O CASAMENTO



O CASAMENTO

Harry acordou muito feliz, mal podendo acreditar que aquilo era verdade. Hermione dormindo relaxada em seus braços. Fez um pequeno carinho em seu braço e ela acordou sorrindo.
- Bom dia amor – disse ela beijando-o.
- Bom dia – respondeu ele. – vamos tomar café?
- Assim? – perguntou ela apontando para a camisola que Harry reparara era transparente.
- Não, né? Vamos nos trocar!
Trocaram-se e desceram pra tomar café.
- Bom dia! – disseram todos. Harry reparou que o de Gina e Rony foi mais frio.
A senhora Weasley serviu-os e logo que terminaram mandou-os para cima para trocarem-se. O casamento era de manhã. Harry vestia um lindo terno preto e estava muito elegante. O vestido de Hermione era vermelho de alcinhas de comprimento até o meio da canela. Era simples, mas para Harry ela estava divina. Beijaram-se e desceram as escadas da toca e foram sentar-se nas cadeiras de plástico postas no jardim da toca. Uns quinze minutos depois a marcha nupcial começou a tocar e todos se levantaram. As daminhas (Gabrielle e Gina) entraram de branco, e logo atrás vinha Fleur, num vestido branco, brilhante, Gui já a esperava no altar. Enquanto o padre falava, Hermione cochichou:
- Não vejo a hora de ser a nossa vez...
Harry também mal podia esperar. A cerimônia foi curta, o padre falava pouco. Na saída dos noivos, fadas brilhantes foram atrás numa nuvem de purpurina e Harry e Hermione se beijaram intensamente. Na festa todos dançaram muito. Harry descobriu que Hermione dançava muito bem, e Hermione descobriu que Harry agora, dançava muito bem (devia ter treinado durante o verão). Os dois vieram corados de tanto dançarem encontrar com Rony e Gina. Foram pegar algo para beber e se sentaram de volta.
Gui e Fleur foram embora para o Brasil passar a lua de mel, mas a festa continuou pelo resto do dia. Depois que todos foram embora, uma cansada Sra. Weasley jogou-se na cadeira da cozinha e disse:
- Arrumarei isso depois. – disse ela referindo-se à talvez a maior bagunça que A Toca já presenciara. - Vocês todos vão dormir, amanhã iremos ao beco diagonal comprar o material de vocês.
- Boa noite – disseram todos em coro subindo as escadas, a maioria bocejando.
Mas Harry não estava muito cansado. Pensava na tarde dançante que tivera. ‘nossa como ela dança bem’ ele nunca havia reparado direito nisso. Mal reparou e já chegara no quarto. Hermione se trocou na frente dele sem se importar e com isso ele realmente ficou muito surpreso. Mas ela agiu tão naturalmente que ele escondeu sua surpresa. Depois de prontos, dormiram.



No dia seguinte, dois carros do ministério levaram harry, Hermione e os weasley para o beco diagonal. Chegaram no caldeirão furado, atravessaram o bar, e o senhor Weasley tocou três vezes num especifico tijolo, fazendo um grande portal se abrir. O grande e alegre beco diagonal, já não era mais o mesmo. Muitas lojas haviam sido fechadas e as pessoas andavam em grupos, cochichando e apontando vitrines. Primeiro seguiram em frente para Gringots, o banco dos bruxos, um prédio muito branco. Entraram e pegaram, cada um, um carrinho até seu respectivo cofre. Hermione foi junto com Harry para o dele com a mão tampando a boca.
- Esqueci que você não vem aqui! – gritou ele tentando abafar o barulho do vento que a rapidez do carrinho causava. – seus pais trocam o dinheiro de trouxa lá em cima?
Ela fez que sim com a cabeça.
Quando chegaram ao cofre de Harry, ela se apoiou na pilastra mais próxima, fraca. O duende pediu a chave e abriu o cofre. Então ela viu quanta fortuna ele tinha. Enquanto ele enchia uma saca com galeões, sicles e nuques, ela observava as jóias da família Potter e Black.
- São lindas – disse ela – cada uma mais linda que a outra.
Harry se levantou, apontou para o tampo de vidro dizendo:
- Wingardium leviosa! – o tampo de vidro se levantou. Ele pegou um lindo colar de ouro com um pingente de coração de rubi, algumas pulseiras de ouro e prata, e um lindo anelzinho de ouro. Recolocou o tampo e os entregou à Hermione.
- São seus. Presente. Não ouse recusar! – disse ele quando ela abriu a boca, e ao invés disso, ela disse:
- Ah, Harry! São lindos! Obrigada! - Abraçou e beijou-o colocando as jóias em si mesma.
- Ficaram ótimas em você! – disse ele. - Agora só u minutinho...
- Que vai fazer?
- Encher um saco de dinheiro para você – disse ele já começando a encher – num só ia ficar muito pesado.
- Não posso tirar seu dinheiro assim! Eu recuso! – disse ela.
- Não seja tola – e entregou-lhe o saco nas mãos. – vamos voltar.
A viajem de volta não foi melhor que a de ida para Mione. Chegaram lá em cima e encontraram-se com os Weasley e coincidentemente, com Hagrid.
- Harry! Hermione! – disse Hagrid – que bom ver vocês novamente! Soube das noticias! – disse ele piscando para Harry – já não era sem tempo! Sempre soube que isso ia acontecer com vocês dois – disse ele apontando para os dois – pobre Rony... nunca daria certo com você Mione.
- É, rs – riu ela – tem razão.
E beijou Harry.
- Ai que lindo – murmurou Hagrid. – bom vamos. Os Weasley vão comprar por conta própria, vocês vêm comigo.
- Ok. – disse Harry.
Primeiro foram na Floreios e Borrões, comprar os livros didáticos. Depois na “Madame Malkin Roupas Para Todas as Ocasiões” comprar suas vestes novas, pois as suas velhas estavam no joelho. Enquanto Hermione experimentava as suas, Harry conversava aos sussurros com Hagrid:
- Você viu? – disse Hagrid – Rony não parece muito satisfeito com a situação de vocês – disse ele se referindo ao namoro – ele parece zangado. Acho que ele é quem queria seu posto Harry.
- Mas Hagrid, ninguém a ama mais que eu. Isso posso garantir. Você sabe.
- Eu sei, mas não parece que Rony sabe.
- Ele terá de se conformar.
Mas quando Hagrid abrira a boca para dizer algo, Mione saíra e dissera:
- Pronto, vamos?
- Claro! – respondeu Hagrid.
Saíram pela porta e continuaram as compras. Depois de todo o material comprado, Harry pagou um enorme sorvete para eles, e tomaram juntos. Por vezes suas línguas se encontravam, e disso ele realmente gostava. Hagrid, quando via olhava para outro lado e revirava os olhos. Encontraram os Weasley na “Gemialidades Weasley logros e brincadeiras” olhando as prateleiras. Compraram algumas coisas como fogos Weasley, bombas de bostas e outras coisas estranhas. Gina comprou outro puffe, pois Rony pisara no seu sem querer. Dessa vez comprou o roxo. Passaram na loja de animais e Harry e Rony compraram um pacote de comida para corujas com diferentes sabores. Depois, voltaram para a toca e todos os outros dias foram bem calmos e mais ou menos iguais aos outros. O ultimo dia de férias chegou rápido demais. Harry Mione e Rony foram recolhendo todas as suas coisas pela casa assim como Gina. Apenas a noite depois do jantar, é que estava tudo pronto para o dia seguinte. Harry e Mione passaram um tempo acordados namorando pois a senhora Weasley não gostava muito de ver agarramentos por aí.
No dia seguinte, dois carros do ministério vieram buscá-los. Foi a primeira vez que ninguém esqueceu nada nem saíram atrasados. ‘graças a deus!’ pensou Harry. Finalmente poderia ter uns momentos a sós com Hermione. Chegaram na estação e a senhora Weasley beijou a todos, e entraram no trem. Rony foi para os corredores e Hermione e Harry entraram numa cabine e trancaram. Harry andou até ela e beijou-a. beijava-a com cada vez mais urgência e paixão. Suas mãos percorriam o corpo da menina, de cima a baixo e ela mantinha uma mão acariciando seus cabelos na nuca e uma no peitoral do menino ‘obrigada por existir quadribol’ ela pensou enquanto sentia as curvas e definições do abdômen e peito de Harry. Depois de uns quinze minutos, ouviram três batidas à porta. Era o sinal de Rony de que precisavam de mine no carro dos monitores.
Ela baixou a camisa dele e saiu. Logo depois, Luna e Neville entraram na cabine se sentaram e ficaram conversando. Hermione e Rony logo apareceram na cabine. Rony sentou-se entre Luna e Neville e Hermione sentou-se ao lado de Harry. Logo depois, Gina chegou. E chegou logo no momento em que Harry e Mione se beijavam. Ela lançou-lhes um olhar zangado e sentou ao lado de Luna.
Luna realmente mudara muito. Seus cabelos agora estavam bem tratados e tinham um lindo brilho louro. Seus cílios estavam realçados ela vestia vestes de bruxo, sem colares, e um brinco de argola e estava muito linda. Parece que Rony percebeu isso também. Ficou olhando para ela por um tempo e depois sacudiu a cabeça, como a espantar uma mosca particularmente chata. Todos conversaram muito e quando chegaram à Hogwarts, Hagrid, Minerva e mais um punhado de aurores os aguardavam na saída do trem. Minerva disse:
- Harry! Granger! Venham comigo!
- O que nós fizemos? – perguntou Harry à Mione.
Chegaram na sala da professora e ela lhes serviu um aconchegante chocolate quente enquanto dizia:
- Tenho assuntos muito importantes a tratar com vocês.
- Tipo? – disse Harry.
- Você, senhor, vai ter aulas particulares de defesa e feitiços avançados com Shackelbolt e Tonks.
- Uau - disse Mione.
- Bom. – disse Harry. Quando começam?
- Amanhã. É o próximo tempo depois do almoço. E, agora, você terá um quarto separado, cuja entrada é um quadro com o retrato de Sir Cadogan que gentilmente consentiu em... er digamos... portar-se diferentemente de quando substituiu a mulher gorda. Ele lhe dará as instruções de como mudar senha e tudo isso. Srta. Granger, seu lugar no dormitório feminino foi retirado, você agora dormirá no mesmo quarto que Harry.
Harry pode jurar que ela havia piscado levemente para ele dando-lhe uma nesga de um sorriso. Ele ficou feliz ao perceber o carinho da professora ao chamá-lo de Harry, e não de Potter como costumava fazer.
Caminharam juntos para o salão principal, e sentaram-se na mesa da Grifinória. O professor Slughorn já ocupava seu lugar na cadeira de mestre de poções. Harry estava pensando: se Snape ousasse entrar em Hogwarts Minerva o mataria sem pensar duas vezes. ‘Eu faria o mesmo’ pensou Harry. Mas então, McGonnagal pediu atenção batendo com uma colher no copo.
- Antes do banquete, queria propor um brinde - ela levantou seu cálice. – à velha paz, ao amor que nos une, à marca deixada por aquele que se foi – nessa frase sua mão balançou – e por fim, à forte e eterna Hogwarts!
Todos levantaram seus cálices e aplaudiram as palavras da professora.
- Hora do banquete! – disse feliz a professora, sentando-se.
As travessas se encheram de comida, e o banquete começou. Depois de muita comilança, todos cheios de sono e satisfeitos, subiram ao dormitório. Rony chamou Harry para dormir mas Harry explicou a situação e foi direto ao retrato de Sir Cadogan, de mãos dadas com Hermione.
- Boa noite, senhor Potter. – disse o retrato - Foi-me informada a importância de meu trabalho e conduta, portanto a seguirei fielmente, servindo ao senhor – e curvou-se numa exagerada reverencia. – resumindo – ele voltou à posição normal – que senha deseja? – Hermione reprimiu a risada.
- Tribruxo.
- Perfeitamente.
O Quadro girou para trás e Harry e Mione entraram. Não era nada demais, nem nada de menos. Pensando bem, era um bom quarto. Tinha uma escrivaninha, uma cama de casal, duas mesas de cabeceira, e uma porta que dava para um banheiro.
No banheiro, havia uma banheira enorme parecida com a do banheiro dos monitores.
- Adorei. – disse Mione.
- Eu também... que desejo de tomar uma banho... mas também que desejo da dormir...Estou cansado.
- Eu também... o banho a gente toma amanha, tá amor? Vamos dormir?
- Tudo bem.
Eles escovaram os dentes juntos, trocaram de roupa, deitaram, e dormiram abraçados até de manhã.

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