Voltando para casa



Capitulo 6 – Voltando para Casa


-Ronald? – Luna observou Rony q tinha o rosto molhado de lagrimas – o que aconteceu?
-LUNA!? – Rony deu um pulo para trás e passou as costas da mão no rosto – o que você faz aqui?
-Eu estava procurando as fadas que a Ginny me disse que o Fred e o Jorge haviam guardado aqui – Luna olhou de novo nos olhos azuis de Rony – o que aconteceu?
-Anh? Nada, Luna, nada Luna – Rony se certificou que havia enxugado o rosto e esfregou o rosto com as duas mãos para se certificar que não tinha nenhum vestígio de lagrima no rosto.
-Foi ela? – Luna se aproximou um pouco de Rony – foi ela não foi?
-Ela quem? – Rony parecia muito idiota naquela hora, até a Di-lua Lovegood havia percebido que ele gostava de Hermione e ele só conseguiu decifrar isso no quinto ano.
-A cdf. Foi ela não foi todos sabem – Luna pausou para ver a reação do garoto, mas este já não se importava com a menção do nome cdf – ela te magoou de novo?
-Não Luna. Não foi ela. Não foi nada – Rony queria sair daquele lugar, ele achava que ali seria seu refugio, mas se enganou.
-Não minta para min Ronyn – Luna percebeu que o havia chamado pelo apelido carinhoso – posso te chamar de Rony não é?
-Tanto faz – Luna olhou Rony com desdém, mas ao invés de sair ou se irritar com a grosseria que ele havia dito como qualquer outra garota faria, ela simplesmente ignorou a resposta.
-Rony não minta para min eu quero ser sua amiga – Luna deu mais um passo e Rony deu uma recuada e percebeu que suas pernas tocavam na poltrona – foi a Hermione Granger não foi?
-Anh? Hermione não, não foi a Mione – Rony pausou e viu que Luna o fitava nos olhos e ele não agüentou mentir mais para ela, afinal ela estava sendo o ombro acolhedor que ele precisava – foi ela sim Luna, como é ruim amar e não ser amado – porque Rony estava confessando aquilo para Luna nem ele mesmo sabia, mas era melhor assim. Ele teria alguém que não apoiaria a Hermione, que sempre ficaria do lado dele – ah Luna você não entenderia.
-Eu entendo sim Rony, só você não percebe – Luna deu um passo para perto dele, Rony estava tão ocupado em seus pensamentos que não entendeu direito o que Luna falava. Rony deu um passo para frente e abraçou Luna.


-Ginny, eu tenho certeza que foi ele – Ginny havia conseguido levar Hermione de volta para o quarto, mas Hermione estava aos prantos – Ginny eu tenho que voltar hoje para conversar com meus pais, afinal eles ainda não sabem que eu não vou voltar para Hogwarts, mesmo se ela abrir.
-Anh? Você o que? – Ginny pareceu surpresa com a noticia de que a amiga ia voltar tão cedo para casa, ela achava que elas ficariam juntas até voltar para Hogwarts.
-É eu não vou voltar para Hogwarts. Achei que o Harry já havia te dito, eu o Harry e o Ron não vamos voltar para Hogwarts – Hermione pareceu esquecer um pouco de Rony – nós prometemos uns para os outros que iríamos atrás dos Horcruxes de Voldemort – Ginny estremeceu com a menção do nome – e se Hogwarts realmente abrir eu terei que avisar aos meus pais que não voltarei para lá, eu acho que o Rony ainda não avisou aos seus pais.
-Horcruxes? O que é isso? E qual a relação disso com Você-sabe-quem – Ginny olhou para Hermione curiosa.
-Ah é, o Harry não te explicou ainda, eu não sei dizer ao certo o que é – Hermione mordeu os lábios – mas parece que são pedaços da alma de Voldemort ao todo são sete, e um deles era o diário de Tom Riddle – Ginny olhou para Hermione surpresa.
-E onde estão esses tais Horcruxes? – Ginny realmente havia se interessado pelo assunto, afinal parecia algo perigoso, e Harry estava envolvido.
-Não sabemos, por isso vamos atrás deles. – Hermione pausou e lembrou da ultima noite em Hogwarts – o Harry nos disse que na noite em que Dumbledore morreu. Eles haviam ido atrás de um Horcrux, e Dumbledore se enfraqueceu para consegui-lo, mas o Horcrux era falso por isso que Harry o leva amarrado ao peito para todo lugar.
-Ah... Então é por isso que ele carrega o medalhão, mas Mione como vocês vão encontrar esses Horcruxes? Ainda faltam seis não é?
-Não sei como iremos encontrá-los. Eu acho que Harry devia pedir ajuda aos outros membros da ordem, mas ele disse que se houver outro Snape dentro da ordem Voldemort irá recolher seus Horcruxes e será impossível destruirmos ele – Hermione contou nos dedos quantos Horcruxes havia – Não são cinco restantes, só que um está no atual corpo de Voldemort, ou seja, só restam quatro Horcruxes. Harry nos disse que Dumbledore suspeitava que os Horcruxes eram uma taça de Hufflepuff, um medalhão de Slytherin, a cobra que andava com Voldemort, o diário de Riddle, o anel dos Marvolo. Não sabemos qual é o outro Horcrux o Harry nos disse que pode ser um objeto de Ravenclaw ou de Gryffindor.
-Então – Ginny contou os Horcruxes – são cinco?
-Não Ginny quatro, é que Dumbledore destruiu o anel dos Marvolo, e por isso sua mão foi mutilada. – Hermione estava tão entretida na conversa com a amiga que havia tirado Rony do pensamento.
-Certo são quatro, mas porque vocês têm que ir atrás desses Horcruxes? E você sabe o que são?
-Harry explicou que eles são pedaços de almas, e que você só consegue um Horcruxes rasgando a alma – Hermione teve que pausar para lembrar do que Harry havia dito – para você rasgar a alma parece que você precisa fazer muitas maldades como matar... Aí a alma fica impura e se rasga, e você pode fazer um Horcrux. O pedaço da alma rasgado pode ser guardado em um objeto qualquer, mas Harry disse que não sabia qual era o feitiço que se usava para isso. – Hermione pausou mais uma vez e se recordou das palavras do amigo – depois que você mata e encaixa a alma no objeto você pode perder o corpo, mas ainda estará vivo porque sua alma reside no Horcrux. Harry explicou que o único jeito de matar Voldemort é destruir todos seus Horcruxes e depois matar o corpo onde está o ultimo pedaço da sua alma.
-Nossa! – Ginny se espantou com toda aquela informação – então os Horcruxes de Você-sabe-quem devem ser guardados por feitiços muitos poderosos não?
-Deve ser isso, por isso eu e o Ron – Hermione parou e pensou em Rony – vamos ajudar o Harry – uma lagrima desceu dos olhos dela.
-Mione... Não chore – Ginny tentou acalmá-la de novo – pode não ter sido o Rony, e além do mais você ainda tem a carta que ficou perfeita.
-Ginny... – Hermione deu um abraço na amiga – eu não sei se vou entregar a carta.
-Porque não? – Ginny se aborreceu um pouco – você perdeu a noite escrevendo a carta para não entregá-la. Não você irá entregar a carta.
-Tá bom, mas eu entregarei depois, hoje não – Hermione se levantou – me ajude a arrumar minhas coisas.
A conversa não durou mais que aquilo, Hermione arrumou suas coisas e não desceu para tomar café. O Sr. Weasley a levaria para casa com um dos gêmeos, ao meio-dia.


Faltava pouco para as onze e meia e o Sr. Weasley já havia chegado do ministério da magia, ele aguardava um dos gêmeos que havia se oferecido para levar Hermione para casa. Hermione estava no hall com Ginny e Bichento no colo, elas conversavam sobre fatos não muito interessantes.
Rony havia voltado para o quarto meia hora depois de ter ouvido Hermione ele não estava feliz, mas também não estava tão triste Luna havia ajudado ele com algumas conversas sobre O Pasquim e o seu animo melhorou. Harry tinha voltado para cama e fazia companhia aos roncos de Neville. Rony desceu para tomar café às nove horas e comemorou ao encontrar só a mãe na cozinha, a Sra Weasley preparou torradas e ovos para ele, que comeu e subiu rapidamente e se deitou na cama.
Harry acordou e viu o amigo cochilando tranqüilo e achou que ele havia fugido do compromisso e não o acordou, afinal ele mesmo havia demorado três meses para tomar coragem e falar com Ginny. Ele desceu e viu que Neville estava brincando com os gnomos no jardim, Harry comeu o café e foi se juntar ao amigo.
-Neville você vai ficar aqui ou voltará para casa? – Harry chutou um gnomo que vinha atacá-lo.
-Vou voltar com a minha avó, eu queria ficar mais sabe, o Rony estava me ensinando o Patrono o meu parece com o Trevo só que ele ainda se desfaz e tem quase meu tamanho – Neville parecia muito entusiasmado.
-O Rony? Ah entendi. Você quer praticar? – Harry tirou a varinha do bolso.
-Serio? Faz tempo que queria ter aula com meu professor preferido de Defesa contra as Artes das Trevas – Neville se entusiasmou um pouco mais.
-Poxa não sabia que era tão bom assim – Harry fez um movimento com a varinha – Accio Bicho Papão – uma janela d’A Toca se abriu e veio uma gaveta em direção de Harry. – Neville faça com que seu maior medo seja um dementador.
-Tá certo – Neville tirou a varinha e fechou os olhos com força – pronto Harry.
-Esta bem. Aí vai ele – Harry abriu a gaveta e também pensou em como os dementadores eram assustadores – um... Dois... Três... Vai.
O dementador saiu da gaveta que Harry segurava, Neville apontou sua varinha para ele, enquanto Harry sentiu sua felicidade ser sugada aos poucos, mas antes de observar Neville, Harry conjurou chocolates e já estava pronto para soltar seu patrono quando viu Neville dizer:
-Espectro Patronum – um sapo gigante prateado saiu da varinha de Neville e ficou entre ele e o falso dementador o sapo pulou em cima do dementador, mas de repente ele virou fumaça. Neville havia fracassado.
- Espectro Patronum - Harry disse e um cervo correu em direção ao dementador. O dementador foi se afastando para a cerca – Ridikullus – Harry apontou a varinha para o dementador, e este ficou de saia e batom e de repente Plaft! O dementador explodiu – tome Neville, coma isso.
-Brigado Harry – Neville colocou uma barra de chocolate na boca.
-Foi quase cara. – Harry engoliu uma barra de chocolate rapidamente, e deu murrinho no braço do amigo – você vai conseguir em poucos dias se continuar treinando diariamente, peça para sua avó para deixar derrotar os bichos papões da casa dela, mas não se esqueça do Ridikullus e do chocolate.
-Tá Harry valeu – Neville agradeceu aos amigos e depois eles voltaram para dentro da casa. Harry viu Hermione e Ginny no hall e foi ao encontro delas.
-Vai voltar hoje é Mione? – Harry se sentou do lado da namorada e olhou para ver se não tinha ninguém além de Hermione o observando e deu um selinho em Ginny.
-Vou – Hermione não se importou com a cena – você viu o Rony?
-Tá dormindo – Harry achou melhor não comentar que o amigo havia se levantado para conversar com ela mais cedo. – só acordou para tomar café e voltou a dormir.
-Ah certo. – Hermione pareceu se animar e Ginny deu uma cotovelada nela para ela disfarçar na frente de Harry – Harry... Você não contou para Ginny sobre os Horcruxes.
-Anh? – Harry se virou para amiga e deu uma tapa na testa – sabia que tinha esquecido de algo.
-Não se preocupe Potter, eu não me importaria que você fosse atrás de pedaços da alma de Você-sabe-quem sem me dizer afinal não sou ninguém para você não é? – Ginny pareceu se irritar um pouco com Harry.
-Ginny... Desculpa, é que eu não achei que voltaríamos, e conseqüentemente me esqueci. – Harry tentou achar algum argumento – e não queria que você se preocupasse comigo em vão, afinal eu terei de fazer isso por Dumbledore...
-E pela profecia – Ginny interrompeu rapidamente – eu não sou confiável para você não é?
-Profecia? Vejo que você explicou tudo para ela não foi Mione? – Harry olhou para amiga com desdém – Não é isso Ginny, é só que a profecia não é importante.
-Ah não? E porque você não me contou? – Ginny estava jogando duro, afinal o que importava se tinha sido Harry ou não que havia contado para ela.
-Porque eu esqueci, pronto satisfeita? Me desculpa Ginny, eu não queria te magoar.
Rony desceu a escada e todos olharam para ele. Ao ver que Hermione o observava ele virou a cara e foi falar com o pai, estava curioso porque o pai estaria em casa as onze e meia.
-Parece que alguém acordou com o pé esquerdo hoje – Harry observou o amigo.
-Não se preocupe Mione não deve ser aquilo – Ginny cochichou para a amiga que tinha um olhar meio triste – ele é assim todo dia.
Fred veio da cozinha, com um olha rum poço irritado, ele se aproximou de Rony e do pai para reclamar.
-Poxa pai achei que nós podíamos aparatar aqui já que o Harry confia na gente – Fred parecia suado – eu fui parar no meio de uma rua de Londres, quase que um daquele autoboveis me atropelam.
-Automóveis, e quem mandou não escutar o que digo. Eu te disse que devia aparatar na frente do Largo Grimauld dizer a senha e depois pegar a chave de portal para cá. – O Sr. Weasley não pareceu nem um pouco surpreso com a noticia de que o filho havia aparecido em Londres – e o automóvel tinha aqueles tetos conversíveis?
-Sei lá só sei que tive que ir a um banheiro para aparatar de volta para o caldeirão furado e de lá eu pude ir até o Largo Grimauld. Cadê a Hermione em Roniquinho? – Fred ignorou o interesse do pai nos artefatos trouxas.
-Esta ali – Rony corou violentamente – cala a boca Fred e porque você e o papai vieram para A Toca?
-Porque a Hermione vai voltar para a casa dela, afinal você não achava que ela ia ficar dando uns amassos em você até o fim das férias – Fred deu um risinho.
-Cala a boca. – Rony não sabia se ficava alegre ou triste com a noticia. – Pai ela vai hoje mesmo?
-Vai, e é melhor você ir se despedir porque você só irá vê-la quando formos comprar seus livros no beco diagonal – o Sr. Weasley falou, só que Rony percebeu que ia ter uma tarefa muito dura, ele ainda ia ter que avisar aos pais que não voltaria a Hogwarts mesmo se ela abrisse.
Rony foi até o encontro de Hermione e resolveu que era melhor chamá-la para conversar, do que ficar com aquela duvida até eles irem procurar os Horcruxes. Hermione ficou feliz ao saber que ele queria falar com ela.
-Hermione... – Rony começou, ela percebeu que ele a chamara de Hermione e não de Mione – eu já te disse ontem e vou repetir eu te amo e independente de você gostar de min ou não eu sempre irei te amar – Rony soltou tudo tão rápido que a garota ficou perplexa – só nos veremos daqui a um mês mais ou menos e...
Hermione não queria mais ouvir, ela chegou próximo ao rosto de Rony e o beijou apaixonadamente. Ela havia pensado errado, Rony a amava e isso era o que importava, a carta ficaria para depois, a única coisa que importava era que Rony a amava e isso era ótimo.
-Rony eu tenho que ir seu pai esta me esperando – Hermione consultou seu relógio de pulso e já passava do meio dia quando eles deram uma pausa nos beijos – eu prometo te escrever. Agora eu tenho que ir.
-Mas Mione... – Rony não queria se separar daquela morena que fazia seu coração bater mais forte.
-Nada de mais – ela deu um selinho nele – vamos voltar para o hall...
Rony a beijou como se fosse a primeira vez que fazia isso, foi longo e demorado, e Hermione também não queria parar. Rony era tudo e ela ia ter que passar um mês longe dele.
Eles voltaram de mãos dadas até o hall só que Hermione percebeu e cochichou no ouvido do ruivo.
-Vamos guardar isso para nós até nos reencontrarmos – Hermione disse e Rony concordou com a cabeça – boa sorte com seus pais.
-Pra você também – Rony deu um selinho muito rápido na garota – eu te amo
-Eu... Eu... – Hermione tentou duas vezes e cochichou numa voz quase inexistente – também.
Rony não ouviu, mas acompanhou ela ir embora mais uma vez, seu plano havia dado certo, mas ela amava outro, “Mas pêra aí Weasley ela não disse que amava o Krum. Pode ser que aja esperança”. Com esse pensamento Rony deu um aceno para Hermione e viu ela desaparecer na chave de portal da cozinha.

N/A : espero que vcx estejam gostando, decidir não fazer a Mione sofrer mais por isso demorou um pouco e eu tive que dá uma revisada no Half blood prince

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