O Arco-íris



Capitulo 10 – o arco-íris

Enquanto todos os alunos – calados e em fila – seguiam Dumbledore por um vale muito bonito, Thiago pegou um pomo de ouro de dentro de seu bolso, e como sempre, começou a brincar. Ele soltava o pomo, e, por alguns instantes deixava que ele se afastasse, então com um gesto muito rápido, agarrava-o novamente.

Lupin olhava curiosamente a sua volta, parecia extremamente interessado em reparar em todos os detalhes. Era igual a um dos vales de contos de fadas, os passarinhos cantando, arvores com muitas flores e frutos, a grama era muito verde, flores silvestres e muitos animaizinhos felizes.

Dumbledore conduziu seus alunos pelo vale até chegarem a uma cachoeira, muito grande, a água que escorregava graciosamente entre as pedras, desembocava em um rio muito cristalino. O diretor parou em frente à cachoeira, e todos curiosamente aguardaram em silencio, muito ansiosos esperavam alguma reação do diretor, que murmurou erguendo as sobrancelhas:

- A qualquer momento...

No mesmo instante em que Dumbledore pronunciou a ultima letra, com a rapidez de um raio de sol, um arco-íres reinou entre as duas extremidades do rio cristalino. Então Dumbledore sorrindo, ergueu a mão direita, fechou os olhos, e muito baixo, pronunciou umas duas dúzias de palavras, as quais ninguém conseguiu entender, pareciam em outra língua.

Thiago começou a perceber, que enquanto Dumbledore falava, o arco íris ia se virando, agora estava vertical, porem ainda estava a uns 4 metros do chão, lembrava muito uma passarela, colorida e semitransparente.Thiago percebeu que cores do arco-íris iam se separando. Cada faixa colorida ia tomando uma distancia de mais ou menos uns 20 centímetros umas das outras. O aço íris se tornou uma linda e radiante escada para dentro da cachoeira.

Pasmo, Thiago observou Dumbledore, fazer um aceno com a varia em direção ao centro da cachoeira. A camada de água que escorria entre as pedras se abriu como uma cortina de seda.

No outro lado da cachoeira havia um vale. Thiago achou que este parecia muito com o que acabara de percorrer. Dumbledore, sorrindo muito, disse:

- vamos, vamos, não se preocupem, o arco-íris é muito firme, vamos logo antes que a passagem se feche.

Dumbledore começou a subir os degraus erguendo a barra de suas vestes para não tropeçar, com receio, os alunos fizeram o mesmo. Subiram os degraus, que se provaram rígidos, passaram pela cortina aberta de água e então se encontraram em um outro vale.

Não era um simples vale como o outro, era, um vale encantado. Criaturas encantadas diversas se encontravam lá, dês de gnomos, até uma espécie de beija flor que, graciosamente, mudava de cor.

- É por aqui, todos juntos, atrás de mim... – falou Dumbledore, no entanto, todos estavam tão encantados com o lugar que nem ao menos ouviram o diretor, mas automaticamente, seguiram suas ordens. Thiago estava tão curioso e fascinado com aquele lugar, que se sentia como se sentiu no dia em que pisou em Hogwarts.

A caminhada foi curta, até que os pré-selecionados, junto aos professores, se depararam com... Pequeno para um palácio, grande para uma mansão, Thiago não soube como se referir ao lugar, mas decidiu que palácio era a melhor escolha, pois até o diretor se referia aquele lugar assim.

- meus alunos, sejam bem vindos a Beauxbatons! – exclamou Dumbledore orgulhoso.

Os marotos deram uma olhada a sua volta, sim, sim, o vale era maravilhoso, mas nada se comparava ao palácio, uma vez em que, Hogwarts era um enorme castelo rústico, beauxbatons era um pequeno palácio, bonito e delicado.

À frente a porta de entrada, havia uma grande fonte, no meio dela, havia duas varinhas cruzadas, e da ponta delas, jorrava uma água tão brilhosa, tão luminosa, que chegava a ser furta cor.

A porta era trabalhada em flores, as mesmas eram coloridas, muito reais, e quando Thiago passou por elas, percebeu que eram perfumadas.

Apos atravessarem a porta colorida, os marotos passaram por um corredor com paredes brancas, assim como o piso de mármore. O corredor não era muito longo, porem muito bonito, havia algumas portas e muitos quadros na parede, (de mulheres), suas molduras eram todas feitas do mesmo material que a porta.

Ao chegarem ao fim do corredor, os marotos se depararam com um lugar absurdamente...

- Que coisa gay! – suspirou Sirius

Um pátio, ao ar livre, com uma fonte parecidíssima com a que viram a pouco, porem, um pouco menor, a sua volta havia mesinhas brancas, mesinhas brancas de jardim. Também havia uma pequena porção de arvores, baixas e igualmente podadas, também havia muitas flores, e a grama mais macia e verde que Thiago já havia visto na vida.

Havia mais três corredores, todos iguais ao primeiro, exceto pelo fato de que os da direita e esquerda tinham uma escada no final, e o da frente, uma enorme porta.

Dumbledore conduziu os alunos pelo corredor da frente, a caminho da enorme porta, que por sua vez, era igual a principal.

Todas as paredes do palácio eram brancas, e o piso sempre com o mesmo mármore, também branco, os quadros e os outros detalhes, como o roda pé, eram esculpidos em flores coloridas, e exalavam um ótimo cheiro floral como a porta principal. Estes coloridos se ressaltavam e deixavam o lugar extremamente bonito e elegante.

Os alunos de Hogwarts chegaram ao final do corredor, e pararam frente da enorme porta, e com um tom ansioso, Dumbledore disse:

- Se acalmem, entraremos em estantes.

Sirius sussurrou para os amigos algo que parecia ‘’que lugarzinho mais gay‘’, e então foi possível ouvir outro sussurro, que veio de Lílian Evans ‘’eu avisei, mas tenho certeza que você e seu amiguinho vão se adaptar ao lugar muito facilmente’’ antes que Thiago ou Sirius pudessem dizer algo em sua defesa, as portas se abriram.

- agora! – falou Dumbledore muito baixinho

Dumbledore entrou na frente, seguido pelos dois professores, e atrás deles, se encontravam as duas filas de alunos.

Thiago e Sirius tinham planejado soltar alguns fogos mágicos (sem fumaça nem calor) assim que fossem anunciados, mas não foi tão repentino assim. A elegância do lugar foi tão grande, que os fizeram esquecer seu plano, um dos alunos chegou a tropeçar, Thiago deu uma risada desdenhosa e guardando sua varinha discretamente exclamou baixinho ‘’seboso nojento’’.

Era um salão de jantar, que seguia os padrões do corredor, no centro havia um lustre de cristal enorme, era maravilhoso, suas pedras eram furta cor, e davam um ar real ao salão
.
Uma vez em que, o salão principal de Hogwarts possuía quatro mesas longas de madeira, uma para cada casa, o de Beauxbatons tinha o teto era alto, e pintado, com as mesmas flores coloridas e perfumadas esculpidas na porta. No salão, havia muitas mesas redondas, onde poderiam se sentar até cinco pessoas. E no centro delas, havia uma mesa redonda maior do que as outras, onde havia dez adultos, e três cadeiras vagas. No centro de cada mesa havia um arranjo de flores coloridas. As mesas possuíam toalhas de cores diferentes, onde havia muitas taças de cristal, pratos de lousa, e talheres de prata muito lustrada.

- Dumbledorrr – falou uma mulher alta, com mais ou menos um metro e noventa e cinco, com rosto muito jovem, que estava a frente da mesa maior.

- Minha cara madame máxime, esta cada vez mais elegante, suponho que o cargo de diretora esteja te fazendo muito bem. – falou o diretor beijando a mão da mulher.

Ela apenas sorriu.

- convido seus alunos parrra sentarrr, reserrrvei aquelas mesas - apontou para três mesas vazias - e você, sente-se aqui comigo, porr favorrr. – e com um gesto muito delicado, indicou a maior das mesas.

Dumbledore se virou aos alunos e fez um aceno com a cabeça.

Sirius já havia escolhido a mesa aonde iriam se sentar, e puxando os dois amigos, se sentou. Não precisava ser gênio para saber por que Sirius havia os puxado para aquela mesa. Thiago e Lupin apenas olharam para a mesa do lado, onde havia meninas muito bonitas se insinuando para Sirius, o qual respondia suas piscadelas.

Os marotos (a exceção de Sirius, o qual estava muito ocupado com as meninas) deram uma boa olhada a sua volta, e perceberam que, quase não havia garotos na escola, exatamente como Lílian tinha citado.

Thiago percebeu Mariana arrastou Lílian, e ambas se sentaram junto aos meninos.

A mulher tornou a falar

- Sejon ben vindos, agorrra, terremos tamben, o prrrazer de acolherrr os alunos de Durmstrang.

As portas principais se escancararam novamente, à frente, vinha um homem muito jovem, era alto, magro, olhos verdes, com cabelos negros e longos caídos até pouco abaixo do ombro. Logo atrás do homem vinham uns doze garotos, e apenas três garotas.

A ultima delas chamava muito a atenção, possuía os cabelos longos até o quadril, eram lisos, e muito negros, sua pele era muito branca, e em seu rosto, pesava uma maquiagem preta em torno dos olhos, possuía olhos azuis que fitavam o chão.
Assim que avistou a garota, Lupin não conseguiu olhar para outro lugar, aquele jeito fechado. Como se aquele ar revoltado com o mundo o enfeitiçasse, por alguns momentos ele até pensou na hipótese de ter tomado poção do amor, mas então percebeu, que se tivesse tomado, não estaria pensando nisto. Ele se encantou tanto com a garota que nem ao menos prestou atenção no discurso de madame máxime.

- Le régal a pour commencer, ou seja, que a jatarrre comece.

Mais ou menos umas 45 bruxas uniformizadas entraram com bandejas nas mãos, e com movimentos idênticos e ensaiados, todas serviram a primeira entrada, depois de algum tempo, depois trouxeram a salada, e então trouxeram o prato principal, por ultimo, a deliciosa sobremesa.

Então a bruxa alta se levantou novamente dizendo: - trrraaaagan a urneeee.

Uma das garçonetes trouxe uma urna dourada e a depositou no meio da enorme mesa de professores

- A seleçon de campeões serrra realizada porr un juiz imparrcial – continuou a mulher – O cálice de fogo – ao final destas palavras a urna se abriu, e um cálice, cheio até a boca, com chamas azuis que passavam a impressão de dançar.

A mulher pegou o cálice, e o tirou da urna, o colocou em cima da mesa e tornou a falar:

- Escrrrevon seus nomes e escolas en un perrgaminho, e coloque dentrrre do cálice. Amanha serrra realizade a seleçon definitivee. Boa noite a todos, podem se retirrrar.

De repente a sala de jantar foi tomada por coisas brilhantes, coloridas eram fogos de artifício sem fumaça nem calor. Os alunos de Hogwarts davam gargalhadas, pois as garotas da Beauxbatons, estavam dando gritinhos e subindo em cima das cadeiras. Porem esta reação não era muito inteligente, primeiro por que os fogos não machucavam, segundo por que havia mais fogos no alto. Os alunos da durmstrang reagiram com indiferença, simplesmente saíram da sala.

Os alunos de Hogwarts seguiram o professor Dumbledore quando ele saiu da sala, a qual quase já não possuía fogos pairando no ar. Passaram pela porta, pelos corredores, pelo vale até que se depararam com o...

- professor, o trem ficou do outro lado do vale, o que ele faz aqui? – argumentou Sirius ao ver que o trem estava as margens do lago encantado, onde o navio da Durmstrang flutuava.

- ótima observação Sirius Black, se estivéssemos dentro do trem quando ele passou por toda a mágica que teve que passar para chegar até aqui, com certeza estaríamos todos mortos. – Dumbledore falou muito calmo – meus cumprimentos a você e o Potter – falou o diretor com a voz muito calma, mas olhando profundamente Thiago - vocês têm um ótimo senso de humor, os fogos foram magníficos, agora, se vocês não se importam, gostaria que todos entrassem, e dormissem, pois amanha, teremos um longo dia pela frente.

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