Corujas



Capitulo 9 – Corujas


-Uma raposa! – Rony viu o animal rubro q saia do seu peito – uma raposa laranja?
-Nossa Rony que sorte – Harry deu uma palmadinha nas costas do amigo – seremos agora um falcão, uma raposa e o animal que a Mione se transformará...
-Mione? Ela não vai virar uma animaga, ela não precisará já que ela não vai conosco atrás dos Horcrux! – Rony se virou para o amigo com uma certa raiva – Ela ficará aqui com a Ginny...
-Mas Rony... Ela não irá aceitar isso... Não lembra que ela disse que iria conosco atrás dos Horcruxes? – Harry ignorava o fato de que Lupin esperava em pé, para poder ensiná-los os primeiros feitiços, sobre os animagos.
-Nada disso Harry... Afinal foi você próprio que terminou com Ginny para não envolvê-la na guerra. Eu não quero a Mione lá... Eu não agüentaria Harry... Você não entende – Rony deu um olhar triste para o amigo.
-Desculpe interromper a conversa de vocês, mas têm uma coruja na janela – Lupin apontou para uma coruja meio gasta que bicava a janela sem parar – Acho que é pra você Rony.
Lupin apontou para um nome muito grande escrito no envelope, Rony ruborizou e foi em direção da coruja. Ele abriu a janela pegou a carta e tirou um nuque do bolso e colocou na bolsinha da coruja. Ao notar que a caligrafia era de Hermione, abriu a carta rapidamente, mas percebeu que os outros o fitavam, em um movimento rápido jogou a carta dentro do livro d’Os Marotos e foi em direção aos outros.
-Não é nada. Lupin vamos adiar a aula para as sete da noite, assim ficaremos até aprendermos o básico ok? – Rony queria descer e se trancar no quarto dele, para ler a carta da amada, mas não podia simplesmente deixar Lupin ali, esperando sua volta.
-Hum... Esta bem... É melhor porque a Tonks quer passar uma tarde comigo, só que eu venho tendo compromissos todas as tardes. Pra você esta bom Harry? - Lupin virou para Harry com um pequeno sorriso.
-Claro Lupin. Não acredito que você ia deixar a Tonks esperando para poder nos ensinar alguma coisa... – Harry olhou seu ex-professor com desaprovação – Rony você sabe onde a Ginny se meteu não encontro ela desde cedo.
-Ela deve ter ido até o beco com o Fred e Jorge, parece que com a guerra eles estão com muitos lucros... Sinceramente não entendo as pessoas, elas vêm comprar bugigangas logo perto de uma guerra como essa – Rony parecia ter pegado o humor de Hermione – mas ainda assim logros do Fred e do Jorge sempre são bons. – O ruivo falava enquanto eles desciam a escada – Harry se importa? – Rony entrou no quarto com a mão na porta – tenho que ler a carta da Mi...
-Claro que não – na verdade Harry se importava já que não tinha nada para fazer n’A Toca sem Ginny, Rony ou Hermione – eu ia mesmo ler um dos livros que o Lupin nos deu.
Rony fechou a porta e abriu a carta ferozmente. Antes de começar a ler a carta, ele observou os corações desenhados por Hermione. Percebeu três paginas extras com flores e corações; notou também que ela tinha desenhado dois bonequinhos de mãos dadas perto de uma árvore. Acima do desenho tinha algo escrito: toque sua varinha no desenho e diga: Aumente encatem. Rony fez o que a letra de Hermione mandava e os dois saíram do papel e ficaram do tamanho de gnomos em cima da sua cama. Eles ficaram mais nítidos um era um garoto ruivo com algumas sardas, e a outra era uma garota morena com madeixas castanhas. A árvore também foi projetada. De repente Rony um som saiu da carta:

-Ó Meu grande amor. Eu te amo, e independente de você gostar de min ou não eu sempre irei te amar!

Rony percebeu que a voz era dele e foi surpreendido por uma segunda voz esta era de Hermione:

-Eu sei disso, e eu também meu amor. Sempre irei te amar, mesmo que nos separemos inúmeras vezes, com brigas ou com missões eu sempre irei te amar. Parece que nós já fomos separados pela morte uma vez, e se isso por ventura acontecer de novo nós reencarnaremos juntos para poder seguirmos com nosso amor!
De repente o garoto ruivo beijou a garotinha morena e eles rolaram pelas raízes da arvore que soltava folhas de cerejeiras.

Rony, não podia acreditar nas palavras da bonequinha, era como se Hermione tivesse dito isso para ele, mas... Será que ela o amava mesmo? Como saber? Então viu a carta de texto que tinha deixado na cama para ver os desenhos, ao lê-la teve um susto, ele não podia acreditar no que viu: Com amor, daquela que nunca deixará de te amar... Hermione o amava! “Ó como é bela a vida” mal prestou atenção em um fato que a carta continha: que se ele fosse para a casa de Hermione não poderia se tornar um animago.
Ao reler a carta pela quarta vez ele notou isso, e ficou desesperado. Ele queria muito ficar na casa dos Granger, certo que a idéia de ficar perto do sogro o apavorava um pouco, mas só em passar um mês praticamente sozinho com Hermione, Harry e Ginny, já lhe fazia dar pulinhos. Mas não podia simplesmente esquecer do compromisso de se tornar um animago e assim ajudar Harry na luta contra os Horcruxes. Afinal Lupin era um homem bastante ocupado, e estava se privando de passar algumas horas com a noiva para ensiná-los alguns truques. O jeito era adiar a ida para os Granger e tentar aprender o mais rápido possível o feitiço da transformação assim eles poderiam ir para a casa de Hermione e ele poderia praticar lá.
Mas uma coisa o chamou atenção um envelope estava jogado na sua cama. Ele achou que pertencia a Harry, mas ao abri-lo percebeu seu nome na carta e viu a caligrafia da amada no papel. Era a carta que ela escrevera antes do casamento.


“Será que ele recebeu? Com os comensais por aí devem ter interceptado. Droga de Voldemort, droga de comensais. Será que foi uma boa idéia mandar aquela carta? Pelo menos eu tirei o peso da consciência, mas em troca ganhei uma duvida: ele me ama de verdade?” as perguntas rolavam soltas na cabeça de Hermione até que ela levou um susto ao ver uma pequena coruja muito pequena batendo no vidro da varanda do seu quarto.
-Pichi – Hermione correu até a varanda e deixou a coruja entrar, ela deu uma mordida carinhosa na orelha de Hermione e ficou voando em volta do quarto com de costume até parar no criado mudo da garota.
A letra de Rony estava no envelope e conseqüentemente na carta. Hermione tremeu muito até conseguir abri-la, mas quando conseguiu sentiu um fervor no seu peito.

Minha Mione,

Eu não precisarei disser que te amo independente de outros, agora entendo para quem era aquela carta.

Havia uma lagrima neste ponto que Hermione entendeu ser da emoção do garoto. Rony devia estar achando que tinha ganhado de Vitor Krum, o famoso Krum.

Desculpe-me por esses anos que fiz você sofrer eu sinceramente não tinha a intenção na maioria delas... Eu não queria gritar com você nunca, eu não queria bater boca com você NUNCA. Pois a cada vez que nós brigávamos meu coração tão confuso até mesmo para min, se sentia tão infeliz! Que nem quadribol ou Lavander nenhuma me alegrava... O que eu queria dizer você já sabe: eu te amo! E isso nunca será destruído nem pela propia morte.

Mione eu não posso ir para sua casa por enquanto estamos com os probleminhas aqui, papai quase não para em casa, eu e Harry estamos fazendo aulas de aparatar com o Lupin e ele nos disse que teríamos que ficar aqui até o fim do mês praticando uma vez por dia aprenderemos... Quem sabe a Ginny não possa ir? Eu realmente queria estar do seu lado, mas não posso.

Te amo!

Do eternamente seu,

Ronald B. Granger Weasley,

PS: antes que esqueça, por favor eu te peço, quando as férias acabarem me prometa que não irá atrás dos Horcruxes comigo e com o Harry, pois não agüentaria te ver ferida de novo(como no ministério) e muito menos morta... Por favor Mione eu te amo tanto, e não posso te perder.

Quando Hermione acabou de ler, ela passou a mão nos olhos um pouco emocionada, mas também muito frustrada “O Rony não vai poder vim, que droga! Que droga de teste de aparatação! E agora o Ron vem com essa de eu não poder ir atrás dos Horcruxes, como se eu fosse aceitar essa condição! Tem cabimento? Ronald Bilius Granger Weasley, que meigo! Ele é tão fofo”.


-Harry, têm uma coruja pra você – Rony indicou ao amigo uma coruja batendo na janela do quarto. Já fazia dois dias que Pichi tinha ido para casa de Hermione, e Rony estava preocupado se ela iria ou não aceitar a sua proposta. – De quem é?
-Durleys? – Harry franziu o cenho ao ver o remetente.

N/A: ispero que gostem

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