Uma Visitinha



Capitulo 11 – Uma Visitinha


-Está com você – Lupin guardou a varinha enquanto a fumaça rubra se dissipava.
-Comigo? – Rony não entendeu o que Lupin queria dizer.
-Se você não percebeu Rony, a raposa, o Brasa como você o chama, esta dentro de você, ou seja, ele é você. – Lupin apontou para o coração de Rony – lembra quando toquei com a varinha aqui? – tocou no local onde tinha feito o feitiço para mostrar os animais pela primeira vez ao garoto – foi daí que ele saiu, por isso disse que vocês não estavam prontos para pratica. Vocês nem estavam prontos para vocês mesmos.
-Mas... – Rony ia começar, mas Harry o interrompeu.
-Lupin, o Plumas vai voltar não? – Harry olhou com um certo remoço para seu professor predileto.
-Como ele há de voltar, se nunca esteve aqui? Ele é você, e você é ele. Não existe Plumas e Harry, mas sim o Plumas é o Harry. Vão dormir já esta tarde acho melhor tentarmos amanhã pela manhã o feitiço de instinto. – Lupin abriu a porta e deixou que os garotos passassem.
Os dois descerão sem fazer objeções. “Lupin é um idiota, pra quê mandou os animais se sabia que nós ficaríamos amigos deles? Ele fez de propósito, só para que nós nos esforcemos mais na transformação” Rony tinha uma certa cara emburrada.
-Rony, acho que não conseguiremos ir para a casa da Mione este verão – Harry tentava puxar um assunto quando eles colocavam seus pijamas.
-É eu já percebi isso – Rony deu um olhar fulminante para o amigo.
-Mas você não disse que ela chamou eu e a Ginny? – Harry sentou-se na sua cama.
-Sim e o que isso tem a ver? Você não pode ir porque esta treinando comigo... – Como se fosse uma flechada na testa Rony percebeu o que tinha feito – Droga esqueci da Ginny, não acredito nisso. Coitada da Mione.
-Era isso que eu queria dizer. Você tem visto a Ginny ultimamente? – Harry realmente sentia falta da namorada.
-Não mais que você. Ei... Amanhã é sábado não? Você... Eu quero dizer, nós não íamos à casa dos Durleys no domingo? E o Lupin não vai com a gente? – Rony se levantou, ficando sentado para olhar para o amigo.
-Droga! Esquecemos de avisar ao Lupin. Nossa memória está horrível talvez precisássemos de uma penseira – Harry deitou se finalmente – amanhã vamos avisar ao Lupin e a Ginny.






“Espera aí Hermione, não se pode mandar uma coruja a essa hora da noite, os Weasleys vão ficar preocupados. Pegue a carta de volta e amanhã você a despacha”. Hermione pensou no que estava fazendo. De fato era muito tarde para mandar uma carta e resolveu e dormir.
Acordou no outro dia e viu que a coruja estava acordada, afinal corujas não dormem durante a noite. Ela amarrou novamente o bilhete, e deu um rato morto, da coleção de bichento, o que ela achou asqueroso mesmo usando a varinha. A coruja pegou o rato pelo rabo deu um pio feliz e foi voando em direção ao horizonte.
-Hermione venha aqui, tem alguém querendo falar com você – o Sr. Granger chamava a filha da sala de entrada.
Hermione foi até lá e viu um velho rosto amigo, com o qual ela dividiu um quarto durante algumas semanas. Era Tonks. Seu cabelo estava rosa com umas mechas negras e os olhos eram cor de cobre. Estava de todo jeito linda.
-Tonks! Que saudade. – Hermione foi até a moça e deu um grande abraço nela tomando cuidado para não apertar demais, pois se fizesse isso Tonks repetiria o feito e ia acabar apertando a cicatriz que ela ganhara na sua ultima e única ida ao ministério da magia.
-Olá Mione. Vim te fazer uma visitinha posso? – Tonks se soltou do abraço e deu um olhar para a amiga.
-Claro, entre. – Hermione abriu espaço para Tonks e esta pediu licença para entrar, Hermione a guiou para a biblioteca já que elas estavam no térreo.
Tonks entrou e deu uma olhada, e depois estava com o queixo caído olhando em volta. Ela nunca tinha visto uma biblioteca tão grande, a não ser a de Hogwarts. Mas o que ela não sabia é que havia sido enfeitiçada.
-Chá? – Hermione tirou a varinha e trouxe uma bandeja, duas poltronas e uma mesinha para onde elas se encontravam.
-Claro. Você gosta muito de ler não?
-Um pequeno passatempo, nada demais... Biscoitos? – Hermione fez alguns biscoitinhos aparecerem.
-Claro. E que passatempo.
-É. Pode ser um pouco mais do que um passatempo, mas Tonks... Não quero ser indelicada... Por que você esta aqui?
-Vim ver como você estava.
-Trabalho?
-Não, quer dizer, mais ou menos, eu resolvi passar o dia por aqui e tive uma idéia brilhante. Por que não, trabalhar hoje e folgar próximo fim de semana com o Remo. – Tonks abriu um sorriso largo e mostrou seu anel de noivado.
-Vocês vão se casar quando?
-A gente inda não sabe, acho que só no fim da guerra, mas já é uma vitória ter conseguido fazer o Remo aceitar o noivado, ele continua com aquela velha ladainha... Mione não é incomodo eu vim aqui é? – Tonks ainda estava com um sorriso apesar de saber que poderia não se casar com seu amado.
-Claro que não. Foi ótimo você vim, sabe é horrível ficar sozinha nessa casa, se não fosse os meus livros e o Bichento, acho que enlouqueceria. – Hermione fez um olhar meio caído. - mas vamos falar de algo bom. Tem alguma novidade do Ron... Quero dizer dos outros?
-Hum... Vejo que você tem tido o que pensar nesses dias... – Hermione sentiu suas bochechas corarem, mas não ligou muito – ele... Eles têm andando muito bem. É seu Rony que tem roubado meu Remo.
-As aulas de aparatação não é?
-Aparatação? O Remo me disse que era de poções e reflexos, pois disse que eles vão correr muito perigo esse ano, disse que era uma pena você não estar lá. – Tonks deu um olhar meio sonhador parecido com o de Luna.
-O que? Mas o Rony me disse que eram aulas de aparatação. Eu tenho certeza, tenho uma carta aqui. Espera só uma estante. – Hermione tirou a varinha e se levantou foi até um livro muito usado e seu preferido e disse – Rony Accio Hermione – o corpo dela foi em direção a o livro, mas de repente parou, e então o livro se pós sozinho para o lado e ela pegou uma caixa.
Ela abriu a caixa, e lá viu varias coisas. Um livro que Rony a deu no segundo ano, um suéter com um W que ele pediu para sua mãe fazer um extra e ele lhe deu no ultimo inverno. Uma alça do vestido do Baile de inverno. Algumas peças de xadrez de bruxo, umas mexas de cabelos vermelhos, uma fotografia em que ela era abraçado por ele no seu quinto ano e finalmente as cartas do ultimo verão. Ela tirou as partes comprometedoras e fez uma copia do trecho em que dizia não poder ir para casa dela.
Hermione voltou para seu lugar perto de Tonks, e a observou fitando seu gato laranja, bichento, brincando com uma bolinha. Ela sentou-se na sua poltrona e mostro a carta a Tonks.
-Olha aí... Viu o Ron me disse que eram aulas de aparatação – Hermione parecia meio desconfiada.
-Opa... Pera lá... Não tem pra quê os meninos estarem tendo aulas de aparatação. Eles já sabem fazer isso não lembra do casamento? No final eles estavam brincando de quem aparatava mais alto. E o Fred colocou uma banana em cima da telha do segundo andar. Onde o próprio Rony caiu e quase se esborrachou no chão. – Tonks olhou para Hermione que parecia perplexa com a informação – Foi o Remo que não deixou que ele caísse? Você não lembra?
-Não eu devia estar com a Ginny... Então era por isso que ele reclamava das costas. – Hermione refletiu melhor - eles estão escondendo algo e isso é coisa do Harry também.
-Mas, devem ser aulas de poções e reflexos...
-Não podem ser aulas de poções, ou você esqueceu que o Lupin é péssimo em poções. Senão ele não pediria ao Snape no meu terceiro ano.
-Realmente você tá certa – Tonks pareceu se irritar um pouco – O Remo esta mentindo pra min. Droga o que será?
-Vamos ter que esperar a resposta da Ginny, ela ficou de me responder uma carta eu a despachei uns segundos antes de você chegar... – Hermione estava realmente curiosa. “O que Rony esta escondendo de min? Não deve ser coisa boa. E ainda teve aquela precipitação em dizer que não me quer na guerra... Como se eu fosse deixar ele ir sem min, de jeito nenhum!” Hermione pensava enquanto ela e Tonks tomavam goles de chá.






-Rony aquela coruja não foi a que trouxe a sua carta? – Harry parara de olhar para o mingau e viu uma coruja na janela.
-Anh? – Rony olhou para o amigo, e depois para a janela onde encontrou uma coruja com uma carta amarrada a perna esperando para entrar.
-É dela? – Harry perguntou assim que Rony se apossou da carta e deu uma bolacha a coruja, que foi voando embora.
-É. – Rony afirmou ao ver a a letra da amada
Harry já sabendo que o amigo ia se afastar para ler a carta voltou par o mingau. Rony virou a carta e quando foi abri-la levou um pequeno choque. Umas palavras apareceram no envelope

Não Rony, não é para você. Faça um favor para min. Entregue a Ginny.
E não tente abri-la ou vai levar outro...

Rony tentou abrir mais uma vez e levou um choque ainda maior. Harry levantou o rosto e viu aquela cena engraçada. Rony já tentava pela quarta vez abrir a carta e levara mais um choque. Quando decidiu pedir a Harry para tentar.
Harry tentou, mas em vez de um choque sentiu a mão queimar, novas palavras apareceram.

Harry não ajude o Rony, essa carta é para a Ginny e não para vocês, e só a Ginny pode abri-la. Se tentar mais uma vez seu dedo vai queimar de verdade. E não adianta usar luvas nem de borracha. Avise ao Rony o choque é feito por magia e borracha não vence magia.

Harry desistiu logo, mas Rony tentou mais duas vezes fazendo seu cabelo se levantar como o de Simas quando fazia magia na escola e acabava em explosão.
-Droga de feitiço. Como ela consegue? – Rony tentou mais uma vez e não conseguiu, desistiu de vez e jogou a carta na mesa.
-Como sempre consegui Rony. Lendo. A propósito acho melhor você entregar isso a Ginny. Eu vou procurar saber do Lupin. Acho que ele não passou a noite aqui. Devemos estar tomando o tempo das missões e das folgas dele – Harry se levantou e foi até as escadas - nos encontramos daqui a pouco, se ele não estiver por aqui deve haver um jeito de chamá-lo.
-Tá, vou procurar a Ginny, mas não entendo porque você não faz isso? – Rony também se levantou e pegou a carta sem tentar abri-la.
-Porque se a Ginny não vem falar comigo eu é que não vou atrás dela. – Harry saiu da vista do amigo subindo as escadas.
Rony subiu até o quarto da irmã e entrou na porta entreaberta, Ginny estava lendo algo. Rony só conseguiu ler uma parte do titulo. Destruindo feitiços mal... Rony deu um pulo com o que leu fazendo a irmã perceber ele.
-O que você... – Ginny já ia aplicar um sermão no irmão.
-Calma... Eu só vim te entregar uma carta que a Mione te enviou, mas o que é isso? - Rony apontou para o livro da irmã.
-Nada! Obrigado e bata antes de entrar – Ginny tomou a carta da mão de Rony e o empurrou para fora.
Rony ficou meio abobado, mas se retirou e foi indo para o jardim quando estava indo em direção para sua arvore predileta, viu uma cena assustadora.
Dois dementadores iam em direção a Harry e um cervo que Rony sabia ser o Patrono do amigo.


N/A: eh isso aê espero que gostemm
fuizz

Malfeito Feito

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