Apenas Pedaços de Mim



LEIAM ISSO: Ó, último caítulo da fic e não vou me demorar aqui em cima... é só pra falar que tem música. Uma música que eu SEMPRE achei MUITO h², então guardei ela pro último capítulo, desde o primeiro. QUERO PEDIR PARA QUE LEIAM O TEXTÃO LÁ EMBAIXO, DEPOIS DO CAPÍTULO. E é só...

Música: Pieces of Me – Ashlee Simpson





- Uma longa história. – disse, puxando-o para cima. – Vamos, não temos tempo a perder.

- Hã?

- Vamos logo, não vai demorar a ter mais comensais aqui e eu não quero ter que fazer... Isso.

- Ir aonde? – perguntou, abobado.

- Para a nossa guerra. – ela disse com certa ênfase – Vamos acabar com isso de uma vez por todas.

Harry aceitou a mão da garota e, juntos, se puseram a correr, tentando desesperadamente alcançar o topo da montanha.


On a Monday, I am waiting

Em uma Segunda-feira, eu estou esperando.

Tuesday, I am fading

Terça, eu estou desaparecendo.

And by Wednesday, I can't sleep

E lá pela Quarta, eu não consigo dormir

Then the phone rings, I hear you

E então o telefone toca, e eu ouço você

And the darkness is a clear view

E a escuridão se torna uma visão clara

'Cause you've come to rescue me

Porque você veio para me resgatar

Fall... With you, I fall so fast

Caio... Com você eu caio tão rápido.

I can hardly catch my breath, I hope it lasts

Eu mal consigo tomar fôlego, eu espero que ele dure.


Escalar aquela montanha era, definitivamente, algo muito mais difícil do que Harry jamais poderia imaginar. Suas pernas, que antes já estavam cansadas, agora sofriam muito mais, perdendo as forças por muitas vezes e quase o derrubando.

Ele não conseguia deixar de olhar para Hermione, curioso. Ela não parecia estar nem ao menos incomodada com aquela subida brusca da montanha.

Ele forçou a perna contra uma pedra, tentando subi-la, mas faltou-lhe força e ele acabou por cair no chão.

Hermione olhou-o, preocupada.

- Você está bem? – ela perguntou, ajoelhando-se ao lado dele.

- A minha perna não agüenta mais, eu acho. – disse sorrindo amarelo,

- Normal...

- Não deveria ser – disse sentindo o orgulho ferido. – Você está correndo como se nada estivesse acontecendo.

Ela sorriu.

- Não por isso. – disse, fazendo um carinho no rosto dele.

Olhou para a testa do rapaz e viu que a cicatriz estava escondida pelos cabelos molhados de suor. Delicadamente, afastou-os, revelando a cicatriz em forma de raio.

Tocou-a com carinho e a viu brilhar rapidamente.

- Vem – disse levantando-o.

Ele fechou os olhos, com medo de cair, mas nada aconteceu. Suas pernas estavam formigando, como se não andasse há dias.

Ela pegou novamente a mão do rapaz e o puxou para voltar a correr, embora ele sentisse que não precisava mais de ajuda.

- Como você... Sabe, voltou? – perguntou sem parar de correr.

- Eu acho que nunca fui.

- Como assim?

- Eu não sei... Acordei em um lugar simplesmente mágico, encontrei alguém que me disse que eu tinha que voltar. – Hermione o olhou e sorriu – Acho que eu não fui feita pra ficar longe de você.

- Foi horrível te perder – disse sem tirar os olhos do trajeto.

- Você nunca me perdeu... Eu estava fazendo algo que nunca pensei que conseguiria, sinto como se estivesse fora para entender tudo o que anda acontecendo, agora tudo parece tão claro.

- Tem a ver com Lílium? – ela o encarou. – Alyne me contou...

- Imaginei que ela o tivesse feito, melhor assim, aliás. – ela suspirou alto. – Tem sim a ver com Lílium, mas acho que você vai entendeu tudo melhor... – ela riu. – Agora!

Ele fixou o olhar nela e depois olhou para frente, sentindo os pés percorrerem um terreno mais plano. Viu Hermione parada. Estavam no topo da montanha.

A morena, contudo, não tinha mais o olhar confiante de antes, olhava aterrorizada para uma estrutura alta e fina, que lembrava um altar, formada de raízes de árvores entrelaçadas. Crispou a boca em ódio ao ver que Heron dormia tranqüilo no topo do altar.

- Mas... Como é que... Ele estava na Ordem. – disse Harry, confuso e em pânico, temendo pelo filho, que com um único movimento poderia cair de lá de cima.

Hermione olhou para a base da estrutura encoberta pelas sombras e, como esperava, viu um outro semblante recostado as raízes.

- Ela! – disse com os olhos semi-cerrados.

A pessoa pareceu perceber então a presença dos dois e foi para fora da sombra, junto a uma outra sombra maior que nenhum dos dois havia notado até então.

- Então você chegou até aqui, Potter? – perguntou debochada.

Hermione deu alguns passos para trás do rapaz, percebendo que ainda não havia sido notada.

- Eu lhe disse que ele viria, sua idiota. – disse a outra pessoa, também saindo das sombras. – Fez o que fez para nada.

Harry encarou os dois, aterrorizado.

- Professora Sulliver?

- Me chame de Allison, querido, pelo menos agora nos seus últimos momentos de vida.

- Mas você é um auror! Membro da Ordem.

- E, além disso, a mais perfeita, ágil e inteligente comensal. – ela riu, vendo que o rapaz finalmente entendia tudo.

- Por isso que você tratava a Hermione tão bem! Você queria vê-la morta.

- Eu não fingi ser amiga dela por causa disso, mas confesso que foi de serventia. – ela disse maliciosa.


Oh, It seems like I can finally rest

Oh, parece que eu posso descansar

My head on something real

Minha cabeça em algo real;

I like the way that feels

Eu gosto de sentir isso.

Oh, It's as if you know me better than

É como se fosse me conhecesse melhor do que

I ever knew myself

Eu alguma vez já me conheci.

I love how you can tell

Eu amo a forma como você consegue descrever

All the pieces, pieces, pieces of me

Todos os pedaços, pedaços, pedaços de mim.

All the pieces, pieces, pieces of me

Todos os pedaços, pedaços, pedaços de mim.



- Você fingiu gostar de mim porque é a outra descendente de Salazar Slitherin, não foi? – perguntou Hermione, finalmente saindo detrás de Harry e ficando bem visível debaixo da luz do luar.

Voldemort e Allison se entreolharam, claramente chocados.

- Você deveria estar morta! – urrou o bruxo.

Hermione riu. Seria a sua vez de vencer, finalmente. O engraçado era que a palavra vingança nunca soara bem pra ela antes, mas agora a sensação de estar por cima, prestes a devolver todo o sofrimento que ele lhe havia provocado, era deliciosa.

- Deveria, mas vocês deveriam saber que eu sou muito menos previsível do que as outras garotas. – ela brincou, cheia de sarcasmo.

- Eu vi o seu corpo morto. – acusou Allison.

- Viu, e creio que tenha ficado felicíssima, não? – disse Hermione. – Assim você poderia adiar a lenda por mais cem anos e ainda matar meu filho, garantindo que eu não tivesse uma herdeira daqui a cem anos.

- Você não é tão burra assim!

- Muito menos do que você imagina.

Voldemort fez menção de atacar Hermione, fazendo Harry reagir quase imediatamente, mas tanto Allison quanto Hermione os impediram.

- Mas me diga, como conseguiu? Que eu saiba não há nenhum feitiço capaz de trazer mortos a vida.

- A não ser que eu não estivesse morta! – respondeu Hermione. – Já parou pra pensar nisso?

Allison pareceu confusa e Hermione riu em deboche.

- Oras, você ficou trabalhando o ano inteiro como professora, já deve ter ouvido falar em “Despertar”.

A mulher levantou a sobrancelha.

- Se refere ao processo mágico pelo qual passam os bruxos quando despertam habilidades antigas típicas de suas respectivas famílias? Quando isso acontece à pessoa não perde seus sinais vitais.

- Não, mas elas nunca despertam nenhum grande poder. – ponderou, a morena.

Allison estreitou os olhos como se em desconfiança.

- Você não está sugerindo que tenha despertado Lílium, está?

- Você acha que eu estou?

A mulher gargalhou escandalosamente.

- Ora essa, seria ridículo se estivesse, ainda mais considerando que você sabe sobre esse poder.

- Sei mais do que ninguém. – disse seriamente. – E te garanto que é mais poderoso do que todos imaginam, justamente por ser simples.

- Simples?

A menina sorriu, concordando.

- Como uma flor... Uma flor de lírio.

O silêncio reinou no lugar por algum tempo. Ninguém ali sabia exatamente qual era o próximo “passo” daquela história toda.

- Me dá o meu filho! – Harry exigiu, subitamente.

- Como? – Voldemort riu.

- Se não me entregar, vou ser obrigado a pegá-lo a força.

- Como se você tivesse alguma força.

- Se a força de Lílium não basta pra você... – disse Hermione.

- O que quer dizer com isso? – Allison interrompeu.

Hermione esticou o lábio em um pequeno sorriso.

- Você não acha realmente que minha “avó” ia me deixar pra lutar com você sem ajuda, não é mesmo? – ela mostrou a marca no braço direito. – Francamente, não me diga que você não sabe o que isso significa!

Allison encarou bem a marca.

- Significa “cicatriz”.

- É a minha ligação com ele. Por isso nenhum bruxo nunca dominou o poder de Lílium, Allison. Por isso nenhuma das pessoas que tanto ansiaram por essa força nunca a conseguiram! Porque não se consegue sozinho.

- Você está querendo dizer que...

- Que Lílium se resume em amar. – a morena disse, sorrindo e segurando a mão de Harry com força.

- Isso é tolice! – exclamou Voldemort.

Hermione soltou a mão do rapaz ao seu lado, dando alguns passos à frente.

- Vamos te mostrar então!

Allison não conseguiu mais conter Voldemort, que explodiu em raiva, lançando de cara a maldição da morte em Hermione.


I am moody, messy

Eu sou mal-humorada, bagunceira

I get restless, and it's senseless

eu fico inquieta, e não faz sentido

How you never seem to care

Como você nunca parece se importar

When I'm angry, you listen

Quando eu estou brava, você me escuta

Make me happy it's a mission

Me fazer feliz é a sua missão

And you won't stop til I'm there

E você não vai parar até que eu esteja lá

Fall... Sometimes I fall so fast

Cair... As vezes eu caio tão rápido

When I hit that bottom

Quando eu chego ao fundo

Crash, you're all I have

E quebro, você é tudo que eu tenho


A morena apenas abriu as mãos para o chão, levitando rapidamente para que o feitiço passasse em seco logo abaixo de seus pés.

Ela olhou pra Voldemort e riu, fazendo, com as mãos, uma árvore ser arrancada do chão e voar em direção ao bruxo. Errou o alvo, mas conseguiu a distração que queria, conseguindo enfim ficar frente a frente com Allison.

As duas apenas ficaram se olhando. Nem repararam que, ao defender Hermione de mais um feitiço de Voldemort, Harry começou um duro duelo com o bruxo.

Os dois trocavam rajadas de feitiços, deixando evidente que Hermione não mentira.

Harry estava ligeiramente mais rápido, seus feitiços muito mais fortes. Ninguém havia notado que, assim como a tatuagem de Hermione, a cicatriz de Harry estava contornada por uma fraca luz dourada.

- Você nunca vai me vencer, seu tolo!

- É o que vamos ver. – o moreno respondeu.

Logo voltaram a duelar. Um avada kedrava de Voldemort chocou-se com um expeliarmus de Harry, causando uma forte e brilhante explosão de energia.

Voldemort pulou para trás e pousou de pé, Harry apenas fechou os olhos e se concentrou, seus pés pararam a centímetros do chão, flutuando.

O rapaz sorriu malicioso e desdobrou os joelhos, dando um impulso no ar e voando na direção de Voldemort.

Enquanto isso, Hermione sorriu depois de muito tempo apenas encarando Allison.

- Então, vamos lá?

- Quer lutar? – perguntou a herdeira sonserina.

- É o que tá no roteiro, não? – ironizou.

Allison deu um pulo, chutando o rosto da menina sem aviso.

Hermione deixou-se acertar, tamanha a rapidez da outra. A adaga em sua cintura voou para longe.

Hermione levantou e evitou, apenas estendendo as mãos, um novo ataque dá oponente.

Allison, contudo, não era fraca, e conseguiu quebrar a barreira invisível que protegia a morena, iniciando assim uma violenta luta de chutes e socos.

Não demorou até que uma arrancasse sangue da outra, deixaram-se assim ainda mais nervosas e a batalha ainda mais intensa.

Hermione saltou alto desviando de um ataque de Allison, enquanto Harry se deixava ser atingido por um feitiço de Voldemort; minutos depois a situação voltou a ocorrer, dessa vez invertida.

Harry saltou, desviando de uma rajada de faíscas verdes e devolveu outras em Voldemort, que soube desviar e atingir o moreno certeiro.

O rapaz voou alguns metros e caiu no chão. Levantou a cabeça e viu a ponta da varinha de Voldemort em sua direção. Recuou no chão e sentiu uma lâmina fria tocar sua mão.

Hermione, do lado oposto, murmurou algo que fez o feitiço de Allison se dissipar no ar. Ela pulou para frente e girou no ar, chegando rapidamente até Allison e desferindo-lhe um soco no rosto.

A mulher cambaleou e Hermione foi lhe dar um chute. Estranhamente a menina não usou a incrível velocidade que ela e Harry vinham usando desde o começo da batalha e assim Allison conseguiu pegar sua perna e jogá-la contra o corpo do enorme suporte de raises, onde ao topo, Heron dormia tranqüilamente.

Fechou os olhos em dor e quando os abriu, a varinha de Allison estava pressionada contra seu peito. A mulher sorria vitoriosa, enquanto as suas costas, na mesma direção, Voldemort ria da mesma maneira de Harry.

Hermione sorriu.

- Vai morrer feliz? – Allison perguntou maldosamente.

- Se eu for morrer.

- Acabou para você, querida. – Allison disse. – O que você acha, Tom? Devo deixá-la fazer seus últimos pedidos?

- Deixe, mas eu não farei o mesmo com ele! – respondeu o bruxo, sem tirar os olhos de Harry, não parecendo incomodado pela forma como ela o chamara.

- Então diga, queridinha, o que você gostaria de dizer?

- Primeiro que... Harry, eu te amo e...

- Ora, pare com essa melação, você vai morrer.

- É, você tem razão. – a menina sorriu. Harry, do outro lado do lugar, sorriu entendo o que a morena queria. – Bom, vejamos...

Harry fechou os dedos em torno da lâmina em suas mãos.

- Eu gostaria de dizer que...

O moreno, num movimento mais do que rápido, atirou a adaga contra Voldemort, usando um feitiço estuporante para dar impulso no objeto.

Voldemort, só consegui raciocinar e gritar quando a faca já lhe furava o corpo.

- Queria dizer... – ela aproximou os lábios de Allison, dizendo lentamente. – Accio Adaga!

Cravada no peito de Voldemort, a lâmina pareceu ganhar novamente impulso e saiu pelas costas do bruxo, voando diretamente em direção a Hermione.

Um grito seco ecoou pelo lugar, quando Allison sentiu a lâmina rasgando-lhe as costas e saindo pela barriga, parou bem ali. Há alguns metros dali, Voldemort caia de joelhos no chão e Harry se levantava, com a varinha em punho.

- Você é mesmo uma tola. – Allison disse com dificuldade. - Será que... Será que se esqueceu que não posso morrer se não pelo seu sangue?

Hermione sorriu ao mesmo tempo em que Harry.

- Não. – disse simplesmente, olhando para baixo. – Acabou, Allison. Olha quem esta rindo agora!

A bruxa acompanhou seu olhar e viu que, saindo de seu corpo, a ponta da faca atingia a barriga de Hermione, causando-lhe um pequeno ferimento.

Diante dos olhos da mulher uma gota do sangue de Hermione desceu pela lâmina da adaga lentamente para a outra extremidade, misturando-se com o sangue da bruxa.

A varinha de Allison escapou de suas mãos e Hermione a pegou.

Enquanto Harry apontava a sua varinha para Voldemort, Hermione apontou a de Allison para o céu.


Oh, It seems like I can finally rest

Oh, parece que eu posso descansar

My head on something real

Minha cabeça em algo real

I like the way that feels

Eu gosto de sentir isso.

Oh, It's as if you know me better than

É como se fosse me conhecesse melhor do que

I ever knew myself

Eu alguma vez já me conheci.

I love how you can tell

Eu amo a forma como você consegue descrever

All the pieces, pieces, pieces of me

Todos os pedaços, pedaços, pedaços de mim.

All the pieces, pieces, pieces of me

Todos os pedaços, pedaços, pedaços de mim.


- Lílium Exumare – disseram os dois.

Da varinha de Harry saiu uma grande esfera de energia branca, que se chocou contra o peito de Voldemort e lá ficou pairando, enquanto o bruxo gritava de dor. Da de Hermione a energia branca saiu em forma de um feixe fino de luz, que atingiu os céus, fazendo com que aquelas nuvens negras começassem a se movimentar rapidamente.

Ambos estavam fracos, embora não sentissem mais dor.

Hermione sentiu as raises que formavam o suporte movimentarem-se atrás de si, voltando a sua forma normal lentamente.

Viu o filho descer aos poucos e o amparou nos braços de forma protetora.

Depois, deixou-se levar pelo cansaço e desmaiou, tomando um último cuidado para que Heron caísse aninhado em seu colo, sem se machucar.


***


Abriu os olhos calmamente, esperando que eles se acostumassem com a luz intensa do lugar. Piscou algumas vezes, tentando focalizar a imagem.

Harry viu-se em um quarto, um quarto de paredes brancas e cortinas em tons claros. A luz do sol entrava intensa pelas janelas, iluminando as outras camas do lugar.

Tentou se mexer, sentindo-se incomodado naquela posição. Supôs que já estivesse dormindo a muito tempo daquele jeito.

- Até que enfim acordou, Potter. – disse carinhosamente Minerva, adentrando o quarto.

- Estou dormindo há muito tempo, professora?

Ela riu.

-Três dias! É muito tempo, querido.

Ele sorriu amarelo, enquanto a mulher esclarecia que o fato de ter dormido por tanto tempo era justificado pelos últimos desgastes físicos e emocionais que sofrera.

- Hum... – ele murmurou, compreensivo. – E que lugar é esse?

- A mais nova enfermaria de Hogwarts.

- Estamos em Hogwarts?

- Estamos. – a mulher sorriu. – Parece que a teoria de Lupin estava certa, quando ele chegou ao topo da montanha e viu Voldemort morto e você e Hermione desmaiados, entrou em pânico, principalmente pelo fato dela estar ali. Depois, quando ele informou a vitória sobre Voldemort aos outros aurores, foi como um estímulo, que os incentivou a aniquilarem de uma vez por todas os comensais.

- Então ganhamos à batalha? Voldemort realmente morreu? – perguntou sorrindo.

- Sim, finalmente acabou, querido. Depois de vencerem a batalha, Tonks e Lupin trouxeram você e Hermione à enfermaria. Foi uma terrível confusão quando a Srta. Granger acordou, ficamos todos estupefatos, até a Srta. Wood e Dumbledore nos contarem sobre Lílium e a forma como Hermione conseguiu o despertar, provando uma pureza absoluta ao “morrer” pelo filho e querer voltar por você.

Harry sorriu, corando furiosamente.

- Ela está bem?

- Está ótima, embora preocupada com a sua saúde. Se não me engano saiu a pouco para passear com Heron. – McGonagall piscou para o rapaz, sorrindo. – Aquele menino pode ter os cabelos e olhos iguais o da mãe, mas definitivamente tem suas feições, Potter. E, sinceramente, não há como negar que seja mais um Potterzinho arteiro no mundo. E olha que estamos falando de uma criança precoce!

Harry sorriu, olhando ao redor.

- Esse lugar está diferente!

- Está sim! Dumbledore convenceu o ministério de que Hogwarts tinha em suas salas marcas muito dolorosas do tempo que vivíamos até três dias atrás e assim os convenceu a bancarem uma redecoração completa pela escola. Garanto que irá assustar-se pela forma como cada sala e os dormitórios estão mudados. Seus amigos, inclusive, ajudaram muito na organização das coisas.

- Rony, Luna, Gina e Alyne estão bem?

- Devo dizer que até bem demais, principalmente o Sr. Weasley com a Srta. Lovegood. – disse com um leve tom de reprovação que fez Harry rir. – E as senhoritas Wood e Weasley também estão bem.

- Professora, como ficaremos eu e Hermione em relação à escola? Quero dizer, ainda temos um ano para cursar.

- Hermione tem um quarto só para ela, de monitora, portanto Heron dormirá com ela. E enquanto estudam, eu e Madame Pomfrey ficaremos satisfeitíssimas cuidando dele. – ela sorriu. Claramente tinha um carinho enorme pelo menino, bem como tinha por Hermione.

- E quanto a prof... Digo, a Allison?

- Foi-se juntos com Voldemort, foram os dois cremados e nunca mais atormentarão o mundo novamente, graças a Mérlin! Segundo Dumbledore isso serviu para dar um fim definitivo à maldição de Elizabeth Rhys. Hermione e você terão aulas especiais durante o ano para aprenderem a controlar melhor Lílium e depois usá-lo somente quando muito necessário.

- Hum... Fico feliz em saber que esse próximo ano letivo será tranqüilo e sem maiores problemas.

Minerva sorriu e apontou a varinha para o rapaz, fazendo o pijama do menino se transformar em uma roupa normal.

- Como eu já disse, graças a Mérlin. E sabe, Potter, não há melhor maneira de começar mais um alo letivo do que estando com quem mais amamos, não é?

Pela primeira vez na vida – e provavelmente pela última –, Harry viu um sorriso um tanto quanto malicioso nos lábios da professora e sorriu também.

- Posso mesmo? – perguntou, levantando-se da cama.

- Rápido, Potter, antes que eu me arrependa!

Harry sorriu para a professora, e saiu dali correndo, depois de agradecer.

Impressionava-se a cada corredor que cruzava, Hogwarts estava definitivamente diferente. Estava mais bem iluminada, com um ar mais tranqüilo e decorada sempre em cores que transmitiam bons sentimentos. Não havia quase o uso de preto, a tirar pelas paredes de pedras, e não havia mais cantos escuros no colégio.


How do you know

Como você sabe

Everything I'm about to say?

Tudo que eu estou prestes a dizer?

Am I that obvious?

Eu sou tão obvia?

And if it's written on my face

E se isso esta escrito no meu rosto

I hope it never goes away

Eu espero que nunca se apague

On a Monday, I am waiting

Na Segunda, eu estou esperando

And by Tuesday, I am fading into your arms

E lá pela Terça, eu estou desaparecendo nos seus braços.

So I can breathe

E então eu posso respirar.




Ele saiu pelo jardim, que se encontrava absurdamente florido e colorido. Rony e Luna namoravam em um canto distante e Alyne e Gina brincavam na parte mais rasa do lago, jogando água uma na outra. Só havia eles de alunos na escola até o momento.

Harry achou melhor vê-los depois, naquele momento precisava mais do que qualquer coisa encontrar Hermione.

Não demorou a avistar a menina admirando a paisagem enquanto segurava um carrinho aonde Heron dormia.

Ele correu até ela e, por trás, tampou os olhos da menina com as mãos, sentindo-se uma criança completamente feliz.

- Tenho direito a uma dica? – ela perguntou, sorrindo.

Ele não respondeu, afastou os cabelos dela da nuca e beijou-lhe lá.

Ela riu alto e ele continuou a fazer isso algumas vezes.

- Harry, não seja bobo!

Ele riu e tirou as mãos dos olhos dela, virando-a pela cintura e beijando os lábios da morena.

- Como sabia que era eu?

- Bom, o Rony ainda não quer que eu ou a Luna matemos ele, então nunca faria uma brincadeira dessas. E a Alyne e a Gina gostam mesmo é de outra coisa!

Harry ajeitou os cabelos dela atrás da orelha.

- Você não sabe o quanto eu senti falta de ficar assim com você!

- Posso imaginar! – ela riu. – Afinal, eu sou irresistível!

- Não seja prepotente, Granger! – ele brincou.

- Aprendi com você! – ela acusou, fazendo carinho na nuca do rapaz.

Eles ficaram algum tempo apenas se encarando. Era simplesmente impossível traduzir em palavra a forma como esperaram por aquele momento e ainda menos a forma como estavam felizes vivendo-o finalmente.

Não havia mais Voldemort, não havia mais lendas, maldições e nem, nenhuma intriga. Ambos tinham certeza de como se amavam e como eram honestos entre si.

Harry baixou os olhos a Heron, que dormia tranqüilamente no carrinho.

- Obrigado. – disse subitamente, deixando-a confusa. – Digo, por me dar uma família. Eu cresci desejando ter uma de novo, e você, que era a última pessoa que precisava se importar com isso, me deu uma.

Ela sorriu de leve, tentando conter as lágrimas.

- Nós fizemos uma família juntos, não foi? Então, agora temos que continuar juntos.

- Nós vamos - ele garantiu, enlaçando a cintura da namorada com um braço para que com o outro acariciasse a cabecinha do filho. – E depois que terminarmos esse último ano, eu também quero fazer de você uma Potter! – disse animado.

Hermione riu e lhe deu um selinho.

- Sabe que eu acho mesmo que o seu sobrenome não ficaria tão bem em ninguém como ficará em mim!

- Que bom que pensa assim, porque daí eu não terei nenhum trabalho tentando te convencer disso.

A morena encostou a sua testa a do rapaz.

- Sabia que eu te amo? – ele disse espontâneo.

- Sabia, mas é sempre bom ouvir você repetindo isso!

- Engraçadinha!

Ela roubou um beijinho.

- Sabia que eu também te amo demais?

- Eu imaginava que amasse pelo menos um pouquinho. – brincou, fazendo um gesto com o indicador e o polegar.

Ela apenas sorriu e o beijou intensamente, sentindo-o retribuir o beijo com igual vontade.

Ao lado dos dois, o que seria um pequeno sorriso se formou nos pequenos e rosados lábios de Heron. Ele se mexeu de leve, espantando uma borboleta que não havia sido notada pelos pais na ponta do carrinho.

A borboleta de asas grandes e bonitas saiu voando, passou por cima de Gina e Alyne, quase sendo atingida pela água que uma jogava na outra, passou por cima de Rony e Luna, que abanou a mão, espantando-a. Acabou por voar de volta para onde Harry e Hermione estavam, o moreno agora sussurrava alguma coisa no ouvido da namorada que a fazia rir. A borboleta contornou o carrinho de Heron e pouso a cerca de um metro dali, em uma flor.

Pousara em cima de um lírio, um lindo e branco lírio que, mais tarde, Harry viria a arrancar do chão e ajeitar, carinhosamente, nos cabelos de Hermione.


Oh, It seems like I can finally rest

Oh, parece que eu posso descansar

My head on something real

Minha cabeça em algo real

I like the way that feels

Eu gosto de sentir isso.

Oh, It's as if you know me better than

É como se fosse me conhecesse melhor do que

I ever knew myself

Eu alguma vez já me conheci.

I love how you can tell

Eu amo a forma como você consegue descrever

All the pieces, pieces, pieces of me

Todos os pedaços, pedaços, pedaços de mim.

All the pieces, pieces, pieces of me

Todos os pedaços, pedaços, pedaços de mim.








N/A -> BOM! Parece que acabou, né? ;-; Isso é triste, dude. Mas é feliz ao mesmo tempo, sabe? É bom, na verdade, ver que uma fic que eu trabalhei por tanto tempo, ta finalmente pronta. A sensação de terminar algo é sempre ótima!

Não vou enrolar dessa vez não, nem tem muito o que dizer mesmo...

Só queria dizer que, as minha fics aqui, vocês podem ler indo pelo meu perfil. Se eu postar mais, vocês vão descobrir pelo meu perfil também, então, tá beleza.

As minhas fics de banda, estão disponíveis no orkut, pra quem quiser ler.

Eu, ao invéz de ficar colocando o link de cada uma delas aqui, vou colocar o link do meu perfil no orkut, já que no mesmo já tem o link pra cada uma das minhas fic, beleza?

PERDIDOS NA AUSTRÁLIA (ou só p.a.) -> Tem como Fandom a banda SIMPLE PLAN, que eu dúvido que alguem aqui não conheça... Conta a história, na verdade, de uma canadense chamada Gabrielle Bouveur que, ao aceitar um “bico” na Austrália e resolver deixar sua meia-irmã morando sozinha por um mês, depara-se com um grande problema na hora de embarcar. Ela acaba no avião errado, viajando da maneira errada e apaixonada pela pessoa errada... Ela então, vê a sua vida virar completamente de cabeça pra baixo. FIC DE ROMANCE, MISTÉRIO, AÇÃO E DRAMA.

PS. I LOVE YOU -> Tem como fandom o SIMPLE PLAN também, só que quando adolescentes. Nessa fic, Sebastien Lefebvre acha ter a vida que todo adolescente pediu a Deus. Tem amigos fiés, país que sempre lhe deram tudo o que quis, a namorada mais desejada do colégio e ainda é o garoto mais popular da escola. Mas nem tudo é tão perfeito assim e uma brasileira que vai morar em sua casa como intercâmbiaria promete estragar tudo... Ou simplesmente mudar a sua vida para sempre de uma maneira que ele nunca imaginara. A pergunta é: o que acontece quando a brasileirinha que ele tanto odeia, sem querer, consquista o seu coração?


Bom, são minhas duas fics que bandas... Eu to com uma fic do McFLY sendo produzida também, mas essa ainda não está sendo postada. Anyway, quando for postada, vocês poderãom encontrar ela, também pelo meu perfil do orkut, blz?

Bom, espero que vocês tenham curtido o final de Lílium, porque eu adorei, modéstia à parte.

PERFIL DO ORKUT: http://www.orkut.com/Profile.aspx?uid=16650997530965026068

Bejão, povo! Até uma próxima fic, se Deus quiser ;D \o/

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