Almofadinhas?



Capitulo 23 – Almofadinhas?


-Uma profecia sobre Voldemort? Cê tá brincando – Rony olhou para Hermione sorrindo que estava absolutamente sem nenhum traço de riso e depois para Harry que também olhava para a garota, abismado.
Harry ficou olhando para os dois amigos tentando raciocinar o que tinha acabado de ouvir.
Havia uma profecia sobre a vinda de Lord Voldemort e Harry a tinha ouvido em um sonho...
-Como você pode ter certeza disso Hermione? – Rony olhou para a garota indignado. Como ela poderia ter tido uma coisa dessas se tinha as mesmas informações que ele, e não havia nada sobre Voldemort nelas.
-Harry acabou de dizer de um cara que iria conquistar o mundo e mudar seu nome, a não ser que você conheça outro bruxo inglês que mudou seu e que pode ou pôde conquistar o mundo de uns cem anos pra cá, por favor, me diga... – Hermione devolveu um olhar irritado para o ruivo que se calou na hora.
-Mione você tem certeza disso? – Harry perguntou sem olhar nos olhos da garota.
-Certeza não Harry, mas tudo aponta para que seja sobre Voldemort, pense comigo... Porque esse sonho iria parar na sua cabeça senão fosse relacionado com Voldemort? E porque simplesmente sua cicatriz queimou? – Hermione falou.
-Minha cicatriz não queimou na verdade... Ela só doeu... – Harry falou quase num sussurro.
-Então... – Rony falou tentando voltar a conversa.
-Não acho que tenha sido um pensamento de Voldemort... – Harry olhou para os amigos surpresos.
-Então quem será esse quinto juiz? – Rony quebrou o gelo depois de alguns segundos em silêncio.
-Agora não faço a mínima idéia... – Hermione tirou o sorriso do rosto, achou que tinha quebrado o enigma.
-Tem outro jeito? – Rony olhou de Harry para Hermione e de Harry para Hermione, sem saber o que fazer.
-Bem... Na verdade acho que sim... – Hermione viu a expressão surpresa dos garotos.
-Qual? - os dois perguntaram ao mesmo tempo.
-Posso pegar a memória do Harry que contem o sonho e podemos tentar descobrir quem era esse quinto juiz... – Hermione deu um sorrisinho para os garotos.
-Certo...
-Serio? – Hermione ficou surpresa com a resposta de Harry, a memória de alguém era algo muito pessoal e ela não queria entrar nela sem a sincera permissão do dono.
-Serio, não a nada na minha memória que eu deva esconder de vocês... – Harry sorriu para os amigos e tirou a varinha.
Ele tocou com a varinha na cabeça e fechou os olhos. Tentou lembrar do momento em que deitou na cama pela ultima vez, uma pequena dor de cabeça na parte de traz da sua nuca fez Harry cambalear um pouco.
Harry puxou com toda sua força a um fio branco e longo.
-Ainda não peguei a pratica... – Harry sorriu e conjurou u m frasco colocando o fio dentro do mesmo.
-Certo... Agora como poderemos assistir o sonho do Harry? – Rony perguntou incerto. – afinal não temos uma penseira, e o único que eu conhecia que tinha uma era o Dumbledore...
-McGonagall ela pode nos emprestar né Mione? – Harry olhou sorrindo para a amiga.
-Acho que não os pertences de Dumbledore não estão mais com ela, foram entregues ao irmão dele, a mais ou menos duas semanas... – Hermione comentou enquanto se levantava.
-Então como poderemos? – Rony percebera a agora que a garota se levantara. – ei! Pra onde vai?
-Precisamos de uma penseira não? – Hermione viu que os garotos preparavam para se levantar – não fiquem aqui.
-Anh? – Harry e Rony disseram juntos enquanto levantavam.
-Eu já volto com a penseira...
-Como?
-Já vão saber...
Hermione saiu da saleta em disparada, na verdade não sabia exatamente onde procurar então decidiu apenas ir ao seu quarto.
Ela preferiu pegar o caminho mais longo e passar pela pequena ponte que passava por cima do rio e depois pelo saguão, não encontrou o que procurava e então continuou o seu caminho para o seu dormitório.
Passou pela estufa numero três e pegou um pequeno corredor e lá estavam varias estatuas de texugo, era até bonitinho aquele corredor. Hermione só não queria imaginar como iriam entrar ali quando tudo estivesse coberto de neve, ela suspeitava ter uma entrada só para o inverno, e logo teria de aprender, pois a temporada de chuva aja havia começado.
Parou em frente a um canário de bico roxo.
-Mandrágora – O canário piou depois de ouvir a garota falar e saiu coando, ao mesmo tempo em que ela atravessava as plantas do quadro e chegava no salão comunal.
Na verdade o quadro ainda surpreendia Hermione, pois era muito bonito e quando chegavam no salão não havia nenhum sinal de grama era como a passagem da estação King Cross.
Ela parou de olhar para o salão e subiu para seu dormitório, ela o dividia com Susana, o que não era ruim, pois a outra era muito arrumada e respeitava o espaço de Hermione.
Sua cama ficava próxima a janela e tinha uma vista incrível do lago de Hogwarts, ela imaginou quando o lago estivesse congelado o quão bonito seria a vista.
Hermione voltou sua atenção novamente para o vinha buscar e abriu seu criado-mudo. Lá havia um pequeno pergaminho* com uma lista de nomes estranhos.Ela procurou o nome “Comunicar” e o achou rapidamente.
Tocou sua varinha no nome e rapidamente uma figura apareceu no lugar da lista. Ela se concentrou no formato da figura, moveu sua varinha e lá estava a figura, só que agora tridimensional.
A garota pegou broche e tocou sua varinha nele.
-Ginnevra Weasley – Hermione sussurrou.
Nada aconteceu, pelo menos por um ou dois minutos, até que a garota recebeu resposta.
-O que diabos será isso, esse broche apareceu em min e não para de me furar... – Hermione pôde ouvir a voz de Ginny sair do broche.
-Ginny toque sua varinha no broche e vai parar...
-MIONE? – Ginny gritou.
-Calma... É só mais um dos objetos da lista da Tonks... Não lembra? – Hermione pegou a lista de novo e procurou localizar. Tocou sua varinha e um bonequinho de biscoito apareceu.
Ela repetiu o que fez com o broche e tocou com a varinha e disse “Ginnevra Weasley”. O boneco rapidamente assumiu a forma da garota, só que com dez centímetros.
-O que foi Mione?
O boneco rapidamente começou a pular e o broche desapareceu. Hermione pegou o boneco e colocou no ombro.
-Onde você está? – falou Hermione.
-No meu quarto – disse o boneco com a voz de Ginny.
-Poderia ir pro saguão?
-Certo... Mas o que houve?
-Depois...
Hermione amassou o boneco e depois saiu do quarto correndo em direção ao saguão de entrada.
Rapidamente chegou lá e para sua surpresa Ginny veio sozinha.
-O que foi Mione? – Ginny olhou para a amiga preocupada – algo serio?
-Não é que preciso de você para fazer um feitiço...
-Anh? – Ginny olhou incrédula para a garota.
-Na verdade preciso de você para aumentar o feitiço, pois não sei se consigo fazer uma penseira com raio de um metro... – Hermione olhou para Ginny ainda surpresa.
-Pra que você quer uma penseira com um metro de raio... E por quê eu? – Ginny olhou desconfiada.
-Primeiro porque é um feitiço que nós duas aprendemos com a Tonks, copias pessoais*... – Hermione falou meio sem jeito, na verdade talvez conseguisse fazer uma penseira com um metro de raio, mas não tinha certeza de que os garotos poderiam entrar nela. Porem se fosse um copia pessoal feita por duas pessoas poderia ser usada por outras desde que elas mantivessem toque com as criadoras. – segundo porque preciso de uma penseira que caiba quatro pessoas...
-Quatro pessoas?
-Eu, você, Rony, Harry... – Hermione olhou para Ginny já esperando sua reação. E não foi outra a garota corou rapidamente.
-Er...
-Você vem?
Ginny ficou olhando para a amiga. Era incrível como ela era astuta, por mais que aquilo fosse aceitável, ela tinha todas as razões para suspeitar dela. Provavelmente era um plano para juntá-la com Harry, mas se não fosse isso Hermione certamente ficaria triste com as suspeitas.
-Certo...
-Então vamos!
-Pra onde? – Ginny tentou ter certeza que não havia nenhuma segunda intenção em Hermione, mas se havia não conseguiu encontrar nenhum traço na sua expressão.
-Biblioteca... – e Hermione saiu correndo, sendo segui por Ginny.
As duas foram correndo rapidamente, Ginny alcançou Hermione rapidamente, mas seguiu no ritmo dela.
Os garotos estavam olhando os álbuns velhos quando Hermione e Ginny chegaram. Harry levou um baita susto ao ver uma juba vermelha entrando.
-Oi... – Ginny falou enquanto entrava atrás de Hermione.
-Ginny? O que faz aqui? – Rony olhou para sua irmã confuso e depois para Hermione.
-Eu fui atrás dela... – Hermione juntou os álbuns agora deixados de lado pelos garotos.
-Mas e a penseira? – Rony perguntou totalmente confuso.
-Você pode ter calma?
Hermione tirou a varinha, e já estava pronta para começar o feitiço quando lembrou de algo crucial.
-Ginny você já viu ou tocou em uma penseira? – Hermione olhou para a garota.
-Não...
-Certo então vamos fazer assim, eu faço uma, e você a visualiza depois fazemos uma juntas certo? – Hermione não podia acreditar que Ginny jamais vira uma penseira, mas logo tirou esses pensamentos da cabeça, pois era realmente difícil ver uma.
-Certo...
Harry não falou nada ele ficou observando Ginny por um momento, até que olhou para a penseira recém feita por Hermione era muito parecida com a de Dumbledore de fato.
-Olhe ela detalhadamente... Harry toque nela, por favor. – Hermione falou observando Ginny estudar a penseira.
Harry obedeceu e assim como com a capa da invisibilidade a penseira desapareceu ao toque dele. Ele ainda estava abismado com aquilo, mas já que Hermione não queria comentar com eles sobre isso, não ia forçar a barra.
-Agora faça uma igual e depois faremos juntas... – Hermione falou.
-Certo...
Ginny repetiu o movimento feito por Hermione e lembrou das palavras de Tonks. “Diga para si mesma – Eu preciso disso para destruir o mal – e depois pense no objeto ele irá aparecer na sua frente, com o tempo vai sair mais natural”.
A ruiva fez o que deveria ser feito e uma penseira um pouco mais escura que a de Hermione apareceu.
-Harry... – Hermione só precisou falar isso para o garoto tocar na penseira e ela desaparecer. – certo... Pronta Ginny? Um... Dois... Três... Agora!
Uma penseira com o dobro do tamanho das anteriores apareceu no meio da sala fazendo Harry pular pra trás.
-Ginny toque nela – Hermione falou enquanto a ruiva tocava e nada acontecia, ela repetiu o gesto da amiga e nada aconteceu. Hermione colocou o fio branco no liquido e começou a mexê-lo com a varinha. Uma imagem foi se formando – Certo agora venha cá Rony... – Ela pegou na mão de Rony que corou um pouco. – Ginny dê a mão ao Harry e mergulhe puxando-o... – Ginny demorou um pouco para passar na frente de Harry e pegar na mão dele. – prontos? Vamos.
Hermione mergulhou o rosto e depois puxou de Rony. Ginny fez o mesmo com Harry e logo os quatros caíram no chão. Estavam no mesmo gramado que Harry vira antes de ser interrompido, logo ele avistou o cão chamado Zeus.
-Droga... EU esqueci disso... – Harry gemeu o que fez todos se virarem para ele.
-Vamos pai O Zeus vai destruir minha Cleasweep 23... – o Harry adolescente logo reconheceu a voz do garoto chamado James puxando o Harry adulto. Os outros se viraram para ver a cena.
O garoto era igual a Harry quando pequeno só os olhos que eram azuis amendoados, tinha algumas sarda e não usava óculos. Os cabelos eram negros e despenteados como os do pai.
-Calma James o Zeus só quer brincar... – Eles ouviram o Harry adulto falar. Rony começou a rir, até levar uma cotovelada de Hermione. Ginny olhava tudo surpresa.
Harry estava pálido, já estava lembrando do fim desse sonho e não era nada legal que Ginny o visse. Ele se virou e olhou pro anel e deu um longo suspiro.
Quando se virou só pode ver uma ruiva adulta que ele sabia muito bem quem era.
- HARRY, JAMES A COMIDA ESTA PRONTA – Ginny corou imensamente ao ver a moça na porta dos fundos.
Rony ficou pasmo e Hermione começou a rir silenciosamente. Harry não podia acreditar que estava passando por aquilo.
Ele ficou pensando em como era aquilo era humilhante, e então só pode perceber que o garoto já estava com sua Cleasweep 23. Agora ele realmente estava vermelho, O Harry adulto se aproximou da Ginny adulta e a beijou apaixonadamente.
Hermione caiu na gargalhada, mas não durou muito, pois o cenário mudou rapidamente para o grande alivio de Harry que olhava os punhos de Rony. Ginny estava totalmente vermelha, mas continha um pequeno sorriso nos lábios.
Eles demoraram um pouco a reconhecer a sala de Hogwarts por causa da luz que haviam acabado de presenciar. A velha senhora começou a falar, Junto veio o mesmo zumbido que Harry escutara a noite passada.
Hermione só conseguiu escutar a profecia em fragmentos.
- O Quinto grande juiz virá! Pela terceira vez retornando a este mundo. Os outros quatros estão cansados disto e o Quarto juiz aqui esta... - Por duas vezes os escolhidos não conseguiram mandá-lo de volta, porem o eles conseguiram com que ele tivesse que em repouso ficar... - Filho dos fundadores conseguira escolher seu rival dentre os quatro escolhidos... – Hermione tirou a cabeça da penseira quando tudo ficou escuro.
Os outros a seguiram.
-Não disse? Tem que ser Lord Voldemort... Mas por que isso iria pra sua mente? – Hermione falou enquanto se sentava.
-Não faço a mínima idéia... Você sabe do que falava? – Harry perguntou enquanto sentava próximo a Hermione. Rony estava surpreso e ao mesmo tempo irritado com a primeira cena. Ginny sentou-se calada ao lado de Hermione.
-Não eu queria escutá-la por inteira... – Hermione falou enquanto apontava para a penseira, Harry tocou nela e ela desapareceu.
-E por que não? Se for uma profecia vamos pegá-la – Harry se levantou;
-Aonde? – Ginny falou.
-Onde mais existem profecias? No ministério da magia. – Harry olhou para todos nenhum ainda tinha levantado.
-Você esta louco? Não conseguiremos de novo... – Hermione falou enquanto mandava os livros porta afora.
-Você quer ou não escutar a profecia, se não forem comigo irei sozinho... Essa profecia apode me dar pistas sobre os horcruxes do Voldemort... – Harry se virou e já estava seguindo os livros quando Ginny segurou seu braço.
–Eu vou com você...
-Não... Fique aqui vou sozinho é melhor... – Harry preferia ir com Rony e Hermione e não com Ginny.
-Eu vou! Não queria ajuda agora aceite! – Ginny ralhou com ele.
-Eu também irei – Hermione se levantou deixando Rony calado sentado.
-Mas...
-Estou com vocês – Rony levantou-se fazendo com que todos se surpreendessem. – o que foi?
-Nada...
-Então vamos...
-Espere não deveríamos pedir ajuda? – Ginny perguntou.
-De quem? – Rony perguntou.
-Neville e Luna... – Rony falou.
-Cê esta louco? – Harry disse para o garoto.
-Do que você esta falando? Neville te salvou da ultima vez... Luna salvou a min e a Ginny o ano passado aqui no castelo, eles podem não ser bons, mas são muito úteis... – Rony falou enquanto passava. – Ginny chame a Luna vou chamar o Neville deve estar na estufa cinco sua planta esta com dois metros... Hermione você pode arrumar o transporte com o Harry como na ultima vez nos encontramos na antiga entrada do campo de Quadribol...
-Certo – Ginny falou e saiu correndo seguida por Rony, Hermione puxou Harry.
-Vamos...
-Você não esta achando isso loucura? – Harry falou indignado.
-Eles têm razão Harry, Neville e a Di-lua, ops... Luna evoluíram muito de uns tempos pra cá... Somos o que resta da Armada Dumbledore, e vamos nisso juntos... Agora vamos... Hermione o puxou novamente e eles saíram da biblioteca.
-Trestálios novamente? – Harry perguntou.
-Basicamente sim... – Hermione falou e foi até o jardim.
-Como basicamente?
-Temos que sair de Hogwarts para aparatar... Vamos... – Ela conjurou um pedaço de fígado podre. E o explodiu em alguns arbustos. Rony apareceu seguido por Neville que estava com o cabelo verde. Hermione percebeu isso e o limpou rapidamente.
Ginny e Luna chegaram logo depois. Já havia três trestálios quando eles chegaram.
-Certo isso deve dar... Rony, Harry e eu já sabemos aparatar e vocês? – Hermione falou enquanto Harry juntava os trestálios.
-Eu passei no teste da semana passada, já havia reprovado duas vezes... – Neville falou meio orgulhoso.
-Ótimo... Vocês ainda não têm idade certo? – Hermione perguntou as garotas que concordaram com a cabeça. – então vamos fazer assim, vamos parar num vilarejo próximo e de lá vamos aparatar... Vocês duas irão com alguém...
-Eu levo a Ginny – Harry falou enquanto sentava em cima do trestalio e oferecia a mão pra ruiva que subiu.
-Eu vou com o Rony... – Luna subiu em um trestalio. –vem Rony... Aqui esta a asa...
-Certo – Mione se remoeu de raiva e olhou ao redor, Neville entendeu o recado e pegou o terceiro trestalio.
-Vem Mione... – Ele sentou-se e esperou ela subir.
-Certo... Então vamos lá... Para o próximo vilarejo sem ser Hogsmeade! – Harry falou em voz alta, ops trestálios alçaram vôo.
E rapidamente o castelo ficou para trás depois, a florestas, depois Hogsmeade, e logo depois só havia grama. Houve um pequeno relâmpago negro e de repente não estavam, mas sobrevoando as planícies sim a montanhas.
-Mas que diabos... – Harry falou.
-Deve ser o feitiço de defesa de Hogwarts ela deve trocar de lugar toda noite, devemos estar na Escócia... – Hermione gritou atrás de Harry.
De repente os trestálios começaram a descer bruscamente, e com um impacto suave eles estavam numa ruazinha deserta e sombria.
-Onde estamos? – perguntou Rony pulando do trestalio, na verdade ele pulou do céu para o chão isso foi uma sensação ótima.
-Não importa... Vamos aparatar e sair logo daqui... – Harry puxou sua varinha, e foi imitado por Hermione, Neville e Rony.
-Para onde vamos aparatar? – perguntou Neville.
-Para o ministério lógico – Harry falou e depois se virou para os trestálios – voltem para Hogwarts.
-Não Harry, não podemos simplesmente aparatar no meio do ministério... Precisamos ir a um local mais especifico e deserto... – Hermione disse vendo os trestálios sumirem no céu escuro.
-Então pra onde? – retrucou Neville.
-A sala das profecias! Poderíamos aparatar diretamente lá... Todos já fomos... – Luna falou saindo de trás de Rony.
-Não deve ter algum feitiço contra-aparatação, senão porque os comensais não estavam nos esperando lá? Precisamos aparatar em algum lugar antes da profecia... – Hermione disse ignorando a possibilidade.
-A sala do véu... Dumbledore e os outros aparataram lá lembram? – disse Ginny meio sem jeito.
Ninguém falou, sabiam que fora na sala do véu que Sirius morrera, por isso ficaram esperando Harry falar.
-Certo então para a sala do véu. – Harry falou finalmente quebrando o gelo – Ginny segure na minha mão...
Ginny obedeceu rapidamente, e com alguns estalos eles desapareceram. Para Ginny e Luna foi muito estranho fazer aquilo, mas quando chegaram ao chão de pedra tudo parou de girar.
Ali estava o véu. Harry olhou para ele e sentiu um imenso remorso, e de repente ouviu um barulho junto com o vento que vinha debaixo do véu.
Ele se soltou de Ginny e sem perceber caminhou na direção do véu, estava hipnotizado pelo som que vinha debaixo do véu.
-Harry! Harry! – Harry escutava alguém gritar seu nome de um lugar muito distante, sentia também corrente em seus braços, mas ele continuava na direção do véu.
O garoto parou, e olhou para o chão que ficava embaixo do véu, parecia normal, mas para ele tinha algo errado. Continuou indo até que viu uma pata preta saindo debaixo do véu.
Harry começou a correr desesperadamente para o véu não percebera ainda, mas Rony e Neville o puxavam para trás. Ele vislumbrou também um olho verde o espiando num pequeno buraco do véu. Correu mais e mais e viu uma grande barba branca por baixo da pata.
Ele mergulhou no chão com intuito de pegar a pata, mas foi impedido por suas correntes. Harry olhou para trás e viu os dois amigos o puxando de volta com todas as forças, ele simplesmente sacou a varinha e os paralisou. Olhou de volta para o véu e só pode ver uma cabeça em chamas. A cabeça de Sirius.
-Ainda não está em tempo Harry, você não pode mudar as regras... – Disse a cabeça de chamas.
-Mas eu preciso Sirius... Você não mudou as regras porque eu não? Quero ir aí... Quero ver você, meu pai, minha mãe e o Dumbledore... – Harry falou desesperado.
-Eu não mudei as regras... Elas me trouxeram até aqui... Você não conseguirá ver seus pais por este caminho... Muito menos a min... Tão pouco Dumbledore se encontra neste lugar... Você realmente quer passar pelo véu? – Sirius olhou bem nos olhos de Harry – é um caminho sem volta e sem escolhas, aqueles que vem por vontade propia já tem um veredicto pronto.
-Tenho você conseguiu... Eu também conseguirei... – e Harry deu um passo para frente.
-Você estará abdicando de tudo deste mundo... Por uma ganância e covardia, você tem certeza disso Harry James Potter? – O rosto mudou para a figura de um bruxo sábio de barba cinzenta.
Harry não respondeu ficou olhando o bruxo, tinha algo nele que o fazia querer seguir pelo véu, mas de repente uma luz vermelha cegou-lhe os olhos, e ele ficou parado observando o véu. O mago desaparecera e Harry estava de novo na sala.
-Harry você esta louco? Porque atacou o Rony e o Neville eles estavam tentando te impedir de fazer uma loucura – Ginny reclamava na frente dele.
A única reação de Harry foi abraçá-la fortemente. Ginny ficou surpresa com o ato do garoto e depois retribuiu o gesto.
-Nunca mais se afaste de min Ginny, nunca... Você é tudo que tenho – Harry sussurrou no ouvido dela e depois a soltou e foi em direção aos outros.
-Cê tá bem cara? – Neville perguntou enquanto levantava auxiliado por Luna e Hermione, enquanto Rony olhava de longe para Harry procurando sua varinha.
-Tou... Foi mal não sei o que deu em min... – Harry esfregou o braço esquerdo e retribuiu um olhar constrangido.
-Deixa pra lá – Neville levantou – achou as varinhas Ron?
-Aqui... – Rony levantou e jogou a varinha de Neville para ele.
-Certo então vamos prosseguir... – Hermione olhou para Harry confusa e depois para Ginny – vamos Ginny ou vamos nos perder...
Eles se viraram para a única porta da sala que ficava de frente para o véu.
Hermione colocou a mão na maçaneta e a abriu, uma sala azul veio na frente deles.
-Nós nunca estivemos aqui... – falou Luna atrás dela.
-Eu sei... Ficaria surpresa do Ministério não ter aumentado gradativamente a segurança dessas salas... – Hermione entrou dentro da sala seguida por Luna e pelos outros.
Havia dois cômodos na sala, a porta um chafariz e outra porta. Eles se encaminharam para a outra porta mais quando Hermione tentou girar a maçaneta nada aconteceu. Rony tentou logo depois, mais não era questão de força.
-Alorromora – Hermione disse apontando a varinha para a fechadura depois Rony verificou a porta, mas continuava trancada.
-O que isso significa? – Harry perguntou encostado ao chafariz.
-Que a chave deve estar relacionada a esse chafariz... – Hermione apontou para onde Harry estava.
-Podemos voltar à sala do véu... – Ginny disse encostada na parede do lado de Hermione.
-Não só havia uma entrada e uma saída... – Hermione descartou rapidamente a possibilidade.
-Mas pode ser que seja uma porta de sete chaves... Ela pode mostrar um destino diferente a cada nova vez que a abrirmos... – Neville falou, e todos olharam surpresos para ele – minha avó disse que minha mãe era especialista em descobrir falsas entradas de esconderijos das trevas – ele corou imensamente.
-Ele pode ter razão – Harry disse momentaneamente – mas porque não tentamos primeiro pegar essa chave, se for uma tarefa muito complicada voltaremos a sala do véu...
-Como vamos descobrir qual a tarefa? – Luna perguntou.
-Simples...- Hermione apontou sua varinha para o chafariz e de repente um pedaço enorme dele se despedaçou.
O chafariz começou a se mover rapidamente para a direita, fazendo com Harry pulasse para junto dos outros e depois parou. Hermione caminhou até o local onde se encontrava o chafariz a poucos segundos e viu uma inscrição.


Para destrancar a porta alguém aqui morrerá,
Estão-se sozinho perdidos estas.

Hermione olhou apavorada para o chão e depois saltou para trás e viu o chafariz ir rapidamente para a esquerda. Ela se encaminhou para o lado direito e leu.

A vitima na água vai se jogar,
E assim a porta se abrirá...

Ela olhou para trás e encontrou o rosto confuso dos amigos, e refletiu por dois segundos até ver que não tinha saída.
-Vamos para a sala do véu tentar a idéia do Neville... – Ela falou até ver o chafariz voltar ao meio e a inscrição da direita desaparecer, ela foi até a esquerda e leu.

Não penses que conseguirá voltar,
Aqui é uma eterna prisão,
E duvido que conseguirá escapar.

A garota viu a mensagem desaparecer e levantou o rosto para os amigos novamente eles já se encaminhavam para porta e Rony tentou destrancá-la, mas nada aconteceu.
-Esta trancada - disse o ruivo.
Todos olharam para Hermione que sentiu um grande pesar. Tinha que decidir como sairiam dali, e não poderia sacrificar ninguém.
-Mione qual a tarefa? – Harry perguntou, e depois encontrou o olhara angustiado de Hermione.
Ela não respondeu, até que uma luz veio a sua cabeça. Hermione sacou sua varinha e foi em direção a água.
Aquilo não era uma tarefa, mais sim um enigma, ninguém precisava se jogar na água bastava matar alguém na água.
Hermione olhou para o seu reflexo e apontou a varinha para ele. Ficou com um pouco de receio e então se decidiu.
-Colossus – um jato branco de luz saiu de sua varinha e foi para no seu reflexo, ele começou a se contorcer e a tentar respirar, até que caiu no chão e a água ficou vermelha.
A garota ficou enojada com a cena, mas logo após ouvir um crack sentiu uma mão puxar seu ombro.
-Não precisava fazer isso, nem muito menos ver isso... Existem pessoas melhores para cada tarefa e você não estava pronta para esta – Harry disse no ouvido dela – agora vamos.
Os garotos abriram a porta e encontraram uma sala preta com uma luz imensa no fim dela, estavam diante dos planetas.
-Olha Rony... Plutão foi restaurado – Luna apontou para o planeta mais próximo deles.
Rony deu um grande sorriso para a garota que retribuiu. Na verdade Rony não tinha boas lembranças de Plutão, afinal o planeta havia estourado em sua cabeça, mas só o fato de Luna recordar disso era engraçado, e de fato se ele visse alguém estourar Plutão com a cabeça cairia de risos no chão.
-Não vamos perder tempo com essa sala, vamos... – Harry falou.
-A sala seguinte deveria ser a da profecia... – Neville suspirou correndo.
-Tomara... – Hermione falou meio desencorajada, aquela imagem realmente mexeu com ela.
Eles demoraram um pouco a chegar a outra porta, mas quando a abriram tiveram um alivio. Ali estava a sala das profecias.
-Isso – Rony comemorou quando visualizou os corredores cheios de esferas.
-Qual profecia nós estamos procurando? – Neville perguntou confuso.
-Na verdade não sabemos – Harry deu um sorrisinho para Neville que escancarou a boca.
-Melhor assim, não teria graça – Rony sorriu – alguma idéia Mione?
Hermione não estava prestando atenção. Sua imagem se contorcendo por oxigênio estava de fato afetando-a.
-Mione? – Rony repetiu.
-Anh? – Ela balançou a cabeça e olhou para o ruivo.
-Alguma idéia para acharmos aquela profecia - Rony repetiu a pergunta confuso, quase nuca vira Hermione distraída na vida dele.
-Não sei – Ela respondeu. Rony olhou muito confuso para a garota.
-Eu tenho uma idéia... Accio Profecia Voldemort – Harry fez um movimento com a varinha e varias esferas vieram em sua direção. Ele se abaixou para não baterem na sua cabeça.
As esferas se chocaram contra a parede e vários adivinhadores vieram à tona. O garoto só conseguia ouvir “Aquele-que-não-se-deve-ser-nomeado” irá destruir sua família ou “Você-sabe-quem” te destruirá. Ele fez um movimento com a varinha e todos desapareceram.
-Temos que ser mais precisos... – Harry olhou para Hermione e viu que ainda estava abatida.
-Já sei Harry... Accio Profecia Cassandra Trelawney – Rony fez o mesmo movimento de Harry a pouco. Dez vezes mais esferas do que vieram em direção a Harry foram à direção de Rony que fez um feitiço escudo.
-Pare o feitiço ou ela pode se quebrar junto com essas – Harry falou.
Rony desfez o feitiço e eles procuraram ouvir as profecias que eram ditas pelas varias Cassandra Trelawney.
-Sua idéia foi pior que a minha - Harry soltou um olhar irritado para Rony.
-Pelo menos tento – Rony devolveu o olhar.
-Accio Profecia Juiz – Ginny fez um movimento com a varinha e trez profecia vieram em sua direção, Rony pegou uma, ela uma, e Harry a ultima.
Os três estenderam as mãos para o meio, e todos olharam as inscrições.
A de Rony tinha o nome de um tal de Jonh Forfinter ou algo do tipo, e o garoto logo jogou ela no chão, fazendo o homem aparecer.
-Um juiz te condenará ao sofrimento de mil homens... – disse Forfinter.
-Chato... – Rony desfez o homem com a varinha.
-Rony... Essa profecia devia ser importante para alguém... – Ginny ralhou com o irmão.
Harry olhou a sua e viu o nome hebraico na bola, fez um feitiço e a bola logo voltou pra seu lugar. Sobrava a esfera de Ginny.
E lá estava o nome Cassandra Trelawney – Quinto Juiz e Escolhidos.
-Escolhidos? – Rony leu a inscrição.
-Vamos achamos o que queríamos... – Harry sacou a varinha e olhou para os outros. – vamos aparatar para Hogsmeade... Vamos!
Rony sacou a varinha e Neville o seguiu, Hermione continuou olhando para o vácuo.
-Rony leve a Mione... Neville leve Luna, você consegue, vem Ginny... – Harry olhou os outros confusos – depois explico agora vamos... Três... Dois...
-Espera... Essa sala deve ser contra aparatação por isso não viemos para cá... – Rony falou lembrando das palavras de Hermione.
-Ah é... E como faremos...
-Voltaremos para a sala do véu – Luna falou olhando distraidamente para Hermione.
-Como? Alguém lembra por qual porta entramos? – Harry mostrou centenas de portas que começavam no primeiro corredor. - Eles devem ter mudado já para isso.
-Vamos tentar alguma... – Rony foi até a primeira e a abriu... Olhou para dentro e viu uma floresta. – Essa não estou cansado de florestas e criaturas mágicas...
Ele abriu a segunda e a terceira, e foi pulando até que acho a porta dos cérebros. Não ficou muito contente em vê-la, mas pelo menos a conhecia.
Os outros entraram calmamente, eles seguiram até porta e quando Rony tocou na porta os cérebros saíram do aquário em direção a eles.
-Só podia ser... Agora eles atacam... Flipendo – Rony derrubou três com um único feitiço. Ele já estava pronto para se transformar quando lembrou de Luna e Neville.
-Fazer o que? Explosion – Ginny explodiu o pequeno portão de onde vinham os cérebros, e varias tripas voaram. - Acabem com o resto... – ela correu para perto de Hermione que estava olhando o aquário. – Mione cuidado!
Um cérebro ia ao pescoço de Hermione, mas Ginny colocou o braço na frente e ele se agarrou ao seu braço, fazendo-a uivar de dor.
-Ginny! – Harry foi ampará-la. Rony estuporou o ultimo cérebro e só foi ver a queimadura, da irmã quando seguiam para a próxima sala.
-O que aconteceu? – Rony olhou desconfiado para a irmã.
-Um cérebro me queimou... – ela olhou para Rony meio sem jeito.
-Vamos – Harry interrompeu a conversa enquanto cuidava de Ginny – vamos pra Hogwarts rápido para curar o braço da Ginny...
As outras duas salas seguintes tinham sempre criaturas mágicas que os atacavam, mas Neville Rony, e Luna as detiveram rapidamente. Logo eles chegarão, não na sala do véu, mas no velho corredor do ministério que Harry visualizava no sonhos.
Eles sacaram as varinhas e apartaram em Hogsmeade.

N/A: o * eu vou explicar no proximo cap certo
teh mais

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