Você Já Leu O Jornal Hoje?



Bom, fic nova, como prometido na última (Por Que Você Não Disse Que Me Ama), baseada no filme Um Lugar Chamado Nottting Hill. Bom, acho que ninguém percebeu, mas eu amo colocar a Emma no lugar da Julia Roberts. E vou fazer isso por mais milhares de vezes, só vou achar outro filme com a Julia Roberts ;-)

Capítulo dedicado à Violet Snicked como um pedido de desculpas.
Lisa Hase
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Bom, a nossa história começa com um homem de vinte e anos, com uma vida perfeita, amigos, casa, emprego, família... Mas sabe quando você já não tem mais um motivo para acordar? E os dias são extremamente iguais? Como se você voltasse ao tempo setecentas e vinte horas por mês? A vida dele era assim. Ah! Ela não era perfeita... Não por alguns detalhes, como o fato de ele morar com Draco Malfoy.

Draco Malfoy: Embora tenha tido uma vida solitária e rigorosa Draco não perdia a pose. Seu pai faleceu em Azkaban, quando ele tinha 17 anos. Sua mãe manteve-se ao lado das Trevas e quando Draco opinou pelo lado do bem, teve que lutar contra Narcisa. Esta está hoje em dia está jogada no Mungus, e não sabe diferenciar um kappa de um diabrete. Draco se tornou auror, e como perdeu todos os bens, quando os pais foram descobertos, A Ordem de Fênix obrigou Ron a abrigá-lo no fim da guerra. Ninguém nunca soube o quanto Draco sofreu nas mãos do Lord das Trevas quando se recusou a matar Dumbledore.

No fundo Ron achava Draco um dos homens mais fortes que ele conheceu, mas o ruivo admitir isso era outra história...

Ron tinha ótimos colegas de trabalho, e amigos também ótimos, como Harry e Heather,

Harry e Heather Potter: Se conheceram durante a procura de Harry, pelos Horcruxes. Heather era uma sonserina com cabelos lisos e castanhos claros que chegavam um pouco abaixo do ombro, possuía olhos cor-de-mel e o nariz mais arrebitado que Harry já vira, além dos seus belos lábios grossos. Também possuía o péssimo hábito de avaliar as pessoas logo que as conhecia, e nunca errava em suas avaliações. Eles não se davam bem no começo. Hoje em dia eles estão casados, e ela está grávida de oito meses. Ela é espiã e Harry é auror. Harry ainda não conseguiu domar os cabelos.

(...) e Neville e Luna.

Neville e Luna Longbotton: Começaram a namorar no sétimo ano de Neville, quando se juntaram para defender Hogwarts de mais um ataque dos Comensais da Morte. Os dois são o casal mais sossegado que alguém pode conhecer. O mundo poderia acabar que eles teriam tempo para plantar mais uma búlbotubera. O sonho do casal era ter um filho; juntos, plantaram quase uma floresta, escreveram quase uma biblioteca, mas ainda não tiveram nenhum filho.

A família de Ron, não estava completa, sua mãe e seu irmão Carlinhos faleceram na guerra; como nenhuma família pode ser perfeita, eles eram... Nos padrões bruxos, normais.

A família de Ron: Era composta por Gui, - que estava casado com Fleur, e morava no Egito, tinha três filhos. Era raro vê-lo no Reino Unido, a não ser em datas comemorativas - Os gêmeos Fred e Jorge, - ninguém sabia onde eles moravam, viajavam por toda a Europa cuidando das afiliais da loja de logros, que mantinha sua sede n'O Beco Diagonal - Percy, - Percy é ministro da Magia, está casado com Penélope e não vive um bom casamento, tem uma filha, e continua o mesmo pomposo de sempre - Gina, - Gina era jornalista n'O Semanário das Bruxas, ela enfrentava três processos, mas acima de tudo era uma ótima defensora bruxa, ou, advogada para os trouxas. Um de seus processos foi aberto por seu irmão Percy, o qual ela adorava criticar, quando era preciso. Gina, depois de Arthur, era a que mais sofria com a morte de sua mãe - e Arthur Weasley. - Arthur, viva sozinho ainda n'A Toca, estava aposentado, trabalhava inventando coisas com materiais trouxas, a melhor coisa para ele eram os netos, principalmente Lannie (a filha de Percy) que era muito parecida com Molly, embora seus nove anos.

O motivo que o ruivo queria para acordar estava vindo no café da manhã...


Como todos os dias, inclusive finais de semana e feriados Ron acordava às oito da manhã; então, mesmo de férias não poderia ser diferente. Levantou e foi tomar o café da manhã. Sentou-se na mesa que ficava no corredor entre a sala e a cozinha. Malfoy já estava lá, lendo O Profeta Diário, com suas olheiras diárias:

- Com todo mundo de férias eu estou aqui. Eu ainda mato o Potter!

- Bom dia, Malfoy. - Falou Ron com um certo desdém. - Harry fez você trabalhar?

- Não. Ele não pode, não é? Mas Tonks acatou a idéia dele! Se eu encontro Potter, eu o mato.

Neste momento Ced apareceu com a xícara com café de Ron...


Ced: O elfo doméstico que Draco achou ainda bebê numa casa de bruxos, durante a guerra. O elfo levava este nome numa homenagem ao Cedrico Digorry. Era tão obediente quanto Winky, se não fosse por uma noite, Draco atrasado para sair deu roupas para o elfo passar. Hoje ele tem que pagar salário para o elfo, que tem um certo xodó por Gina.

- Bom dia Sr Weasley. - Falou com sua voz mais rouca do que o habitual.

- Elfo burro. Eu já falei que devo ser servido primeiro! - Berrou Draco.

Ced correu para a cozinha e os dois escutaram barulho de coisas caindo:

- Ele vai quebrar a casa toda de novo.

Malfoy suspirou e virou o rosto em direção à cozinha.

- Se você quebrar a cozinha eu juro que te faço ser engolido por um testrálio.

Ron estava pensando em como seria ter um minuto de paz quando viu a cara com que Malfoy leu o jornal.

- O que foi? Acabaram os ingredientes da poção capilar? - Perguntou Ron rindo de si.

- Não é que... – Malfoy nunca pôde terminar a frase, porque no mesmo momento Ced apareceu com um caldeirão pequeno nas mãos:

- Sr. Malfoy, eu tentei fazer ovos mexidos, mas a sua varinha é péssima... – E colocou o conteúdo do caldeirão nas mãos de Draco.

Ced fez algo inacreditável, pintinhos deformados saiam dos ovos; alguns morriam logo em seguida, outros tentavam andar cambaleando; outros permaneciam onde estavam, mas piavam como doidos. Draco até brigaria com Ced, se não fosse alguma coisa muito cor-de-rosa aparatar em sua sala.

Era Gina. Trajava um robe cor-de-rosa e tinha os cabelos desarrumados:

- Ron! – Falou afobada. – Você já leu o jornal?

- A educação nessa casa, já não é uma coisa muito prezada... – Suspirou o ruivo. - Bom, se você e o Malfoy quer que eu leia... Então... O Ministério está chamando infratores para depor?

Gina girou os olhos:

- Não é difícil pensar, sabia? Se eu e o Malfoy queremos que você leia o jornal, então não é conosco, certo?

Ron pareceu considerar o que Gina estava dizendo, mas levantou da cadeira com veemência e fez a menção de sair:

- Eu não vou ver o jornal. Estou de férias, não preciso de mais desgraças.

- Realmente uma desgraça. Achei que nunca mais precisaria ver aquela cara de esquilo de novo e a Sangue-Ruim me volta...

Mais rápido do que um pomo-de-ouro Ron puxou o jornal das mãos de Draco, onde leu a seguinte matéria:


“Chega hoje em Londres uma das maiores bruxas da Magia Moderna. Por Rita Skeeter”.

“Hermione Granger, 27, chega hoje em Londres, depois de seis anos viajando por vários países. Sabemos que ela é uma bruxa brilhante e foi uma das melhores alunas de Hogwarts (embora nunca tivesse completado o sétimo ano), mas não sabemos o que a fez voltar. Segundo o ministro, Percival Weasley, ela descobriu algo que pode revolucionar a nossa magia. Ele também acrescentou comentários sobre a antiga amizade que eles tem: “Hermione sempre foi uma grande amiga da família, acho que depois de tanto tempo fora, temos que recebê-la com carinho, e é por isso que daremos uma festa na segunda-feira, para recebê-la como merece”. Hermione também terá uma reunião com os bruxos da Confederação Internacional de Bruxos, sede britânica. Por fim, não sabemos quanto tempo ela passará aqui, mas fazemos votos para que ela demore o suficiente para ajudar no Ministério.”



Ron terminou de ler e mesmo tentando parecer normal ele ficou pálido:

- Ela podia ter avisado...

- Bom... – Começou Gina. – Nós do Semanário recebemos convites para a festa, mas não dizia nada sobre Hermione Granger.

Ele olhou para Malfoy, o loiro parecia ter sabido que o Natal chegaria mais cedo:

- Quer dizer que a Sangue-Ruim não se lembra mais dos amigos? Você devia fazer uma matéria, Cenourinha: Sangue-Ruim adotou o jeito de Potter e fica metida a estrela, esquecendo-se dos amigos Cicatriz e Pobretão – a quem amou.

Ron e Gina ficaram vermelhos como os cabelos:

- CALA A BOCA, MALFOY – Disseram uníssono.



Quando a manhã acabou Harry e Heather apareceram:

- Boa tarde Ron! – Disse Heather saindo da lareira. – Tudo bom?

- Por que não aparatou?

- Heather está cansada para isso... – Falou Harry aparecendo com uma grande bolsa no ombro:

- Para que é isso? – Perguntou Ron. Ele sabia que a bolsa era de bebê, mas ele sequer havia nascido...

- Bom, acho que o bebê pode nascer a qualquer momento, então... É melhor nos prevenirmos.

Eles não estavam errados, os dois sentaram no sofá e conversaram por horas:

- Ron, você leu o jornal, hoje?

- Ah sim! – Respondeu Ron. Por que ele deveria ler o jornal? Parecia que ele era o único interessado em Mione na face da Terra. – Bom, assumindo que a Gina e o Malfoy ficaram muito espantados até que vocês tiveram uma boa reação... Mas eu achei que ela devia ter consideração e ter nos convidado.

- Bom... Talvez ela ainda não tenha tido nem tempo de nos convidar. – Falou Harry coçando a cabeça. – Você sabe como é o Percy, só de mencionar que Hermione talvez, por ventura esteja em Londres algum dia, antes do fim do mundo, ele fará uma festa na hora seguinte esperando sua chegada.

Ron olhou pela janela, talvez Harry tivesse certo:

- Harry... – Chamou Heather com cara de preocupada.

Harry fez uma expressão mais preocupada ainda, como se imaginasse que a bolsa tinha estourado:

- Mandrágoras são comestíveis?

- Ah! Você já deveria ter passado dessa fase!

- Eu sei! Mas eu sou diferente! Quando o Sean nascer a coisa muda! Eu juro!

Harry se levantou:

- Você sabe que o nome dele é Sírius.

- Ah! Não é não! Desde que surgiram os Abrans todos os homens primogênitos são Sean.

- Nome de velho, grande orgulho da sua família! – Disse Harry com maus modos. – E você é uma Potter, agora!

Ron se levantou, ele sempre pensou quando os Potter discutiam que ele estava pagando por todas as brigas dele com Mione que fez Harry assistir:

- Aonde você vai? – Perguntaram os dois, uníssono, como se tivessem acabado de perceber que Ron estava lá:

- Não quero usar abafadores todas as vezes que o meu afilhado chorar.
E aparatou:

- Você acha que ele está assim por nossa causa? – Perguntou Heather, ainda enérgica pela discussão.

- Hum... Acho que somos parcialmente culpados... A notícia que Hermione voltaria o abalou, mesmo que um pouco.



Ron estava andando por Hogsmead, em direção a Dedos de Mel - se havia
um lugar que poderia ter alguma coisa feita com mandrágoras era lá, afinal tinha todos os tipos de doce que alguém poderia imaginar - foi quando viu muitos fotógrafos amontoados no Três Vassouras.

“Mas que diabos está acontecendo?”. E rumou para juntos dos fotógrafos.

Antes que pudesse se certificar do que estava acontecendo sentiu uma mão em seu ombro:

- Me leve para longe daqui.



- O que vocês estão fazendo aqui? – Perguntou Gina aparatando na casa
de Ron. – E... Cadê o Ron?

- Foi procurar mandrágoras comestíveis...

- Seria mais fácil se você pedisse para os Longbotton.

Harry e Heather se olharam significativamente:

- Para falar a verdade acho que ele foi espairecer...

Gina finalmente compreendeu: Mione:

- Acho que depois de tanto tempo ele não deveria estar mais surpreso do que nós... Sempre foram apenas amigos... – Falou sentando-se no sofá que ficava encostado na enorme janela que dava de frente para a rua.

- É isso! Todos sabem que eles deveriam ter sido mais do que amigos! – Falou Heather. - Até os sonserinos sabiam disso!


Ron andou até o pub Cabeça de Javali e entrou. Lá se virou e viu uma pessoa com uma capa escondendo o rosto. A pessoa tirou a capa e ninguém menos que Hermione Granger apareceu:

- Agora me dê um abraço!

Ela estava tão linda, com uma túnica árabe preta com detalhes dourados, usava maquiagem árabe e estava bastante bronzeada.

- Nossa você está... Linda! – Falou ele a abraçando.

- Que saudade!

Os dois sentaram-se no balcão que continuava imundo, e pediram cervejas amanteigadas.

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No próximo capítulo...

- Ah... – Falou constrangido. – E então? O que você descobriu de tão importante?
Mione pareceu atordoada, se levantou correndo, derrubando o banco no qual estava sentada colocou a capa e sacou a varinha:
- Ah... Nada demais. Tenho que ir tenho um encontro com o ministro, nos falamos outra hora.
E aparatou.

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