E a busca tem seu início

E a busca tem seu início



Capitulo cinco; e a busca tem seu início.

- Cem, cento e um, cento e dois, cento e três...

- Muito bem priminha... Não sabia que você sabia contar, quando você aprendeu? – perguntou Tiago.

- Muito sem graça você Ti...

Assim que Remo revelou o lugar do primeiro amuleto todos concordaram em partir o mais rápido possível, assim teriam uma maior vantagem sobre seus adversários (os comensais) e de acordo com Sirius, acabariam mais rápido também.

Os coletivos são palavras ou expressões que ajudam muito no dia a dia, principalmente se você souber quem é o coletivo de quem... Mas aulas de gramática não vêm ao caso, o que na verdade seria muito útil para entender o que se passará agora, de qualquer maneira, aqui vai uma dica, se você não sabe qual é o coletivo de árvore e não tem certeza é melhor nem se arriscar em dizer para não falar besteira (pra não dizer outra coisa), mais para aumentar qualquer conhecimento que você tenha... O coletivo de árvore não é floresta... E sim arvoredo... Bom, mais para que essa explicação tão profunda, por que realmente isso nada tem haver com o que se passa aqui, certo??? Bom voltando à história... Nada definiria melhor a visão que todos estavam vendo do que arvoredo, um bando de árvores juntas e unidas em pró de todas, e de acordo com Nicole elas já passavam de cem... Alguém ai consegue imaginar um bando de árvores (umas cem) juntas??? É muita madeira e não estou usando hipérbole para exagerar no número de árvores... Bem talvez só um pouquinho.

- Sem brincadeira... Devem existir mais de um zilhão de árvores aqui. – disse Nicole irritada perdendo a conta.

- Não seja ridícula Nick... É impossível existir uma quantidade tão grande de árvores em um curto espaço.

- Na verdade Remo, isso não é um curto espaço, é um longo espaço... Vocês têm idéia de quanto tempo os nossos pés já estão em funcionamento?? – perguntou Sirius.

- Não seja exagerado Sirius. – disse Pandora.

- Além do mais Sirius, não existe um zilhão de árvores aqui!

- É claro que existe Remo, some todas as árvores do mundo... Não tem como você contar todas, então a gente pode estipular, não pode? – perguntou Nicole ao maroto enquanto seus amigos assistiam a mais um início de umas das “zilhões” de brigas do casal.

- Pode, mas não tantas árvores assim.

- Mas... – começou Nicole.

- CHEGA!! – gritou Tiago interrompendo a prima e parando no meio do caminho de supetão, trombando com Lílian que trombou com Sirius que trombou com Pandora que, conseqüentemente, trombou com Nicole que trombou com Remo. Resultado, todos os seis se encontravam de cara no chão antes mesmo que Tiago continuasse sua frase.

- Que merda Pontas! - exclamou Sirius que tinha a boca cheia de terra. – Não tinha lugar melhor pra você parar não?

- Não Sirius, não tinha! – exclamou Tiago irritado enquanto consertava os óculos quebrados por causa da trombada. - Ocullos Reparo! Assim está muito melhor, o que você dizia mesmo Sirius?

- Esquece Tiago, não vale a pena discutir. – disse Sirius rolando os olhos.

- Que ótimo! Agora, onde eu estava mesmo? Ah sim, me lembrei. – Tiago foi alguns passos para trás e encontrou Nicole sentada no chão de pernas cruzadas se rachando de rir da situação de Remo. – O que foi que aconteceu aqui?

- Simples priminho... O Remo caiu. – respondeu Nicole ainda rindo.

- Não... Jura?! – disse Remo irônico tentando se levantar, mas caiu de novo, seu pé estava preso de baixo de uma pedra. – Será que dá pra alguém em ajudar?

- Você não está sempre dizendo que sabe fazer tudo sozinho Remo, se vira! – disse Nicole que se levantou sozinha e continuou a caminhar, mas parou sobre o “olhar 43” dos amigos. – Está bem vai, eu te ajudo a sair daí.

- Nicole foi até a pedra onde estava a perna do maroto e apontou a varinha para a pedra

- Locomotor pedra - ordenou a morena revelando a perna do maroto que estava arranhada por causa da pedra. – Ti, acho melhor nós pararmos por um tempo aqui, eu vou ver se dou um jeito nesse maroto desajeitado. – disse a menina dando um sorriso preocupado e ajudando Remo a se levantar.

Remo se sentou numa pedra maior esperando pacientemente que Nicole terminasse de analisar a sua situação. Todos eles, inclusive Remo sabiam como a menina sabia cuidar de arranhões e machucados (principalmente os de lua cheia) tão bem quanto a enfermeira de Hogwarts e ela conhecia cada cicatriz de cada um deles, pois fora ela quem cuidara delas, aliás ela foi a primeira das garotas a descobrir o pequeno segredinho de Remo.


Flash Back


- Onde é que vocês estavam? – perguntou uma garota de aproximadamente 15 anos a quatro garotos, de 15 anos também, que entravam pelo salão comunal da grifinória.

- Bem, bem... – começou Tiago.

- Ótimo, peguei eles no flagra, hoje é a última noite de lua cheia do mês, e o sol já está nascendo, provavelmente o Remo voltará agora de manhã. – pensou Nicole.

- Não é nada disso que você está pensado Nicole. – disse Pedro numa tentativa desesperada e impensada para salvar o amigo.

-CALA A BOCA RABICHO!!! – gritaram Tiago e Sirius tentando impedir a burrada que o amigo ia cometer. Tarde demais.

- Ora gente, olha como vocês tratam o seu amigo, pode continuar Pedro. – pediu Nicole.

- Muito bem Ni, você descobriu o nosso segredo, será que agora podemos dormir? – perguntou Sirius.

- Descobri?! – perguntou a morena se fazendo de confusa. – Mas eu descobri o quê?

- Priminha, senta aí que a gente vai te contar! – disse Tiago guiando sua prima até o sofá.

- Vamos?! – perguntou Sirius. – Mas Tiago... Você não acha que deveria ser o Remo a contar?

- Bem... – começou Tiago olhando nos olhos da prima. – Só nos resta ir até ele

- Vocês podem contar. – começou Rabicho. – Mas eu vou pra cozinha ver se consigo roubar um pouco do que será o nosso café da manhã se vocês não se importam.

- Covarde. – exclamou Sirius assim que Pedro passou pelo retrato indo para a cozinha.

- Bem, nós vamos com ou sem ele, já está na hora do Remo parar de se esconder dos amigos. – disse Tiago decidido guiando os outros dois para fora do salão comunal.


Fim do Flash Back


- Remo essa sua cicatriz é nova? – perguntou Nicole olhando para a perna do maroto que possuía muitos cortes, mas um em especial havia chamado sua atenção.

- Que cicatriz? – perguntou Remo olhando para a amiga.

- Essa daqui. – disse ela mostrando ao maroto a cicatriz que ficava um pouco abaixo da batata da perna.

- Ahhh essa! – exclamou o maroto com um sorriso nos lábios. – Eu não consigo te esconder nada não é...

- Querido... – começou a morena sorrindo. – Você nunca foi bom nisso, mas me diga... – Quando foi que ela entrou para a sua coleção?

- Engraçadinha! – brincou Remo. – É que eu passei a última noite de lua cheia em casa, com meus pais, e não tinha a minha enfermeira particular pra cuidar de mim.


Flash Back


Havia sido uma noite extremamente difícil para Remo, as crises estavam vindo com mais intensidade e o maroto estava preocupado com seus amigos correndo tanto perigo por sua causa.

- Pelo visto foi uma noite difícil Remo. – disse a enfermeira Anna olhando desconfiada para as cortinas que cobriam a cama do maroto enquanto preparava outra poção para esconder as cicatrizes de Remo. – Está preocupado com alguma coisa?

- Mais ou menos, tem várias coisas que me preocupam, mais são coisas comuns sabe. – mentiu Remo.

- Sei. – disse Anna.

- Pois é, todos esses dias sem assistir as aulas, tenho medo que acabem em prejudicando.

- Sempre preocupado com os estudo não é Aluado, quando é que você vai ser como nós? – perguntou Tiago adentrando na enfermaria sendo seguido por Sirius e Nicole.

- Não obrigado, não quero ser tachado de delinqüente juvenil. – respondeu Remo por detrás das cortinas. – Esperem só um pouco que eu tenho q terminar de passar uma pomada estranha de a Anna me deu.

- Você está vendo isso Almofadinhas, o Aluadinho está ficando vaidoso.

- Senhor Potter, o Sr. não acha muito sedo para vir visitar seu amigo.

- Na verdade sim Anna, eu particularmente preferia estar dormindo da minha caminha, mas o Pontas aqui precisava vir aqui sabe, quem sabe pegar umas dicas de beleza com o Reminho. – disse Sirius.

- Ignore esse pulguento Anna, é muito importante. – retrucou Tiago.

- Certo. – disse Anna olhando desconfiada para os quatro grifinórios. – Mas sejam rápidos sim, e não hesitem em me chamar.

- Sim senhora. – responderam os dois marotos batendo continência.

- O que é tão importante para vocês perderem o pouco de sono que vocês poderiam ter para vir falar comigo. – perguntou Remo, já vestido e com umas manchas brancas a pele (provavelmente da pomada que Anna lhe dera) e abrindo a cortina.

Um silêncio insuportável se instalou no local, os dois marotos olharam para Remo como se pedissem desculpas pelo que fizeram, mas Aluado só olhava para a morena na sua frente que analisava cada mancha branca e cada cicatriz antiga que o maroto possuía no rosto (e que agora estavam aparentes por causa da lua cheia) como se pudesse imaginar exatamente como e quando cada uma delas haviam sidos feitas.

- Sabe, eu não gosto desse silêncio, é meio perturbador. – disse Sirius tentando quebrar o silêncio.

- Sirius tem razão! – exclamou Nicole e aproximando mais do amigo. – Então me diga, a madame Anna já passou alguma coisa nisso aí?

- Bom se você está se referindo aos machucados não se preocupe, eu tomo uma poção que faz com que eles fiquem mais fracas no rosto, mas de acordo com a Anna, é inevitável que elas apareçam nas noites de lua cheia. – disse Remo com um pequeno sorriso brotando em seus lábios. – Me desculpe por não ter te contado antes.

- Sem problemas Remo. Eu entendo que existem coisas que nós queremos mesmo manter só para nós mesmos.

O maroto sorriu novamente, mas ainda com uma última dúvida na cabeça. – Como você descobriu?

- Bem, foi fácil! Eu juntei umas informações daqui, outras dali, mais um calendário lunar que eu peguei nas coisas da Lily, e descobri tudo.

- Você sabe como é Remo... A genialidade Potter está no sangue! – disse Tiago abraçando a prima sorrindo.

- Agora, eu espero Remo, que você não ache que só por causa de uma coisa boba como essa possa impedir de continuarmos amigos. – disse Nicole.

- É claro que não. – disse o maroto sorrindo.


Fim do Flash Back


- É bom você começar a pensar em contratar uma sabe... Para o caso de nem madame Anna e nem eu estarmos por perto. – brincou a morena voltando para o pé do amigo que continuava arranhado e começando a ficar roxo.

- E aí gênia, descobriu qual é o mal que me aflige? – perguntou Remo.

- Além da teimosia? – perguntou a morena de volta sorrindo e recebendo em troca um olhar irônico.

- Já que você insiste em dizer que eu tenho esse defeito... É além desse!

- Com a sua perna nada demais, só ficou um pouquinho arranhada, mas posso dar um jeito nisso... Mas sabe, eu gosto quando as pessoas admitem seus erros, elas se tornam pessoas melhores... Mas tem mais coisas aqui dentro... – disse ela batendo de leve a mão na cabeça do maroto e depois em seu próprio coração. – Do que teimosia, e isso é um bem... Que pra você parece só fazer mal.

- Você está querendo uma confissão completa? – perguntou o maroto.

- Talvez... – respondeu Nicole com um sorriso maroto no rosto e um brilho esperançoso no olhar.

- Muito bem Srta. Potter, eu peço desculpas por ser esse cabeça dura, resmungão e teimoso, satisfeita agora?

- Quem sabe... – respondeu ela com uma olhar decepcionado mas sorrindo, deixando o maroto com a pulga atrás da orelha.

- O que você quis dizer com isso?

- Sabe... – começou ela apontando com a varinha para a perna do maroto fazendo-a voltar a cor normal e parar de doer. – ... Um dia talvez você entenda, só espero que não seja tarde demais.

- Entender o que por exemplo? – mas Nicole não respondeu, apenas se levantou deu um beijo estalado na bochecha do amigo e voltou para a companhia dos amigos que estavam se preparando para passar a noite ali perto.


(...)


- É por isso que eu odeio perguntas retrógradas! – exclamou Sirius para os amigos.

O sol estava se pondo e Tiago, Sirius e remo estavam andando no meio de um pequeno campo cheio de árvores frutíferas, enquanto as meninas arrumavam um acampamento decente para eles passarem a noite e esperavam pacientemente que os garotos trouxessem algo para comer.

- Às vezes eu acho que essa ilha é bem maior quando se está dentro do que quando se está observando-a da praia mais próxima. – disse Remo tentando mudar de assunto, que até então havia sido a conversa entre ele Nicole e ele.

- Pois é! – confirmou Tiago. – Nessa ilha nada parece normal.

Remo fez um sinal positivo com a cabeça mas não disse mais nada. O vento passou aguçando seus sentidos e fazendo com que sua mente viajasse pela bela paisagem a sua frente. Tantas perguntas para tão poucas respostas. Às vezes parece que as alternativas para as respostas mais obvias escapam da nossa mente assim como o vento bagunça os fios de cabelos com sua velocidade.Todas as estrelas pareciam estar brilhando juntas, era o céu mais estrelado que Remo já vira, mas algo tirou a sua concentração para uma resposta que estava bem diante dos seus olhos.

- Remo... Remo... REMO, VOCÊ QUER POR FAVOR PRESTAR UM POUCO DE ATENÇÃO??? – pediu Sirius.

- Diga Sirius.

- Se você pudesse prestar um pouco de atenção para o que está bem diante dos seus olhos poderia ver se aquilo que vejo é realmente aquilo que eu vejo? Ou seja se aquilo é aquilo que estamos procurando? – perguntou Sirius apontando para uma paisagem que estava bem a frente.

- Uma cachoeira... – murmurou Remo.

E lá estava ela, bem diante dos seus olhos, imponente e grandiosa assim como todas as outras grandes e magníficas obras da mãe natureza. Suas águas eram cristalinas e brilhavam a medida que caiam com grande beleza no grande lago que havia aos seus pés. Haviam várias árvores ao seu redor, erguendo suas grandes raízes praticamente dentro d’água, inclinado-se na direção da grande cascata como se estivesse reverenciando-a, apreciando toda a sua majestade.

Os marotos continuaram a andar na direção da cachoeira se aproximando cada vez mais, esquecendo completamente das garotas que esperavam pelo jantar e deixando as cestas caírem vagarosamente no chão. Ao chegarem mais perto puderam sentir o cheiro de água caindo e respingando ao seu redor, molhando os garotos de leve. A luz que refletia na água caindo brincava com a imaginação de cada um, dançando imagens diversas na mente de cada um deles.

- Então era isso que estávamos procurando? – perguntou Sirius não tirando os olhos das águas por um segundo se quer.

ÁGUA: nada, nada, nada, vai começar a cair... - começou Remo.

Muita, muita água caindo você vai ouvir... - terminou Tiago.

- É exatamente como descreve o poema, não pode ser em outro lugar. – disse Remo.

- E agora o que fazemos? – perguntou Sirius.

- Ora o que fazemos Sirius, vamos entrar e ver o há de tão especial lá dentro. – disse Tiago indo na direção da cachoeira.

De repente tudo mudou... O céu ficou cheio de nuvens e um vento misterioso invadiu o local, todos os animais haviam se escondido por entre as árvores como se temessem algo... Tudo por meros segundos sem que os marotos percebessem... A única diferença percebida seria que Tiago havia sido barrado por algo aparentemente invisível, na frente da cachoeira.

- O que foi Pontas? – perguntou Sirius.

- Não sei... É como se algo me impedisse de entrar. – concluiu Tiago confuso.

- Não sei não... Acho melhor que a gente venha pela manhã... E com as garotas. – disse Remo.

- Por quê? – perguntou Sirius

- Sabe Sirius... É que o nosso amigo Aluado não quer deixar certa pessoa, não é?

- Como se você não quisesse! – revidou Remo olhando para Tiago.

- Mas é que o meu caso é mais fácil... É só eu assobiar que a Lily vem correndo. – disse Tiago se gabando.

- Com certeza... – começou Remo dentre as risadas. – E com dois paus pra te dar na cabeça.

- E você acha a sua situação mais fácil? – perguntou Tiago.

- Mais fácil que a sua eu não sei... Mais que a do Sirius com certeza... Pelo menos eu não levo foras... – disse Remo no que ele e Tiago caíram na gargalhada.

- Vocês se acham os palhaços da floresta não? – perguntou Sirius fazendo menção para as árvores ao seu redor.

- Não Sirius... Imagina que a gente iria querer tirar o seu lugar não é Pontas?! – disse Remo.

- Afinal de contas... Com as nossas mulheres nós sabemos lidar... Só você que ainda não se convenceu de que está na mesma situação.

- Vocês tiraram o dia pra me azucrinar não?! – perguntou Sirius.

- Não a gente já faz isso diariamente. – disse Tiago em meio às risadas.

Durante alguns poucos segundos o silêncio permaneceu na clareira, não que Tiago e Remo estivessem cansados de dar risada do amigo, mas um vento forte passou por eles levando qualquer piada que estava sendo formulada e um arrepio atravessou a espinha de cada um deles.

- Bom, vamos voltar... Acho que é o melhor a fazer. – disse Sirius.

- Ficou com o rabinho entre as pernas é Sirius? – perguntou Tiago.

- Não, mas acho melhor nos voltarmos antes eu quebre os seu chifrinhos de VIADO e os dentes do nosso lobinho.

- Está bem totó. – disseram os dois ao mesmo tempo.


(...)


- Será que vocês poderiam falar mais devagar? – pediu Lílian.

Quando os marotos chegaram na clareira foram interceptados pela meninas... Principalmente por que haviam trazido bem menos comida do que o prometido, mas rapidamente começaram a falar da recente descoberta para enganá-las... E principalmente, enganar seus estômagos.

- Bem já que vocês acharam a tal da cachoeira... O que nós estamos fazendo ainda parados aqui... Vamos levantar o acampamento e pegar o amuleto antes que os Comensais o façam... – falou Pandora decidida levantando da roda.

- Claro que vamos! – disse Tiago.

- Vamos? – indagaram todos.

- Claro... Afinal esse era mesmo o nosso plano não? Entrar lá sem planos?

- Mas... Mas... Quanto antes... – começou Pandora.

- Melhor... Era isso que você ia dizer? – interrompeu Tiago.

- Bem...

- Ele tem razão Pandy. – interveio Lily.

- Tenho? – disse Tiago olhando espantado para a ruiva.

- Tem... Lógico que tem... De que adianta nós chegarmos lá mais rápido mas sem um plano para se no caso os comensais apareçam. Além do mais... Durante a noite tudo é mais escuro, o melhor mesmo é a gente comer... A pouca comida que vocês trouxeram... E depois ir dormir... Afinal... Todos nós pensamos melhor de barriga cheia e com o sono em dia.

Todos concordaram acenando com a cabeça, inclusive Pandora que ainda parecia um pouco relutante, em enfim todos resolveram voltar para o segundo grande problema em questão... A comida...

- Então foi só isso que vocês acharam em todo esse tempo? – perguntou Pandora.

- Bem na verdade... Nós ficamos conversando e acabamos nos distraindo. – disse Sirius encolhendo os ombros.

- E também teve a cachoeira que nos distraiu um pouco. – confessou Remo.

- Só a cachoeira? – perguntou Nicole. – Tem certeza que foi só isso?

- Assuntos dos marotos, cara priminha. – disse Tiago.

- Aposto que tinha alguma menina no meio. – arriscou Lílian.

- Duas para ser exatos. – falou Sirius um pouco alto demais.

- SIRIUS! – gritaram Tiago e Remo ao mesmo tempo no que as garotas caíram na gargalhada.

- Mas não é a verdade... Vocês meninas... Adorariam saber o que esses dois falavam de vocês no caminho? – perguntou Sirius se escondendo atrás das garotas antes que os dois marotos enfurecidos viessem pra cima dele.

- Eu não gosto muito de fofoca não... Mas nesse caso... – começou Lílian.

- A gente abre uma exceção. – terminou Nicole que logo depois, com a ajuda da amiga Lílian, arrastou Sirius para longe dos outros dois deixando-os sozinho com Pandora na floresta.

- Quando pegar o Sirius eu vou... – dizia Tiago.

- Você vai fazer o quê? Juro que te ajudo... – continuou Remo.

- Não sei pra que tanto drama... – sussurrou Pandora.

- Isso por que você não está no nosso lugar... – disse Remo.

- Bem não estou mesmo... Mas acho que é bobagem... De vocês, pra ficarem assim, e do Black em sair soltando fofoca.

- Mas ele está se vingando isso sim... – disse Tiago prendendo o riso.

- Ahhhhhhhhhhh... Então vocês fizeram por merecer... – disse Pandora. – E o que vocês aprontaram?

- Querida Pandora... Devemos todas as nossas gargalhadas da cara do nosso amigo graças à você. – disse Tiago abraçando a amiga por trás.

- Ah é... Devem mesmo é? – perguntou Pandora olhando para Tiago virando o pescoço.

- Com certeza Pandy... Se não fosse o fora que você deu no Sirius... Não estaríamos aqui...

- Pois é amigo Remo... Aqui, rindo da cara dele. – disse Tiago no que os dois caíram na gargalhada, porém só Pandora permaneceu na sua postura... E com os braços cruzados.

- E vocês acham que ele não está rindo de vocês agora? – perguntou Pandora.

- Bem... Começou Remo se recompondo.

- Isso é um fato amiga... Mas que futuramente virá a nosso favor.

- Ah é? E eu posso saber do que eles estão falando agora? – perguntou Pandora.

- Segredo secretíssimo amiga Pandora. – disse Remo.

- Mas aposto que tem haver com o pouco sucesso do relacionamento entre vocês quatro...

- Que quatro Pandora?

- Ora... Entre vocês... – começou ela apontando para Tiago. – Tiago e Lílian, que diga-se de passagem tá demorando muito pro meu gosto... – e depois se virou para Remo. – E entre você e a Nic... Que eu juro que até agora não entendi por que não estão juntos.

- Bom eu e a Lily não estamos juntos ainda por circunstâncias atípicas de um relacionamento que deveria estar seguindo um rumo normal mas que devido ao tempo... Não está como deveria. – filosofou Tiago no que Remo riu.

- E poucas palavras... Ela não quer ficar com você porque te acha criança...

- Não é bem assim Reminho... Na verdade existe uma barreira ati-Tiago que no momento está meio difícil de ultrapassar... Se é que vocês me entendem.

- Sei, sei... Chama-se teimosia querido Tiaguito... – concluiu Pandora.

- Nada disso querida... Teimosia é o problema que a minha prima enfrenta com o Remo.

- Me inclua fora dessa Pontas... O meu problema com a sua prima é outro.

- Não sabia que teimosia tinha mudado de nome Remo... Que nome tem agora? – perguntou Pandora.

- Não é teimosia querida...É só... – começou Remo.

- TEIMOSIA – disseram os outros dois em uníssono.

- Por que vocês dois não tentam resolver os relacionamentos problemáticos de vocês e deixam o meu um pouco em paz?

- Admitiu que tem um relacionamento isso é um bom sinal. – disse Tiago rindo.

- Ai... Não sei vocês... Mas eu estou com sono... Acho melhor nós irmos deitar. – disse Pandora.

- Pois é... Pelo visto aqueles vão ficar conversando durante horas. – concordou Remo.

Os três resolveram sair da clareira e irem deitar no acampamento improvisado pelas garotas esquecendo completamente da comida. O céu começou a escurecer sem que os três percebessem e o vento ficou mais forte bagunçando os cabelos da menina.

- O que está acontecendo? – perguntou Pandora preocupada com o vento.

- Não sei... É esse vento marítimo estranho que aparece de repente. – disse Tiago.

- Deve ser algo normal na região. – arriscou Remo.

- Não sei não gente... Moro aqui há anos e nunca vi algo parecido.

- Pode ser que algo tenha mudado Pandora... Ora deixe de se preocupar que amanhã teremos um longo dia pela frente.

- Você tem razão Tiago. Tem toda a razão. – disse Pandora olhando rapidamente para a moita que havia logo atrás deles e que havia se mexido levemente, mas logo a menina esqueceu e foi correndo para acompanhar os amigos para o que ele pretendiam que fosse uma longa noite de sono.

Tem toda a razão...



N/B> ham ham *Juliana obviamente pigarreia* á tou eu pra começar a elogiar e paparicar meu bebezinho queridooo Aluada.GENTEEE q capitulo deizzz.Ri mto mto mto mto.A parte q o Sissi eh humilhado foi a melhor, ri ás favas!

Desculpem a demora, parte dela eh culpa minha q tava viajando e soh pude betar agora...

Pergunta> alguém aih sabe por favor algum ator q lembre o remus lupin? Pq eu to fzeno uma capa pra fic e n achei ainda um ator q me lembre eleeeeee.

Ajudemmm!

Bom , capitulo ex-tra-or-di-na-ri-o

Amo vc Lily castanha!(juro q nunca mais t chmo assim)

Bju

N/A: Bom... Depois do recadinho da beta mais linduxa e amiguxa do Brasil... Vamos às desculpas... Bom, na verdade eu fiquei um bom tempo pra postar por vários motivos...

Meu pc tinha sido abduzido por forças malignas do além que sem a menor falta de consideração resolveram apagar todo o meu pc sem a minha autorização... Mas isso não há um técnico que não cure... O problema foi o bloqueio para continuar... Eu andei passar por vários problemas ao longo da trama que me pareciam insolucionáveis... Mas nada que uma amiga não resolva não é Tamy... Afinal passei boa parte das minhas férias na sua casa e em algumas vezes (quando a gente voltava do cinema) ficamos discutindo a minha fic... E a sua também... Bom... Agora vamos falar um pouco do que se passa nesse cap... Na verdade eu achei até que ele ficou bom... Mas meio curto... É a vida... E até que está meio engraçado (segundo a Ju, ela disse que riu muito... mas como ela costuma beber às vezes... Brincadeira Ju)... Bom depois de tantas viagens, vamos aos coments...

Um pequeno ps: Apesar da senhora não merecer... Esse capitulo vai especialmente para a minha amiga Pam... Que no dia 29 completou 16 aninhos de vida, e pra dizer pra ela... que eu a adoro mto... Mas muito mesmo e que é pra ela nunca, mas nunca mesmo esquecer disso... PAM... EU TE ADORO!!!

... Pronto... Agora vamos aos coments...

Lia Lupin: Irmãzinha linda... Você vai ficar bem feliz de ler o final né (Cá entre nós maninha... Como se sentiu sendo a primeira a ler? ^^) Mas apresar de demorar um pouco (um pouco bem demorado eu diria) aqui está a fim do capitulo... Beijinhos Maninha linda... Aliás, quando você pretende vir à São Paulo me ver??

Kira: Já que a Edwiges não está querendo deixar o novo capitulo no ar... Optamos por novas fontes né... Agora me diz... Valeu a pena... Espero que sim.. Me add no msn pra gente conversa tah... Beijinhos...

PS para Lia Lupin: Sou má mesmo maninha....

Bom chega de comentários... Exsitem certas pessoas (tipo duas linduxas amigas minhas... Que se esqueceram de mim... Mas tudo bem... Amanhã eu pego vocês duas...)

Agora... Quais são as probabilidades dos capítulos virem mais depressa? Quase que nenhuma... Mas eu vou me esforçar para passar mais tempo na frente do word... Mil beijinhos à todos que estão lendo e/ou comentando... Até a próxima...

Aluada

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