A Profissão de Malfoy



Quase no fim da fic, quase!

Krika John Lupin - Hey! A fic inteira é baseada nesse filme! Você quer que algo aconteça e não vai falar? Nossa! Bom, eu gostaria muito de saber, mas... Tudo bem, ah! Acho que dpeois desse capítulo você pode pensar em me falar, okdok?

Val- Hey!!! Muito, muito obrigada por fazer propaganda dela! Foi sim dedicado para você, e eu não acho que fiz muito... E aí está o seu esperado capítulo, lembra que uma vez você me perguntou algo? Aí está sua resposta.

Brendok - Eu já respondi seu comentário?

Alguém aí já ouviu falar que a esperança é a última que morre? Rs, logo entenderão.

Lisa Hase



Luna estava folheando uma revista, no sofá do quarto, Neville era tão frágil, ela estava pensando se quando ela tivesse seu filho ele desmaiaria no meio do parto. Ela sorriu, Neville encontrava uma mãe nela, Luna sabia disso, na morte da avó dele, tudo o que ele fez foi pedir, sem vergonha alguma, por pura ingenuidade, que Luna cuidasse dele. E ela cuidou, cuidou muito bem, ela podia parecer meio desligada, mas ela sempre sabia quando era a hora de dizer algo, ou agir de maneira correta. Luna simplesmente curtia a vida sem se preocupar com bobeiras, como o fato de Ron não dar certo com Mione, por que eles complicavam tudo? Não deu certo, pena, mas que tal serem amigos? Por que insistir que um teve culpa? Luna não achou que Gina agiu certo, mas também não deu razão para Mione, ou Ron. Ela ainda cria na filosofia de “viver la vida loca”:

- Luna? – Chamou Neville, olhando para o teto:

- Aqui. – Ele virou o pescoço em direção a ela:

- Você acha que o Ron se entendeu com a Mione?

Luna fechou a revista e pensou:

- Eu acho que eles dariam certo, formariam um belo casal, agora se eles já sabem disso, eu não faço idéia.

Neville piscou:

- Eles não se dão muito bem, são completamente o oposto...

Luna sorriu:

- Eles se encaixam.

- Assim como a gente?

Luna se levantou e se ajoelhou na frente da cama, de modo que o seu rosto ficava na frente do de Neville. Ela encostou seu nariz no dele:

- Sim. Por mais que não pareça, nós somos muito diferentes...

Neville a beijou docemente.


Eram cinco horas da manhã e ninguém, a não ser Ron e Mione, havia saído. Gina estava sentada numa mesa do fundo, escrevendo um parágrafo sobre o desfecho da festa:

- Você devia relaxar. – Era Bathory, o chefe de Gina, ele estava muito elegante, com vestes de gala marrons escuro, ele usava uma bengala carmim, da cor de seu sobretudo. – Você salvou o dia, querida...

Gina sorriu:

- Há! Até as heroínas trabalham, sabia?

Bathory sorriu:

- Bom, há um herói que eu conheço que não trabalha...

- Quem? – Perguntou Gina, seu chefe não era de piadas, ele estava alterado.

Bathory apontou Malfoy, com a cabeça e saiu cantarolando; para Gina havia ficado um clima adocicado, no ar.

Malfoy estava com o pé apoiado parede, e com a cabeça e as costas encostadas na mesma:

- Deplorável... – Sussurrou Gina.


Draco viu a Weasley o olhando de longe, ele estava pensando, o que seria da vida dele? Ron e Mione com certeza morariam juntos, e como ela não tinha casa seria obviamente na casa de Ron, tudo bem para eles, quando eram assumidamente namorados. Mas e Draco? Ele não tinha nem seu elfo mais, quem dirá uma casa. Ele também não tinha dinheiro o suficiente para comprar uma casa, aliás, não tinha dinheiro o suficiente nem para alugar um quarto n’O Caldeirão Furado, quem dirá comprar uma casa. Draco sabia que não poderia morar com a Cenourinha, a vida inteira, sabia que ela o expulsaria da casa, o mais rápido possível, para ninguém dizer que está tendo um caso com um filho de Comensal. “Aproveite sua última noite de glória...” – pensou:

- Deplorável. – Sussurrou Draco.


Gina continuava escrevendo quando alguém fez sombra. Ela descansou a pena e se virou:

- Será que uma jornalista não pode terminar um mero artigo? – Disse com maus modos ao ver Malfoy. – O que foi?

Draco se sentou ao lado dela:

- Artigo sobre esta festa?

Gina franziu o cenho, um legitimo Malfoy a insultaria:

- Não é que você adivinhou? – Respondeu ela ironicamente voltando ao seu artigo, que já estava um tanto grosseiro, qualquer um que lesse aquilo a chamaria de mal amada, mas Gina não ligava, aquilo era mais um desabafo do que qualquer outra coisa. Todos se dando bem e ela lá os criticando, todos os seus amigos muito bem acompanhados, formando famílias. Todos os seus irmãos cumprindo seus ideais e seus ciclos vitais, e ela, aos vinte e seis anos ainda estava escrevendo artigos para um jornal feminino, quando qualquer bruxa da sua idade já tinha pelo menos um pretendente. Ah! Ela sempre foi tão azarada, quando a matéria era relacionamento... Ela era bem popular em Hogwarts, muitos garotos a achavam bonita, com isso Gina várias vezes se pegou pensando o mesmo que estava pensando agora “será que se eu soubesse que ele se casaria com Heather eu me envolveria com ele?” E ela sempre respondia sorrindo “sim”. Harry fora o melhor de todos, mas ele simplesmente não tinha muito a ver com ela, o contrario do que ela pensava quando era adolescente. Não deu certo, pronta para outra! Mas até quando seria assim? E por que ela sempre finalizava com uma pergunta, a qual nunca conseguia responder?

- Seu irmão fez um belo papel.

Gina jogou a pena:

- Eu não quero conversar, não está óbvio? Vai caçar grindylow, vai!


Malfoy franziu o cenho, ela não estava ajudando muito:

- O.K. você não quer conversar, eu entendo, mas vamos resolver logo a situação das casas.

Gina gargalhou, isso incomodou Malfoy, ele sempre ficava incomodado quando ela ria, sorria, gargalhava. Ou quando ela estava triste, quando ela chorava, ou quando ela ficava mal-humorada. Para falar a verdade Gina o incomodava:

- Então esse é o seu jeito de me pedir para ficar mais alguns dias em casa? Tudo bem... Pode ficar, até quando você quiser, aliás...

Malfoy não estava acreditando, por que ela estava dando uma de boa moça, para cima dele?

- Olha...

- No entanto. – Interrompeu-o Gina, ele sabia que haveria alguma condição. – Me diz, quem são as mulheres que caem na sua lábia... – Finalizou ela sorrindo maliciosamente, voltando a segurar a pena:

- E todo aquele papo de boa bruxa? Eu sou filho de Comensais, Cenourinha, você tem certeza que me quer lá?

Gina deu de ombros:

- Contanto que você durma no sofá e não me acorde cedo... Não estou nem aí para a sua mãe louca e seu pai morto...

Esse era o jeito dela dizer que o aceitava do jeito que ele era. Draco não via mais por que esconder o que realmente fazia, de Gina. Tinha certeza que no fundo ela não se surpreenderia, a maioria das bruxas gostavam, mesmo que fosse algo proibido. Bom, era algo perigoso contar, Weasleys sempre o surpreendiam; ele sempre imaginava um ato e eles agiam completamente diferente. Só que dessa vez, se Gina não gostasse, ele ficaria sem casa e...

- Anda! Sem falar, sem casa.

Malfoy foi tirado de seus pensamentos bruscamente:

- Eu posso ficar sem casa mesmo falando...


Gina endireitou-se na cadeira. Talvez a coisa fosse mais grave do que ela estava pensando, ela não sabia ao certo se queria que ele continuasse:

- Anda logo. – Sua curiosidade, como sempre, venceu.

- Olha! Você está muito iludida com o que eu faço. Eu não saio com as mulheres...

- Não?

- Não. – Respondeu Malfoy com convicção. – Não sei de onde você tirou isso, mas eu tenho tantos casos quanto você... Na verdade eu... – Malfoy criou coragem, não tinha mais tempo de desistir. – Eu participo de corridas ilegais, de vassouras...

Ele olhou para Gina, a expressão dela era de um imenso alivio; para a surpresa dele:

- Ah... Então é por isso que você vive lendo revistas de vassouras, e é por isso que você quase nunca aparata?

- É...

Gina o olhou com inveja:

- Pelo menos você é livre...

Malfoy não estava acreditando. O que ela queria dizer com isso? Ele queria ganhar a metade do que ela ganhava escrevendo sobre a vida dos outros:

- Meu pai me ensinou que trabalho honesto não vale muito à pena. Você sempre trabalha muito... No fim não ganha quase nada, comigo é assim... Tive que arranjar mais dinheiro, Tonks não me paga quase nada. Eu também não tenho muito serviço, só serviços em grupos, você sabe, eles não confiam muito em mim...

Gina sorriu:

- Com razão. Quer dizer que toda aquela caçada dos aurores pelos arruaceiros que se mostravam para os trouxas em vassouras, não deu em nada por sua causa? Incrível... – Gina assobiou:

- Na verdade, não foi por minha causa, eu simplesmente alertei as outras pessoas que os aurores estariam no nosso pé. E nós não nos mostramos para os trouxas, Crombie simplesmente esqueceu de desiludir as vassouras! Aquele idiota, mas foi só uma vez... Ao contrário do que você – Malfoy apontou para Gina. –... Noticiou.

Gina olhou para o lado, sem graça:

- Preciso manter meu emprego... Mas... Se vocês desiludem vassouras... Como sabem quem ganhou?

- Bom, nós não ficamos com as varinhas em mãos, entregamos elas para Crombie, ele é como um juiz, não é muito ahn... Respeitado, é um amigo, que se encarrega de nos chamar, de marcar as apostas, de desiludir as vassouras, achar o local... Sempre vão muitos bruxos, os recém saídos de Hogwart adoram isso, são geralmente os que estavam no time de Quadribol da escola. – Respondeu ele pacientemente, disposto a responder as perguntas de Gina. – Por isso é difícil achar um local. Nós levamos esferas precisas conosco...


- O que é isso? – Perguntou Gina, a pena dela escrevia feito louca, por baixo da mesa, ela jogou quando se virou, e Malfoy nem havia percebido:

- Há uma linha invisível planando, quando sentimos que a ultrapassamos jogamos as esferas, elas são bolas do tamanho de Goles, e bem leves, também... Cada um tem sua cor, a que cai primeiro fica vermelha, e assim sabemos quem venceu, a que cai em segundo fica laranja, e em terceiro amarela...

- Mas, e se alguém as joga antes da hora?

Malfoy riu:

- Pensamos em tudo, Cenourinha... Se alguém as joga antes da hora elas explodem e esse alguém paga duzentos Galeões, para cada competidor. Temos no máximo cinco competidores...

- Me parece algo sem graça - especulou Gina, na verdade, ela não achava nada sem graça e sim muito criativo. – Quando você não enxerga os competidores...

- Não! É claro que enxerga, Crombie, é muito inteligente, não estudou conosco muito tempo, quando entramos em Hogwart ele ficou apenas mais um ano, antes... Você não está escrevendo nada, não é?

- É óbvio que não... Até guardei a pena... – Mentiu Gina ficando levemente vermelha:

- Ah.

- Continua...

- Então ele se formou, ele era como Voldemort, um bruxo criado em orfanato trouxa, por isso não tinha o que fazer quando se formou, ele não queria ingressar no Ministério, nem em Gringotes ou algo parecido, ele era um Sonserino...

- Tinha que ser... – Suspirou Gina:

- Então inventou o esporte, chamou os amigos, e só pararam durante a guerra. Aí ela acabou, e o Ministério não sustentou mais ninguém, abaixou o salário de uns, e Crombie chamou o pessoal de sempre. Que chamou outro pessoal, Marcos Flint, me chamou, e eu não sou muito ruim Cenourinha... Na última vez que apostei peguei em segundo lugar, quinhentos Galeões e dez Sicles...

- Se você ganha tanto dinheiro, como é que não tem nada, em Gringotes?

Malfoy não pareceu nem um pouco abalado:

- Todo mundo sabe que eu não tenho mais do que o salário de auror, que todos os meus bens foram confiscados... Eu não poderia simplesmente chegar com um casaco de couro de dragão, não é? Eu tenho que gastar a grana rápido, compro o suficiente para viver, o que eu ganho no Ministério, mantenho o quarto da minha mãe, no St. Mungus... E o que sobra das corridas, ajudo seu irmão nas despesas, e compro o suficiente para viver e equipar minha vassoura...

Gina assobiou:

- Nossa! Sete anos e você escondeu isso direitinho...

Malfoy expressou orgulho:

- Não foi difícil...

Gina fingiu não ouvir o que ele disse:

- Parece emocionante...

- E é...

- Queria poder ter uma vida assim... Uma vida dup...

Gina olhou para Malfoy, ele se levantou e empurrou a mesa, deixando amostra o pergaminho com tudo o que ele falou escrito:

- Esquece essa sua vidinha monótona de bisbilhotar a vida dos outros e vem comigo...


“O que deu em mim?” – Ele pensou. Estava convidando Gina para seguir com ele uma vida de ris... Gina não! Weasley! Cenourinha, no máximo. Ele de fato devia ter bebido muito:

- Se você não tivesse comigo a festa inteira, eu diria que você bebeu demais... Mas como estava, eu sei que você está bem sóbrio, então pensa muito b...


Tarde demais, Malfoy já tinha a puxado e a beijado. Um beijo intenso, ele apertava fortemente os braços dela. Gina se sentia muito quente, como se fosse explodir, Draco não fazia nada que pudesse ter outra denominação, se não explorá-la.


No próximo capítulo...

- Você ainda me deve uma dança... – Sussurrou:

- Ah! Eu acabei de sair de um parto!
Harry encostou seu nariz no da esposa:

- Eu sei. Mas você é forte... Olhe! Já está até andando!

Heather sorriu e beijou de leve o marido:

- Somos fortes... – Disse colocando seus braços atrás do pescoço de Harry, enquanto eles balançavam para lá e para cá.


Okdok, não posso falar que não costumo a fazer isso porque eu faço sim, agora...
Bom está aí... Malfoy e Gina. Alguém tem algo a contestar? Só agora eu entendi que desde o começo inconsciente eu os queria! Eu acho que nessa fic eu os fiz um para o outro, eu não via a hora que vocês lessem isso! Eu quero saber o que acharam! Ah! É claro, está todo o segredo que envolve o Malfoy aí também. Não é nada demais, só um pouco empolgante – para mim.
Adoro vocês e seus comentários, e definitivamente não vivo sem eles... Bah! Está ficando muito dramático, então me despeço aqui.
Lisa Hase


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