A Batalha Final



O bem e o mal, cada um de um lado. Chefiados por Dumbledore, o bem era em menor número, mas continha os maiores e melhores bruxos da época. Entre eles: Tiago e Lílian Potter com seu filho Harry Potter, já com seus 20 anos; Hermione Granger, a bruxa mais sábia e inteligente da história (depois de Dumbledore); Arthur e Molly Weasley, com seus filhos Ronald, Jorge, Fred, Gina, Carlos e Guilherme Weasley; os Longbotton; Severo Snape; Remo Lupin; Sirius Black; Olho-Tonto Moody; Ninfadora Tonks; Minerva McGonagall, Rúbero Hagrid e muitas outras pessoas que acreditaram no bem.

Já os que foram para o lado de Voldemort, entre eles houveram bruxos muito poderosos também: Lucio e Narcisa Malfoy, e seu filho Draco Malfoy; Pedro Pettigrew; os Crabbe; os Goyle; Bellatrix Lestrange; Dolores Umbridge; Cornélio Fudge; Percy Weasley; muitos outros Comensais da Morte e Demetadores.

Muitas pessoas foram para o lado de Voldemort com o pretexto de que ele era mais poderoso que Dumbledore e seus seguidores também, assim não iriam morrer.

Os que ficaram com o bem foram os mais bravos e corajosos bruxos, todos dispostos a lutar por suas vidas.

Voldemort declarou guerra quando não havia mais jeito de destruir todos aqueles que ele odiava por meios já conhecidos: cobras, nomes em cálices de fogo, pedras, professores de Defesa Contra as Artes das Trevas, ou qualquer outra coisa assim.

Dumbledore tinha muitos bruxos poderosos e boa parte era do povo comum.

Assim começou a guerra: o mundo foi dividido em duas partes, e quem atravessasse a linha determinada indicando território, era morto.

Na divisa havia um campo, e nesse campo que aconteciam as batalhas. Era como um “Coliseu”. Elas eram tratadas por cartas enviadas por corujas. Alguns iam assistir a batalha e era proibido se enfrentar fora do campo.

Voldemort começou a mandar os mais fracos, e Dumbledore também. Nunca havia como imaginar o vencedor, pois eram lutas entre bruxos simples.

Quando essa guerra foi travada, os trouxas foram extintos do planeta, não havia sobrado nenhum. Inclusive os abortos também de foram. Restaram apenas os descendentes de trouxas, os Sangue-Ruim.

Mais tarde, quando já havia milhares de bruxos mortos em batalha, tanto do bem quanto do mal, resolveram entrar com os poderosos. Ronald e Gina Weasley se candidataram para iniciar a verdadeira batalha. Enfrentaram juntos Draco Malfoy e Pansy Parkinson. Gina foi morta, Pansy gravemente ferida, Ronald perdeu os sentidos e Malfoy saiu com apenas uns arranhões.

Molly Weasley, mãe de Gina, chorou até não agüentar mais, ficou desesperada. Juntos, toda a família Weasley chorou pela morte da menina, apenas Percy não, pois estava do lado de Voldemort, ainda seguindo seu chefe Cornélio Fudge. Muitos amigos dela ficaram muito tristes, também, e em especial, Neville Longbotton, seu namorado.

Na outra batalha, foram juntos Sirius Black e Remo Lupin, que enfrentaram Cornélio Fudge e Pedro Pettigrew. Sirius ficou cego de um olho, Cornélio foi morto por Sirius, Remo saiu ileso e Pedro também foi morto.

A batalha durou alguns anos, pois as mortes acabaram, ninguém mais morria, na pior das hipóteses ficava gravemente ferido.

Harry Potter conheceu uma garota no meio de toda guerra: Bella Taylor. Os dois se conheceram e se apaixonaram. Harry ia muito às batalhas, e sempre deixava sua namorada aos prantos. O mesmo aconteceu entre Ronald e Hermione. Os dois se apaixonaram, e toda vez que havia uma batalha, iam juntos.

Passaram mais anos, e mais... já estavam no 10º. ano de batalhas e raras mortes.

Houveram outras paixões e em meio delas, Severo Snape se apaixonou por uma mulher, que fora professora de Defesa Contra as Artes das Trevas em Hogwarts: Christabell Roberts. Ela não dava a mínima para ele, então nada acontecia.

Snape fora convocado para uma batalha mano a mano com Lucio Malfoy. Ele se despediu de muitas pessoas, já contando com a sua provável morte. E nisso, Roberts finalmente foi falar com Snape, declarando-se apaixonada. Mas aí não havia mais volta, Severo Snape deveria comparecer no dia seguinte para a batalha. Isso fez a mulher chorar arrependida, mas Snape prometeu voltar.

- Eu volto, Christabell. E quando eu voltar, ficaremos juntos, finalmente. – Snape tinha entre suas mãos o rosto da amada, e com seu polegar enxugava as lágrimas da mesma.
- Por favor, Severo, cumpra sua promessa. – disse a moça aos prantos.

- Voltarei. – E nisso deu um beijo caloroso em sua amada e se foi.



- Muito bem, Malfoy. Pronto para me enfrentar?

- Você parece muito confiante, Snape. Isso é bom, pena que não irá valer.

- É o que você pensa, Malfoy. Vamos ver quem vencerá.

- Pois que vença o melhor.

Snape olhou para a platéia, e viu lá Christabell, que o assistia ainda em prantos. Ele lhe mandou um beijo e virou para Malfoy novamente. Então tocou a sirene indicando início.

Malfoy levantou a varinha e abriu a boca para gritar um feitiço, mas antes que conseguisse pronunciar a frase toda, Snape gritou “EXPELLIARMUS”, fazendo Malfoy cair para trás e sua varinha também. Recebeu vaias, mas também muitos gritos de alegria.

Continuou a atacar Malfoy, o deixando sem escolha. Atacava mais e mais, até que viu que era hora de parar. Parou ao lado de Malfoy, que estava caído de costas para o chão, de olhos fechados e com cortes sangrando no rosto, de tanto bater no chão. Snape olhou para Malfoy e apontou sua varinha.

- Ande, Snape. Mate-me! Não é esse o seu desejo? Anda! Você venceu! – Malfoy falava com dificuldade.

Nesse momento os dois sentiram a platéia prender a respiração e prestar muita atenção nos dois.

Snape olhava com desprezo para Malfoy, sentindo o ódio correr pelo seu sangue e sentindo uma enorme vontade de matar seu adversário. Ele levantou a varinha, abriu a boca, mas nada saiu. Abaixou a varinha e disse:

- Você não vale nada, Malfoy, não merece nada, nem meu desprezo e nem a morte.

Ao dizer essas palavras, Snape virou-se e foi em direção a saída, quando parou ao ouvir Malfoy dizer:

- Não me venha com esse papo, Snape. Admita, você não tem coragem de me matar. Você é um verdadeiro covarde!

Snape se virou e disse:

- Você tem razão, eu não sou homem de deixar nada pela metade. – Levantou a varinha e gritou “AVADA KEDRAVA”, que matou Lucio Malfoy. – Você realmente foi corajoso, Malfoy, ao me enfrentar dessa forma. – E então foi embora, aos aplausos e delírios da platéia.



- Parabéns, Severo. – Tiago Potter estendeu a mão, receoso, a Snape, que o mirou com seus olhos negros, e depois fitando seus olhos. Deu um leve sorriso e apertou a mão do colega.

- Obrigado, Potter.

- Severo!! Graças a Merlin! Que bom que está bem! Não sofreu absolutamente nada! Estou tão feliz! – e Roberts abraçou Snape e depois o beijou, ao som de aplausos de quem estava por perto.

- Parabéns, Severo. Se saiu muito bem.

- Alvo, eu não pretendia matar Malfoy, mas fui provocado.

- Eu entendo, Severo. – E então segurou uma mão na de Snape e a outra na de Roberts – Vocês dois formam um belo par. – E então deu um sorriso – Parabéns aos dois.

- Obrigado, Alvo.

Já lá outro lado, só houve choradeiras e brigas. Narcisa não se conformava com a morte de seu marido e Voldemort estava extremamente furioso com a derrota.



Assim passaram-se mais alguns anos, mais vitórias, mais derrotas, mais mortes... Harry perdeu vários de seus amigos e conhecidos de escola, dentro deles Hermione Granger, Fred e Ronald Weasley, Neville Longbotton e Cho Chang. Dos Weasley sobrara apenas os pais, Molly e Arthur, e seus filhos Guilherme, Carlos e Jorge. Molly não se conformava, chorava dia e noite, tentou várias vezes se matar... até Percy morrera em uma batalha. Jorge não conseguia mais se animar, estava extremamente triste pela perda de seus irmãos e Lino Jordan, que era muito amigo de Jorge e Fred (que já havia sido morto), também se fora.

Aquilo estava o verdadeiro inferno e a maioria dos elfos domésticos se mataram ao perder seu mestre.



Snape e Roberts esqueciam da guerra a maior parte do tempo, pois se não discutiam táticas com os colegas e se não estavam batalhando, estavam juntos, namorando e trocando juras de amor eterno. Esses sim estavam sabendo ver o lado bom.

Harry também, ele aproveitava cada momento com sua namorada, assim como seus pais, Tiago e Lílian Potter, pareciam adolescentes de tão apaixonados. Molly e Arthur não conseguiam se divertir, ficavam parados o dia inteiro, não comiam, não bebiam, não faziam nada. Já Dumbledore e McGonagall descobriram o amor também, e ficavam juntinhos a todo instante.

Sirius e Lupin passavam a maior parte do tempo praticando feitiços, pois esses sim estavam só para a guerra. Moody também entrou nessa depois de ser convencido pelos dois marotos.

Ninfadora Tonks também se apaixonou, mas seu amor não foi correspondido. Seu amado morreu antes que ela conseguisse tomar coragem para se declarar, então enlouqueceu e ficou pelos cantos falando coisas sem sentido e esbarrando em coisas.

Harry e Bella gostavam muito de jogar quadribol, e Cedrico Diggory e Dino Thomas jogavam com eles. Para Cedrico jogar, tinha que ser convencido pelos amigos, porque ele também não se conformara com as mortes, principalmente de sua namorada Cho Chang.



Chegou o dia que ninguém mais sobrou. Do lado de Dumbledore apenas o próprio, Sirius, Lupin, Tiago, Lílian, Harry, Snape, Roberts e McGonagall sobraram. Os últimos amigos de Harry, sua namorada, Moody, Hagrid, e muitos outros se foram.

Do lado de Voldemort, só ficaram o próprio, Narcisa, Draco, os meninos Crabbe e Goyle, Bellatrix e mais dois Comensais não muito conhecidos, porém muito poderosos: Jeremy Taylor e Neo Farmer.

Os 9 do bem com os 8 do mal, travaram uma nova batalha, mas não no campo habitual, e sim em campo aberto. Isso aconteceria em 3 dias, e todos estavam tensos.

- Severo, não acabará até o último ser morto. Eu estou muito nervosa. Já perdemos milhares de pessoas, e somos os últimos seres vivos do planeta. Alguém ficará sozinho no mundo, e é horrível pensar nisso.

- Então não pense, meu amor. Estamos aqui justamente para lutar contra isso. Se Voldemort morrer, tudo estará terminado, e vamos reconstruir o planeta com a nossa magia. – E então Snape deu um sorriso maroto – E precisamos procriar.

Roberts sorriu, mas continuava abatida.



Finalmente a grande batalha! Foram andando em fileira, um do lado do outro, ao encontro de Voldemort e seu resto de time.

- Não nos saímos mal, não é, Voldemort? Mesmo com um número consideravelmente menor do que o seu em gente, nós estamos aqui, e com mais bruxos que você.

- Não, me diga, Dumbledore! É verdade? Você me impressiona! – disse Voldemort sarcasticamente.

- Se lutarmos, Voldemort, alguém acabará morrendo. Estamos sós no mundo! E se nos matar, você que ficará só. Não haverá mulheres e nem qualquer outra companhia. Você queria o poder, mas sem súditos, um rei para nada serve.

- Cale a boca, seu velho! Eu e Narcisa repovoaremos o mundo!

- A é? E por acaso vocês terão de ter dois filhos: um menino e uma menina, para os dois fazerem mais filhos! Não dará certo, irmão com irmã dá aborto, e o filho sai totalmente problemático.

Voldemort afinara a boca, percebia que Dumbledore tinha razão.

- Já mandei se calar! Vamos, pessoal, vamos atacar!

Mas ninguém se mexeu.

- Não vou mais partilhar disso, Voldemort. Dumbledore tem razão. – E Draco foi em direção a Dumbledore, mas Voldemort o ameaçou com a varinha.

- Fique parado, Malfoy! Se for pra lá, morre!

- Prefiro a morte lutando pela vida do que pela própria morte. Pois se eu ficar aqui, morrerei da mesma forma.

Voldemort começou a dizer “Avad...”, mais foi interrompido por Dumbledore, que lhe lançou um feitiço que o fez voar longe. Nisso Harry buscou Draco e o trouxe correndo.

- Obrigado, Dumbledore e Potter.

Narcisa, Bellatrix, Crabbe, Goyle, Taylor e Farmer se entreolharam e foram correndo até Dumbledore, deixando Voldemort sozinho.

- O que pensam que estão fazendo?! Voltem aqui! Se ficarem aí, morrerão!

Mas ninguém se mexeu.

- Parece que perdeu, Voldemort! – disse Harry com gosto.

- Pois eu vou matar todos vocês! – E mais uma vez não deu tempo para Voldemort terminar a frase, Harry interferiu, lançando um feitiço e matando Voldemort.

- Nãããããããããoooo... EU VOLTAREI! ME AGUARDEM! – E só se viu ele dissolvendo e exalava um cheiro horrível com uma fumaça preta.

De Voldemort dissolvido no chão, saíram muitas almas de pessoas que ele matou. Todas saíam, tomavam forma e caíam. Todas voltaram a vida.

- O-o-que ac-conteceu? – perguntou uma mulher baixinha, com a mão na testa.

Essa pergunta não foi feita só por ela, e sim por quase todos; muitos apenas olhavam em volta assustado; muitos eram trouxas.

- Legal! Todos aqueles que Voldemort matou voltaram! O que significa que ele morreu de verdade! – Harry se entusiasmou ao ver todas aquelas pessoas. Colocou a mão na testa e não sentiu mais uma cicatriz ali. – Ei! Minha cicatriz, ela sumiu!

Eles conduziram os recém-chegados para o lugar que estavam abrigados. Dumbledore esclareceu tudo, inclusive aos trouxas, que não eram poucos.



- Potter!

- Sim?

- Oi... eu sou Jeremy Taylor, pai da Bella.

- Sim, eu sei.

- Ela me odiava por eu ser quem eu era... e eu nunca tive chance de pedir-lhe desculpas. Hoje eu vejo a burrada que fiz.

- Pois é... mas ela não o odiava, tinha pena. Ela me falava muito sobre o senhor.

- Agora não sei mais o que será da minha sem minha filha e minha mulher.

- Se não me engano, sua mulher foi morta por Voldemort, não foi?

- Sim...

- Pois vá a procura dela, ela deve estar por aí.

- Tem razão! Obrigado, Potter.

E o homem saiu correndo para procurar sua mulher que ainda não havia visto.



Hogwarts permanecera de pé, como poucas construções bruxas. Tudo o mais, inclusive todas as cidades dos trouxas, acabaram. O mundo começaria novamente, com apenas alguns trouxas e bruxos. Muita coisa teria que ser redescoberta, reinventada...

Snape e Roberts casaram e tiveram quadrigêmeos, duas meninas e dois meninos; Narcisa e Sirius se encontraram; o ex-Comensal Jeremy Taylor reencontrou sua mulher e tiveram mais dois filhos; Draco se apaixonou por uma trouxa 25 anos mais velha; Lupin se apaixonou pela mãe de Cho Chang, Lin Chang (que fora morta por Voldemort); Tiago e Lílian deram irmãozinhos para Harry; Harry se apaixonou por uma bruxinha bem mais nova que ele, se casaram e tiveram um filho; Dumbledore e McGonagall continuaram juntos.

Muita coisa foi reconstruída, os bruxos que foram nascendo foram sendo ensinados, e os trouxas também davam aulas, para ensinar tudo o que houve antes da guerra.



Dumbledore morreu de velhice, aos 112 anos, deixando tudo nas mãos de Harry. McGonagall morreu logo depois, mas ainda estava com 83 anos; as pessoas foram indo embora, conforme o tempo passou. Até que chegou o dia de Harry Potter. Foi uma grande tristeza, pois ele havia sido o maior bruxo de todos os tempos, ele foi “o menino que sobreviveu”, ele que enfrentou o perigo tantas vezes em sua vida, e ele que matou o bruxo mais temido de todos os tempos: Voldemort.

E até hoje nos falam desse acontecido, dessa guerra. Ninguém sabe ao certo todas as coisas que o grande Harry Potter fez em sua vida. Foi passando de geração em geração, e hoje podemos ouvir que ele fez coisas como ter enfrentado Voldemort, uma vez, no ar, sem ajuda de vassoura, e saiu sem nenhum arranhão.

Eu poderia muito bem acreditar em várias histórias que contam sobre ele, inclusive sobre sua cicatriz. Mas eu sinto algo que me diz o que é verdade e o que não é. E se eu for fazer uma Árvore Genealógica para mim, chego até o famoso Harry Potter. Eu sou um tatatatatatatataraneto dele, e deve ser por isso que tenho essa cicatriz em forma de raio na testa, cabelos pretos totalmente rebeldes, olhos verde-vivo e sei tudo sobre ele, desde o seu nascimento, capaz de adivinhar acontecimentos de sua vida. Mas o mais engraçado é que eu sou o único da família que tem essas semelhanças com Harry Potter. E toda essa história que eu contei, foi graças a um sonho que tive noite passada, cada detalhe... então resolvi relatar.



Uma FanFiction de Lara Sidney Snape Croft, escrita em 11 de fevereiro de 2004.

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