O despertar do verdadeiro pode



17 – O despertar do verdadeiro poder

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Harry seguiu para a torre da Grifinória e encontrou Hermione no salão comunal, ela se levantou com um sorriso e disparou a falar.
-O patrono que você soltou apenas um bruxo no mundo conseguiu fazer – Disse a garota com um enorme sorriso.
-Quem ? – perguntou Harry tentando fingir interesse.
-Godrico Griffindory – Disse Hermione sorridente.
-Legal – Disse Harry sem emoção.
-O que houve? – perguntou Hermione reparando na expressão triste de Harry.
-Nada demais, apenas pensando nos meus pais – Disse Harry se jogando no sofá.


Hermione sentou ao seu lado e colocou a mão no ombro dele, não achava palavras para tentar confortar o garoto.
-Vou me deitar, isso passa, Boa noite Mione – Disse Harry se levantando.
-Noite – Disse Hermione preocupado com o amigo.


Harry se deitou em sua cama e não demorou muito para pegar no sono, uma noite tranqüila se seguiu até Harry levantar com uma criatura de olhos enormes tentando acorda-lo.
-Dobby !!! – Exclamou Harry assustado.
-Harry Potter se esqueceu de Dobby ? – Perguntou o elfo.
-Claro que não, Dobby, apenas estive muito ocupado ultimamente – Disse Harry tentando se desculpar.
-Dobby veio visitar o Harry Potter, porque esta preocupado – Disse Dobby.
-Mais ainda nem amanheceu – Disse Harry olhando pela janela.
-Sim, Dobby veio avisar que estará fora de Hogwarts por alguns dias – Disse o elfo sorrindo para o garoto.
-Para onde você vai? – Perguntou Harry colocando os óculos.
-Vou fazer um trabalho para o Diretor Dumbledore – Disse Dobby.
-Que tipo de trabalho? – Perguntou Harry.
-Segredo, Dobby não pode falar – Disse o elfo se preparando pra se castigar, mas Harry foi mais rápido e o segurou.
-Tudo bem!, Só me prometa que Dobby vai se cuidar – Disse Harry carinhosamente
-Sim, Dobby se cuida, Prometo pra Harry Potter que vou me cuidar – Disse Dobby sorrindo.
-Tudo bem então, ate mais – Disse Harry.


Dobby então desapareceu, deixando Harry acordado, o dia estava quase amanhecer, então ele resolveu dar uma volta pela escola, se vestiu e desceu.



Harry olhava os quadros nas paredes, as escadas se movendo sozinhas e os fantasmas pra lá e pra cá, então começou a se sentir estranho era um misto de felicidade e tristeza.
-Aqui sempre será minha verdadeira casa – pensou Harry em voz alta.
-Sim !! Sempre será – Disse uma voz atrás de Harry.

Harry sacou a varinha e se virou assustado e viu quem estava falando era Dumbledore, então relaxou e guardou a varinha se desculpando com o professor por ter apontado a varinha para ele.
-Você não agiu errado, nesses tempos é bom ser prevenir – Disse Dumbledore com um sorriso amistoso.

Harry retribuiu o sorriso e Dumbledore voltou a falar :
-Sirius e Lupin tiveram que sair a serviço da ordem, eles voltarão em uma ou duas semanas – Disse Dumbledore.


Harry pensou na conversa que tivera com Sirius ontem sobre ir ao tumulo de seus pais, mas preferiu não tocar no assunto agora e então falou :

-Professor posso lhe fazer uma pergunta ? – Disse Harry
-Você se quer dizer outra além dessa, pode! – Disse Dumbledore sorrindo
Harry ficou sem graça e então falou :
-O senhor acha que eu tenho chances de vencer Voldemort ? – Disse Harry olhando fixamente para o diretor.
-Sim, você tem, e acredito que sem utilizar o livro da vida – Disse Dumbledore fazendo uma cara séria.
-Como o senhor sabe do livro da vida ? – perguntou Harry preocupado
-Simples, esta escrito nos seus olhos – Disse Dumbledore seriamente fazendo Harry abaixar rapidamente a cabeça.
-Não sei ao certo, mas eu fiquei um pouco mais confiante depois que comecei a praticar os ensinamentos do livro – Disse Harry sem certeza.
-Eu sei, mas o poder que você esta revelando sempre esteve dentro de você – disse Dumbledore olhando para o garoto com preocupação e continuou - Harry apenas um conselho de um velho amigo, Anima vitae é uma magia muito perigosa de se usar, não é qualquer bruxo que consiga conjurar ela, eu mesmo não consegui, mas eu sei que você tem o necessário para fazer, só que pense bem, ela consome toda e energia de uma vez e talvez não deixe quem a conjure com muita energia para continuar vivo.
-Voldemort não pode ficar vivo, apenas é isso que eu tenho certeza – Disse Harry friamente para Dumbledore.
-Seria nobre morrer por uma causa dessas, mas não seria justo com você – Falou Dumbledore.
-Não acho outra alternativa professor, eu não sou tão poderoso quanto o senhor ou quanto Voldemort e talvez eu nem consiga conjurar a Anima vitae – Disse Harry num tom mais triste.
-Eu sei que você consegue, eu tive certeza disso quando você conjurou os mil patronos, eu gostaria que não, mas não posso proibir você, apenas o peço como um amigo que lhe quer bem, desista da Anima vitae – Disse Dumbledore.
-Desculpe-me professor, mas eu preciso acabar com isso e não me importo se pra isso eu tenha que me sacrificar – Disse Harry.
- Se eu lhe ensinar tudo o que sei de magia, você pelo menos vai pensar em não utilizá-la? – Perguntou Dumbledore
-Não posso prometer professor, mas posso tentar – respondeu Harry
-Encontre-me hoje à noite na minha sala, começaremos o mais rápido possível – Disse Dumbledore seriamente – Bem preciso resolver alguns problemas, hoje à noite conversaremos mais.
-Tudo bem – disse Harry observando Dumbledore se afastar.


Harry pensou por um instante enquanto Dumbledore se afastava e chamou:
-Professor.
-Sim – Disse Dumbledore se virando.
-Eu preciso saber onde estão enterrados meus pais – Disse Harry.
-Entendo – Disse Dumbledore.
-O senhor pode me dizer onde fica ? – perguntou Harry ansioso.
-Vá ate Hagrid e diga que eu pedi para que o acompanhe até lá – Disse Dumbledore.


Harry acenou com a cabeça e foi ate a cabana, bateu com força na porta e ouviu o canino latir e passo até a porta que se abriu.
-Harry? O que faz aqui tão cedo? – perguntou Hagrid.
-Dumbledore autorizou você a me levar até o tumulo dos meus pais – Disse Harry.
-Entre, vamos tomar alguma coisa antes de ir – Disse Hagrid.

Harry entrou e se sentou, mas não nada fez a não ser pensar em ir logo ao tumulo de seus pais.
-Muito bem, vamos, vai ser uma viagem um pouco longa – Disse Hagrid.
-Espere deixe eu escrever um bilhete para Gina – Disse Harry.
Hagrid trouxe um pedaço de pergaminho e uma pena para Harry que começou a escrever aonde ele iria e que voltava logo, eles então partiram, passando na escola para Harry deixar o bilhete para ela.
-Vamos Harry – Disse Hagrid.
-Sim.


Os dois seguiram a pé em direção ao norte de Hogwarts subindo por uma região montanhosa, eles andaram por algumas horas por caminhos estranhos sem dizer uma palavra, até chegarem a uma cidade pequena, que estava praticamente deserta.
-É aqui que seus pais viveram – Disse Hagrid.
-Onde era a casa ? – perguntou Harry.


Mas Hagrid não respondeu, continuou caminhando até chegarem a uma ruína e então ele parou.


Harry logo deduziu que ali seria a casa deles, estava totalmente em ruínas, ele sentiu um solavanco no estomago e então disse?
-Vamos, não quero ficar aqui.


Eles caminharam uma meia hora até um pequeno cemitério, Harry viu dois túmulos próximos com uma mensagem na lápide que fez ele derramar algumas lagrimas.

“Filho, nós te amamos, não fique triste por nossa partida, pois estaremos sempre com você“.


Harry então caiu de joelhos e começou a chorar, Hagrid apenas observava à distância com lágrimas caindo de seu rosto.
-Eu também amo vocês – Disse Harry.


O tempo estava começando a nublar e algumas gotas começaram a cair, mas Harry não se importava, para o garoto era como se fosse um ritual de purificação.
Hagrid se aproximou e disse :
-Harry eu vou esperar por você logo ali, eu sei que você precisa ficar sozinho.
-Obrigado – Disse Harry com o que restava de sua voz.


O garoto continuava de joelhos, olhando para os dois túmulos, então começou a conversar com seus pais.
-Papai, Mamãe eu sinto falta de vocês, gostaria que nada disso tivesse acontecido, de que aquele desgraçado não existisse, mas....Eu sei o que preciso fazer, contudo tenho medo, eu queria que vocês pudessem me dar essa força que me falta pra cumprir meu destino, pra acabar de uma vez por todas com ele, mas tenho medo, não me acho forte o suficiente pra viver essa vida. – Disse Harry fazendo uma pausa tirando os óculos que estavam embaçados por causa da chuva e das lágrimas e continuou:


-Mas prometo a vocês dois que eu vou vingar a morte de vocês, não será em vão o sacrifício que fizeram por mim, eu vou acabar com aquele maldito por ele ter tirado vocês de mim,eu prometo .....

Harry se levantou e deu um grito de dor com toda sua força e uma forte ventania começou a soprar junto com a chuva e se sentiu confortado de todas suas dores, angústias e medos, se sentiu capaz de salvar o mundo de se salvar.
Hagrid apenas observava Harry de longe.
-Eu amo vocês e por esse amor eu vou seguir ate o fim, eu prometo – Disse Harry sacando a varinha do bolso de sua veste e a levantou e então conjurou uma Ave branca em cima do tumulo de seus pais.

Hagrid olhou a ave sem entender muito bem então viu Harry se ajoelhar novamente.
-Obrigado pai, obrigado mãe, vocês sempre estarão comigo dentro do meu coração até fim. – Disse Harry se levantando.


Harry então seguiu para junto de Hagrid e disse:
-Estou pronto Hagrid, obrigado por me trazer aqui – Disse ele sorrindo finalmente.
-Meu pobre garoto – Disse Hagrid abraçando.
-Hagrid posso lhe pedir para não contar nada a ninguém do que você viu aqui – Pediu Harry.
-Se assim você o quer, mas só tenho duas curiosidades – disse Hagrid.


Harry olhou para Hagrid e disse:
-Pode perguntar – Disse Harry sorrindo.
-Todo aquele poder que eu senti foi você quem gerou? E aquela ave branca o que é? – perguntou Hagrid intrigado.
-Eu acho que finalmente comecei a despertar o meu verdadeiro poder e aquela ave branca é uma longa história eu conto pra você enquanto a gente estiver voltando pra casa, para a nossa verdadeira casa, Hogwarts.


******************************


Gina acordou, desceu para a sala comunal da Grifinória e achou o bilhete de Harry.Então ficou pensando e resolveu pegar o “Filo” e ver como ele estava.

Tinha uma cor azulada, mas com um brilho fraco e então Gina o guardou e desceu para tomar café, ao chegar no salão principal encontrou Hermione e Rony sentados e então contou sobre a carta aos dois.

Após a aula de poções os três voltaram a se reunir no salão comunal para conversar.
-Estou preocupada com Harry, deve ser um choque ver o tumulo dos pais dele – Disse Hermione.
-É – Concordou Rony
-Gi que brilho é esse no seu bolso ? – perguntou Rony


Gina tirou o filo do bolso, a pedra tinha um brilho amarelo muito forte e estava quente.
-Harry deve estar sofrendo – concluiu Hermione.
-Acho que não – disse Gina.
-Por que você acha isso? – perguntou Hermione
-Intuição, acho que ele finalmente se encontrou - Disse ela com um leve sorriso


Rony e Hermione olharam intrigados para a menina que se levantou e foi ate a janela observar a forte chuva que caia e disse:
-Não pode chover para sempre. Logo os raios de sol irão se sobressair trazendo, assim a primavera.

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notas do autor : trilha sonora : Lacuna coil : Purify

** Espero que vcs gostem do cap.17, esta meio curtinho, mas os proximos serao maiores e com mais ação. Obrigado a todos que estao votando ou comentando, valeu pelo apoio de vcs !!! isso é o que esta me incentivando a continuar a escrever... obrigado a todos
O proximo capitulo estarei postando logo logo

abrçs

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