Imprevistos



Capítulo 2
«Imprevistos»

Quando Harry entrou na casa ela estava toda apagada, tudo escuro e um pouco sombrio.

- Venha querido, vamos para o quarto do Rony para deixar sua mala lá – Disse a Sra. Weasley.

Harry pensou que ia encontrar o amigo roncando, mas ao invés disso o quarto estava vazio. Resolveu deixar o malão e desceu ao banheiro. Quando se virou para sair a Sra. Weasley já não estava mais lá. Harry desceu meio receoso.

- SURPRESA!!!

Foi realmente uma surpresa. Quando Harry desceu do último degrau as luzes se acenderam e confetes foram jogados para todos os lados. Todos estavam lá. Todos mesmo. A família Weasley toda estava lá, Dumbledore, Moody, Tonks, Quim e alguns amigos de Harry também.

- Nossa! – esclamou Harry – Qu... valeu!

- De nada Harry – disse Rony desejando-lhe um feliz aniversário.

- Parabéns Harry! – Disse Hermione dando um abraço no garoto.


- É isso aí! Parabéns Harry! – Harry olhou para quem havia lhe desejado um feliz aniversário e por pouco não reconheceu a menina.

- Gina? - Perguntou Harry. A garota estava linda, definitivamente ela não era mais aquela garotinha tímida que ele conhecia. Ela havia mudado, e mudado para melhor.

- É Harry! – respondeu a menina - Harry? Você tá aí?

- Ahn? Ah... É! – disse o garoto saindo meio constrangido de seu transe

- Vem Harry vamos para a festa. Estamos todos te esperando – disse Hermione que tinha voltado para a festa.

Quando Harry terminou de comprimentar todos e de receber todos os presentes ele reparou que nunca havia tido um aniversário tão produtivo em toda a vida. O presente de Rony era um mini campo de quadribol com uma mini Firebolt que ficava voando no mesmo, o de Hermione era um livro entitulado “Como se tornar um Auror”, a Sra. Weasley lhe deu o costumeiro suéter de lã, Harry não agüentava mais abrir cada presente e descobrir novas surpresas.

Harry acordou ao dia seguinte ao seu aniversário feliz da vida. Mas ele estava enganado, muito enganado. O garoto desceu para tomar o café encontrou todos ali, menos o Sr. Weasley que segundo Rony teve que ir para o trabalho mais cedo por causa de um imprevisto. Harry comeu seu desjejum feliz e depois foram Harry, Rony, Gina, Fred, Jorge, Gui, Carlinhos e Percy jogar quadribol. Harry e Gui ficaram de apanhadores, Rony e Percy ficaram de goleiros, Gina e Carlinhos ficaram de artilheiros enquanto Fred e Jorge ficaram de batedores. A Partida ia bem, 30 x 60 para o time de Gui, Gina, Jorge e Percy. Até que Jorge rebateu um balaço ao acaso ao mesmo tempo que Harry via o pomo. Sem perceber o balaço Harry foi em rota de colisão. O balaço acertou a cabeça do garoto em cheio e ele caiu inconsciente.

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Harry acordou numa sala branca e muito iluminada, iluminada até de mais. O garoto tateou por seus óculos mas não os encontrou.

- Até que enfim ein dorminhoco. – Harry reconheceu a voz de Gina, mas ela estava acompanhada por alguém que ele não reconhecia.

- Onde estão meus óculos? – Perguntou o garoto. Gina lho entregou e ele pode ver que ela estava abraçada a Dino.

- E aí Harry? – cumprimentou o garoto.

- Oi Dino. Não tinha lhe reconhecido. – confessou Harry.

- Ah! Não tem problema – respondeu Dino.

- Onde estou? E onde estão todos?

- No St. Mungus – dessa vez foi Gina quem respondeu. – Bom Rony e Hermione foram jantar e mamãe está a serviço da Or... – mas ela se apressou em não continuar lembrando que Dino estava ali.

- E Rony e Hermione estão sozinhos? – perguntou Harry rapidamente, antes que Dino pudesse falar alguma coisa, com um sorriso milicioso.

-É! – respondeu Dino simplesmente – E pode se dizer que eles não se desentendem a um bom tempo né Gi?

Harry não soube por que mas não gostou de ver Dino com Gina e nem muito menos a chamando de “Gi’. Mas nesse momento os dois entraram na enfermaria com uma bandeja cada um.

- Harry! – ritou Hermione largando a bandeja em cima do criado-mudo de Harry e lhe dando um abraço apertado. – Estava preocupada com você. – quando a garota o soltou ele percebeu que estava com a cabeça enfaixada.

- É cara você já está dormindo a um tempão! – disse-lhe Rony despertando a sua curiosidade.

- Por que? Que dia é hoje? – ele perguntou ansioso.

- Cara hoje já é dia doze de agosto – respondeu Rony

- Nossa então eu dormi bastante ein! - disse Harry animado

- Nem me fale seu dorminhoco – disse Gina abrindo um sorriso lindo.

Nem ao menos soube o porque, mas quando Gina lhe abriu aquele sorriso seu estômago deu tantas voltas que Harry achou que ia precisar ser operado para desenbrulhar seu interior. Percebendo isso ele corou de leve. Mas não de leve o suficiente para que os outros não percebecem.

- Mas então! – disse Hermione tentando aliviar o constrangimento de Harry – Alguém lhe mandou flores Harry.

-Flores? – perguntou o garoto surpreso. – Quem foi?

- Não sabemos. – responderam os quatro em coro e fazendo Harry corar novamente.

- Sei! – disse o garoto cético – Mas Mione olha isso aí pra ver se isso não é um visgo-do-diabo. Você lembra da última flor que nós vimos alguém receber na nossa última visita aqui ao St. Mugus.

- Ai Harry nem fale disso! – respondeu Hermione dando um tapa na própria bochecha.

- Mas digam-me, quando eu vou poder sair deste lugar? – perguntou Harry ansioso.

- Cara essa é uma excelente pergunta! – disse Dino após um bom tempo.

Enquanto isso a enfermeira entrava no leito de Harry

- Ah! Que bom, vejo que acordou Sr. Potter. – Disse ela - Agora, vamos ver essa sua cabeçinha (não levem na maldade por favor). Ótimo. Já está quase curada.

- Er... enfermeira? – chamou Harry – Quando eu vou poder ir embora?

- Ah! Sim! – disse a enfermeira parecendo um pouco surpresa – O Sr. ficará aqui até...

- O dia 1º de setembro – interrompeu-lhe Dumbledore

- Dia 1º? – perguntou Harry incrédulo – Ah! Olá prof. Dumbledore. Desculpe-me – disse corando.

- Sim Harry, e não há problema.

- Mas por que?

- Por qustões de segurança – e dizendo isso tirou um pequeno relógio de dentro das vestes. – Uhm! Tenho que ir. – E sem dizer mais nenhuma palavra, desaparatou.

- Mas... – Não houve tempo.

- Sr. Potter o sr. precisa descansar. Foi uma bela pancada na cabeça – disse-lhe a enfermeira. – Tome. Beba tudo. É uma poção para dormir.

- 1º uma “bela” pancada é que não foi. E 2º pra que eu preciso dormir mais se já dormi doze dias?

- Sem mais, nem meio mais. – disse a enfermeira irritada – Beba tudo e baba logo!

- Então até mais! – disse Harry a todos. Pegou o copo e “entornou” tudo e logo se sentiu sonolento e resolveu não resistir.

P.S. Aew tah meio eskisito + n liguem n!

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