O reaparecimento do cachorro



Havia mais de um mês que Harry estava em Hogwarts e ele estava se divertindo muito. Acordava a hora que quisesse, comia tudo que queria e passeava pelos jardins a tarde toda. Visitava Hagrid, não muitas vezes, pois ele estava preparando as suas aulas assim como os outros. A única coisa que ele estava realmente sentindo falta era dos seus amigos, Rony e Mione. Ele já tinha escrito uma carta para Rony dizendo que estava em Hogwarts, mas ele só escreveu uma resposta curta dizendo que estava em casa e Hermione estava lá também, e dia 1 de setembro, eles se veriam.

- que estranho, o Rony nunca mandou uma carta tão grosseira assim! - pensou Harry enquanto descansava a beira do lago. Mas ele não estava preocupado com isso, pensava na morte dos seus pais, o tal pingente de Griffindor, como os seus pais podiam morrer, porque Voldemort tinha que matá-los só por causa de um mero pingente que dava poder total e proteção para uma pessoa? Isso era inaceitável. Toda aquela história do pingente deu uma dor de cabeça para Harry, á noite ele não conseguia dormir com pesadelos de voldemort e seus pais morrendo... Mas ele não queria pensar mais nisso e foi para o salão principal almoçar.

Harry sempre comia sozinho, até os professores não apareciam nas horas das refeições. Raramente no jantar. Ele aproveitava que estava em Hogwarts e fazia as tarefas que os professores mandaram para as férias. Agora, ele estava fazendo a de transfiguração, uma tarefa básica, como ele gostava de dizer, só consistia em fazer quatro pergaminhos sobre como transfigurar um porco - espinho em uma mesa. Harry não tinha a mínima idéia do que fazer para conseguir quatro pergaminhos, o Máximo que ele conseguia fazer era 1 pergaminho enrolando muito, então resolveu pedir ajuda a Madame Pince. Depois de 3 horas molhando a pena no tinteiro e copiando o que o livro dizia para o pergaminho, Harry acabou a tarefa. Saiu da biblioteca e foi direto para o dormitório (onde ele ia ficar nesse ano), guardou as coisas no malão e foi para a cozinha visitar Dobby e Winky, já que estava muito cedo e além que não tinha nenhuma companhia. Quando chegou no retrato, fez cosquinha na pêra e entrou. Dumbledore estava lá conversando com os elfos domésticos, mas quando viu harry, ele se levantou e o cumprimentou dizendo:

- harry, que surpresa você aqui! Como você sabe entrar na cozinha?

- é que os gêmeos weasley me ensinaram - disse harry sem jeito porque não sabia se entrar na cozinha era permitido.

- ah! Esses gêmeos já sabem de tudo aqui em hogwarts, pena que eles vão sair esse ano... Hogwarts não será a mesma sem eles - disse Dumbledore pensativo

- é mesmo, eles são muito engraçados - harry estava aliviado por dumbledore não ter brigado com ele.

- você está fazendo o que aqui, na cozinha? - disse dumbledore

- na verdade, eu vim fazer uma visita ao dobby e a winky - disse harry apontando pra dois elfos domésticos que estavam quase pulando de alegria, principalmente dobby.

- você sempre vem aqui?- disse Dumbledore

- não... - disse Harry, só que Dobby interrompeu, falando:

- sim senhor, diretor Dumbledore, Harry Potter vem sempre aqui junto com o senhor Wizzy e a senhora Hermione. Pra falar a verdade... - parou Dobby com medo, Harry percebeu isso e foi logo agarrando - o pela cintura antes que ele começasse a se debater.

- muito obrigado, Harry Potter - disse Dobby se soltando.

- de nada, Dobby - disse Harry - mas continue... O que você ia falar?

- é que Harry Potter e seus amigos são os... São os únicos que vem aqui para falar com os pobres elfos domésticos e não para roubar comida - acabou Dobby quase sem ar, pois falou isso tudo muito rápido.

- Dobby, você não precisa ficar com medo de falar isso - disse o diretor querendo acalmá-lo.

- mesmo assim, vou deixá-los aqui contando as novidades. Eu passei só para terminar os detalhes do jantar no dia 1 de setembro, agora que terminei, posso descansar na minha sala com Fawkes. Harry, qualquer coisa de que precise vá até a minha sala, Dobby lhe dará a senha antes de você ir embora.

- ok diretor - disse Harry

- até mais - disse Dumbledore, quando estava saindo, parou e falou:

- ah, quase ia me esquecendo! Dobby, por favor, você poderia me trazer a cesta que eu pedi?

Assim, Dobby pegou a cesta e foi correndo entregar ao diretor.

- aqui está, senhor diretor.

- obrigado Dobby - disse Dumbledore e saindo da cozinha.

O pequeno elfo doméstico foi correndo ao encontro de Harry. Ele ficou contando as novidades, perguntou a Dobby como estavam as coisas e terminou jantando lá também pelo menos tinha companhia. E foi assim que Harry passou o resto dos dias, indo a cozinha conversar com Dobby eWinky ( não muito animada porque ainda estava se recuperando de tudo que aconteceu ano passado), fazendo os deveres na biblioteca, passeando pelos jardins de Hogwarts...

O dia 1 de setembro estava muito agitado, os elfos domésticos indo pra lá e pra cá, arrumando os salões comunais, os dormitórios que até Harry teve que sair pra um elfo fazer a faxina geral. Ele nem foi a cozinha, pois Dobby e Winky deviam estar muito atarefados com o jantar. Resolveu então pegar sua firebolt (com muitos gritos do elfo) e fazer uma coisa que ele nunca mais tinha feito; voar. Estava tão quieto que nem parecia um campo de quadribol, mesmo que os aros estejam intactos. Quando subiu na firebolt e deu um impulso, sentiu aquele vento batendo no seu rosto e deu um sorriso, aquele que só dava quando estava realmente feliz, um sorriso lindo. "Realmente, o quadribol é uma das coisas que me deixam relaxado, feliz. Esqueço das preocupações assim que paro de tocar o chão".Pensou Harry enquanto voava a toda velocidade. Ele nem percebeu que já estava escurecendo de tão desligado. Foi quando uma pessoa o chamou m meio as sombras. Ele ouviu e achou muito estranho, pegou a varinha, que nunca deixava de carregar quando estava no mundo mágico, e colocou um feixe de luz na direção da voz. Cauteloso, desceu da vassoura e foi se aproximando mais, até que deu para ver quem era. Harry ficou muito surpreso de não ter reconhecido a voz e aliviado de ver aquela pessoa.

- Sirius! Que você ta fazendo aqui?

- psiu! Fale baixo, Harry! Não quero que ninguém me veja aqui. - disse sirius com uma expressão seria, mas logo passou a ser de felicidade em rever o sobrinho.

- Ok! Mas o que você está fazendo aqui? - disse Harry falando mais baixo

- Só queria ver você, Harry. E também avisar para não sair de Hogwarts sem proteção. Eu já visitei Dumbledore e sei que ele te contou sobre os seus pais. Portanto, não saia fazendo besteira, ok? - disse sirius. Harry abriu a boca para protestar, mas o padrinho logo se transformou em cachorro e saiu correndo em direção aos portões de Hogwarts.

"Que visita mais estranha! Porque eu ia sair fazendo besteira? Eu sempre tive ódio de voldemort e esse sentimento só aumenta cada dia que eu descubro mais uma coisa sobre meus pais, mas eu sei que não tenho chance contra ele, ainda mais agora" pensou Harry. "Já está tarde, acho que devo me arrumar para o jantar e a seleção dos novos alunos. Rony e Mione já devem estar chegando..." E caminhou até o dormitório, quando chegou foi tomar um bom banho e vestir-se. Ele nem imaginava que iria conhecer mais 2 pessoas, entre elas, uma muito especial.


Obs: estou postando mais um cap. Espero que gostem!!!!!!!!!!Por favor, me diga o que acharam da fic!!! Me mandem um mail, batam um papo comigo pelo MSN ([email protected]) façam qualquer coisa mas me mandem elogios, comentários, sugestões, reclamações...

Obs: o novo ano de hogwarts já está pra começar... Rony e Mione conhecem duas pessoas no trem e ficam amigos... Agora só falta Harry...


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