Tudo começou numa tarde de ver



EXTRA! EXTRA!
CRISE DE IDENTIDADE!


 


Sinopse: Os Marotos antes de
serem os Marotos. Uma crise de identidade abala todo o grupo. E em meio a esse
desespero, novas descobertas são feitas. Jamie Heart será a sua anfitriã nessa
jornada através do desconhecido.


 


Nota da Autora: Eu sei, eu sei.
Estou com duas fics em andamento, mas mesmo assim essa idéia surgiu na minha
cabeça e eu não pude deixar que escapasse. Minha primeira fic inteiramente de
comédia. Ok, talvez um pouquinho de romance surja, se eu não conseguir me
controlar... A sinopse já diz tudo, não? Confusa? Esperem só até ler o primeiro
cap, aí sim vão ver o que é confusão. Rs... Certo, vou parar de falar e deixar
vcs lerem o cap.


 


<hr>


 


Tudo começou
numa tarde de verão


 


            O quarteto fantástico estava no quartel general
pela décima vez naquela semana. Um recorde. Geralmente iriam ali apenas uma vez
ao mês. Qual seria o motivo que os levaria a fazer isso? Se fosse um lugar
agradável, pelo menos. Mas não. Estavam em férias e ao invés de estarem
paquerando por aí, preferiam ficar naquele lugar cheirando a mofo. O lugar era
realmente desagradável... As paredes eram cobertas por pôsteres de times de
quadribol e modelos seminuas. A decoração era mesmo decadente. Como agüentavam
ficar lá por um segundo sequer? Digam-me, como?


 


            - Ok, sei que devem estar cheios de virem aqui,
mas lembrem-se, é por um motivo realmente importante. Nossa reputação está na
mesma há um ano. Precisamos de melhorias, mudanças. Mudanças extremamente
radicais! – o rapaz mais alto do grupo declarava desesperado.


 


            Sim, eles estavam lá por um motivo. Mas ainda
não o tinham deixado claro para uma leiga no assunto como eu. Ou será que tinham
e eu não havia escutado? Era melhor me aproximar. Precisava de mais informações,
aquilo era uma questão de vida ou morte.


 


            - E talvez venham e me perguntem: mas o que
você quer dizer com isso, cara? Bem, meus caros amigos de longa data, o que eu
quero dizer é que necessitamos de uma nova identidade. Alguma coisa que nos
identifique, sabem? Como se quando as pessoas ouvissem essa palavra se
lembrassem rapidamente do nosso grupo.


 


            Certo, agora eu estava começando a entender.
Eles queriam um nome para o grupinho deles. Interessante, isso precisava ser
anotado e nunca esquecido. Minha ida não estava sendo em vão. E quem sabe eu até
que poderia ajudá-los a escolher o nome. É, vai nessa.


 


            - Mas, já temos os nossos nomes. Acho que isto
basta. Quero dizer, quando alguém me chama pelo meu nome completo eu já sei que
sou eu.


 


            Falou e disse o mais tapado do grupo. Isso, aí
está um bom nome. “Os Tapados”. Viu? Eu disse que poderia ajudá-los a escolher
um nome para o grupo. Digam-me, senhoritas e rapazes, eu só má, não sou?


 


            - Vou fingir que não escutei. Continuando o meu
discurso... Nós precisamos de um nome. Todos os grandes grupos que já existiram
tinham um nome legal e que nunca será esquecido. Precisamos de algo marcante,
meus companheiros. Precisamos de um nome que conquiste o mundo!


 


            E ele riu maleficamente enquanto seus capangas
espalhavam o mal por todos os lugares. Isso não aconteceu, é verdade, mas só
faltava essa para virar um desenho infantil trouxa. Um bem ruim. A minha falta
do que fazer gerava momentos engraçados, não?


 


            - Deixe-me ver se entendi. Você quer que
mudemos a nossa personalidade? – um meio que descabelado perguntou como se
estivesse entendendo pela primeira vez na vida que o planeta é redondo, igual ao
neurônio solitário dentro de sua cabeça.


 


            - Sim! Até que enfim alguém me entende! Nesses
quatorze anos de existência alguém conseguiu me entender com apenas mil
repetições! Seu paspalho, é lógico que é isso.


 


            Onde eu estava com a cabeça para descer aqui
para ouvir isso? Onde, meu amado Merlim? Eu poderia estar lendo sobre a vida dos
cavalos alados que eu ganharia mais. E olha que eu morro de medo de cavalos
alados desde pequenina. E olha quer ler nas férias também não é o meu passatempo
preferido.


 


            Decidida a sair do quartel general dos meninos,
levantei-me e sai do armário silenciosamente, ainda ouvindo o discurso de um dos
rapazes. O problema é que não saí tão silenciosamente quanto pensei.


 


            - Espere, calem a boca! Acho que ouvi um
barulho.


 


            Meu sangue gelou. Eu não podia ser descoberta,
de maneira alguma. Se não era capaz que eu ficaria de castigo o resto das férias
inteirinhas. Eu não queria isso.


 


            - Jamie, o que faz aqui?


 


            <hr>


 


            Sentada no sofá da casa dos Potter, percebi que
eu estava numa tremenda enrascada. E percebi também, que com certeza, eu não
iria para a sorveteria prevista para daqui a dois segundos. Minha mãe me
enterraria viva.


 


            - Anda, Jamie Heart. Nos diga por que veio
aqui. Estava nos bisbilhotando?


 


            - Não, imagina. Estava querendo roubar seus
pôsteres de quadribol para vender para a sua avó. Pois é, vocês me pegaram. Como
conseguem ser tão espertos?


 


            Remo começou a rir. Ótimo, pelo menos alguém
naquela sala além de mim tinha senso de humor.


 


            - Tem que admitir, Sirius, a garota é
engraçada.


 


            - A garota? Ele é uma garota? – Sirius me olhou
de cima para baixo e riu.


 


            Eu estava com raiva. Eu odiava o meu nome. Quem
era ele para pensar que eu era um garoto? Eu sou uma garota, com muito orgulho!
Só porque eu estava vestida com calças jeans e uma camiseta largada de uma banda
de rock dos anos sessenta. Só porque eu estava com o meu cabelo curto e com um
boné virado para trás. Só porque o meu nome era metade masculino. Não, era
porque ele era o maior idiota que já tinha pisado no planeta, era por isso.


 


            - É lógico que eu sou uma garota, seu
retardado! – dei um tapa bem dado no rosto dele.


 


            - E ainda bate que nem uma garota! – ele tornou
a rir, o que me deixou mais enfezada ainda.


 


            - É porque eu sou uma garota!


 


            - Sirius, deixa a Jamie em paz, vai. Minha mãe
está no andar de cima e se ela ouvir esse barulho todo vai proibir as nossas
reuniões. Ela é amiga da mãe da Jamie e eu não quero ficar de castigo, caramba!


 


            - Obrigada, Tiago, você realmente é um
cavalheiro de quinta categoria.


 


            Tiago apenas me olhou indiferente e pediu para
que eu fosse embora.


 


            - Não, eu não vou embora até que me façam um
favor.


 


            - Um favor? E por que faríamos um favor a você?
– Sirius Tapado Black se indignou.


 


            - Porque eu sei o que vocês fizeram no verão
passado. E sei também o que fizeram no verão presente. E sei o que deixaram de
fazer no verão futuro se não me fizerem esse pequeno favor. – ameacei.


 


            - E que favor é esse? – minha ameaça surtiu
efeito.


 


            - Simples, vão me prometer que não contarão
para minha mãe que eu estava aqui.


 


            - Só isso?


 


            - Não. Terão que ir a minha festa de
aniversário, também. Será daqui a duas semanas.


 


            - E por que quer que vamos a sua festa de
aniversário, Heart?


 


            - Isso não é da sua conta. Então, posso contar
com vocês?


 


            - Temos escolha?


 


            - Não.


 


            - Ok, pode contar conosco.


 


            <hr>


 


            N/A: E então? Como ficou? Como não ficou? Como
tem que ficar? Sugestões, reclamações ou comentários sobre o próximo episódio do
seriado da Fox, é só mandar uma review!


 


            Bjus;


 


            Patricia.



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