Boatos e o misterioso casal d



41º capitulo – Boatos e o misterioso casal da biblioteca.

-Ficou sabendo? – Gabriela falou para Laura.

-Do casal misterioso? – ela falou rindo.

-Esse mesmo...

-Aposto que é a Charlotte.

***

-Lilá tenho a novi do ano – Parvati falou enquanto se sentava do lado da amiga – Você não vai acreditar.

-Pode contar – Lilá falou animada.

-Ontem viram um casal transando na biblioteca, falaram que dava para ouvir eles do corredor.

-Uau!

***

-Eu aposto que é a Mischa – Megan falou rindo – Ela é a única biscate o bastante para isso.

-Não podemos nos esquecer de Pansy Parkinson.

-A Parkinson com o Harry Potter. Nunquinha querida, ele é bom demais para isso – as duas riram.

-Não podemos nos esquecer da Marie.

-Ela sim...Só eu sei o que Draco Malfoy pode fazer a uma garota – ela suspirou – Só eu sei.

***

-Tão falando que o barulho podia ser ouvido do salão comunal da Corvinal – Liza comentou abismada.

-A escola toda não fala de outra coisa – sua amiga falou.

-As apostas estão rolando pela escola, todo mundo quer saber quem é o casal misterioso...Eu tenho minhas dúvidas – Liza comentou enquanto via Hermione passar com Kristin. As duas conversavam.

***

-Nossa Mi, você viu como são fofoqueiras aquelas duas? – Kristin falou revoltada – Não acredito.

-Depois que a Lilá e a Parvati ficaram sabendo o que você viu na biblioteca a escola toda não fala de outra coisa.

-O pior de tudo, os boatos. Caramba, cada hora eles aumentam uma coisa. Daqui a pouco vão falar que o Filch estava participando, sexo a três na biblioteca de Hogwarts.

Uma menina loira passou pelas duas nesse exato momento, ela só teve tempo de arregalar os olhos e sair correndo.

***

-Vocês não sabem da última – a loira falou a três meninas que conversavam em um dos jardins.

-O que é?

-Até o Filch estava no meio.

-Não! – uma menina tapou a boca.

-Sexo a três em Hogwarts, foi o que ouvi – a loira disse.

Um grupo de cinco meninas passava por elas.

-Como é? – uma ruiva perguntou.

-Isso mesmo...Deixa que eu conto tudo... – a loira começou a falar.

***

Entrei no dormitório e a Ásis e a Nátysi quase pularam em cima de mim. Estavam loucas para me contar a grande fofoca do dia.

-O casal da biblioteca – Nátysi disse empolgada.

Fiquei branca na hora. Como assim todo mundo estava sabendo de mim e do Malfoy? Como assim?

-O que?

-Pois é Gina, foi tipo assim, a Kristin e o Richard estavam voltando quando ouviram uns barulhos estranhos...

-Daí – Ásis continuou – Eles seguiram os tais barulhos e chegaram na biblioteca. Não deu pra eles verem quem era, mas ela disse que o casal estava bem animadinho, bem mesmo...

-Nossa – falei tentando fazer cara de surpresa – Não acredito.

-Não é muito bafão?

-Com certeza Ás – falei – Agora se me dão licença tenho que levar a Mawe para um passeio. Vocês sabem que ela odeia ficar nesse quarto.

-Tudo bem...Se descobrirmos mais coisas nós contamos a vocês.

-Claro meninas.

Peguei a Mawe no colo e sai de lá. Eram nesses momentos que eu me sentia culpada, super culpada. Mas simplesmente não dava pra contar tudo pra elas.
Os jardins não estavam muito cheios. Hoje era dia de descanso, mas como não tinha muito sol e estava até um pouco frio a maioria das pessoas estavam trancadas nos dormitórios e salões comunais.
Eu estava com uma blusa de frio preta, mas ela era bem pequena, apertada no meu corpo. Estava com um par de botas rosas e calça jeans por dentro da calça. Isso ajudava a andar por ali.
Soltei ela ali no chão e ela começou a correr, perseguindo uma borboleta. A gata mais fofa do mundo. Pena que ela me lembrava tanto o Malfoy, isso seria um problema quando Hogwarts acabasse e BUM! Vida real.

***

-Onde vai? – Dean perguntou enquanto eu me levantava da poltrona.

-Dar uma volta – falei.

-Agora? – Trey perguntou desanimado – Eu não estou a fim de ir.

-Nem eu.

-Então fiquem – falei – Eu estou precisando pensar um pouco também. Até o jantar – já estava saindo quando me chamaram de novo.

-E a Marie?

-Sei lá Trey – falei sinceramente – Fala que eu morri.

Disse isso e sai pela passagem. E a Marie? Essa era uma pergunta que eu vinha me fazendo há tempos.

***

-Hermione – Harry falou sério quando ela descia as escadas.

A menina fez que não viu e continuou andando. Harry se levantou e a segurou pelo braço.

-Me solta Harry – ela falou ríspida.

-Isso é serio Hermione – ele falou sem um pingo de brincadeira na voz.

-O que é?

-Vamos para outro lugar.

Assim que os dois se acomodaram no dormitório de Harry ele começou a falar. Hermione ficou sentada ouvindo.

-É Voldemort Hermione, eu sabia que havia um motivo – ele disse sombrio, Hermione sentiu um frio na espinha – Ele estava quieto demais.

-O que ele fez? – ela perguntou tentando esconder seu medo.

-Ataques, várias partes do mundo. Mas o mais assustador – ele falou mais baixo – Foi que na ordem dos ataques, na primeira cidade ele fez um enorme H no céu, e assim por diante.

-Mas o que isso queria dizer?

-Harry Potter, foi isso o que ele escreveu no céu de onze capitais. Meu nome Hermione...

-Não acredito! Voldemort está pronto para atacar.

-Eu não sei...Acho que ele está só se preparando...Vai ser o final de tudo.

-Ano que vem?

-É...

-Então Harry – ela falou alto, confiante. Uma mudança brusca – É bom que ele esteja bem preparado, porque nós estaremos.

***

Eu estava encostada no tronco de uma árvore quando me dei conta de que a Mawe tinha sumido. Não voltava há dez minutos. Levantei assustada, olhando por todos os lados.
Meu queixo quase caiu com o que vi. Malfoy estava sentado no chão e fazendo carinho na cabeça da Mawe. Essa gata era estranha, só gostava de mim e do Malfoy. Ela não podia nem ver o Stephen.

-O que pensa que está fazendo Malfoy?

-Nada, porque? – ele falou indiferente.

-Pode me devolver ela.

-Tudo bem.

Ele parou de brincar com ela. Mas a Mawe começou a chorar e a pular no colo dele. Pedindo carinho.

-Não pode ser – falei – Você fez lavagem cerebral na minha gata.

-Não só nela pelo visto – ele falou cínico – A dona dela também anda esquecendo de coisas sabe? Coisas que toda a escola sabe.

-Idiota- resmunguei e me sentei na grama, quase do lado dele, mas mantendo uma boa distância.

-Eu só gostaria de saber porque todo mundo está sabendo?

-O pior de tudo é esse povo todo decidindo quem é ou não o casal misterioso. Casal misterioso – repeti – Que coisa brega.

-Já cogitaram a hipótese de ser eu e a Marie.

Senti um desagradável arrepio ao ouvir o nome dela. Essa menina me dava nojo. Loira aguada e falsa.

-Nunca pensariam que somos nós.

-Você que acha...

-Porque falou isso Malfoy?

-Nunca se sabe quem está nos vigiando.

Fiquei realmente preocupada com aquele comentário.

-Só estou avisando Weasley...Nós podemos não nos dar conta, mas tem sempre alguém de olho. Sempre.

-Que assustados – comentei – Essas garotas são todas loucas mesmo. Nem sei o que pensar...

-Você não sabe pensar – ele falou desdenhoso.

-E você não sabe ser educado, nem um pouco. Que seja.

Levantei e peguei a Mawe no colo. Ela ficou protestando, queria ir para o chão.

-Já vai? – ele falou cínico.

-Já! O passeio acabou.

Me virei e sai de lá. Estava irritada, com muita raiva mesmo do Malfoy. Garoto mais idiota. Não se enxergava.

***

Hermione, Rony e Harry estavam andando em silêncio. Cada um pensando em uma coisa diferente, mas no final das contas era a mesma coisa. Voldemort. A guerra estava declarada. Seria um verão e tanto.
Harry não podia deixar de pensar que as aulas acabariam em pouco mais de um mês e ele teria que sair de Hogwarts. Sua vida tediosa o aguardava.

-Sabe... – Hermione começou a dizer – Acho que é hora de deixar as brigas de lado, coisas mais importantes nos esperam.

-Eu também acho – Harry falou sorrindo. Ele esperava isso, desejava isso.

-Ai que lindo... – Rony falou todo feliz.

Os três se abraçaram.

***

-Onde estava? – Stephen me perguntou assim que apareci no salão comunal.

-Dando umas voltas com a Mawe, ela gosta de passear. Você sabe.

-Tudo bem – ele disse e me puxou delicadamente. Sentei no colo dele – Você é uma menina ocupada – ele começou a beijar meu pescoço.

-O que você está fazendo? – perguntei chocada com aquilo. Ele era sempre tão correto e sensível.

-Sabe Gina...Eu te amo. Você me ama?

Ele me olhou nos olhos. Senti meu estomago dar voltas e voltas, mas não era uma sensação muito boa. Culpa.

-Eu te amo – falei tão bem que quase acreditei em minha própria mentira.

-Eu sabia.

Ele disse e recomeçou a me beijar.








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