Começos e Fins



O dia foi muito bom pra mim, espero que vocês confirmem nesse capítulo...

Krika John Lupin: A coisa não é tão fácil assim para nenhum dos dois, você já percebeu que ninguém está totalmente errado ou totalmente certo nessa fic? Por isso ninguém tem que pedir desculpas a ninguém... E quanto a Malfoy, esqueça o "papel" dele um pouco, se concentre na fic inteira, você vai ver que já já tudo dá certo ;-), ou quase tudo...
Lisa Hase



Ron e Lannie estavam desolados, os Cannon's tinham perdido mais um jogo, se eles perdessem dos Tornados, o melhor time de todos, seriam rebaixados:

- Bom... Ainda podemos tomar cerveja amanteigada, n’A Toca. – Disse Lannie sentada nos ombros de Ron:

- É... – Respondeu o ruivo, triste, indo em direção ao local onde ficavam as vassouras e descendo Lannie de seus ombros:

- Não fica triste, tio Ron... Os Tornados terão excursões ao St. Mungus! – Disse Lannie sorrindo marotamente:

- Ah é? Como você sabe? Agora você também é vidente?

- Não tio Ron. Não seja bobo! – Respondeu a menina sentando na vassoura. – Tio Fred e tio Jorge disseram que eu poderia pegar tudo o que quisesse na loja de logros... E como uma boa torcedora dos Tornados, mandarei os velhos Nungá Sangra Narizes para eles...

Ron poderia ajudar a sobrinha, mas não daria certo, nos tempos de Cho Chang em Hogwarts os Nungás estavam famosos:

- Chang saberia...

- Ah! A apanhadora pode sobrar... Aí veremos se ela é realmente boa, como alvo de Braddlye e Trevor.

Era incrível como ela se parecia tão minimamente com o seu pai.


Os dois chegaram n’A Toca, andaram em silêncio até o antigo quarto de Gina, na porta agora se lia “quarto de Lannie e Judy.”

- Durma bem, Lannie. – Disse Ron fechando a porta:

- Hey! Você disse que conversaríamos!

Ron se lembrou do que falou para Lannie, não podia enrolá-la com este assunto. Entrou no quarto, ajudou a menina a se trocar e sentou na beira da cama dela:

- Ahn... Lannie você notou que o vovô anda cansado...

- Quase sempre... – Disse a menina olhando para a vela que ficava na estante entre a cama dela e de Judy, (a filha mais nova de Gui, com dois anos de idade.) a vela imediatamente acendeu:

- Então... Você não chegou a conhecer a vovó. Ela era uma pessoa excelente, Lannie. Era muito cuidadosa, e hum... Precavida... Ela e seu avô eram muito apaixonados, não viviam um sem o outro, você não tem noção de como a vovó ficava preocupada quando o vovô voltava tarde do trabalho... Ela faleceu na guerra...

Lannie suspirou:

- Eu sei... Sinto muito. Mas ela não morreu por que estava cansada, morreu?

- Não. – Falou Ron desgostoso, Molly cansada de viver, era o mesmo que Hagrid cansado de animais. – Morreu porque alguém a matou...

- Ah... Para onde vamos, quando morremos?

- No sei... Alguns dizem que vamos para o céu...

Lannie fez cara de descrença:

- Ah eh? E então como subimos? Com vassouras?

- Nããã... Voando... Ahn... Sozinhos...

- Como? – Lannie levantou seu corpo e ficou sentada na cama, segurando os joelhos. Ron estava achando aquilo intimamente cansativo, quando ele era criança descobriu a morte de uma maneira muito mais dolorosa, mas muito menos detalhada:

- Bom, nossos corpos são enterrados aqui mesmo. Mas nossas almas sobem, e não a vemos...

- Como não? Nós vemos as almas dos fantasmas!

- Não. O que vemos é o jeito que ele estavam quando morreram. Sabe o Nick Quase Sem Cabeça? Que falamos para você? Quando você for para Hogwarts você verá que a roupa dele está ensangüentada, isso é porque no último segundo de vida dele, ele estava com a aquela mesma roupa ensangüentada, e aquele mesmo cabelo desarrumado...

Lannie sorriu:

- Por que ele virou fantasma?

Ron suspirou:

- Por que ele teve uma vida triste. Foi covarde, antes de morrer, preferiu virar um fantasma a enfrentar a morte...

- Por que?

Para o desagrado de Ron Lannie parecia cada vez mais animada:

- Ora! Porque a morte é algo desconhecido. Se você tem medo de aranha, quando você vê-la você sabe exatamente o que fazer, como sair correndo ou ir até ela e matá-la. Se você tem medo de dragão você sabe que não pode matá-lo, mas sabe que há um jeito de vencê-lo, e você terá uma chance, tem gente que até os cria! Não pode ser tão ruim. Mas a morte, ninguém conhece, não a morte corajosa, ninguém que morreu com coragem voltou para dizer como é. Não sabemos se é bom ou ruim, Lannie. Só sabemos que existe, que não sabemos quando, mas um dia todos, teremos que enfrentá-la, se tivermos coragem, mas os que não tiveram como Nick...

Lannie pareceu estupefata, Ron notava que ela estava com a respiração presa, e ficando vermelha:

- E se eu não tiver coragem?

- Você é uma Weasley, no fim sempre tem coragem...

A garota sorriu:

- O vovô não pode morrer de cansaço!

- Não, não pode. Mas temos que morrer, ele já está com muita saudade da vovó e do tio Carlinhos, logo ele vai querer se juntar a eles...

- Mas não é justo! Eles só são dois! Vovô tem uma família muito maior!

- Sim. Tem, mas está cada vez ficando maior, logo a família dele fará outra família, que fará outra família! Seu pai é a família do vovô, e ele fez a família dele que é você e a mamãe... Logo você fará sua família e veremos cada vez menos o vovô... Não é justo com ele se ele pode ficar junto da verdadeira família dele.

Lannie estava mais vermelha ainda:

- Eu não sou família dele de verdade?

Ron não esperava uma pergunta assim, que difícil era educar uma criança! Estava repensando profundamente em ter os seus:

- É, mas quando se tem uma família nova não temos tempo para velha. Quando temos um brinquedo novo não queremos os velhos, queremos? – Lannie virou a cabeça em sinal negativo. – Então...

- Por que temos que morrer?

- Ah! Para dar lugar aos outros! Imagina: o mundo tem mais de um milhão de anos, imagine se todos tivessem aqui! Não caberia gente...

Lannie soltou os joelhos e passou o dedo indicador pelo pescoço:

- Podemos matar os trouxas...

Ron definitivamente se surpreendeu com a sobrinha. Ela era uma Weasley: amantes de trouxas, traidores do próprio sangue. E a outra família era completamente trouxa:

- Ah eh? Mataremos a sua avó. – Disse o ruivo com impaciência.

Lannie gargalhou:

- Não seria uma má idéia! Minha avó não gosta muito de mim, não me trata como trata os outros primos!

Ron já havia escutado uma história assim por esses dias, e não gostou do resultado:

- Mas você tem uma outra família que te ama, muito. E sua avó é uma vassoura velha!

Lannie riu mais ainda:

- Tio Ron você é engraçado!

- Hum... – Ron não era engraçado como Fred e Jorge, que eram engraçados por espontânea vontade, Ron era engraçado apenas quando estava de mau-humor...

- Quando eu vou morrer? – Pergunto Lannie esfregando os olhos de sono:

- Daqui há cento e cinqüenta anos...

- E quanto é cento e cinqüenta?

- Quando o apanhador pega o pomo ele ganha cento e cinqüenta pontos, Lannie...

Lannie sorriu e se afundou nas cobertas:

- Então eu nunca vou morrer. Boa noite tio Ron...
Ron se levantou saiu do quarto e deixou só a cabeça para dentro, enquanto segurava a porta:

- Belo truque com a vela... Na sua idade, da minha cama eu só sabia fechar portas... Boa noite, Lannie.

Ron fechou a porta. Achou que tinha feito um bom serviço, Penélope o agradeceria, embora muito prestativo não tinha a mínima paciência, e Percy só tinha os domingos para contar para Lannie sobre a morte, levá-la para passear, para fazer compras, planejar seu outro dia, e cuidar dos problemas do Reino Unido, que entravam sem serem convidados em seus domingos, no fundo ele era um grande guerreiro.

Virou-se para ir embora quando deu de cara com Arthur as suas costas:

- Belo trabalho. Eu não imaginei que você se sairia tão bem... Eu não faria melhor. – Falou com a mão no ombro de Ron:

- Obrigada. – Respondeu o ruivo sentindo as orelhas queimarem:

- Não fique assim. Ela teria que saber, uma hora... É uma pena que você tenha esquecido de falar para Lannie que um dia todos nós nos veremos no céu que é tão grande que todas as pessoas boas podem ficar juntas lá um milhão de anos.

Ron notou que Arthur se virou e piscou, teve certeza de que Lannie estava os espiando atrás da porta.


Heather não estava tendo uma boa noite, assim como não teve uma boa manhã nem uma boa tarde. Sean estava definitivamente na posição certa para nascer, o que não significava que ele parava de chutar. Heather tinha certeza que Harry estava no escritório se matando de trabalhar, depois da confusão da manhã anterior, Heather sabia que às vezes era um pouco explosiva, mas os bruxos eram totalmente caducos, não importava a idade ou o modo de vida, o bruxo que não tinha tido uma convivência de pelo menos um mês com ou como um trouxa, não “batia bem” como diria o Ron:

- Por pensar em Ron, como será que aquele desmiolado anda? – Perguntou Heather para ela mesma. Heather e Ron nunca morreram de amores um pelo outro; sempre brigavam pelos dois serem “cabeça-duras” como diria o Harry, e também sempre brigavam pela atenção de Harry, o que melhorou um pouco depois da gravidez de Heather. Uma vez ela pegou Harry dizendo para Ron para que desse um tempo para ela, que estar grávida não era muito fácil e etc.

Heather sentiu orgulho de Harry aquele dia, também notou que Harry sempre agia como um irmão mais velho, que não criava dragões, ou tinha uma porção de filhos, ou era um ministro idiota ou, no mínimo, não inventava maneiras dos filhos explodirem os pais e os amigos. – era como o irmão mais velho, normal e exemplo que Ron não teve. Harry sempre explicava tudo pacientemente para Ron na ausência de Mione, sempre dava duras no Malfoy quando ele e Ron brigavam mais do que vinte e três horas por dia, e Ced apelava para Harry. Ah! Quantas vezes aquele elfo, quando Gina viajava de férias, não chegou na casa de Heather sem se importar com o horário dizendo que mais um pouco Malfoy e Ron explodiriam o bairro:

- Aonde aquele elfo maluco anda, também? – Pensou Heat. Será que todo mundo resolveu sumir? – Mione faz todo mundo sumir.

Heat lembrou de quando Mione estudava em Hogwarts, muitos não conversariam com ela se a garota não fosse amiga de Harry, ela era muito chata, na opinião de Heather, sempre falava muita coisa, como se fosse um livro ambulante. Era só alguém dizer a palavra feitiço que Mione o olhava como se desafiasse a pessoa a praticá-lo corretamente, Ron, mesmo contou que passou por isso. Mione tinha amadurecido muito, aprendeu a falar menos, e parecia muito mais feminina, embora ainda não tivesse muito cuidado com a aparência, do que jamais pareceu:

- Pelo menos não até o baile... - Suspirou tomando um pouco da água que ficava no seu criado mudo ao lado da cama.

Heather olhou para o criado mudo de Harry, havia um porta-retrato com Tiago e Lílian dançando com folhas secas caindo sobre seus corpos. Outra de Harry a abraçando por trás enquanto nevava, no meio de um campo muito arborizado da França. E por fim, uma dele, Ron e Mione aos quinze anos, n’A Toca. Heather tinha certeza que Harry preferia conservar a imagem de quando eles ainda eram unidos, ao menos unidos para vencer Voldemort, será que só isso os mantinha juntos?

- Pare de pensar bobeira! Ron e Mione só entraram nisso para ajudar Harry. – Ela estava certa se quisessem apenas acabar com Voldemort esperariam que Harry fizesse o serviço já que não podiam fazer muita coisa para ajudar...

Ela sempre esteve no meio dos três nos últimos oito anos, e isso nunca a atrapalhou, mas será que atrapalhou os três? A primeira vez que ela os viu Mione a acolhera, as duas se deram realmente muito bem, embora Heather fosse muito antipática com Mione no começo, mas as duas eram quase melhores amigas ao fim da viagem, “bom, eram vinte e quatro horas, juntas...”, mas Harry e Ron continuaram impassíveis, “Ron até hoje”, mesmo sendo ele quem a acolheu primeiro. Segundo Mione eles se sentiam ameaçados, o que eles achavam? Que ela acabaria com a amizade deles? Que Heather acabaria por roubar Mione deles?
Heather balançou a cabeça como se pudesse arremessar seus pensamentos:

- Pensando bobeiras, novamente? – Perguntou Harry na porta do quarto, Heather não pôde deixar de achar que o marido estava extremamente convidativo com aquele cabelo arrepiado e apenas de camiseta e roupas íntimas:

- Seu bobo! Estava pensando em você...

Harry se deitou na cama, e ficou apoiado em seu cotovelo, de modo que ele podia olhar para Heather:

- Hum... Aposto dez Galeões que estava pensando bobeiras de mim, e se eu for audacioso posso apostar mais dez que era sobre mim e Gina ou sobre mim, Ron e Mione.

Heather fechou a cara, ele falava como se ela pensasse nisso vinte e quatro horas. Harry riu ao ver a expressão da esposa:

- Aha! Eu sabia, diz, o que você acha que eu fiz ou senti e não te falei?

Heather suspirou:

- Eu não penso nisso vinte e quatro horas...

- É claro que não! Você dorme e não pensa em nada que possa controlar, geralmente sonha comigo... Como é mesmo?

Heather se arrependeu até a unha de ter contado para Harry que sempre sonhou que ele a abandonava quando ela tinha um grande problema, geralmente relacionado com o que ela estava vivendo na época, e fugia com Gina na frente dela:

- Não falo!

- Ahn... Algo como... Eu sumir com Gina quando você mais precisa de mim? – Falou ele passando a mão pelos cabelos da esposa, ela adorava quando ele fazia isso:

- É... É isso! Satisfeito?

- Não... – Falou ele com a cara mais deslavada que conseguiu fazer:

- Harry... Porque você não quis ficar com Gina?

Harry finalmente fora atingido, Heather sabia o quanto ele desaprovava essa pergunta, mas ela nunca teve uma resposta plausível:

- Porque eu fiquei com você, oras! – Respondeu ele, sentando na cama, na frente da esposa:

- Deita ai. – Heather puxou-o e Harry voltou a sua posição anterior. – Você nunca me disse o real motivo de ter me escolhido... Harry você me escolheu! Não é como com Ron e Mione, eles não se escolheram, foi aos poucos, e estão perdidos pelo mundo e apaixonados. Você tinha a Gina... Mas terminou com ela e me pediu em casamento... Por que? – Heather sabia que isso a custaria no mínimo três horas sem falar com Harry, mas não custava tentar perguntar para ele, essa pergunta a intrigava todas as vezes que ela pensava no passado. Ela sempre chegava nessa questão no fim.

- Por que você sempre pergunta isso? Não enjoa? – A voz de Harry estava um pouco mais alta e explosiva:

- Se você me respondesse eu não perguntaria mais...

Harry se levantou, eles sempre brigavam andando pela casa, ou cada um brigava em pé atrás de seu lado da cama, mas com Heather grávida era cada vez mais difícil até se tornar impossível, por isso ela se contentou em se sentar na cama e encostar-se à cabeceira:

- Não há uma resposta! Você não entende que nem tudo tem resposta?

- Olha quem diz isso! Você é capaz de rodar o mundo, atrás de uma resposta!

Harry inspirou profundamente como se tivesse tentando obter paciência:

- Heat... Por Merlin... Não há resposta nenhuma, eu simplesmente estou com você, não te escolhi, ficamos junto e pronto...

Ah! Como Harry era difícil! Sete anos nessa mesma questão e ele sempre insistia que chegou e não havia terminado com Gina, e que simplesmente do nada a pediu em casamento sendo que momentos antes ele a odiava:

- Você nunca vai me responder? – Perguntou Heather cansada:

- Não, não há resposta. Você quer ouvir uma resposta, e você sabe disso. Mesmo que eu dissesse que há um motivo e o inventasse você insistiria que eu estou falando o motivo errado, você quer ouvir algo inexistente Heather, você quer ouvir o seu motivo.

Harry andou em direção à porta:

- Que resposta é essa? – Perguntou Heather. Harry se virou com convicção:

- Que eu só estou com você por pena, que sua família inteira estava uma parte morta, uma parte foragida, e a outra parte mal vista pela comunidade bruxa, não te aceitaria. A única mentira em toda essa resposta é que eu fiquei com você por dó. – E saiu deixando Heather se sentindo um verme, por ter escutado o que queria escutar a sete anos, de maneira acusativa:

- Por que, que com tantos bruxos no mundo eu fui me casar logo com o mais explosivo, sensível e impaciente?

“Por que você é exatamente assim”.- Disse uma voz indesejada em sua cabeça.


Gina estava em seu escritório arremessando pergaminhos amassados na lata de lixo. Não tinha criatividade nenhuma para matérias, nem sono nenhum. Só de pensar no que os jornais escreveriam sobre ela no outro, dia, e que sua carreira estaria abominada em algumas horas, suas energias se esvaíam. E Malfoy nem para estar lá a consolando aquele idiota movido a poção capilar!

Gina se lembrou de quando Trelawney em seu quarto ano em Hogwarts previu que ela teria uma vida sofrida, devido a um grande amor que a deixaria. Gina sempre achou que este grande amor era a sua mãe. De qualquer jeito era um grande amor, por que as pessoas sempre levavam para o lado malicioso da história? Ela considerava sua mãe um grande amor na vida dela! Tinha vários fatores que podiam dizer que esta não era uma predição verdadeira, a primeira era que Trelawney era uma charlatona com um pouco mais de vantagem. A segunda era que ela não teve nenhum namorado que a deixou, ela deixou todos... “Tirando o Harry”, pensou. Mas o Harry não valia! Eles simplesmente não ficaram juntos quando ele voltou, agiram como amigos, não tinha por que voltarem, eles não prometeram ficarem juntos quando Harry voltasse! E além do mais não existe ninguém mais perfeito para Harry do que Heather. Harry e Heather Potter, era até bonitinho de se dizer. Ao menos era isso que ela achava...

- Harry?! – Exclamou sendo tirada de seus pensamentos. Harry Potter tinha acabado de desaparatar em seu escritório com a expressão mais confusa o possível:

- Gina... Podemos conversar? – Perguntou sentando-se numa poltrona verde perto da escrivaninha de Gina:

- Tem que ser agora? – Gemeu Gina, ela não estava nem um pouco disposta a ouvir Harry falando sobre como a atitude dela tinha sido imatura e em como ela pôs tudo a perder sozinha:

- Por favor... – Insistiu ele:

- Harry. Eu sei que fui imatura, mas eu sou jornalista!

Harry fez um gesto impaciente com as mãos:

- Não. Não é sobre isso...

Gina respirou aliviada. Bem, nem tão aliviada assim, Harry não era muito de pedir para conversar com alguém, ele sempre falava o que sentia na hora, quando não guardava para ele eternamente:

- É sobre o que? Você está tenso, Harry!

Harry olhou procurou os olhos de Gina:

- Por que nós não ficamos juntos?

- O que?

No próximo capítulo...

- Com um marido desse, em casa? Quem não seria? – Respondeu Gina abraçando Harry:

- Ah! Vocês são casados? – Perguntou Mark com um leve interesse:

- Sim! Há cinco anos...

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