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Todos os alunos estão em suas salas comunais, onde tomam café. Os avisos, em sua maioria, não fogem dos dados nos anos anteriores. As coisas são diferentes na Grifinória e na Sonserina, onde algumas notícias caem como bombas entre os alunos.

John Amorphis se dirige à sua casa, olhando cada um dos alunos.

- Bom dia, senhores. Como já conversado anteriormente, sou o novo chefe da casa. Nossos monitores, o Sr. e a Srta. Weasley e nossa monitora-chefe, Srta. Granger, estão instruídos a ajudarem vocês no que precisarem. O que estiver fora do alcance deles, me será informado. Devido às mudanças e diminuição de nosso quadro de professores, os senhores dividirão todas as aulas com a casa Sonserina.

Um gemido alto de desanimo é emitido pelos alunos. A única que parece contente é Hermione.

- Posso saber o motivo da felicidade? – Harry encara a amiga.
- Claro, minha vida vai ser bem mais fácil.
- Como assim?
- Bom, Dumbledore me nomeou pessoalmente para garantir a segurança de Max. Como a maior ameaça é o Draco, e ele tem as aulas com agente, fica mais fácil evitar as coisas piores.
- Quer dizer que vamos ter que cuidar de um bebê-chorão Sonserino? Não sei se agüento – geme Rony.
- Não é bebê-chorão, Rony. Ele está em perigo real, entende? Ele não sabe que o pai de Draco matou o pai dele. E tem mais. Ele pode ter sido selecionado pra lá, mas vai ficar comigo. Inclusive, ele recebeu as senhas das duas salas comunais.
- Não sei o que é pior, se é ter todas as aulas com a Sonserina, ter duas matérias com o Snape ou ter que agüentar um sonserino chorão por aqui.
- Ah, Rony, esquece! – Hermione sai e fala da porta – qualquer coisa estou com Max.

Rony vira para Harry e diz:

- Ótimo, perco minha namorada para um bebê, tenho duas matérias com Snape e TODAS com a Sonserina. Me dê ao menos uma boa notícia, Harry.
- Claro, dois tempos de Poções agora e 2 tempos de Defesa Contra as Artes das Trevas à tarde – diz Harry com o sorriso mais aberto que consegue – são boas o suficiente para você?
- Claro... – Rony fica nitidamente verde – vamos, quero evitar mais problemas.

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- Bom dia, Max.
- Er... oi...Desculpe, esqueci seu nome. Você é a monitora da Grifinória, não é?
- Sou, sim. Meu nome é Hermione, mas pode me chamar de Mione como todo mundo. Você já tomou café?
- Já. O Prof. Snape convocou o café lá. Na minha casa não era assim. Minha mãe fazia tudo com as mãos, não usava varinha nem tínhamos um elfo. Ela dizia que fazer as coisas à maneira trouxa a relaxava – Max fica com os olhos marejados e completa – desculpe, acho que ainda estou assustado. Sabe, muita informação.
- É, posso imaginar.
- Sabe, ontem o pessoal da minha casa foi realmente assustador...
- Eles fizeram alguma coisa, Max?
- Nada que eu já não estivesse esperando, só a quantidade e a intensidade foram um pouco chocantes. Sabia que eu sou o único trouxa por lá?
- Você não é trouxa. E nem sangue-ruim. Você é mestiço, só isso. Gosto de pensar que somos privilegiados. O melhor dos dois mundos, sabe?
- Acho que sim – Max abre um primeiro sorriso encantador – sabe, a professora de Estudos Trouxas também ajudou muito ontem...
- QUE?
- É, ela estava com o Prof. Snape e...
- COMO É QUE É?
- Calma, Mione! Deixe eu terminar e...
- Não, não deixo não, preciso falar urgente com Dumbledore – sai correndo, dá dois ou três passos e volta – não conte pra ninguém, ok? Não deixe ninguém saber disso – e sai correndo
- Ok... – fala Max mais para si mesmo do que para ela.

Max fica parado, com um pedaço de pergaminho nas mãos, olhando para as escadas que se mexem. Rony e Harry chegam no saguão e vêem Max, se aproximam e perguntam:

- Olá, Max, bom dia. Tudo ok com você?
- Oh... olá... é, bom... acho que estou meio perdido, mas tudo bem... – olha para o pergaminho e fala – sabe onde posso achar um mapa das salas? Sabe, pra poder chegar na aula.
- Que aula você tem agora?
- Transfiguração.
- É na torre da Grifinória. Temos alguns minutos antes da aula, podemos levar você. Vamos, Rony.

Rony estende a mão e cumprimenta:

- Meu nome é Rony, Max. Meu amigo mal-educado aqui é Harry Potter. Sou monitor e minha irmã também. Mione já falou com você hoje?
- Já, e foi falar com o Dumbledore.
- Mesmo, por quê?
- Não sei – e abaixa a cabeça, escondendo o rosto vermelho. “Droga, detesto mentir”, pensa Max, “mas desta vez não teve jeito”.
- Bem, Mione se vira. Vamos.

Harry, Rony e Max seguem de volta à torre da Grifinória para deixar Max na sala e retornam para as masmorras, para uma dupla, e tenebrosa, aula de Poções com a Sonserina.

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Hermione derrapa na frente da gárgula e fala:

- Picolé de limão!

A gárgula ganha vida e dá um passo para o lado. Hermione sobre as escadas e quando coloca o último pé no patamar a porta se abre:

- Bom dia, Srta. Granger. Estava mesmo esperando sua visita. Vamos, entre. Precisamos conversar.

Hermione faz um carinho em Fawkes, se senta e olha interrogativamente para o diretor.

- Bom, srta. Granger. Vejo que soube a respeito de nossa professora de Estudos Trouxas, estou certo?
- Sim, professor. Max disse que...
- Eu sei o que Max disse, Srta. Granger. E quero deixar bem claro que, por enquanto, isso é segredo. Apenas eu, você, Twinky e, claro, o Prof. Snape, sabemos da verdade. A srta. Schell é, na verdade, a Sra. Snape.
- Mas ela é trouxa e...
- Ela não é trouxa, Srta. Granger, nem um aborto, na realidade ela foi vítima de um acidente quando criança e seus poderes foram extirpados, de modo que ela, realmente, não tem nenhum poder, mas nasceu e cresceu na comunidade mágica. Mas, como teve esse problema, recebeu educação formal trouxa e trabalha como consultora e professora de Assuntos Trouxas já há um bm tempo.
- Mas e quanto ao Snape? Por quê o segredo?
- Pelo mais óbvio dos motivos, Srta. Granger, Voldemort.

Hermione suspira e diz:

- Professor, se ela continuar olhando daquela forma para o Snape...
- Prof. Snape, Srta. Granger.
- … desculpe, professor. Se a Prof. Schell continuar olhando para o Prof. Snape daquela forma, todos irão saber.
- Pode ficar tranqüila, Srta. Granger. Eles estão avisados, mas irei conversar com eles novamente.
- Obrigada, professor.

Retira-se e corre para as masmorras.

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Snape adentra a sala de aula com seu habitual mau-humor exatamente 1 segundo depois de Hermione se acomodar em sua carteira.

- Espero que Max tenha conseguido achar a sala dele –cochicha para Harry.
- Nós o deixamos lá. Ele nos disse que você foi falar com o Dumbledore, o que aconteceu?
- Nada, só fui tirar uma dúvida – desconversa.

A aula transcorre sem maiores incidentes. Com a proximidade dos NIEM´s, todos os alunos estão mais preocupados em estudar do que ficar provocando uns aos outros.

- Senhores, assim que terminarem suas poções deixem uma amostra em minha mesa e peguem os informativos de horário das provas de seleção para a classe preparatórias de NIEM.
- Credo! – Já basta as aulas normais, já pensou pegar ainda aulas extras no final de semana? – Rony faz uma careta de assustar.

Snape caminha lentamente em direção ao caldeirão de Rony.

- 20 pontos a menos, Sr. Wealey. Pouco me importa suas opiniões a meu respeito. E sua poção não devia fumegar.

Afasta-se, com as capas se enfunando atrás de si como asas de morcego, enquanto os primeiros alunos terminam suas poções.

- Rony, me faz um favor?
- Claro, Mione.
- Cala a boca!

As aulas, até o fim do trimestre, correm como esperado. Muitos pontos a menos para a Grifinória e muitas detenções. Mas, também, um crescente sentimento de alívio chega junto com o Natal. È o fim do 1º trimestre e o fim das aulas de Defesa Contra as Artes das Trevas com Snape.

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