Estranha Detenção



Capitulo 20 – Estranha Detenção

Rony continuou parado olhando Hermione sumir pelo corredor depois de uma rápida conversa com Harry. O ruivo não podia acreditar naquilo, por mais que tentasse, por mais que brigasse la não ia desistir, ela era Hermione Jane Granger a garota por quem se apaixonou.

Harry veio na direção do garoto cambaleando e se se encostando às paredes do castelo. Parecia que ele ia desmaiar, por causa do maldito corte no braço...

Flashback

-Mais que grande surpresa... O que temos aqui o famoso Harry Potter e seu leal escudeiro Weasley não? – o diretor Trevorfing olhou para os garotos de relance e com um movimento com a varinha todos os seus objetos estranhos de caça desapareceram – o que os dois garotos que deveriam estar em aulas obrigatórias fazem aqui?

Os garotos se entreolharam e depois se viraram para o professor, não tinham nenhuma desculpa plausível.

-Então o que você fazem na minha sala, sem a minha autorização, em horário de aula? Acho que vocês devem mais que uma simples explicação...

Os garotos continuaram calados, sabiam que nenhuma desculpa podia justificar o que estavam fazendo ali... Nem mesmo a verdade...

-Vocês ainda não encontraram nenhuma desculpa esfarrapada não? Que tal me dizerem a verdade?

Rony olhou para Harry com um olhara aterrorizado, depois se virou para Trevorfing, e abriu a boca, mas antes que pudesse falar o amigo se pronunciou.

-Eu encontrei um objeto que pertenceu a Godric Gryffindor e vim aqui entregar ao senhor, mas o senhor não estava então eu vim falar com o Prof Dumbledore... Eu lamento senhor... – Harry mexeu no bolso tinha que encontrar algo parecesse pertencer a Gryffindor, pois não iria entregar seu rubi...

-E eu poderia ver esse objeto? – Trevorfing olhou para os dois desconfiado ainda com a varinha em mãos.

-Não... A culpa é minha, eu acabei fazendo o Harry derrubar no lago... – Rony olhou para Harry que abriu um sorriso, de algum modo àquilo era verdade – ele estava próximo ao lago e eu acidentalmente o assustei, e ele derrubou no lago...

-Certo... – Trevorfing forçou o cenho parecia que ele estava... Ele estava tentando ler a mente de Rony... Harry começou a soar frio... “Esvazie sua mente, esvazie sua mente, voe tem que esvaziar sua mente!” – muito bem e porque vocês vieram me devolver o objeto se o haviam perdido?

Os garotos se entreolharam aquilo não fazia sentido porque iriam devolver o rubi se haviam perdido ele.

-Eu vim pedir desculpa senhor, porque sei que era uma relíquia, eu lamento senhor... – Harry não queria olhar nos olhos do diretor, a única coisa que vinha na sua mente era esvaziá-la.

-Joshua eu sei que essa decisão não cabe a min nem a nenhum diretor anterior, mas acho que deveria esquecer isso... Eles dizem a verdade vieram falar comigo sobre um rubi antigo do Gryffindor, o Harry encontrou o rubi embaixo de uma pedra, eu acho que ele esta lá há muitos séculos – Dumbledore se pronunciou pela primeira vez desde a chegada de Trevorfing. – Joshua eu acho que você deveria mostrar a eles aquilo...

-Cale-se Dumbledore... Aquilo não deve ser comentado na frente de reles alunos, você não pensa nas conseqüências? – Trevorfing virou-se rapidamente para a direção do quadro de Dumbledore com a varinha em mãos – agora vocês dois vão ter que...

-Meu caro Joshua, não cabe a min decidir se devo, ou não contar a esses reles alunos sobre o plano atual do ministério, porem temo em dizer pra você que esses reles alunos, são a ultima esperança do mundo... – Dumbledore falou calmamente.

­-Eles são a ultima esperança do mundo Alvo? Você acha mesmo? Eu acho que não... O ministério americano já tem armas suficientemente fortes para derrotar um tolo que alto se intitula o maior bruxo de todos os tempos... Isso é só uma crise que a Grã-bretanha esta passando, e eu Joshua Trevorfing estou ajudando o Rufus a acabar com isso...

-Você acha que um bruxo com sete horcruxes é um tolo? Ou uma ameaça? Lord Voldemort é mais do que só uma ameaça para Grã-bretanha ele pode ser a destruição do mundo atual, você não conhece o verdadeiro poder dele, ninguém conhece... Nem eu mesmo poderia agüentar o verdadeiro poder daquele garoto... – A moldura do quadro de Dumbledore tremeu com a exaltação do ex-diretor, Harry não podia acreditar que Voldemort ainda tinha um poder escondido embaixo da manga alem dos horcruxes...

-Alvo eu não vou discutir com você o futuro do mundo, você sabe muito bem o que eu acho e não vou discutir isso novamente, principalmente na frente desses garotos... Agora dê-me licença tenho que... – Trevorfing virou-se para Harry e Rony novamente.

-Joshua eu acho que você não sabe quem são esses garotos... Eles são os enviados... – Dumbledore voltou a sua voz calma.

Nem Harry, nem Rony conseguirão distinguir a expressão no rosto de Trevorfing, ele estava assustado e ao mesmo tempo surpreendido.

-Isso é só uma lenda Dumbledore... Todos sabem disso! – Trevorfing deu um sorriso amarelo e voltou-se para os garotos.

-Você acha que é uma lenda uma previsão feita com a as penas de uma fênix dourada? – Dumbledore continuava calmamente, os garotos estavam boiando tentando pegar alguma informação útil naquela conversa.

-Acho sim...

-Pois saiba que quando esses garotos tinham doze anos destruíram um dos horcruxes de Lord Voldemort...

-Isso não significa nada...

-Joshua meu caro você já ouviu falar do “retorno” não? – Trevorfing virou-se novamente para Dumbledore com um sorriso de deboche no rosto – não temos tempo para explicar isso agora, mas acredite eles tem feito isso através do poder mais poderoso do mundo... A missão deles só vai ser cumprida quando o “Intolerável” voltar ao seu verdadeiro lugar, eles ainda não conseguiram destruí-lo e esperamos que eles o destruam agora...

Trevorfing olhava firmemente para o quadro de Dumbledore, os garotos olhavam meio abobados para o quadro do ex-diretor... Rony não entendia nada, apenas que eles eram enviados de alguém e que tinham de mandar alguém para algum lugar...

-Por favor, Joshua, se você não acredita em min peço que os leve para testar se tem o direito de saber da nossa arma...

O diretor olhou para Dumbledore de esguelha e depois para os garotos, e ainda com os olhos crepitando de fúria fez um movimento com a varinha, uma porta embaixo do quadro de Dumbledore apareceu.

-Como você quiser Alvo se eles não passar isso vai ser um bom castigo para os dois intrometidos... Vocês entrem! – Trevorfing abriu a porta e passagem para os garotos passarem.

-Mas professor... – Rony sabia que não tinha o que argumentar, mas aquela porta parecia muito assustadora naquele momento.

-Ronald tenha calma, eu sei que você e o Harry podem, agora vão e boa sorte – Dumbledore falou e depois desapareceu do quadro.

Sem mais opção Rony seguiu Harry que já tinha atravessado a porta sem nem questionar o diretor.

Uma luz ofuscante cegou seus olhos por alguns segundos, e depois Rony se viu num terreno limpo. Sem árvores, grama, flores, ou jardins. Nada. Não havia nada só terra batida. O terreno se seguia até onde à visão de Rony chegava.

Harry estava com a mão nos olhos tentando tapar a luz que cegava igualmente seus olhos. Rony olhou novamente para o lado e viu que o diretor havia sumido. O garoto rodou procurando vestígios do diretor. Nada. Nenhuma pegada, nenhum rastro.

Ele olhou para Harry que parecia igualmente confuso.

­-Você e sua maldita historia, de ser o escolhido agora estamos presos no meio do nada, e sem volta! – Rony esmurrou Harry no braço, que não respondeu continuou olhando para o horizonte procurando algo. – o que você esta olhando?

Rony se inclinou para baixo para ficar da altura de Harry e olhar na direção que o amigo olhava e viu um pequeno ponto vermelho ficando cada vez maior.

-O que é aquilo? – Harry perguntou para Rony.

­-Aquilo... Aquilo... Aquilo é um dragão! – Rony percebeu o focinho do animal assim que ele ficou mais nítido, os dois sacaram as varinhas.

-O que um dragão esta fazendo... SE ABAIXA – Harry empurrou Rony e os dois agora estavam derrubados no chão, eles não perceberam antes, mas havia um dragão vindo por trás deles e chegou mais próximo do que o outro que eles observavam.

­-Harry o que vamos fazer? – Rony estava procurando algum local fora do alcance dos dragões, que agora eram três.

­-Vamos aparatar! – Harry pegou sua varinha – vamos aparatar em Hogsmeade! Um... Dois... Três... VAMOS! – um estalo e depois eles estavam cara a cara com um dragão...

Os dois pularam, mas Harry recebeu todo o impacto da cauda de um dos dragões e voou longe.

-HARRY! - Rony levantou-se e foi correndo em direção ao amigo – nós ainda estamos em Hogwarts... Cê ta bem?

Harry levantou e endireitou os óculos a tempo de empurrar Rony para o lado e se esquivarem de outro ataque de dragões.

-O que faremos cara? – Rony olhou para Harry assustado.

-Não se podem derrotar um dragão com mágica! Precisamos fugir, ou de uma arma de ouro metálico... Você tem alguma aí? – Harry olhou para Rony e os dois se levantaram e começaram a correr.

-Você acha mesmo que eu tenho uma arma de ouro metálica? – Rony conjurou um saco de pano na frente do dragão, e ele o mordeu estraçalhando-o.

­-Não só queria conferir...

-Isso não é hora pra isso seu idiota! Desvia!

Harry pulou pro lado e depois fez um movimento com a varinha. Uma pedra de dois metros apareceu na frente do dragão que tombou pro lado.

-Vamos ter que tentar nos transformar nos animais... – Harry falou enquanto tentava fazer um feitiço repelente de fadas mordedoras.

-Cê ta louco? Não treinamos isso faz tempo... – Rony olho com pavor para Harry.

-É a única maneira, vou ter que tentar voar mais rápido que eles e você vai ter de correr... – Harry se concentrou, e de repente uma luz verde começou a sair do seu corpo.

Rony viu que já não tinha alternativa, e de repente seus braços foram virando patas, seu rosto afinou e uma calda nasceu das suas costas para ele manter o equilíbrio. Seu cabelo foi ficando maior até tomar conta de todo o seu corpo e agora ele corria a trinta quilômetros por hora.

Ele sentiu o chão afundar um pouco atrás de si e com alguns pulos estava de novo em disparada. Olhou para cima e viu Harry mergulhando, planando e pegando altitude tentando desviar da boca, cauda e dos encontrões de dois dragões.

Rony deu um pulo e virou a cabeça e viu dois dragões o seguindo.

De repente, ele viu uma elevação a sua frente e começou a saltar mais alto e encontrou algumas árvores e subiu nelas e começou a saltar de uma pra outra.

Um dos dragões que o seguia mordeu o tronco de uma árvore e depois cuspiu a madeira fora, mas ele não continuou seguindo Rony ele parou e ficou observando o raposo pular de árvore em árvore e o falcão planar.

Mais duas árvores, e algo estranho aconteceram com Rony ele sentiu um aperto no peito e sentiu suas patas traseiras que o faziam pular virarem pernas e sua cauda desaparecer. Agora suas vestes estavam rasgadas e ele estava despencando de mais de dois metros.

Caiu com a perna esquerda de mau jeito e sentiu uma dor insuportável. Porem sabia que não havia quebrado, pois não ouviu ossos quebrarem.

Acima dele viu um barulho de galhos quebrando Harry estava pendurado em uma árvore com as duas mãos.

-Cê ta bem Harry – Rony estava sentado com uma mão no tornozelo esquerdo, suspeitava ter torcido, mas não ia se queixar. Fez um feitiço de congelar carne, e seu pé ficou dormente automaticamente.

-Tô... Acho que os dragões não podem entrar aqui... – Harry pulou e caiu no chão e depois limpou as vestes todas rasgadas e maltrapilhas. – e você?

-Nada aconteceu comigo... Acho que eram dragões americanos... Eles não sabem caçar animais terrestres... Os europeus sim... – Rony se levantou e sentiu uma pequena fisgada na perna, mas depois num sentiu mais nenhuma dor. – por que você acha que tem dragões aqui? E por que você acha que eles pararam nas florestas?

-Não faço a mínima idéia... Quando o Trevorfing falou em castigo certamente ele estava louco...

-O que esperar de um maldito americano caçador de pomorins?

-Sei lá... Vamos... Acho que se subirmos até a encosta da montanha poderemos ter uma visão melhor daqui... – Harry começou a subir uma encosta.

-Certo... Pode ser que tenha uma chave de portal para a sala do Trevorfing... Como no quarto ano lembra?

-Claro... Aquela bota...

-É...

-Vamos.

Harry e Rony começaram a escalar a montanha, mas não por muito tempo, uma chuva de fadas mordentes e assassinas veio em sua direção. Eles se jogaram e caíram novamente no chão com a varinha já em mãos.

­-Parece que não é só dragões que existe aqui... – Harry falou enquanto ricocheteava uma fada mordente e explodia uma assassina.

-É eu percebi... O que você acha que estão guardando?

-Deve ser a tal arma que o ministério inglês tem contra Voldemort...

-Pode ser... Você acha que existem mais monstros?

-Claro que sim... – Harry olhou em volta e viu um certo tremor na encosta de terra que tinha subido. Uma das rochas se levantou e veio em direção a fada, depois Harry só pode ver Rony gritando.

­-É um gigante Harry!

-Eu sei é igual ao Grope!

-Temos de fugir daqui...

-Lógico que sim...

Os garotos saíram em disparada para a floresta, mas viram novas criaturas mágicas surgindo dentro dela. Tronquilhos com seu braço-estaca de meio metro, pelucios do tamanho de um castor...

­-Não podemos voltar pra floresta... – Rony olhou de volta para a montanha era de fato muito alto para eles tentarem subir...

-Eu percebi isso também... Vamos... Eu acho que um falcão agüenta levar uma raposa... – Harry fechou os olhos e começou a sentir o fogo dentro dele.

-Harry... Não conseguiremos nos transformar de novo... – Rony olhou para o amigo com medo.

-Claro que sim!

Harry rapidamente se transformou em um falcão, mas Rony continuou na forma humana até receber algumas bicadas e arranhões de Harry.

-Certo... Certo... Já entendi!

Rony se transformou, mais instantaneamente sentiu sua pata traseira esquerda pesando, e depois sentiu seu dorso ser puxado para cima por garras afiadas.

Agora os garotos subiam gradativamente, até que tudo começou a girar e eles estavam de volta na sala de Trevorfing.

-Parabéns... Vocês conseguiram sobreviver a aquela sala... – Trevorfing agora estava sentado em sua cadeira.

O diretor fez um movimento com a varinha e os garotos voltaram ao normal. Eles se levantaram, mas Rony sentiu que agora não podia ficar em pé.

-Vamos... Tenho algo pra mostrar pra vocês... – o diretor fez outro movimento com a varinha e uma porta apareceu em baixo do quadro de um pomorin gigante. ­– parabéns vocês acabam de se tornar aurores oficiais do ministério da magia.

Com um estalo os garotos estavam numa sala praticamente vazia, a não ser por duas pessoas, Rufus Scrimgeour e Alastor Moody os atuais ministro e chefe da partição de aurores, respectivamente.

-Muito bem Potter sabia que você tinha potencial... – Moody mancou até o garoto e deu duas tapinhas nas costas dos garotos.

-Calma Moody ele ainda não conseguiu... – o ministro da magia interveio nos parabéns do ex-professor.

-Mas Scrimgeour ele conseguiu sobreviver à sala de prisões... – Moody olhou para o ministro da magia temeroso.

-Eu lamento Moody, mas você mesmo sabe que ele precisa passar no teste escrito e no pratico... – Scrimgeour falou.

­-Eu sei Scrimgeour, mas temos o visto de Dumbledore o fundador da ordem da fênix... E ainda tem a minha aprovação... O garoto é dos bons... O Weasley também é bom só precisa de mais treino... E alem do mais eles conseguiram sobreviver à sala de prisões...

-Do que vocês estão falando? – Harry se levantou e se intrometeu na conversa.

-Não se intrometa Potter... – Trevorfing estava atrás deles.

-Mas estão falando sobre min!

-E min! – Rony tentou ficar próximo à discussão sem muito sucesso.

-Vocês querem ou não o visto de auror internacional? Fiquem quietos e deixem o Moody e o Scrimgeour decidir... – Trevorfing fez um gesto para os dois calarem.

-Mesmo sobrevivendo a sala de prisões isso não quer dizer que sejam aptos a serem ganhar a licença de aurores internacionais.

-Dumbledore queria dar o titulo pra eles quando fizessem dezessete, só que não sobreviveu...

-Dumbledore não esta mais vivo...

-O que você quer dizer com isso? Que os planos do Dumbledore morreram junto com ele?

-Não se exalte Moody, só acho que Dumbledore confiava demais nesse garoto, por isso foi tolo o bastante pra morrer...

Harry não podia acreditar na arrogância daquele sujeito, dizer que Dumbledore era tolo. Isso era a maior asneira que existia...

-Dumbledore nunca foi um tolo! – Harry não conseguiu se segurar mais...

-Potter cale-se! – Trevorfing tentou manter Harry longe dos da discussão.

-Viu Moody o garoto é explosivo demais, ele não agüentaria nem uma sequer missão...

-Você acha que sou fraco? Então mande qualquer coisa e enfrentarei... Você acha que você é alguém, mas não é nada alem de um auror frustrado. Dumbledore sim era um grande bruxo...

-Chega Potter! – agora foi Moody que o interrompeu. – olhe ai Trevorfing mande uma missão para ele e o Weasley, eles a cumpriram e estará provado que são capazes...

Scrimgeour olhou de relance para Harry e depois pousou o olhar em Rony, aos alguns segundos se virou novamente para Moody.

-Potter você precisa encontrar a chave de portal que escondi nesta sala... – uma porta apareceu atrás dele. – Weezhy isso serve pra você também!

-É Weasley... – Rony falou pela primeira vez na frente do ministro.

-Certo, certo... Agora vão tem dez minutos... Tem de voltar sem ferimentos...

Os garotos entraram na sala antes que Scrimgeour terminasse de colocar regras, os dois se viram em um mundo totalmente diferente havia varias pilastras ao redor deles.

Harry se transformou em falcão rapidamente, agora ele estava dominando aquilo, mas sua transformação não durou muito... Uma flecha atravessou sua asa direita e ele caiu no chão ainda como falcão.

Rony fez um feitiço escudo antes de ver varias flechas se chocarem contra a barreira. Ele retirou a flecha de Harry, que lentamente ia voltando ao normal, no seu braço direito havia uma mancha imensa de sangue.

-HARRY! Acorda cê ta bem? - Rony batia no lado esquerdo do amigo enquanto se concentrava em manter o escudo altivo.

Harry começou a se mexer lentamente, e com um salto ficou de pé. Colocou a mão esquerda no braço direito. Depois tocou com a varinha e um líquido verde saiu dela tapando a ferida, e logo seu braço estava mole.

-Onde esta a maldita chave de portal... – Harry ignorou totalmente Rony.

-Mas Harry você tá...

-Tou ótimo! Agora precisamos encontrar essa chave. – Harry pegou sua varinha e encontrou logo a fonte das flechas pequenos gnomos guerreiros se encontravam atrás de pilastras e em fendas no solo, aquilo era um jardim abandonado. – Rictusempra, Rictusempra, Rictusempra – Harry ia fazendo os gnomos se virarem de barriga pra cima. – Vamos Rony!

Ele saiu do escudo de Rony e seguiu para outra câmara onde havia varias paredes de sebes.

-Como pensei é um labirinto de sebes... Precisamos chegar ao centro... – Harry olhou para os lados havia cinco entradas entre os muros de sebes. – Inflamo – a parede de sebes começou a queimar e desapareceu – Vamos... Ela deve voltar ao normal em instantes.

Rony seguiu calado Harry, sabia o motivo pelo qual o amigo se encontrava naquele estado, Scrimgeour tinha realmente passado dos limites.

-AHHHHHHH! – Rony gritou ao se deparar com uma aranha gigante.

-Não temos tempo pra isso Rony... Rictusempra Inflamo – Harry viu a aranha virar pó ao lado do amigo. – Rony não temos tempo, já disse... Vamos devemos estar próximos se seguirmos em linha reta...

Antes que Harry pudesse terminar a frase dois dementadores de verdade surgiram no rosto de Harry, que agora se encontrava no chão soando frio.

-Espectro Patronum – Rony gritou e um cachorro gigante saiu da sua varinha e mordeu um dos dementadores no meio fazendo o desaparecer em cinzas, o outro recuou rapidamente, mas antes que Rony pudesse comemorar um explosivin passou por cima da sua perna machucada queimado-a. – AHH!

-RONY! Flipendo – o explosivin foi empurrado pra longe. – vamos! Não podemos parar Rony! Inflamo.

Harry soltou o mesmo feitiço congelaste que Rony usara mais cedo, e ele se levantou e os dois seguiram queimando as sebes na sua frente.

Alguns tronquilhos, e vampiros surgiram na frente deles, mas os dois continuaram seguindo até um corredor sem sebes na frente.

-Acho que chegamos... – Harry tinha um sorriso no rosto até ser empurrado pra frente por um bastão de um trasgo montanhês adulto.

-HARRY! Droga de trasgo... – Rony se transformou rapidamente em raposa e desviou do bastão do trasgo, mesmo com três patas seguiu até o fim do corredor e mordeu a gola das vestes de Harry, agora sua pata traseira esquerda jorrava sangue.

Com muito esforço Rony viu um relógio no meio da grama e segurando Harry desacordado agarrou o relógio e o chão rodou, e mais uma vez estavam na sala de Trevorfing.

-Viu um novo recorde para o labirinto sete minutos e dezessete segundos... Potter? – Moody já estava contando vantagem quando viu Harry desacordado.

Rony não entendeu o que aconteceu, mas depois que Moody mexeu com sua varinha Harry acordou.

-Parece que eles não conseguiram sair ilesos Moody... O Weezhy esta com a tíbia rachada e o Potter chegou desacordado... – Scrimgeour olhou novamente para os garotos no chão.

-Mas Scrimgeour...

-Perdemos muito tempo aqui Moody, decidiremos isso depois precisamos revistar nosso exercito de dragões africanos... Trevorfing os mande pras aulas... Até logo Potter... Moody faria o favor?

-Não... Portus – a bengala de Moody foi tocada por Scrimgeour e ele e Moody desapareceram da sala.

-Vocês ouviram... Vão pra aula, depois conversaremos...

Fim do Flashback

Rony olhou para trás e viu que Harry estava com dificuldades para se locomover, também pudera o corte no braço naquele estado, sabia que não podia fazer nada estava igualmente ou pior que o amigo.

-Cê ta bem? ­ - Rony se certificou que sua perna não estava sangrando.

-Tou... Vamos logo pra ala... – antes de terminar a frase Harry tombou e caiu de cara no chão.

Rony saiu pulando para seu alcanço e começou a mexê-lo freneticamente. O ruivo começou a se desesperar. Nunca tinha visto Harry desmaiar assim por nada, a não ser por Voldemort.

“Pode ser uma hemorragia, preciso levá-lo logo a Madame Promfey” Rony fez o mesmo feitiço que viu uma vez Sirius fazer com Snape quando estava desacordado.

Aquela cena parecia realmente estranha Rony mancando e puxando uma maca flutuante. Se não fosse tão parecida com a vez que eles saíram da casa dos gritos, Rony teria realmente achado muito bizarro.

Eles chegaram às portas da enfermaria e Rony ignorou totalmente o aviso gigante “SILÊNCIO SEU IDIOTA” escrito no meio da ala hospitalar com a foto de uma bruxa baixinha de rosto severo fazendo sinal para fazer silêncio.

-MADAME PROMFEY – Rony levou a maca de Harry até uma cama e com muito esforço o despojou na mesma.

-Mas que diabos... O que aconteceu com vocês? Brigaram com Trasgos? – Madame Pronfey olhou do braço de Harry para a perna de Rony. – o que aconteceu? Vamos responda Weasley eu tenho de preparar o curativo...

-Estávamos o com o Trevorfing...

-O diretor Trevorfing? Mas que absurdo daqui a pouco ele vai aparecer aqui com alunos em coma... Francamente... ­– ela conjurou faixas e caldeirões ao lado da cama de Harry.

-Você consegue se deitar na sua cama Weasley?

-Sim...

-Então vá, daqui a pouco eu vou para lá... Mas que diabos aconteceu com vocês?

Rony ficou calado e abaixou a cabeça.

-Tudo bem se não quer me dizer o motivo desses ferimentos, mas não espere uma cura rápido e indolor, já que não sei o motivo dos ferimentos terei de aplicar varias poções e...

Rony não fez objeções se virou e saiu mancando deixando um rastro de sangue por onde passava. Se jogou na sua cama e tirou suas vestes sujas.

Adormeceu no mesmo instante.

Harry não acordou nem com Madame Pronfey mexendo no seu braço.

Ginny continuava a andar com Hermione debruçada em suas costas, sentindo corte se aprofundar nas suas costas.

Sabia que não podia gritar, nem falar alto, pois estava na ala hospitalar e tinha de respeitar caminhou lentamente até um leito vazio e colocou Hermione lá. Não estava preocupada com a amiga ela era forte iria sobreviver. Foi até a pequena saleta de Madame Pronfey e tocou uma pequena campainha que ecoou nos fundos.

Segundos depois Madame Pronfey apareceu com uma lamparina vestida de roupão.

-Era só o que me faltava outra Weasley ensangüentada... O que você quer?

-O Rony esta aqui?

-Sim porque?

-O que aconteceu com ele?

-Não sei... Agora me diga o motivo da sua visita após a meia noite?

-A Mione esta ferida, digo Hermione Granger esta naquele leito desacordada...

-O que vocês fazem agora nos tempos livres tentam matar basiliscos com pedras? Eu sinceramente não entendo a juventude de hoje...

-Você poderia ajudar a Mione?

-É o meu trabalho não?

-Sim...

-Você esta sangrando! Venha vou te colocar do lado do se irmão esta dormindo com o um anjinho, ou como prefiro como uma pedra...

-Não! Não perto do Rony ele não pode saber que eu e a Mione estamos aqui...

-Então você ficara ao lado do Potter...

-Harry?

-É o seu irmão o trouxe mais cedo com um buraco n braço desacordado...

-O HARRY ESTA FERIDO?

-Fale baixo. Ele já esta bem, agora venha vou cuidar de você, acho que não é muito grave amanhã você poderá ser liberada...

-Não Madame Pronfey, por favor, não me coloque perto do Harry, nem do Rony e certifique-se para que os dois não saibam que eu e a Mione estivemos aqui e...

-Certo! Chega, vou limpar esse seu ferimento e vou olhar a Granger, se der mais um pio juro que vou acordar o Potter e o Weasley agora mesmo.

Ginny já estava pronta para dar um obrigado, mas Madame Pronfey colocou a mão e seus lábios, fazendo-a calar. Ela levou Ginny até um leito próximo a parede e limpou a ferida e aplicou um pequeno curativo.

A garota adormeceu rapidamente.

Hermione despertou sendo sacudida por Ginny, e depois reconheceu estar na ala hospitalar de Hogwarts.

-Conseguimos?

-Parece que sim – Ginny jogou as vestes da amiga já limpa para ela se trocar – vamos sair daqui os garotos estão aqui...

-Eu sei, você sabe porque? – Hermione terminou de se trocar e já estava de pé.

-Não, Madame Pronfey não sabia o motivo...

-Que horas?

-Pêra – Ginny olhou seu relógio de pulso – oito e meia, vamos tomar o café?

-Claro...

As garotas saíram da ala hospitalar sorrateiramente para não acordar nenhum outro paciente, só que já havia um acordado, Rony observava tudo.

-Acorda seu idiota – Rony deu um murro no braço de Harry para ele acordar, o garoto gemeu e se virou para o outro lado.

Rony deu outro murro, dessa vez no queixo de Harry, que o fez gemer e se levantar piscando os olhos.

-Porque você fez issoooah – Harry massageou o queixo e bocejou.

-Você estava roncando...

-Eu não ronco!

-Eu sei seu tapado, estava brincando...

-E porque me acordou então – Harry se aborreceu.

-A Mione passou a noite aqui... Você sabe porque?

Harry ficou mudo e se levantou e começou a colocar suas vestes.

-Você sabe não é?

O moreno continuou ignorando o amigo, e já tinha colocado toda a sua vestes quando sentiu o chão sumir sobre seus pés.

-Você pediu pra ela ir não? – Rony levantava Harry pela gola, e estava com o punho cerrado. – RESPONDA!

-Rony... Estamos na ala hospitalar... – Harry desviou o olhar de Rony, tinha prometido não envolver Hermione na guerra pelo amigo, mas também tinha prometido não contar a Rony nada sobre a amiga. Estava “Entre a cruz e a espada”.

-Você não vai me contar não é? – Rony estava ficando vermelho, Harry não se mexeu – Ótimo... Se “vocês” querem assim! Não contem mais comigo!

Rony soltou Harry, que caiu no chão. Ele fez um movimento com sua varinha e sua veste estava no seu corpo, se virou e saiu da ala hospitalar, deixando Harry no chão desacreditado.

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.