Tudo começou... com um diário.

Tudo começou... com um diário.



Ela foi tomada de uma ânsia sem limites. Ânsia de somente ele. Seu corpo estremeceu sob seu olhar gélido e sua alma pedia para se entregar profundamente a aquela vontade insana.
Ele ainda se encontrava atônito a olhar aquela criatura de cabelos berrantes vermelhos, que parada em sua frente a alguns minutos o olhava com os olhos fumegando. Entendeu ele que aquele olhar só podia ser de raiva por encontra-lo em posse de seu diário, lendo-o e rindo. Ainda estava meio surpreso , esperava qualquer reação da garota enfurecida (acreditava ele). Como viu que ela não se movia, resolveu deixar de lado a analise da Weasley e começou a falar arrastadamente...
- vai ficar me olhando a tarde inteira Weasley? Ou vai despertar a sua coragem grifinória e tomar de minha mão logo seu lindo diário?
A garota apesar de não ter vontade alguma de parar de olhá-lo, tomou o diário de sua mão, lembrando-se imediatamente do motivo pelo qual estava ali. O fogo Weasley juntamente com uma imensa vergonha, deu-lhe um tom vermelho picante na face.
- olhos de sapinhos cozidos..
Draco começava a recitar a poesia da garota e forçou um riso frio, mas antes de poder abrir a face totalmente percebeu a mão de Gina se aproximar rápido de seu rosto . Imediatamente segurou forte o pulso da garota, que pulou pra trás massageando o local machucado.
- Não ouse tocar sua mão em meu rosto, Weasley. NUNCA!
Assustada, mas sem mexer um músculo da face, Gina virou-se de costas para o garoto, depois de murmurar algo olhando em seus olhos. Draco deu as costas assim como ela, só que foi andando na direção oposta. Ia tentando se lembrar do movimento do lábio de Gina para vê se descobria que palavras ela tinha dito. Seria alguma azaração ou só um resmungo mal criado?
Malfoy chegou a masmorra da Sonserina cantarolando o poema de Gina. Arrancou risadas de todos os sonserinos e muitas perguntas sobre como ele havia ouvido o poema. Cheio de si, ele contou sobre o diário e o que ele conseguiu ler dele.



Gina se jogou e sua cama e desatou a escrever em seu diário, quando acabou ficou deitada no seu dormitório, com o diário agarrado ao peito. Olhava decididamente para o teto. "terá ele lido até que parte?" . Passaram-se diversos minutos, talvez horas. Ela não se importava. Continuava a fitar o teto, como se pudesse ver algo através dele. Perdeu-se em seus pensamentos e acabou a adormecer ainda abraçada ao diário... ao seu querido diário...
- Você me ama Virgínia?
A voz . A frase que ecoava pelo quarto sombrio. A voz gélida chegava cortante aos ouvidos de Gina. A menina se abraçava as pernas mais fortemente a medida que os passos se tornavam mais altos.
- Você me ama Virgínia?
Agora era quase um sussurro perto do ouvido da indefesa menina. Mas havia algo diferente naquela voz. O tom sarcástico e frio era o mesmo, mas o timbre não...
- Estou esperando uma resposta. Vai me negar? Responda!
E ela sentiu algo de doce naquele imperativo, alo doce e angustiante, quase uma súplica. Sentiu-se sendo virada e com receio levantou os olhos lentamente.
- Você ? - murmurou num misto de surpresa e gratidão. Gratidão por livra-la da presença pegajosa de Tom Ridley em mais um sonho. Surpresa por nunca Ter o visto em nenhum sonho seu.
- Então, me ama Weasley?
- Amo Tom...
- Quem é Tom? Mal eu tomo coragem de lhe pedir em namoro e você já me trocou por outro... - Sua voz continuava inalterada.
- Não é ninguém... ninguém... Eu te amo Draco.
- Também lhe amo Virgínia, agora venha pra mais perto de mim. Você é MINHA menina agora, nada vai nos separar
Chegando mais perto do rapaz Gina murmurou - nada vai nos separar... nada... - enquanto seu lábios estavam cada vez mais próximos do de Draco.. até que..

- como você se atreve?
- Como VOCÊ se atreve?
As vozes altas, ou melhor, os gritos histéricos acordaram Gina de repente ela olhou pros lados preocupada e praguejando baixinho. Então levantou da cama . Logo reparou que as vozes vinham de baixo e tinha algo de muito familiar nelas, só não sabia o quê. Não até descer rápido e deixar o diário caído no chão ao lado de sua cama. Ao descer correndo as escadas, esbarrou-se com uma Hermione chorosa correndo na direção contrária. Logo abaixo um bolo de fumaça rolava pelo chão. Fagulhas coloridas voavam em todas as direções. Após algum esforço ela pode distinguir Harry e Rony como os seres que formavam aquele bolo. Ficou horrorizada com o que proferiam contra o outro, eram mais e mais insultos escabrosos. " seria ainda sonho? "

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