A Morte do Último Malfoy

A Morte do Último Malfoy



Seguindo aquele monte de gente Rony entrou por uma grande porta de madeira. Bem no estilo da que tinha na entrada de Hogwarts. Quando olhou, viu que naquele segundo lugar que se encontrava era um tipo de jardim escuro, úmido e frio.


- Quim, Mundungo, Arthur e gêmeos Weasley, vocês fiquem aqui na entrada para aguardar a chegada de Você-Sabe-Quem e os comensais. –ordenou Moody- O restante me acompanhe.


Rony não fez nenhuma objeção. Trocou um último olhar para os irmãos que vinham logo antes ele na árvore genealógica Weasley, e continuou a andar. O lugar era incrivelmente medonho. Andaram mais um pouco e de repente Moody parou novamente.


- Ronald, Carlos e Guilherme Weasley fiquem aqui, juntamente com Snape.


- Já tava bem ruim sem o Seboso... –falou Carlinhos bem baixinho para Rony. Ele não pôde deixar de rir um pouco.


- O que nós vamos ficar fazendo aqui? –perguntou Rony.


- O plano de Dumbledore é que nós deixemos os Comensais passarem com um filtro. No começo eles passam por Quim e os outros, que já deveram ter acabado com alguns pelo menos. Logo após chegam em nós. E assim por diante. Quando chegarem no final não sobraram muitos além de Você-Sabe-Quem. –explicou Gui.


Rony soltou um prolongado “Ah”, mas a verdade era que não acreditava que aquele plano seria tão fácil como parecia quando era calmamente explicado.


- E como vamos saber quando os Comensais chegarem na porta de entrada? –perguntou Rony ainda confuso.


- Eles nos alertarão por meio disso. –disse Snape mostrando um tipo de concha- Você sabe Weasley, como pode ser tão burro?


Rony torceu a cara. É claro que sabia o que era aquilo. Aquela concha era um tipo de telefone dos trouxas. Ou vice-versa. Não falou nada depois daquilo.


Ficar ali parado por algum tempo não foi uma coisa muito legal de se fazer. Rony já havia treinado milhares de vezes alguns feitiços com a varinha e até feito alguns pedaços de grama levitarem com o “Wingardiun Leviosa” que era segredo, mas ele só conseguira aperfeiçoar a pouco tempo atrás.


Quando sem mais e nem menos de algum lugar começou a se ouvir um bipe um tanto quanto alto. Rony voltou o olhar para Snape que era de onde vinha o barulho. Snape tirou a concha do bolso e dela saiu uma voz um pouco ofegante. Parecia Quim.


- Eles estão indo à direção de vocês.


- Quantos?


- Conseguimos desacordar somente cinco. Ainda faltam sete.


Snape falou um palavrão. E se preparou. Gritou alguma coisa para os que também estavam lá que foi seguida por mais uma palavra obscena. Rony particularmente não gostou nada de ter a mãe xingada.


Rony se arrumou na posição de duelo. A qualquer momento os Comensais apareceriam. Seriam sete contra quatro. Seria inegavelmente difícil.


Naquele chão sem nenhuma árvore e nem nada foi fácil ver quando vultos escuros se aproximavam devagar e rápido ao mesmo tempo. O coração de Rony poderia sair por sua boca.


- Estupefaça! –ele ouviu alguém gritar de longe. Um raio vermelho saiu da ponta da varinha de algum dos Comensais. Aparentemente não acertou ninguém.


- Estupefaça! –Rony ouviu novamente. Mas agora a voz era de seu irmão.


Rony não sabia muito o que fazer. Correu até enxergar melhor os Comensais. A luta já estava começando com os seus irmãos e Snape fazendo o mesmo. Eram gritos e raios saindo de varinhas de todos os lados. Rony também fazia o que podia. Mas estava contra Goyle e Dolohov ao mesmo tempo.


- Estupefaça! –gritou Rony. Atingiu Goyle em cheio. Esse caiu no chão desacordado.


Dolohov foi atingido em cheio por um outro raio vermelho. Rony olhou e viu que Carlinhos o ajudara mesmo estando incrivelmente difícil, pelo fato de estar sendo atacado por dois outros Comensais que o ruivo não sabia quem eram pelo fato de eles estarem de costas.


Rony sentiu então alguma coisa em suas costas e caiu no chão molhado com tudo. A grama grudava em seu corpo e sua roupa já surrada. Olhou para trás. Um Comensal que ele não reconhecia havia atacado-o.


- Agora... Vamos acertar as nossas contas, Weasley. –disse uma voz que Rony reconhecia. O Comensal baixou o capuz. Era Draco Malfoy.


- Malfoy! V-Você é um... Comensal! Sabia que você não prestava! Você engravidou a minha irmã seu filho da put*! –gritou Rony.


- E quer saber de uma coisa... Foi muito bom... –provocou Malfoy.


Rony sentiu uma raiva muito maior. Quem olhasse para ele veria que seus olhos brilhavam incontrolavelmente, mas de raiva. Rony correu o máximo que pôde. A varinha estendida. Parou de repente e gritou com toda a força como se isso aumentasse em alguma coisa a força do feitiço:


- Estupefaça!


- Protego! –gritou Malfoy. Não foi muito bem.


O feitiço que Malfoy usara não havia sido muito bom e, com isso o garoto de cabelos loiros foi jogado para longe, e bateu em uma das únicas árvores que havia naquele jardim tão grande.


Rony se aproximou do pai do seu sobrinho lentamente, queria gravar aquela cena deplorável para sempre em sua cabeça. Malfoy caído no chão limpava o nariz desesperadamente que escorria muito sangue.


- E agora, Malfoy? Como vai ser? –disse Rony provocativo com a varinha apontada para Draco.


- Ei... Peraí, Weasley... Rony... –começou Draco desesperado. Tinha medo que o ex-cunhado pudesse fazer alguma coisa- Olha... Você não estava levando aquelas brincadeirinhas a sério, estava? Olha... Não faça nada comigo... A Gina iria sofrer...


- Eu não permito que você toque no nome da minha irmã seu canalha! –gritou Rony furioso- Pensava que ia se safar? Por então... Acho que você errou...


- Olha... Rony... Você não quer ser o culpado por matar o pai do seu sobrinho quer? Ele vai precisar de um pai...


- Ah... Mas se eu matar você não vai fazer diferença, não é, Malfoy? Você nunca iria assumir um filho ruivinho... –disse Rony irônico- Você já era, Malfoy. –ele esticou a varinha. Nunca imaginara que iria pronunciar aquele feitiço- Avada...


- KEDRAVA! –alguém gritou.


Rony sentiu alguém o jogando no chão. Rony olhou e viu que era Gui. Olhou para Draco. Esse não estava bem. Olhou para o lado. Dolohov iria atingir Rony se não fosse o irmão mais velho. Do contrario, atingiu Draco. O matou. Fez o que Rony queria fazer.


- Você está bem, Rony? –perguntou Gui. Rony balançou a cabeça positivamente- Você quase... Quero dizer... Você queria realmente matar o Malfoy?


Rony não sabia o que responder. Só tinha certeza de que não pensava em parar com o feitiço. Mas tinha certeza que se arrependeria de fazer o que deveria ter feito.




Milhares de desculpas para aqueles que são fãs do Draco Malfoy, mas eu não pude resistir. Ainda terão algumas mortes portanto não percam!
Obrigada por lerem a minha fic e COMENTEM!

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