Richard Diggory



-Quer dançar? – perguntou Richard na frente deles, que como estavam discutindo ñ o viram chegar.
-Não. – respondeu Scot na mesma hora.
-Ela tem boca Potter, e que boca. – disse Richard.
-Ela também tem noivo! – disse Scot.
-Noivo? – perguntou Richard olhando as mãos dos dois e percebendo a aliança.
-Tenho. – respondeu Nina – Diggory por que você ñ vem aqui? – disse o puxando-o Scot se encheu de raiva.
-O que pensa que está fazendo? – perguntou Scot segurando no seu braço.
-Eu já volto. – respondeu Nina enquanto eles caminhavam para um canto e Scot encostava-se à pilastra de cara fechada.
-Você fica linda molhada. – disse Diggory passando a mão pelo braço da garota.
-Para com isso! – ordenou Nina olhando para ele seriamente – Diggory, quer me ver feliz ñ quer?
-Claro. – respondeu Richard.
-Então por que ñ respeita o que eu sinto? – perguntou Nina – Podíamos ser amigos. Richard eu amo o Scot, vou casar com ele. Não posso mudar isso, mas você pode gostar de outra pessoa se se permitir. De mim só poder ter a amizade.
-Nina eu gosto de você de verdade. – respondeu Richard.
-Ta vendo ele? – disse Nina apontando para Scot – Ele me ama de verdade. A diferença é que o amor dele é correspondido. Todo mundo tem alguém esperando por ele. Eu já achei o meu, isso significa que ñ sou eu quem espera por ti. Mas você nunca vai achar a pessoa que espera por você se só tiver olhos para mim. Por que ñ se abre para vida? Essa pessoa vai chegar.
-Eu vou fazer isso. Posso ser seu amigo? – perguntou Richard.
-Claro que sim, amigos nunca são de mais. – respondeu Nina.
-Eu vou dançar. Te vejo depois. – disse Richard saindo.
-O que estava falando com ele? – perguntou Scot raivoso segurando no braço de Nina com força quando ela chegou perto dele.
-Solta o meu braço primeiro! – ordenou Nina – Só disse para ele que eu ñ gostava dele e que ele esperasse por alguém que o amasse! – respondeu Nina – AGORA PARA COM ESSA CRISE DE CIÚMES BESTA! EU GOSTO DE VOCÊ E ACHO QUE JÁ TEM PROVAS SUFICIENTES.
-Desculpa mesmo. Perdi o controle. – disse Scot – Por causa...
-Do ciúme, eu sei. – respondeu Nina.
-Eu gosto muito de você e ñ agüentei ver você indo falar com o Diggory. – disse Scot.
-Onde vocês estavam. – perguntou Eddy enquanto os dois se sentavam nas três mesas que os amigos haviam juntado enquanto Sam beijava Robbertta.
-Samuel! - disse Scot.
-Que é? – perguntou ele parando de beijar Robbertta por um momento.
-Para. – disse Scot.
-Por que? – perguntou Sam sem entender.
-Você ñ me deixa beijar a Nina, agora também ñ vai beijar a Robbertta. – respondeu Scot.
-Por que ñ vai pentelhar o Eddy? – perguntou Sam.
-Porque a Ashley ñ beija em público, e ñ tem como ele me mandar parar. – respondeu Eddy.
-Ótima idéia. Já chega Sam. – disse Robbertta virando.
-Chega? – perguntou Sam fazendo bico.
-Chega. – disse Robbertta com cara de cansada.
-Será que um dia vão inventar uma menina que consiga acompanhar meu rítimo? – Sam.
-Para de reclamar gema. – disse Maycck.
-A coitada da minha irmã ta te beijando desde que chegamos aqui em baixo. – disse Kayuh.
-Quero só ver se um professor tiver visto. – disse Catarina.
-Vocês falam de mim como se eu fosse um objeto! – disse Robbertta irritada.
-Não importa como eles falam. Eu sei que ñ é. – disse Sam em seu ouvido enquanto os outros discutiam.

No outro dia...
-Acordando todo mundo! – gritou Nina entrando no quarto dos meninos – Vamos! Acordando! Todos quatro.
-Bom dia minha riqueza! – disse Scot levantando da cama.
-Bom dia Nina! – disse Eddy com sono.
-Péssimo dia! – resmungou Kayuh.
-Bom dia! – disse Sam sonolento levantando da cama.
-Depois eu volto. – disse Nina indo até a porta.
-Aonde vai? – perguntou Scot.
-Acordar as meninas. – respondeu Nina.
-E eu? – perguntou Scot.
-E você o que? – perguntou Nina.
-De cueca. – respondeu Scot.
-SCOT! – gritou Nina batendo a porta do quarto enquanto Scot caia no riso.
-Posso saber por que você fica enchendo o saco da garota com essa história de cueca? – perguntou Eddy.
-Para ver ela ficar vermelha. – respondeu Scot rindo tirando o pijama.
-Você é louco. – disse Sam.
-Já se troca... Ah! – gritou Nina quando entrou e viu Scot de pé só de cueca. Scot caiu na risada. -Eu volto mais tarde. – disse Nina paralisada e saindo do quarto como robô.
-Para você aprender a bater na porta. – disse Eddy passando por ela sentada no meio do corredor e descendo para a sala comunal.
-Bom dia Nina! – disse Sam saindo do quarto e descendo atrás de Eddy.
-Oi Nina. – disse Kayuh fazendo o mesmo caminho que eles.
-Bom dia! – disse Scot sentando ao lado dela e dando um selinho. Ela ñ fez nada – O que foi? Ta assim por que me viu de cueca? – perguntou Scot rindo fraquinho.
-É. – respondeu Nina encabulada.
-Não fica assim minha princesa. Dessa vez foi sem querer. E qual o problema? Você já cansou de me ver de cueca. E eu sou seu noivo. Um dia isso ia acontecer.Ou você ta achando que a Lilyti e o outro vão ser feitos de roupa?
-É por isso que eu to assim. Você fica falando essas coisas. – disse Nina com vergonha.
-Que coisas?
-Que eu quero te ver de cueca. Que um dia eu vou ter que de te ver de cueca. Que eu vou... Vou...
-Ficar sem roupa?
-É...
-Para...
-Isso aí mesmo! – disse Nina rápido como se ñ quisesse que ele terminasse a fala.
-Para... – disse Scot com um olhar e um sorriso maroto.
-É! – em um tom óbvio de se vc não para eu estouro seus miolos.
-Que vc e eu vamos...?
-É SCOT!
-Nos deitar e...
-PARA!
-Por que você ñ quer que eu diga? – perguntou Scot.
-Porque vai me deixar vermelha.
-Se eu disser que quero...
-É. Mas agora ñ adianta mais. Já estou vermelha!
-Eu to brincando. Mas ñ é verdade, um dia isso ñ vai acontecer?
-Mas se você ficar falando assim parece que vai ser agora.
-Claro que ñ vai ser agora! Vai quando você quiser. Daqui a alguns anos. Por que você ficou com medo dessas coisas de repente? – disse Scot abraçando Nina.
-Porque você fica falando essas coisas. – disse ela levantando e descendo a escada.

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