Quattuor Elementum



Capitulo 3
Quattuor Elementum

- Olha só quem eu vejo aqui no meio da floresta. – disse uma voz que vinha de trás das árvores que assustou os três marotos que estavam concentrados na leitura de Sirius.

Depois de cada um deles dar um pulo gigante de susto eles escutam vozes femininas rindo por trás das árvores, Lílian, Nicole e Pandora se dobravam de rir da carta deles.

- Eu não sabia que vocês três tinham medo de vozes meninos, e vocês ainda se dizem tão corajosos. – zombou Nicole.

- De vozes vindas do nada sim. – disse Sirius.

- Mas nós não viemos do nada, e sim de trás das árvores. – disse Lílian.

- Dá no mesmo. – alegou Tiago.

- Como vocês são medrosos. Eu esperava mais de vocês. – disse Pandora fazendo com que as amigas voltassem a rir.

- Agora que vocês pararam de rir da nossa suposta “cara de assustados” olhem o que nos achamos. – disse Tiago estendendo o recorte de jornal para a Pandora.

- Onde vocês acharam isso? – perguntou Pandora curiosa enquanto passava a reportagem para as amigas lerem.

- Estava jogado no chão quando chegamos aqui. – disse Remo.

- Mas como isso veio parar aqui? – perguntou Lílian.

- Com certeza pelo vento é que não foi. – começou Nicole. – Alguém deveria estar lendo isso e o esqueceu aqui por engano.

- Pode ser. – disse Pandora. – Mas é muito estranho, não ouço falar deles há tempos.

- Pelo que eu vejo você sabe alguma coisa sobre esse quattuor elementum, o que é essa coisa? – perguntou Sirius curioso.

- Não é “o que é essa coisa” Black e sim ” o que são essas coisas” seria uma pergunta mais adequada. – disse Pandora fazendo um ar de superior para provocar Sirius. – Os quattuor elementum, quatro elementos do latin, era amuletos que possuíam os poderes dos quatro elementos da natureza, água, terra, fogo e...

- Ar, sim sua sabichona, dessa parte eu acho que todos nós já sabemos, será que dá pra avançar um pouco na história? – perguntou Sirius interrompendo Pandora.

- Se fossa excelentíssima pessoa me deixasse terminar... – começou Pandora com a voz fria, e vendo o silêncio do garoto continuou. – Bem, eles eram muito poderosos e eram guardados pelos quatro guardiões sagrados, encarregados de proteger os amuletos e usa-los se necessário, eles eram os únicos que conseguiam dominar os amuletos. Porém uma pessoa que eu não me lembro o nome, a sim, Demurral. Bem ele era um mago também muito poderoso, mas como era sedento pelo poder entrou numa busca para achar os amuletos e pega-los para si.

- Não muito diferente do nosso querido Lord Bobão. – falou Tiago com displicência.

- Exatamente Tiago. – concordou Pandora. – Mas o que o Demurral não contava era que os amuletos e seus guardiões só eram encontrados somente se essa era a vontade dos amuletos.

- Então eles tinham vida própria? – perguntou Lílian.

- Sim e não Lily, não se sabe se eram eles ou se eram os guardiões que escolhiam os visitantes, e até aquele presente momento não se sabia de ninguém que tinha visto os tais amuletos.

- Se ele não tinha certeza sobre a existência dos amuletos, por que ele foi em busca deles? – perguntou Remo.

- Todos acreditavam nos amuletos, era como uma crença, um dogma. – disse Pandora.

- Então ele foi às cegas atrás deles? – perguntou Tiago.

- Não, onde os amuletos se escondiam na época, diz a lenda, eram marcados por uma força mágica tão grande que se podia sentir, mas não se podia detectar, só quem entrava lá podia sentir a força mágica do lugar. Bom, o caso é que o nosso amigo Demurral acabou achando os amuletos e se livrando dos guardiões. Mas os amuletos tinham um tipo de truque na manga. Eles por si só escolheram um novo guardião, de todos eles juntos, um garoto chamado Raphah.

- Um simples garoto poderia proteger os amuletos e vencer o Demurral? – perguntou Tiago incrédulo. – É a mesma coisa que alguém com a nossa idade vencesse o Voldemort!

- O garoto tinha poder Potter, e também tinha os amuletos do seu lado. – disse Lílian.

- Ainda acho isso meio impossível. – disse Tiago. – Mas continue Pandora.

- Certo, o caso é que o Raphah venceu o Demurral e ficou encarregado de cuidar dos amuletos daquele dia em diante. Mas ele continuava mortal como todos nós, e a cada novo guardião que morre os amuletos escolhem um novo para tomar o seu lugar.

- Mas como é que o novo guardião sabe que os amuletos o escolheram? – perguntou Sirius.

- Bem, dizem que a pessoa recebe um aviso, mas antes ela mesma tem que encontrar os amuletos, para provar que merece ser a nova guardiã.

- Então ela tem que descobrir o lugar e nesse lugar achar os amuletos ? – perguntou Nicole.

- Mais ou menos. Algumas pessoas dizem que o próprio Ralph ajuda o guardião.

- Então um espírito ajuda o guardião a encontrar os amuletos. Como? – perguntou Remo.

- Bem, eu acho que com pistas ou coisas do tipo, sei lá. – disse Pandora.

- É seria meio estranho se de repente um fantasma do nada aparecesse para falar com você. – disse Lílian.

- Eu não acharia isso estranho. – começou Tiago. – Afinal nós convivemos com eles o tempo todo em Hogwarts.

- Mas e se o guardião fosse um trouxa? – perguntou Lílian.

- Seria meio estranho ver um trouxa responsável por algo mágico. – disse Tiago.

- Então você acha que um trouxa não seria capaz? – pergunto Lílian

- Não foi isso que eu disse Lily... – começou Tiago.

- É Evans Potter. – retrucou Lílian.

- Eu acho que um trouxa seria totalmente capaz de realizar essa tarefa, mas seria mais difícil.

- Mais não impossível. – disse Lílian.

- Mais para um bruxo seria mais fácil. – retrucou Tiago.

- Nem sempre. – disse Pandora.

- Eu disse. – exclamou Lílian vitoriosa.

- Na verdade nenhuma das duas opiniões está certa. Tanto para um bruxo, quanto para um trouxa seria mais fácil, desde que ele, ou ela, seja o guardião, se não para ambos será mais difícil. – disse Pandora.

- Mesmo se o bruxo usasse a magia e o trouxa não? – perguntou Tiago.

- Mesmo Tiago, os amuletos criariam um ambiente para que a mágica do bruxo só atrapalhasse.

- Como assim? – perguntou Lílian.

- Bem, por exemplo. Numa situação em que fosse necessária a lógica ao em vez da força, ou mesmo da própria mágica, a maioria dos bruxos não saberia enfrentar, pois poucos sabem seguir a lógica, e muitos tentariam usar a varinha, que neste casão provavelmente só pioraria a situação. – disse Pandora pondo um fim a conversa.

- Bem que esses amuletos poderiam estar escondidos aqui. – disse Tiago quando eles estavam a caminho de casa. – Aqui não tem esse tipo de aventura e mistério.

- Aí é que você se engana Tiago. – disse Pandora apontando o dedo para uma ilha próxima. – Aquela ilha há alguns meses foi a mais freqüentada pelos turistas da região, mas de uns tempos para cá ninguém mais foi pra lá.

- Por quê? – perguntou Sirius curioso.

- Todas as noites, no meio da ilha aparece uma luz vermelha.

- E vocês ficaram com medinho da luz? – pergunto Sirius sarcasticamente.

- Alguns homens, dentre eles o meu pai, foram investigar o local no dia seguinte a aparição da luz, mas não havia nada. Eles vasculharam a ilha toda e nada, então eles acharam melhor proibir a visitação por motivos de segurança. – continuou Pandora ignorando o comentário de Sirius.

- Só por que vocês não sabiam o motivo da luz?

- Bem, alguns habitantes mais antigos da ilha acreditam que seja um aviso, mas meu pai diz que deve ser algum bruxo querendo assustar os trouxas e por precaução, impediram todos de visitarem a ilha.

Eles continuaram o caminho para casa, pois já estava muito tarde e nenhum deles estava a fim de mais uma aventura na praia, eles queriam mesmo dormir e acordar só no dia seguinte. Como eles estavam enganados.


(...)

Névoa, muita névoa e não se dava para enxergar nada a mais de um palmo. Tiago corria por uma estrada de terra cheia de arbusto ao redor, ele parecia correr atrás de alguma coisa que ele não se lembrava quando avista uma mexa de cabelos vermelhos passando por entre as árvores, Lílian.

Tiago acelera o passo para alcançar a ruiva que começava a gritar quando é envolvido por três peças de barro disformes que começam a rodar e uma luz vermelha é erguida há poucos passos de distância, na direção de Lílian. Tiago começa a correr ainda mais depressa quando tropeça num galho e cai de cabeça no chão. Literalmente.

Tiago acorda suado, com a respiração acelerada e caído no chão enrolado nas cobertas. Aquele fora, sem a menos dúvida o sonho mais estranho que ele já teve. Afinal, onde ele estava? O que eram aquelas coisas de barro? E principalmente, o que era aquela luz?- Provavelmente eu fiquei impressionado com o que a Pandora contou e sonhei com isso - pensou Tiago.

Ele deitou de novo na cama, com a cabeça no travesseiro e coberto pelas cobertas que voltaram para cama e fechou os olhos, para voltar a dormir. Virou de um lado, virou de outro, de barriga para cima e para baixo, com cobertas e sem, com a cabeça no travesseiro ou só no colchão, mais nada do sono vir. Que diabos estava acontecendo com ele, só por causa de um sono ridículo ele não estava conseguindo votar a dormir?

Desistindo de voltar a dormir Tiago resolve tomar um ar na janela. Da janela ele podia ver a ilha, e como ela era grande! Deveria ser do tamanho da que ele estava ou até maior, mais da praia não se podia ver todo o tamanho da ilha, como se fosse uma ilusão. Ilusão ou não, a vista era realmente maravilhosa, as ondas vindo quebrar na beira da praia, causando uma chuva de pequenos cristais de água parecendo uma pequena cortina, Tiago volta seu olhar para a ilha e quase despenca no chão com a visão. Do meio da ilha Tiago via uma luz vermelha emergindo e alcançando os céus, exatamente como Pandora a descrevera horas a trás, exatamente igual.

Desesperadamente Tiago corre até o outro canto do quarto e começa a chacoalhar Sirius que acorda assustado.

- Que merda Pontas, que história é essa de me acordar a essa hora? – exclamou Sirius com a cara toda amassada e os cabelos em total desalinho.

- Eu não te acordaria se não fosse importante. – disse Tiago se defendendo.

- Então desembucha logo que eu ainda pretendo voltar a dormir.

- Lembra do que a Pandora falou da ilha que a gente viu lá na praia?

- Eu não acredito que você me acordou por que ficou com medo das histórias-pra–hipogrifo-dormir daquela garota. – exclamou Sirius com um tom de desprezo na voz.

- Eu não te acordei por causa das histórias-pra–hipogrifo-dormir daquela garota. – repetiu Tiago. – Te acordei porque ela tinha razão! – Sirius não em esperou Tiago terminar de falar e me empurrou pro lado e foi correndo até a janela observar a ilha.

- Vamos lá ver. – exclamou Sirius decidido se afastando da janela e colocando a varinha no bolso da calça que ele tinha acabado de colocar.

- Nós vamos? – pergunto Tiago incrédulo.

- Vamos, nós vamos provar para a Pandora que deve existir alguma coisa por trás daquela luz, assim quem sabe você não amolece o coração da Lily com isso.

- Mas nós não sabemos nem como chegar lá. – exclamou Tiago enquanto ele e Sirius trocavam de roupa.

- Pra tudo dar-se um jeito, afinal nós só precisamos nadar um pouco para chegar na ilha, ela é bem próxima da costa.

- Mas o que exatamente nós estamos procurando? – perguntou Tiago novamente enquanto os amigos desciam as escadas, eles decidiram deixar Remo dormindo, afinal ele não concordaria com o que eles estavam fazendo.

- Não sei exatamente. – exclamou Sirius depois de pensar um pouco. – Mas nós vamos descobrir o porquê dessa luz.

- É uma espécie de aventura. – disse Tiago antes de abrir a porta da casa.

- Pontas, Pontas. Não vai me dizer que você está com medo. – disse Sirius olhando desconfiado para o amigo.

-Eu não estou com medo. – falou o maroto decidido e abriu a porta revelando a praia.

A noite estava clara e todas as estrelas podiam ser vista, o mar estava calmo e trazia uma deliciosa brisa marítima. Os dois marotos andavam tranquilamente pela praia em busca de um lugar que eles pudessem atravessar com mais facilidade para chegar a ilha.

- Sirius, acho que nós vamos ter que atravessar nadando. – disse Tiago depois que eles estavam andando há algumas horas.

- Será que não existe nenhum jeito de chegar na ilha sem a gente se molhar? – perguntou Sirus olhando para a ilha.

- Aparentemente não, nós já percorremos quase toda a ilha e nada. –exclamou Tiago decidido tirando a camiseta que estava usando.

- Pontas, caso você esteja querendo fazer um show para as suas fãs, eu sinto ter que te dizer que não tem nenhuma fã sua aqui no momento para você ficar fazendo seus showzinhos de ficar tirando a camisa pra chamar a atenção, e se para o caso de você nem ter reparado nesse mero detalhe... Eu NÃO sou uma das suas fãs totalmente enlouquecidas pra ver essa cena... Sabe, meu gosto é outro. – debochou Sirius.

- Eu vi isso uma vez num filme trouxa uma vez. – explicou Tiago.

- Isso é idiota. No que isso adianta, nós só vamos ficar com frio. – disse Sirius.

- Não Sirius, assim a gente fica mais leve e... Esquece, não adianta discutir com você.

- Certo... Vamos entrar na água. – disse Sirus imitando o gesto do amigo e tirando a camiseta também.

- Nós vamos nadar até a ilha e fazer o que depois? – perguntou Tiago colocando os pés na água.

- Bem, nós vamos até o centro da ilha e descobriremos o porque da luz.

- Bem simples o seu plano não? – perguntou Tiago ironicamente.

- E você tem alguma idéia melhor?

- Bem, não. – declarou Tiago. – Vamos chegar na ilha primeiro e depois a gente vê o que faz.

- Certo. – disse Sirius entrando na água também. Os dois marotos mergulharam na água e nadaram até a ilha.


(...)


- Remo respira fundo, relaxa e me fale, devagar, o que foi que aconteceu. – disse Nicole, sentada em sua cama, tentando acalmar o amigo que falava tudo ao mesmo tempo.

- EU JÁ DISSE!. – explodiu Remo.

- Não precisa gritar Remo... – disse Lílian que estava sentada em sua cama.

- Eu disse que eu tinha levantado pra beber água e quando olhei para o lado e as camas do Tiago e do Sirius estavam vazias.

- HAAAAAAAAAAAAAAAAAA. – gritou Lílian de repente.

- O que foi Lily? – perguntou Pandora.

- Eu ouvi um barulho vindo da janela e me assustei, mais era só a sua coruja Pandora. – disse Lily apontando para a janela.

- Many! – exclamou Pandora abrindo a janela para a coruja entrar e esticar a patinha para a dona pegar um pergaminho.

- É uma carta do meu pai. – disse Pandora depois de terminar de ler. – Ele disse que vai voltar daqui há quatro dias.

- Mas aonde eles podem estar? – perguntou Lílian.

- Não faço nem idéia. – respondeu Remo.

- Eles não te falaram nada antes de vocês dormirem? – perguntou Pandora começando a ficar preocupada.

- Bem, a gente tava falando da ilha e do que você tinha falado, o Sirus não acreditou muito nessa história.

- Eu não me importo com que o Black pense... A história é verdadeira e se ele tivesse olhado para a janela há alguns minutos a trás... – começou Pandora, mas parou de repente batendo com a mão da testa e caindo em cima de sua cama. – Eu já sei o que aconteceu.

- Ótimo, então você poderia esclarecer pra gente que eu não estou entendendo nada. – disse Nicole.

- Simples, eles foram até a ilha.

- Eu não vejo nada de simples nessa história Pandy. – disse Nicole com um ar preocupado.

- Provavelmente eles querem provar que você estava errada Pandy, isso é uma atitude típica de Tiago Potter. – disse Lily.

- Atitude do Ti ou não, nós temos que ir atrás deles... E se eles se meterem em alguma confusão? – argumentou Nicole.

- Ela tem razão, temos que ir atrás deles. – concordou Pandora

(...)

- Muito bem, muito bem. Nós já rodamos praticamente a ilha toda, afinal Pandora... O que você está procurando exatamente? – perguntou Remo depois de algumas boas horas caminhando pela praia procurando por pistas dos amigos.

- Quando eu achar o que eu estou procurando, afinal eu não estaria procurando uma coisa que eu já soubesse onde está, vocês vão ficar sabendo, caso contrário, vocês não vão ficar sabendo porque eu não achei...

- Você falou e falou e ainda não disse o que a gente queria que você dissesse. – retrucou Remo.

- Eu ainda não disse por... – mas Pandora parou de repente em frente a um matagal fazendo com que Remo e as garotas trombassem nela. – ACHEI!

- Finalmente, agora você pode me dizer por que a gente ficou rodando toda a ilha se a gente já sabe que o Tiago e o Sirius estão na outra ilha. Não seria mais fácil, e também MUITO mais rápido, se a gente fosse nadando? – perguntou Remo com um tom de ironia na voz.

- E me molhar toda? – retrucou Pandora no que as garotas concordaram.

- Eu não acredito que vocês estão rodando há horas só porque não querem se molhar. – disse Remo já perdendo a paciência.

- Se você preferir ir nadando vá em frente eu e as meninas vamos pelo caminho mais prático... – começou Pandora afastando alguns galhos e algumas plantas. – E principalmente mais seco!

Ela tinha razão, de trás do matagal surgiu um caminho de pedras que poderia ser atravessado com segurança, e principalmente sem ficar todo molhado, até a ilha.

- Certo, certo. Eu admito que você estava certa. – disse Remo levantando as mãos em sinal de desistência sob os olhares severos de Lílian e Nicole.

- Ainda bem que você reconhece quando está errado. – disse Pandora apertando as bochechas de Remo como se ele fosse uma criança de seis anos.

- Pandora o que é aquilo? – perguntou Nicole de repente.

- Aquilo o que Ni? – perguntou Pandora de volta soltando um Remo mais que vermelho.

- Aquelas coisas se mexendo lá perto da água. – disse Lílian apontando para as tais “coisas”.

- Eu não acredito. – disse Pandora olhando melhor para as “coisas” que para ela já não eram simplesmente “coisas”.

- Não acredita no que? – perguntou Nicole.

- Bem, isso prova que nos mulheres sempre somos mais inteligentes e procuramos as saídas mais fáceis. – disse Pandora levantando duas camisetas. – E não as mais rápidas e, nesse caso, as mais molhadas. Pois é... O Tiago se superou dessa vez... Além de entrar na água molhada ainda deixou a camiseta aqui, ele realmente está querendo pegar um resfriado.

- Bem, então vamos ir atrás deles eu vamos deixar eles sozinho no meio do mato? – perguntou Nicole.

- Não tem como a gente só trazer o Tiago e deixar o Black ser comidos pelas cobras? – perguntou Pandora fazendo cara de criança abandonada.

- Bem que a gente poderia deixar os dois lá. – disse Lílian.

- Tem cobras na ilha Pandy? – perguntou Nicole segurando o riso.

- Tem, por que Nick, você tem medo? – perguntou Pandora.

- Não Pandy... Mas tem gente que não vai gostar muito dessa história

- Gente, acho que se a gente não se apressar vamos todos ficar vendo a maré subir. – disse Remo apontando para o mar, que de repente já havia subido alguns centímetros, mesmo estando fora na maré cheia.

- Que estranho, há essa hora não era para o mar estar subindo, muito menos tão rápido. – disse Pandora pisando na primeira pedra do caminho.

- Acho bom a gente não pensar muito em lógica agora Pandora. – disse Lílian seguindo Pandora

- Por que Lily? – perguntou Nicole seguindo as amigas.

- Porque caso contrário nós estaremos molhados e... – começou Remo vendo que estava começando a cair água do céu, estava chovendo, mas havia algo pior. - ... E em perigo. – terminou Remo apontando para as ondas que começavam a crescer por causa da tempestade.

Todos correram em disparada para a ilha, mas a “estrada” estava começando a ficar complicada à medida que a água subia e as ondas quebravam quase em cima deles, em suma... Estavam todos molhados.

- Da próxima vez acho melhor que nós fossemos nadando, com certeza nos molharíamos bem menos. – disse Remo molhado da cabeça aos pés.

- Não seja ridículo Remo, você consegue imaginar a gente naquela água com essa tempestade... Teríamos virado patê. – disse Nicole mal humorada.

- Mas se a gente não ficasse discutindo por tanto tempo poderíamos ter atravessado nadando sem problemas. – argumentou Remo.

- Gente, em vez de vocês ficarem discutindo não acham melhor nós procurarmos os garotos? – perguntou Pandora um pouco a frente do casal junto com Lílian.

- Nós não estamos discutindo. – disseram os dois em uníssono.

- Não, imagina. Vocês só estão conversando em voz alta. – ironizou Lílian. - Agora será que dá pra parar de criancice... Parecem um casal de velhos brigando, nós atravessamos seguros, e molhados, mas estamos todos bem, então podemos por favor voltar ao objetivo principal?

- Podemos... – respondeu Nicole contrariada.

- Vocês realmente esperam achar os meninos nessa escuridão? – perguntou Remo ainda de mau humor.

- Talvez um pouco de luz ajude... Lumus . disse Lílian com um aceno da varinha.

- Boa idéia Lily... Pena que outras pessoas não saibam fazer isso. – respondeu Nicole olhando feio para Remo.

- O que você quis dizer com isso Potter? – perguntou Remo frisando bem o sobrenome da amiga.

- O que você entendeu Lupin.

- Será que dá pra vocês pararem de discutir por um só segundo? – perguntou Pandora. – E se vocês falarem de novo que não estão discutindo eu calo os dois com um silêncio em dois tempos. – ameaçou ela apontando a varinha.

Assim que os dois ficam em silêncio eles começam a andar pela ilha seguindo a luz da varinha de Lílian.

- Gente vocês estão sentindo isso? – perguntou Pandora parando no meio do caminho.

- O que Pandy? – perguntou Nicole.

- Essa energia mágica emanando do centro da ilha. Na minha escola os professores nos ensinam em identificar a energia mágica e de onde ela vem. Vocês não estão sentindo um sopro de vento mágico desde que entraram na ilha?

- Vento, sopro, energia mágica? Pandy eu não estou entendendo? – disse Lílian.

- Uma vez na aula de história de magia o Professor Binns mencionou que algumas escolas de magia ensinavam a identificar a magia e suas fontes, mas isso permanecia em segredo às outras escolas. – explicou Remo.

- Mas todos nós podemos aprender isso? – perguntou Lílian curiosa.

- Na verdade não Lily, somente um grupo selecionado pode aprender. – respondeu Pandora.

- Como assim? – perguntou Nicole.

- Bem, depois de alguns anos na escola nós somos escolhidos por uma espécie de teste, que indica quais matérias nós podemos cursar depois desse ano, matérias mais específicas.

- Como se fossem os NOM’S? – disse Remo.

- Uma espécie de prova? – perguntou Lílian.

- Mais ou menos. – disse Pandora.

- Na verdade, se eu não me engano essa “prova” começa assim que vocês entram no primeiro ano, não estou certo Pandy? – perguntou Remo parecendo que jogava às cegas.

- Como você sabe tanta coisa Remo? – perguntou Pandora curiosa.

- Bem, no dia em que o professor Binns deu essa matéria no primeiro ano, eu fui pesquisar mais sobre o assunto na biblioteca, descobri muitas coisas sobre essa forma de ensino, incluindo como se aplicava, a única coisa que faltava era em qual, ou quais escolas ensinavam essa matéria.

- Bom, já que você foi um pesquisador a finco acho que você merece algumas explicações, mas acho que você levou esse assunto longe demais.

- Bom, eu descobri que o criador desse método, James Olivernn, queria que se ensinasse a identificação da energia mágica nas escolas inglesas, mas o Primeiro Ministro daquela época não aceitou, pois teriam que selecionar os alunos para aprender, afinal não são todos que tem facilidade para a coisa.

- Por isso que somos selecionados, na verdade na minha sala só tem uns quatro alunos na matéria, e não são todos que conseguem chegar até o final do curso.

- Por quê? – perguntou Nicole.

- Nem eu mesma sei... No final de cada ano nós somos avaliados pelo professor, em sigilo... Nenhum aluno fica sabendo do teste do outro, e de repente (antes mesmo do teste começar) alguns alunos desistem. Mas o professor nem parece ligar, é como se esses alunos nem existissem.

- Bem, vocês não acham melhor a gente discutir esse assunto depois de achar os garotos. – disse Nicole.

- Certo, vamos continuar procurando. – concordou Pandora. Mas assim que eles começaram a andar chegar a uma clareira que emanava uma luz, vinda de uma varinha, e diga-se de passagem, uma varinha de uma pessoa que não era nem um pouco bem-vida na situação, acompanhada de outra pessoa muito menos querida... Bellatrix Black e Lucio Malfoy.
N/Beta; UHHHH! Bom capítulo heim Aluada...hmmmm!To curiosaaaaa!!! Gente, ollha, desculpa se ela demorou pra postar, a culpa é parcialmente minha que ficava conversando com ela no msn e não deixava ela escrever!muahahaha! Bom, eu adoro vc viu Aluadinhaaaaaa, hehehe. Ano q vem vc vem pra Pira passar o carnaval.
Olha, ela me pedio pra escrever algo profundo. Então: algo profundo. Ok, essa piadinha não colou. Vãos tentar outra. Algo profundo? Poço. Ok, essa também não deu. Que tal...Só sei que nada sei! Ou quem sabe: toda regra tem exceção, mas se isso é uma regra, também tem exceção?Ok ok, já enjoaram das minhas piadinhas não é?então...deixa pra lá.
Gente, leiam e comentem ta
E agora, farei um merchan da minha fanfic: Pega de surpresa!T/L tb).
Beijos
JuLiaNa_Potter_@~

N/A Depois da pequena e fofa aparição de uma das pessoas que eu mais adoro nesse mundo vamos as minhas desculpas sobre o atraso do capitulo...

Nada mudou muito em minhas desculpas habituais, tirando a que a própria Ju já mencionou... Se bem que já faz tanto tempo que eu nem lembro mais porque eu demorei tanto pra escrever, daí é que vem o meu apelido....

A propósito leiam a fic da Ju... Ela escreve muito bem por sinal... Quanto à bela proposta dela de me convidar pra passar o carnaval na cidade dela... Confesso que eu seria uma idiota se dissesse que não... Minha vidinha anda muito parada ultimamente...

Chega de enrolação, vamos aos comentários...

Giulia Evans Potter ou no momento Lady_Moony (6X eu acho):

Para a sua alegria eu finalmente postei o tão esperado capitulo 3!!!!! Aleluia, aleluia, aleluia, aleluia, aleluia... Beijos minha linda, a gente se vê no MSN...

Pam Pam (2X):

Acho que só por você me agüentar todo o dia na escola você já merece um prêmio, mas mesmo assim eu ainda quero que você continue comentando... Beijos minha amiga mais querida, e a que têm mais paciência em me aturar todos os dias... Beijos!!!!!

JuLiAnA_PoTTeR (2X)

Minha querida beta... te adoro muito Beijosssssss

Gente tenho um comunicado a fazer... Eu e a Ju criamos uma associação que precisa de todo o apoio das fãs dos marotos (e principalmente do Sirius) porque o caso é grave...

Acho que todas já devem ter visto as fotos que saíram na net do ator que vai fazer o Tiago no cinema, não que isso seja uma opinião geral, mas eu e a Ju achamos ele, como eu posso dizer, não muto bem dotado pra fazer o papel em questão, mas como isso já foi decidido não há nada que se possa fazer... Mas ainda temos um jeito de mudar a situação... Temos que protestar unidas para que o nosso Sirius seja mesmo o nosso Sirius e em pró dessa medida eu e a Ju criamos o NASBPSEABPCPAFC... Fundação Nós Amamos Sirius Black para que seja escolhido alguém bem parecido com o personagem na adolescência, fisicamente é claro! E precisamos de todo o apoio possível e cooperação geral para que seja realizado o nosso simples pedido...

Tudo bem... Momento Nós amamos Sirius Black à parte espero que vocês gostem do capitulo e não se esqueçam de comentar...

Beijos a todas...

Aluada

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