De Volta aso Alfineiros




Capitulo 14 – De Volta aos Alfineiros



Rony deu um pulo da cama e passou a mão esquerda nos olhos, pois a mão direita estava no ombro. Ele cambaleou até o banheiro tentando lembrar do que havia acontecido. Debruçou-se na pia e olhou no espelho, para ter certeza que era ele mesmo. Ele havia acabado de ter um sonho muito estranho, em que era um garoto um pouco mais novo que ele.
Abriu a pia freneticamente e enfiou o rosto lá. Havia algo que não saia da sua mente. A visão de que os olhos negros daquela garota loira ficaram castanhos de repente, como os de Hermione. Depois disso uma raposa que tinha o mesmo nome que uma raposa, que ele conhecia morreu para salvá-lo, depois foi a vez da menina chamada Polly, e por ultimo ele morreu agonizando com um tiro no mesmo braço que ele havia cortado no dia anterior.
As cicatrizes continuavam lá, no mesmo lugar do dia anterior, só que elas estavam muito vermelhas. Um barulho atrás dele o fez despertar o transe, Harry havia acordado.
Rony lavou o rosto e voltou para o quarto para trocar o pijama, fazendo um lembrete na cabeça “ir à casa da Mione vê se ela esta bem... Aquela garota... Eu tenho certeza que era ela”.
Os dois garotos desceram para o café lembrando que tinham marcado com os Durleys, no mesmo dia, e ainda não tinham pedido permissão ao pai de Rony, nem avisado a Lupin.
-Como faremos? Da ultima vez que fui procurar o Lupin nós fomos atacados por espectros... Ou sei lá o que... – Harry olhou para Rony com certo desanimo e depois colocou um pedaço enorme de torrada na boca.
-Eu sei lá... Qualquer coisa podemos levar o Fred e o Jorge – Rony estava mais interessado em pequenos torrões de açúcar que mãe tinha deixado para ele.
-Não posso. O Tio... O Durley ainda esta traumatizado com a ultima visita dos dois lembra a língua do Duda? – Harry lembrou daquela cena e começou a rir. Rony que estava bebendo suco de abóbora no instante que Harry falou se engasgou com o suco e começou a tossir desesperadamente. Harry deu umas tapas nas costas dele.
-Cof... É mesmo cof... – Rony ria falava e tossia ao mesmo tempo.
-Então como iremos a casa dos Durleys?
-O papai só chega tarde da noite, e a mamãe não vai nos levar a não ser que... – Rony olhou para Harry com um certo brilho nos olhos.
-A não ser que? – Harry já estava desconfiado do olhar do amigo.
-Você não vai topar deixa pra lá... – Rony voltou-se para os torrões.
-Diz logo Rony!
-A não ser que um certo Harry vá até o quarto de uma certa ruiva e peça para ela falar com a mamãe. A mamãe sempre cede para Ginny.
-Só isso?
-Só. Você vai?
-Claro! Afinal pode ser que os Durleys estejam com alguma pista sobre um horcrux, ou melhor, alguma coisa da mamãe...
-Então vá de vez... Não temos o dia todo e se demorarmos nos Durleys?
-Tá, tá... Deixa eu acabar o café.
Harry terminou o café apressadamente, já que Rony não o deixava em paz. Subiu até o quarto de Ginny se sentindo um idiota por nunca mais ter falado com ela. Foi subindo degrau por degrau, vagarosamente... Quando chegou ao andar da sua namorada olhou para aquela porta com um certo temor. Abriu a porta e olhou para um quarto de um certo modo vazio.
“Onde diabos esta a Ginny. Ta bom que nunca mais a vi... Mais... Onde ela se meteu? Será que esta no Beco Diagonal com o Fred e o Jorge? Não! Eles não vêm aqui já faz uns três dias... Então onde ela se meteu?” Harry olhou para o armário de Ginny e ficou um pouco desconfiado.
O armário estava com um pedaço de pergaminho pregado na porta. A curiosidade foi se apossando do garoto e ele foi à direção a carta. Levou um susto ao ver seu nome na parte superior.
Parou e observou o pergaminho. Não sabia se devia pegá-lo, mas a curiosidade foi maior que seu censo de segurança. Olhou para a porta do quarto e para o corredor, e se certificou que ninguém viria.
Puxou o pergaminho com uma certa força. Arregalou os olhos ao lê-lo


Harry,

Fui para a casa de Hermione, você ainda não deve ter percebido, afinal esta me ignorando. Não sei porque esta fazendo isso. Vou passar uns dias lá. Não espere cartas minhas, se quiser escreva você.


Da cansada de ser ignorada,

Ginnevra Weasley

O garoto percebeu o quanto seca e ranzinza Ginny havia sido ao escrever a carta. Mais Harry não podia dar total atenção a ela. Na verdade ele não podia dar atenção a namorada. Esta bem que isso não ia justificar mais... O garoto só conseguia pensar em quando seria a próxima aula de Lupin. Quando encontraria novas pistas dos Horcruxes de Voldemort.
“Mas quando será que ela foi?”. O Monstro no seu estômago deu uma cabeçada na barriga dele e uma voz debochante veio a sua mente “Muito bem Potter... Agora sim você é um garoto de sorte a Ginny... Ou melhor Ginnevra Weasley esta com raiva de você! Porque será? As mentiras? A ausência? Não acho que foi pelo fato de você não falar com ela a dois dias!””Ei espera aí não era nem para eu ter voltado com a Ginny... Graças a vocês estou passando por isso. Eu poderia muito bem continuar... Sem Ginny... Seria melhor... Eu acho” O Harry corajoso se manifestou dessa vez.
Harry desceu as escadas novamente se penitenciando e pensando em como mostrar o pergaminho a Rony.
Ele chegou na sala e viu que Rony estava diferente. Foi chegando mais e mais perto. Fitou o amigo por alguns instantes e viu o que o tornara diferente. Seu rosto havia ficado mais comprido e um bigode de cachorro saia dele. Rony estava com um focinho.
Rony estava totalmente bizarro. Apontava a varinha para si mesmo e voltava a ser o Rony normal. Depois o focinho crescia novamente. Harry notou que após três mudanças e re-mudanças uma cauda saia das costas do amigo.
Que anomalia era aquela? Nem Harry sabia. Ele desceu de vez a escada e viu Lupin encostado na parede apreciando Rony.
-Lupin! O que diabos é isso? – Harry apontou para Rony.
-É o Rony!
-Isso eu já sei. Mas o que ele esta fazendo?
-Estou treinando... Coisa que você deveria estar fazendo – Rony se virou com o focinho falando. Aquilo era muito, mas muito Bizarro.
-Treinando? – Harry repetiu a palavra do amigo.
-É Harry treinando. Você deveria. O Rony esta começando a se aperfeiçoar. Vê as mandíbulas e a cauda? – Lupin apontou para o ruivo.
-Como faço isso?
-Aponte a varinha para se mesmo e diga Animagus Eust. A não ser que tenha algo importante para me dizer.
-Tá. – Harry apontou a varinha para o rosto, mas como se um chute o atingisse no rosto lembrou dos Durleys. – Lupin... Na verdade tem sim.
-O que é Harry?
-Você iria comigo para...
-A casa dos Durleys? Claro... Como avisar ao Arthur? Eu mesmo o faço... Agora treine.
-Mas como?
-Depois Harry... Depois... Treine.







Ginny acordou e depois de uma ida ao banheiro foi ao quarto de Hermione. Ela estava com o cabelo molhado deitada na cama com a cabeça encostada na parede e o travesseiro contra o peito.
-Mione... Você tá legal? – Ginny deu outra checada na amiga e viu que seus olhos estavam marejados. Suas bochechas estavam rosas, como se ela estivesse chorando.
-Ginny... – Hermione deu um salto e abraçou a amiga com muita força.
-Qual o problema? Não foi o panacão do meu irmão foi? Se foi... – Ginny fechou o punho como se estivesse ameaçando alguém. Na verdade ela só queria animar a amiga.
-Não... Não foi o Rony... Quer dizer foi o Rony sim! – e ela desatou a chorar no ombro da amiga como uma criança que acabara de ver se brinquedo preferido ser quebrado por alguém sem sensibilidade.
-Calma eu tou aqui amiga! O Rony me paga...
-Mas... Snif – Hermione deu outra fungada e um soluço – a culpa não é dele...
-Não tente acobertar ele! Pode deixar eu sei como cuidar do Roniquinho...
-NÃO GINNY! Serio não foi culpa dele... Foi culpa do quê eu sinto por ele – Hermione deu mais um soluço.
-Então o que ele fez?
-Ele não fez!
-Anh?
-Ele não esta aqui quando eu mais preciso dele.
-Mas porque você precisa dele?
-Eu tive um sonho Ginny... Não um pesadelo...
-Que tipo de sonho... De pesadelo?
-Não estávamos presentes... Mas havia algo que me fez lembrar dele.
-Me explica melhor Mione – Ginny se sentou de frente para Hermione – Conte tudo que aconteceu nesse sonho.
-Eu não era eu... Eu era uma garota. De uns catorze anos... Não sei... Era uma garota trouxa... E estávamos numa época que parecia ser os anos 20... Eu não era eu mesma. Não era eu que controlava as ações de mim mesma. Parecia uma memória. Mas eu fazia parte dela.
Ginny olhava a amiga com uma atenção enorme. Ela ainda não havia entendido nada. Mas se um dia isso acontecesse com ela, ela sabia que Hermione iria escutá-la para dá um conselho como ela sempre fazia.
-A garota tinha um nome... Acho que era Polly. Havia um senhor devia ser o pai da garota. Um homem já adulto – Hermione soluçou – ele tinha dois olhos bem vermelhos. Ele queria matar um garoto. Se não me engano o seu nome era Peter, e um raposo chamado Brasa. O homem de olhos vermelhos queria matar Peter. Mas eu não deixei... É como se eu o amasse. Ele me recordava o Rony. Mas teve uma hora que eles marcaram um tipo de caçada... O garoto tinha que correr para floresta e derrotar o homem com uma arma... Se o fizesse se casaria comigo. Mas o homem de olhos vermelhos trapaceou e deu um tiro nele antes que ele atingisse a floresta...
Uma lagrima solitária desceu pelo rosto de Hermione. Ginny observou a amiga “Nossa a Mione ama mesmo o Rony!”.
-O raposo pulou na frente do garoto e caiu morto na grama. O garoto voltou para ver se o raposo estava vivo. Eu tentei gritar para ele voltar e fugir, mas palavra nenhuma saiu da minha boca. Era como se o garoto fosse Rony. Os olhos dele se transformaram naquele azul. Um pouco antes dele ir em direção a floresta... O homem disparou novamente e acertou o ombro de Peter... Ele caiu no chão... Eu fui até ele chorando e fiquei frente a frente com ele. O garoto estava agora com os olhos totalmente azuis. Sua voz estava fraca ele perdia muito sangue. O homem deu outro tiro para agonizar a dor. Mas eu pulei na frente e cai cara a cara com ele. Ele repetiu as mesmas palavras que Rony jurou pra min no nosso ultimo encontro. Nós nos beijamos. E eu vi os olhos deles ficarem sem foco, ele jazia morto e eu também. Acordei e uma imagem não sai da minha cabeça. O Rony morto no mesmo lugar do garoto. EU tenho certeza era o Rony. Era o Rony.
-Calma Mione foi só um sonho... – Ginny tentou consolara Hermione.
-Não foi só um sonho! Eu tenho que ver o Rony tenho que ver se ele esta bem!
-Mas como? – Ginny não queria contrariar Hermione. No estado em que ela estava... Seria um tanto difícil e perigoso.
-Não sei... Ele me disse que iria a casa dos Durleys hoje... Mande uma carta para ele... Peça para ele vir para cá. Tem uma coruja do ministério por aqui...
-Pêra aí... Durleys... Não são os tios do Harry? O que ele vai fazer lá? E porque você mesma não manda? – Ginny franziu o cenho e retirou as mãos do braço de Hermione.
-Eu acho que eles vão entregar algo pro Harry... Não posso escrever para ele... A casa dos Durleys fica um pouco próximo a essa casa... Por favor Ginny. Não estou em condições...
-Onde tem pergaminho? – Ginny se levantou da cama de Hermione e abriu a varanda deixando o sol entrar.
-Obrigado Ginny. Você é minha cunhada preferida – Hermione deu um pequeno sorriso para amiga – mesmo que todas as mulheres do mundo fossem minhas cunhadas. O pergaminho esta naquela gaveta, também tem uma pena e um tinteiro.
Ginny deu um sorriso para Hermione e foi até a gaveta pegou um pergaminho e escreveu o seguinte:


Rony,


Sou eu a Ginny; Não, não é da Mione! Escute bem... Por motivos que não vou contar numa carta. A sua presença esta sendo solicitada na casa da Mione. Se o Harry puder vim, o chame preciso ter uma conversa muito seria com ele... Não se esqueça, depois dos Durleys venha para cá. A Hermione não conseguirá dormir hoje sem te ver.

Da sua irmã preferida,

Ginny.


Ginny pegou um envelope olhou pela varanda e viu um coruja no telhado. Jogou uma pedra para chamar a atenção da coruja, e a coruja percebeu que ia ter de fazer uma viagem. Ela estendeu a perna para a ruiva. Ginny amarrou a carta e voltou para o quarto.
-Pronto carta despachada, agora vá tomar um banho de verdade para poder irmos tomar um café... Quem sabe não aproveitamos uma piscininha?
-Ginny... Só você para me ajudar nessas horas.
Hermione deu um abraço na amiga e foi para o banheiro preparar a banheira. Ela precisava daquilo mais do que ninguém.






Rony estava exausto. Duas horas de faz feitiço... Tira feitiço. O progresso era visível, mas o cansaço era mais. Agora sua cabeça estava quase completa só faltava o nariz e as orelhas. As costas já tinham pêlos, e os pés tinham começado a afinar.
Harry havia ganhado um bico e asas. Nada de garras ou olhos apurados. As penas apareciam em alguns lugares. Lupin disse que eles estavam avançando muito.
Já era quase meio dia quando a Sra. Weasley os chamou para o almoço.
-E aí Harry falou com a Ginny? – Rony se sentou e puxou um prato para perto de si e começou a se servir de um purê delicioso.
-Er... Rony... A Ginny não ta n’A Toca... – Harry puxou um prato para perto de si também.
-O quê? Mas... Onde ela esta?
Harry estendeu o pergaminho para Rony. Ele o leu com tamanha velocidade, e depois olhou para Harry com um olhar fulminante.
-Como você pode Harry? Tratar a Ginny assim?
-Anh? Rony você também não a vê a tanto tempo quanto eu!
-Mas eu não sou o namorado dela. Sou o irmão dela... E isso não vêm ao caso!
-Claro que vêm... Me passa o suco...
-Harry não fuja do assunto! Porque a Ginny terminou a carta com o seu nome? Ela odeia isso! Você deve ter sido muito idiota com ela...
-Eu só não tive tempo para ela... E nem você para a Mione. Estou tão ocupado quanto você e esta mentira que você viu ai... Foi sobre as aulas ela já deve estar desconfiada.
-O que você disse que estávamos fazendo?
-Aulas extras de magia...
-Seu burro! Agora melou tudo – Rony deu um salto do seu banco – Ela esta na casa da Mione...
-E?
-E eu disse a Mione que estávamos fazendo aulas de aparatação...
-Aparatação?! Mas você não foi reprovado por uma orelha...
-Meia sobrancelha! – Rony encheu a boca para corrigir Harry.
-Piorou... E você esqueceu que já sei aparatar? A Hermione já deve suspeitar... E agora elas devem estar morrendo de raiva de nós...
Harry foi interrompido por uma coruja que batia na janela freneticamente. Rony olhou meio indeciso se deveria pegar ou não a carta. Poderia ser alguma armação de Hermione.
-Rony a coruja esta endereçada a você – a Sra. Weasley que terminava de estender algumas roupas abriu a janela para a coruja.
-Eu sei mãe... – Rony ainda estava paralisado em pé na cozinha com a boca suja do purê.
-E porque não deixa essa cara de palhaço e vem pegá-la. Estou cheia de afazeres. Harry porque não repete? – a Sra. Weasley pegou a coruja e a colocou em cima da mesa. Passou pelo prato de Harry agitou a varinha e seu prato encheu-se de novo.
-Leia. É da Mione né?
-Não é da Ginny! – Rony fez aquela velha cara de cão medroso se assemelhando muito a um cão acuado.
Harry engoliu todo o purê com galinha que estava na boca e tremeu. O que Ginny iria enviar para Rony?
-Ufa! Temos de ir a casa nova da Mione depois dos Durleys hoje... – Rony passou a mão na testa.
-Durleys! Cadê o Lupin?
-Deve estar na sala ainda.
Rony colocou uma concha de galinha na boca e seguiu Harry até a sala. Lupin estava almoçando lá. Os meninos chegaram. Lupin olhou para eles fez um movimento com a varinha. E a mesa e a comida onde ele comia desapareceram. Ele se levantou e disse:
-Prontos? Vamos aos Durleys então. Enquanto vocês vão a casa da Hermione eu irei com a Tonks até a Londres trouxa ela parece querer falar comigo.
-Como? A deixa pra lá! Vamos. – Harry olhou para Lupin com uma cara de quem não parecia nada surpreso.
-Como iremos? – Rony deu uma olhada de Harry para Lupin. Ele estava boiando.
-Vamos para o Largo Grimauld. Depois iremos aparatando para os Durleys. Algum problema?
-Não – os dois repetiram em coro.
Foram à cozinha e procuraram a mesa que era um portal. A avistaram próxima uma estante. Cada um pegou um pé dela e sentiu o chão sumir. Rodaram até pararem na velha cozinha gasta dos Black. Lupin fez menção para eles seguirem. Harry observou a casa com uma certa saudade de Sirius ele levou a mão ao bolso e apertou o medalhão de Slytherin que agora ficava no seu bolso e não numa corda amarrada ao peito.
Eles saíram pela porta da frente e ao fecharem a porta, a viram sumir atrás deles. De repente estavam numa rua deserta de Londres. Os três estenderam as varinhas e pensaram com muita força nos Durleys, e lá estavam eles.
Harry olhou em volta. Nada havia mudado. Os jardins da tia continuavam empencáveis. Rony deu um pequeno assobio ao ver um chafariz que a tia Petúnia havia comprado nesse verão, ainda com Harry na casa.
Antes que tocassem a campainha, um tio Valter irritado abriu a porta.
-Porque vocês não apareceram aqui dentro da casa? Porque na frente da casa. Garoto você sabe que...
-Tá tio Valter foi mal! O que você queria me entregar? E como me enviou uma coruja?
-Ainda bem que você chegou mais cedo, Petúnia e eu queremos deixar o Duda na casa da sua namorada para irmos a um jantar – tio Valter fechou a porta e foi para a sala. Harry ficou realmente surpreso em escutar as palavras namorada e Duda empregadas em uma só frase, ficou calado e seguiu o tio que ignorou o aperto de mão dele, Lupin e Rony.
-Isso foi entregue por um passaro vermelho com um pescoço grande. Essa carta veio com ela. A coruja que te levou a carta veio também. – tio Valter entregou um pacote para Harry.
Tia Petúnia chegou perto de Harry e deu um abraço nele. Harry estranhou muito, e tentou o Maximo retribuir.
-Harry, antes de sua mãe sair de casa com aquele... Aquele Potter. Ela me deu isso – ela mostrou um medalhão – ela disse que era para eu guardar para sempre, e nunca eu ia sofrer qualquer coisa. Eu acho que você deveria ficar com ele.
Tia Petúnia colocou o colar no garoto, ele agradeceu silenciosamente e deixou ela abrasá-lo mais uma vez, dessa vez ele retribuiu.
-Então é isso garoto. Só isso. Não vai abrir? – tio Valter já ia empurrando o garoto para a porta.
-Não tio... Vou abri-lo mais tarde... Que tipo de passaro?
-Não sei... Era muito estranho... Agora vá embora... o que os vizinhos vão pensar em vê-lo aqui novamente?
-Tá então adeus! Não espero que vocês voltem a me chamar.
Harry empurrou o tio pro lado, abraçou a tia.
-Dê os parabéns ao Duda. E obrigado tia. A senhora tem sido muito melhor comigo agora do que nos últimos dezesseis anos.
Eles se despediram dos Durleys e tiraram as varinhas dos bolsos, fazendo tio Valter recuar. Harry guardou o embrulho e a carta no mesmo bolso do medalhão. Pensaram de novo no Largo Grimauld e lá estavam.
-Lupin como vamos para a casa da Hermione se nuca estivemos lá? – Rony quebrou o gelo após um certo tempo parados.
-Segurem em min. Vou deixá-los lá e depois volto para buscá-los.
Os garotos seguraram nas vestes surradas de Lupin e com um piscar de olhos estavam na frente de um casarão... Ou melhor mansão enorme.
-Uau! – Rony olhou em volta, Harry ainda estava fitando o medalhão da mãe.
-Eu vou indo então meninos, depois apareço por aqui.
Crack!
Lupin desaparatou. Harry e Rony tocaram a campainha, e uma senhora, devia ser a governanta, atendeu e disse que as meninas deviam estar no jardim. Eles entraram e seguiram até o jardim.
Quando chegaram lá, Rony e Harry ficaram de bocas abertas. Hermione e Ginny estavam na beira da piscina tomando banho de sol com maiôs.

N/A: tow morrendo de sono
epero que o cap não tenha ficado ruim
fui
feliz natal e rospero anovnovo
se naum poxta mais

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.