À volta a Hogwarts




CAPÍTULO 3: ÀVOLTA A HOGWARTS

Logo que desembarcaram as carruagens encantadas que os levaram até o castelo, que parecia mais majestoso do que nunca.
Harry nunca poderia se imaginar, refazendo o mesmo caminho de nove anos atrás. Foi no seu aniversário de onze anos que descobriu que era um bruxo e desde então podemos dizer que sua vida ficou, hum... tanto agitada, também foi por causa dessa descoberta que Harry conheceu seus melhores amigos, Rony, Neville e Hermione...
-- Hei Harry! – chamou uma voz rouca e baixa, apesar de estar gritando – Harry você está ótimo! Posso tirar algumas fotos suas, a muito tempo que eu não faço isso! – Era Colin que agora se tornara um homem de estatura mediana, não mais, magricela e miúda, agora estava mais corpulento e um pouco mais suportável.
-- Ah, Colin! Antes, você viu a Hermione? Eu tenho que entregá-la algumas coisas.
-- Não, ainda não a vi – respondeu enquanto batia as fotografias. – Bem obrigado Harry! Eu tenho que ir tchau!
Na entrada do castelo estavam Hagrid, com seus cabelos rebeldes e ao emaranhado de barbas, a profª Minerva com seus óculos de Lua-cheia e seu olhar severo, o prof° Snape, com seu cabelo seboso e seu olhar de desprezo e o diretor Dumbledore que agora aparentava estar mais jovem e mais radiante.
-- Sejam bem-vindos, queridos formandos de Hogwarts é um imenso prazer recebê-los mais uma vez em nossa escola! Essa semana será para confraternizarmos, a derrota de Lord Voldemort pelas mãos de Harry Potter e seus amigos Ronald Weasley e Hermione Granger. Muitos aqui ajudaram combatendo os comensais da morte, dentre essas pessoas quero destacar a senhorita Cho Chang.
“Bem agora peço aos senhores que se dirijam até o salão principal e fiquem nas mesas correspondentes a casa pela qual se formaram. Então, divirtam-se e aproveitem ao máximo!”
-- Estas últimas palavras foram abafadas por muitos aplausos.
--Que chato! – Rosnou Celina – Nós não podemos ficar juntos Rony, pois terei que ir para a Corvinal e você para Grifinória.
-- É, eu vou sentir saudades! – Disse Rony enquanto abraçava Celina e procurava beijá-la, vendo isto Harry se afastou dos dois e foi cumprimentar os professores.
-- Harry! Que bom que você veio! – Dizia Hagrid.
-- Como eu poderia deixar de vir! Eu fiquei super empolgado com o convite. Como vai o Bicuço?
-- Bem. Desde quando você o trouxe de volta, ele fica mais na floresta que em outro lugar, mas está feliz!
-- Isso é o que importa, não é mesmo Harry? – Perguntou Dumbledore. – E como é que você vai Harry?
-- Eu vou bem apesar de tudo.
-- É eu soube que você é a senhorita Granger estão brigados, mas isso parece não afetá-lo nenhum pouco.
-- Eu soube de algumas coisas no caminho para Hogwarts que me fizeram pensar melhor.
-- E o que seria? – Perguntou Dumbledore que parecia querer mais que ninguém que os dois voltassem.
-- Foi que... – Harry não completou a resposta pois ouviu uma voz que já lhe era familiar.
Hermione chegara para falar com Dumbledore e não tinha notado que Harry estava ali, só percebeu quando este disse:
-- Hagrid, prof° Dumbledore eu já vou. Até logo, para você também senhorita Granger. – Disse frio e ironicamente antes de virar-se e ir embora.
-- O que é que deu nele? – Perguntou Hagrid intrigado.
-- Foi por minha causa que ele saiu. – Respondeu Mione num tom seco. E virando-se para Dumbledore – Professor estão todos o esperando no salão.
-- É melhor todos nós irmos, certo Hagrid – falou encerrando o assunto.

O banquete foi divino, Harry e Rony sentaram-se junto de Gina, dos Gêmeos e de Olívio Wood ex-capitão do time de quadribol da Grifinória, por incrível que pareça, os gêmeos passaram o banquete todo sem aprontarem nada.
-- Caros formandos; em cada casa há a programação da semana e... – explicava Dumbledore, sendo que Harry não estava prestando atenção, pois seu olhar e pensamento estavam em Hermione que se localizava ao lado da profª Minerva.
Harry a observava como se fosse a primeira vez que a visse. Não parava de notar que seus cachinhos eram mais enrolados do que nunca e que seus olhos estavam mais castanhos e sua boca mais doce e convidativa a um beijo, que sua pele estava mais rosada e que se tornara uma bela mulher, digna das mais diversas formas de ser admirada, cantada transformada em poesia e sonho, pesadelo e conforto, enfim tornara-se indispensável para a vida de Harry.
-- ... então peço a todos que vão para os seus dormitórios e se
preparem para as festividades! – Terminou o diretor com muitas palmas e risos, trazendo Harry de volta a si.
No caminho para o salão comunal da Grifinória, Rony e Harry encontraram com Hermione rodeada de garotas que estudavam na Grifinória no mesmo ano que eles.
-- Rony, vá na frente que eu tenho que falar com a senhorita Granger.
-- Por que não admite que vai tentar fazer a s pazes com ela? – Murmurou Rony, para ter certeza que só Harry ouviria.
-- Por que ela esta noiva do Krum, só por isso e eu só quero entregar as coisas que ela pediu para eu trazer.
Harry se aproximou do grupo e fitou de frente para Hermione, de forma que ela o visse o que não demorou muito pra ela notá-lo e ir falar com ele.
Todas as garotas saíram de perto, deixando Harry e Hermione a sós.
-- Oi, Harry. O que é?
-- Senhorita Granger, eu trouxe as suas coisas.
-- Você o quê?
-- Está tudo aí, fiz tudo como você falou na carta e não esqueci nada.
-- Mas eu não te mandei carta alguma, os dois últimos meses o Nevoeiro esteve doente e não pôde sair.
-- Ah, é? Como que ontem ele chegou, junto de Píchi e deixou aquela carta?
-- Olha Harry eu não ... – e como se acordasse Hermione disse
– eu não lhe devo explicações, afinal não estamos mais juntos. E foi ótimo ter trago minhas coisas, me poupou o trabalho de ir buscar. E é só pedir ao Dobby que leve as minhas coisas para o meu quarto. – E saiu deixando Harry sozinho.
Chegando ao salão comunal da grifinória começou a reclamar com Rony maneira que Mione o havia tratado.
-- Também o que você esperava. Você chega, chamando-a de senhorita Granger e cheio de ironia e quer que ela te trate como? “Amorzinho”, “paixão”, “benzinho”, qual é Harry, você mereceu o tratamento que teve.
-- Ah... eu sei! É que, sei lá, eu esperava que ela me impedisse de entregar as coisas dela, que ela me dissesse que me ama e que quer voltar, mas não... ela nem se importou com o quer houve entre a gente, parecia que nunca me amou...
-- “Ela está noiva do Krum”, a fala sério você tinha esperanças de fazer as pazes com ela!
-- Ta, tudo bem. Eu agora tenho que me conformar que a MULHER QUE AMO VAI SE CASAR COM OUTRO E EU VOU TER UQE ASSISTIR E FICAR QUIETO! – Começou a gritar, Harry, fazendo com que todos os presentes olhassem para ele.
-- Ok, Harry. Não vamos falar mais sobre esse assunto, agora se acalma! Olha, acho melhor você ir deitar e amanhã vamos pegar a programação da semana.
-- Hum... acho que você tem razão. Eu vou me deitar.


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