O Cheese Cake



Krika John Lupin: Hey! Gina e Draco vivem brigando, como Ron e Mione irgavam em Hogwarts! ;-)... Vou dar uma dica pra você, mas é só uma dica, porque nem eu me decidi ainda... A história começa quando Mione com a cara de Mione quando vê Malfoy. Nem preciso dizer que além de uma ótima escritora você é uma ótima critica. Valeu os elogios!

Brendok: Oi! Malfoy e Gina, porque vocês acham isso? Eles brigam, o tempo todo, se você deixá-los juntos... Gina não tem inveja de Mione, você vai reparar nos próximos capítulos, que Gina é só insegura e age por impulso. Okdok? Outro Super beijão!
C YA Lisa Hase




- Ah não! Todos acabaram de chegar! – Mentiu. – Entre! Ahn... Por favor!

Mione tirou o chapéu (de modo que era perceptível seu cabelo, castanho claro e cacheado até as costas.) e entrou. Todos se levantaram, e fizeram cara de espanto, todos notaram a mudança de Mione, não que seu rosto tivesse mudado muito, ela simplesmente tinha se tornado uma mulher, uma bela mulher:

- Ah... É bom te ver de novo, Mione! – Falou Harry a abraçando.

- Você está linda! – Falou Gina.

- Nossa! E você... Cresceu... – Pasmou-se Neville.

Após todos a cumprimentarem e Luna quase vibrar de felicidade ao ver a pena de corvo azul de Mione:

- Acho que já podemos jantar... – Falou Harry.

Todos se sentaram à mesa redonda de Ron numa seqüência de Heather, Harry, Gina, Neville, Luna, Ron e Mione:

- Ced! – Chamou Ron.

O elfo apareceu:

- Esta é Hermione Granger. – Ced localizou-a na mesa. Então seus olhos brilharam como jamais brilharam para Gina:

- Ced já ouviu falar na moça... Ela quis libertar os elfos! Foi ela quem salvou de maus tratos vários amigos de Ced, pela sua viagem! É um prazer, Srta.

Hermione estendeu a mão e cumprimentou Ced:

- Ahn... Gina...

- Ah! Sim. Traga a entrada Ced.

O elfo foi para a cozinha e voltou com uma bandeja prata:

- Temos coquetel de camarão...

Ron olhou confuso para Gina: eles não haviam comprado camarão...

A ruiva adiantou-se e tirou a tampa da badeja. Por uma fração de segundos todos prenderam a respiração, enormes camarões saíram pela bandeja em direção aos pratos:

- Ced não teve coragem de matá-los! – Desculpou-se o elfo.

Com um feitiço Heather acabou com todos eles, exceto o que estava na mão de Luna:

- Hum! Podemos pular para o prato principal! – Resmungou Ron. Ele sabia que sua tentativa de impressionar Hermione estava aos poucos indo por água abaixo.

Ced apareceu com uma bandeja bem maior e com uma expressão cem vezes mais satisfeito:

- Temos lagostas...

- Uau! – Exclamou Heather.

Gina abriu com cautela e lagostas vermelhas e sem pele, andaram pela bandeja...

Mione sorriu e falou:

- Eu trouxe uma sobremesa norte-americana, está na cozinha, bom podíamos comer...

- Poderíamos beber o vinho que eu trouxe, também.
– Acrescentou Harry.

Mione fez um aceno com a varinha e os pratos nos quais comeriam as comidas desapareceram dando lugar apenas aos pratos de sobremesa e as taças.

Harry serviu Vinho de Soma, uma árvore que tinha o poder de deixar as pessoas alegres, e só era encontrada na Índia.

Um belo bolo apareceu no centro da mesa:

- Chama-se chesse cake bom, a minha torta trouxa favorita, minha mãe aprendeu a fazer quando foi para os Estados Unidos, ainda adolescente...


- (...) então eu estava aflito, o juiz tinha sugerido a troca de votos, eu olhei para o Ron atrás de mim e soube que ele estava pensando o mesmo que eu: eu não tinha feito o meu voto, estava tão afobado que esqueci... Então como uma idéia repentina eu pedi para que Heather lesse o dela, enquanto eu ganhava tempo para pensar. Ela tinha terminado quando eu falei: “Eu não preciso mais do que três palavras: eu amo essa mulher...”.

- É! Foi isso mesmo, então o Templo quase morreu sufocado tentando segurar a risada... – Falou Ron. – Só Harry não tinha percebido que ele errara na conta das palavras...

- Ficaria um belo voto se não tivesse saído em todos os jornais e revistas no outro dia: “Harry Potter não sabe contar palavras” – Acrescentou Neville.

Todos riram, mas foi numa fração de segundos que perceberam que o ultimo pedaço de cheese cake havia sobrado e alguém o comeria sozinho.

- Eu proponho tirarmos na sorte. – Falou Heather ao perceber que todos olhavam para o bolo:

- Por que não fazemos algo diferente? – Sugeriu, espertamente, Gina:

- Como o que? – Perguntou Neville, ele continha creme no canto da boca:

- Sei lá... Que tal quem conseguir tornar sua vida a mais triste de todas, sem inventar nada, ganha? – Sugeriu a ruiva. Heather sabia o que ela tinha em mente: descobrir o máximo possível sobre ávida de Mione e publicar na segunda-feira pela manhã.

- Eu aceito... – Falou Mione empolgada. – Parece estúpido da minha parte, mas pelo menos eu saberei um pouco da vida de vocês...

Os outros confirmaram embora Harry tivesse relutado um pouco:

- Heather começa. – Sugeriu Harry olhando de soslaio para a esposa:

- Ahn! Você tem certeza?

Harry sorriu marotamente:

- É claro... O que você pode contar, demais? Algo que eu não sei? Há! Eu sei tudo sobre você! – Falou Harry tomando vinho.

- Bom... Não diz que não avisei...
“Eu nasci numa família de puros-sangues... Os Abrans não aceitavam ninguém que não tivesse um ótimo passado de vitórias, mesmo que... Ahn... Não merecidas; eu não era muito normal na família, era meio rebelde e não os deixava maltratar empregados ou elfos, e com isso algumas vezes a castigada era eu... Depois que eu entrei para Hogwarts e estive no mesmo ano em que Gina eles vibraram, achavam que eu poderia ajudar o herdeiro da Sonserina e também anos depois quando Gina namorou Harry e no ano seguinte ela voltou para Hogwarts acharam que eu poderia capturá-la e fazer de refém... Disseram que só assim Voldemort nos perdoaria, não fazíamos mais parte do circulo íntimo dele, o que para meu padrasto era motivo de ódio a ser descontado em mim. Por isso no meu sexto ano, eu fugi para não ter que seqüestrar essa ruiva aí e ter que ser uma Comensal. Dumbledore me ajudou em todos os meus anos anteriores, mas nesse ano, quando eu mais precisava da ajuda dele ele faleceu... Não só eu, mas uma boa quantidade de sonserinos que não se identificavam mas não queriam ser como os pais”. – Heather percebeu que agora Harry olhava-a atônito:

- Quer dizer que ele morreu para não te ajudar e não ajudar um bando de sonserinos covardes? – Falou Harry batendo a mão na mesa:

- Ah! Você sabe que não é isso! – Falou Heather ficando vermelha. – Todos sabem que eu nunca fui muito com a cara de Dumbledore, só mantinha, ahn... Assuntos profissionais com ele:
“Eu dava informações, e ele me protegia, eram poucas informações, eu não conseguia escutar muito, mas ele dizia que elas valiam, pois eu conseguia memorizar cada detalhe. E é claro que foi aí que eu vi que podia ser uma ótima espiã... Quando fugi pelo mundo Remo Lupin me encontrou no sul do Reino Unido, ele disse que eu poderia me juntar à Ordem, eu não quis, eu estava vestindo trapos e sabia que para ser da Ordem eu precisava voltar, e com isso eu seria bastante castigada... Mas não era um mau preço, de fato, no fundo eu acreditava que Harry acabaria com Voldemort. Conheci Ron quando estava voltando, ele me ofereceu roupas limpas... Eu conheci Mione e Harry, eu andei com eles em direção ao Norte por um bom tempo, não podíamos aparatar como todos sabem, nem usar nenhum outro meio a não ser vassouras, mas era raro alguém vender vassouras ou emprestar num momento como este... Na maior parte do tempo Harry só falava em reencontrar outros amigos e na outra parte nós brigávamos. Então na última semana nós ahn... Nos demos bem” – Heather contava tudo isso para a taça, mas no fim da frase ela olhou para Gina que estava ligeiramente vermelha. – “Mas eu voltei para casa... Minha mãe tinha se dado mal numa missão, e foi morta por Avery... Tive que morar com meu padrasto por muito tempo, era a pior coisa do mundo... Além de ser tratada como um elfo – pois tínhamos perdido os nossos nos ataques de fúria do meu padrasto. – eu tinha que participar de missões e estava cada vez mais difícil contar tudo para a Ordem até que me descobriram e eu fui torturada por uns cinco Comensais por pelo menos uns três dias... Até que um cara ai com olhos verdes apareceu e matou Voldemort... Ele também me libertou e a maior desgraça da família aconteceu: eu me casei com ele...”.

Heather levantou a cabeça, não parecia que Gina havia tido uma boa idéia, pois todos estavam quietos e olhavam para baixo até que Ron se manifestou:

- É uma forte candidata, ela se casou com Harry...

- Mas não falou sobre as manias irritantes que ele tem... – Acrescentou Gina, arrependida:

- Ah! Bom Harry adora ficar recontando pelo menos a cada almoço alguns jogos de Quadribol que ele participou, também adora sumir com meus livros e adora conversar com minha barriga falando de todos os meus defeitos quando eu estou dormindo... Mas o maior defeito dele é ter um péssimo gosto para nomes, acho que dos quinze bruxinhos que ele foi padrinho metade teve nomes como Ninfadora ou Argos...

Mione riu:
- Argos? De Argos Filch?

- Ah sim... – Disse Luna sonhadora. – O filho do Fudge, o primeiro filho dele, ele pediu para que Harry fosse o padrinho.

- Bom ele merecia... Queria algo como reatar relações... O nome dele não valeu mais do que bosta de dragão até a morte dele. As pessoas quase o consideravam como um Comensal por desacreditar Dumbledore... Aliás, me admirou o Profeta Diário não ser destruído por bruxos revoltados...

- Bem, Scringeour precisava se comunicar com os bruxos, não? E além do mais ele dava algumas noticias furadas como a mudança de casa da vocalista d’As Esquisitonas só para descontrair... – Completou Ron. – Sua vez, companheiro...

- O.K., mas eu acho que será uma vitória humilhante... Minha vida sempre foi tranqüila, mas depois que eu me casei com Heat... Nossa! É pior do que qualquer coisa, no segundo dia que eu passei com ela, quando nos conhecemos ela me mantinha sob o feitiço Império, sem medo de ser descoberta e presa! Quando não chegávamos ao fim de uma discussão, então eu era obrigado a dizer coisas como: “Sim Heather, você está certa, e devo acrescentar que você é linda e definitivamente mais forte do que eu” isso quando ela não me fazia andar marchando, ou andar cantando a receita de poções idiotas como a poção do amor. Bom, pelo menos ela era a única pessoa que eu conheci que podia executar o feitiço império no Harry Potter, ao lado de Ron Weasley e Hermione Granger... – Concluiu ele franzindo o cenho. - Aí não sei o que deu em mim eu casei com ela...

- Provavelmente o feitiço... Ela ainda te domina com esse feitiço, Harry... – Falou Mione.

Ron riu:

- A todos nós.

- É... Bom, a pior coisa e mais triste da minha vida é ser irmã de Ron, vizinha de Ron e Malf... – Harry cutucou com tanta força as costas da ruiva que Gina engasgou. – Bom... Ron e seu amigo não são o tipo de vizinhos que alguém pediu a Deus... Fazem barulho... Trazem mulhe...

Ron teve um terrível acesso de tosse:

- Ron! Você está bem? – Perguntou Mione desesperada colocando as mãos nos ombros de Ron:

- Água... – Pediu Ron levantando os braços como se tivesse sufocado.

Gina, Harry e Heather o encaravam de maneira severa, sabiam que ele estava fingindo, mas Ron olhava apenas para uma Hermione preocupada:

- Aguamente – Ordenou Luna e da ponta de sua varinha um jarro de água foi direto na face de Ron:

- Cof... Cof... Obrigado, Luna... – Sussurrou Ron sem fôlego, disfarçando a raiva repentina que ele sentiu de Luna.

Mione fez o contra-feitiço e Ron ficou totalmente seco:

- Ufa... – Exclamou o ruivo se reerguendo na cadeira. – Obrigado... Ahn... Gina... Podemos voltar ás suas lamurias...

Incrédulos, eles encararam Ron, mas como se nada tivesse acontecido retomaram os seus lugares e passaram a vez para Luna, quando Neville se recusou a falar alegando estar satisfeito:

- Acho que Luna devia ganhar o pedaço por ter salvado o Ron. – Falou Heat encarando Ron ao mesmo tempo em que tomava vinho:

- Eu... Eu não ligaria... É claro... Luna! – Respondeu Ron ficando vermelho, ele já achava que aquele protótipo de jantar já havia ido longe demais, e estava louco para sentar na sala e conversar com Mione como na tarde anterior:

- Bom... Todos temos coisas tristes a dizer... Harry e Heather com toda a luta para sobreviverem, Luna e os problemas de rejeição que sofreu na adolescência... Neville o mesmo e somando o fato que perdeu os pais... Eu e Ron a perda de Carlinhos e de mamãe... Mas... Mione... Parece que ela ao sofreu muito... – Falou Gina com frieza. Ela notou que todos agora a fuzilavam com o olhar, ela estava se saindo como Percy, onde nada importava mais do que seu trabalho, definitivamente Gina não era assim, não seria se não tivesse alterada pela bebida em excesso. Mas Mione simplesmente a olhou como se a analisasse:

- Eu tenho tantas coisas a falar como qualquer um, Gina... O que deu em você? Passei pelo mesmo que vocês... E até mais...

- Mais? – Falou Gina em tom de provocação. – Francamente, Mione... Você não perdeu familiares, e os mesmos amigos que você perdeu nós perdemos...

- Gina... Você não está sendo justa... – Falou Luna:

- Ah! Você está trabalhando para o Semanário não está? – Perguntou Mione:

Ron notou que Mione não parecia se incomodar com nada “será que ela também está...?” Mas seus pensamentos logo foram apagados, Mione ainda estava na metade da primeira taça:

- Sim... – Respondeu a ruiva com displicência:

- Se você precisa saber coisas sobre mim é só perguntar...

- Mione, acho que Gina está um pouco alterada... E... – Começou Harry, ele sabia que no outro dia Gina não lembraria de nada, mas também sabia que Mione se lembraria perfeitamente de tudo e a menos que ela tivesse mudado muito, ela não esquecia as coisas com muita facilidade:

- Tudo bem, Harry... “Quando eu tinha uns cinco anos dei meu primeiro sinal mágico, eu fui dama de honra e estava tão nervosa que queimei o vestido da noiva que era minha tia... Foi horrível: meus pais ficaram tão envergonhados que nós mudamos de cidade... Não tive uma infância muito fácil, queimava coisas, sumia com outras, fazia pessoas saírem voando quando elas me chateavam, era horrível. No meu primeiro dia de aula eu estava com medo de fazer aquilo acontecer novamente e fiquei num canto sozinha, logo levei o apelido de Esquisita. A conversa lá em casa era péssima, meus pais me levavam á psicólogos ou a analistas... Todos diziam que eu era normal e meu único problema era estudar demais, eu não achava um problema... Quando se está estudando você esquece de tudo... – Ela respirou profundamente. - Quando fiz onze anos descobri que era bruxa... A professora Minerva foi á minha casa e meus pais pareciam aliviados, mudamos para Londres, e meus pais abriram um consultório aqui. Quando fui para Hogwarts não fui muito bem recebida, como já tinha o hábito de ler eu li tudo o que podia sobre bruxos. A primeira coisa que vi ao atravessar a Plataforma 9 ½ foi Neville e sua avó, ela parecia severa, mas era muito prestativa... Depois fiquei sabendo que Harry Potter estava no trem, e vi um bando de idiotas atrás dele. Bom, quase todos os vagões estavam lotados a não ser um com Neville chorando pelo seu sapo, resolvi ajudá-lo a procurar, e fui parar no vagão de Harry Potter, ele estava brigando com os capangas de Malfoy, Ron estava no meio da briga também. Eu quis que eles parassem, não seria bom para Harry se meter em confusão sendo tão conhecido, e olha que disso eu entendia. Mas não enfatizei isso direito e Ron Weasley me marcou como uma garota petulante... Eu não tive um bom começo, embora boa aluna meus primeiros dois meses foram sozinha. É claro que depois de quase ser morta por um trasgo, eu consegui amigos. Minha vida ficou ótima até então. Mas quando eu fiz dezesseis anos a guerra começou. Eu perdi várias pessoas queridas, perdi amigos queridos, fui torturada, também fui pega por Comensais, também fiquei por um triz e o que me salvou não era nenhuma lição encontrada em livros... Ah não! Foi a coragem e a amizade... É claro que depois da guerra eu poderia ter tido uma vida fácil, mas eu estava confusa, todos tinham para quem voltar, eu poderia voltar para os meus pais, mas... Não tinha decidido no que me formaria nem nada... Então eu resolvi investir em estudos, acho que este é o pior vicio de alguém, se não for o melhor. Era para os estudos que eu recorria quando me sentia confusa, ou triste...”

De repente na cabeça de Harry apareceram imagens antigas de Mione desaparecendo atrás de um livro quando McGonagoll confiscou sua Firebolt, depois apareceu Mione atrás de um livro neste mesmo ano quando eles ganharam a taça de Quadribol, e por último Mione numa sala praticando feitiços e Transfiguração enquanto Rn estava aos beijos com Lilá Brown. Harry sorriu marotamente “triste ou confusa por Ron beijar Lilá?”.

- (...) foram sete anos viajando mundo adentro, sete anos imaginando como vocês estariam, sete anos estudando tudo o que eu achava interessante, e sete anos sem a companhia de ninguém, sete anos praticamente calada... Bom, quando eu vi que já estava cansada de estudar eu voltei... E aqui estou.

Mione terminou e colocou a taça vazia que rodava em sua mão enquanto ela contava.

Todos estavam em silêncio, era difícil falar algo, Gina parecia praticamente estática e encarava o bolo com ar de arrependimento:

- Que tal se todos comermos um pouco?


Duas horas e mais uma garrafa de vinho tomada todos tinham ido embora, e Ron estava sozinho na sala com Mione, ambos adiando a partida, como se soubessem que ficariam sozinhos. Estavam relembrando fatos de sua adolescência quando Mione olhou para o relógio:

- Já é tarde... Preciso ir... – Ela se levantou com veemência, mas Ron segurou seu braço:

- Pro favor... Fica...

Ele sabia o tamanho da idiotice que estava dizendo, mas o que mais ele diria para Mione ficar?

- Er... Quero dizer... Quer dar uma volta?

Mione o olhou como se Ron fosse a coisa mais interessante que ela já tinha visto na vida:

- Ron... É uma da manhã...

- Somos bruxos, Mione. Não vai acontecer nada...

- Como se pudéssemos usar magia se alguém vier nos assaltar!

Ron riu:

- Podemos! Mione, você não tem dezesseis anos, você pode usar magia fora de Hogwarts...

Hermione sentou novamente ao lado de Ron:

- Ás vezes, parece que eu simplesmente saí de férias... Que vou voltar para Hogwarts e que não terei preocupações...

Ron franziu o cenho:

- Mione. Quando é que você foi para Hogwarts e não teve preocupações?

Era a mais pura verdade, Mione nunca tinha ido para Hogwarts sem se preocupar no mínimo com um louco atrás de Harry:

- Vem. Vamos! – Falou a bruxa colocando o chapéu e a capa:

- Para onde?

Mione sorriu, ela não sabia direito o que estava fazendo ou dizendo, mas parecia a coisa certa a fazer:

- Não sei. Você é quem mora em Londres.

Só podia ser um sonho...

No próximo capítulo...

- Ele colocou um banco aqui só por que ela falava de amor eterno? – Perguntou Ron com a boca no ouvido de Mione.
Ela se arrepiou com a voz dele:
- N-não é lindo? – Perguntou ela se virando para encarar Ron, estavam muito perto, agora.


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