Peccata

Nota do Autor sobre a história

Peccata é uma palavra do latim que significa pecado. A realidade que vemos é que a Igreja condena intensamente o homossexualismo. Mas a pergunta é será isso é palavra de Deus ou do homem? Harry Potter não sabe ao certo, mas descobre estar cometendo um pecado quando se vê metido em uma perigosa relação.

Nota do Autor sobre o conteúdo

Esse slash tem um conteúdo erótico homossexual sim! Você tem todo o direito de ler ela sim ou não, depende de você.


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- Silêncio! – resmungou Snape – Não admitirei nenhuma espécie de brincadeira este ano. Daqui á dois anos poderão se formar. Mas, só chegaram a ser um bruxo passando pelo sexto ano! E passando por mim. Não admitirei nada, nenhum tipo de brincadeira este ano. Falei claro, Potter?

- Sim professor.

Por que diabo Snape pegava tanto no pé de Harry? Desde que pisou em Hogwarts teve o olhar atencioso no menino que sobreviveu. Ora, ele não estava querendo pagar a dívida que manteve com o pai de Harry? Então pronto! Que pague a dívida lhe tratando bem!

Quando a aula terminou Harry comentou com Rony e Hermione.

- Eu falarei com Snape hoje mesmo!

- O que houve Harry?

- Não admito mais ser tratado como se eu fosse pior que alguém! – Harry olhava para Draco Malfoy e seu cabelo loiro – eu, não sou melhor nem pior que ninguém, irei falar com ele!

- Que coragem!, foi Hermione quem falou. - E quer saber? Eu concordo com você, Harry, afinal todos de qualquer casa sabem que Snape te tratava Harry como um pecador.

- E se for preciso eu falo até com Dumbledore!

- Você já falou com o Dumbledore, ele sabe disso! Mas ele confia em Snape, acho que se Dumbledore confia nele, você... Hermione voltou a dizer.

- Eu não confio no Snape! – falou Rony – E quer saber, acho que você deveria ir mesmo falar com ele. Você não merece tudo isso! Todas as casas são iguais! Tadas merecem respeito! Não precisa ser da Sonserina para ser bom.

As palavras de Rony e Hermione só deixaram Harry com mais vontade de ir ver Snape. E não deu outra, naquela mesma tarde bateu na porta do professor. Mas toda a coragem desapareceu quando viu o rosto pálido e os olhos negros dele abrirem a porta.

- Com licença p-professor – Harry definitivamente estava com medo de seu professor, era como se os olhos de Snape pudessem culpa-lo por qualquer atitude mesmo naquele momento.

- O que foi Potter?

Silêncio.

- Vamos, diga! Não posso perder meu tempo aqui com você!

- Bem... É que eu queria c-conversar com o senhor.

Snape abriu a porta da sala, indicou com a mão para que Harry pudesse entrar. Depois fechou a porta o que fez um estrondo forte.

- Vamos, diga-me Potter, o que quer aqui?

Os olhos de Snape olhavam atentamente para os de Harry, que tentava desviar o olhar para outro canto, mas não conseguia. Era incrível, mas Harry Potter não conseguia se quer se mover.

- O que houve Potter?

Harry agora ficou mais nervoso do que antes.

- Se não veio aqui para não me dizer nada, então terei que pedir para se retirar, estou muito ocupado. – disse Snapemovendo-se para perto da porta.

- Não espere, eu realmente preciso falar com você!

- Então diga!

- Eu queria... Q-que o s-senhor me t-tratasse... Como os outros.

- Como os outros, Potter? Como assim 'como os outros'?

- Queria que você me tratasse como qualquer outro aluno seu...

Snape riu de leve.

- Então é isso?

- É!

- Potter... Potter...

- Então vai me tratar melhor?

O olhar sério de Snape afundadou nos olhos de Harry. Respondeu com desdém.

- Não.

Harry ficou ainda com mais ódio. Quem era ele? Como ele poderia dizer isso? Harry era um garoto como qualquer um. Um estudante com os mesmo direitos que qualquer outro. Merecia tanto respeito quando... Draco Malfoy! Harry explodiu isso para fora de seu peito, aliviando o que estava engasgado em seu peito. Disse exatamente o que sempre quis dizer á ele.

- Você não tem esse direito! Eu sou igual a qualquer um aqui em Hogwarts! Você não pode falar assim comigo, tanto eu como qualquer um sonserino temos os mesmo direitos e merecemos respeito! E...

Harry parou de falar e ficou imobilizado, Snape vinha em sua direção. O garoto não conseguia fugir da cara manipuladora do seu professor. Harry ficou com receio de ter dito tudo aquilo. Quando chegou bem perto Snape falou.

- Não Potter. Você não é igual a ninguém, disse isso bem próximo a Harry. - Você é diferente!, e mirou a cicatriz em sua testa.

- Mas...

Snape se aproximou de Harry. Harry pensou, submitamente, na sensação de beija-lo. E por um momento ele desejou isso. Mas Snape afastou-se...

- Saia daqui Potter!

- Não! Eu vim aqui para...

- SAIA!

- ...me tratar como os...

- Não vou mandar de novo, Potter. SAIA!

Harry saiu sem saber o que dizer ou falar.

No dia seguinte, explicou tudo superficialmente para Rony e Hermione boquiabertos com a atitude do professor. Harry não conseguiu pensar em outra coisa durante o dia a não ser naquela conversa e... naquela sensação... 'E se...', pensou. Mas seus pensamentos foram quebrados pelas vozes intermináveis de alunos na sala comunal.

- Não... – pensava Harry sozinho na cama antes de dormir – isso está errado! Isso é errado! É uma fase, vai passar. Eu sou normal! Ou será que o as palavras de Snape eram verdade? Eu sou totalmente diferente até nisso?

Tanto no dia seguinte como em qualquer outra aula de Snape, Harry continuou a ser maltratado como de costume, ou seja, tudo voltara ao normal. Mas Harry começou a sentir uma certa atração pelo seu professor, o que o deixava muito confuso sobre os seus sentimentos e sobre a sua sexualidade. Admirava a maneira de Snape, seu jeito de andar, de falar, de brigar... Aquela aula tornou-se a sua favorita.

Tentou procurar Snape mais uma vez.

Bateu na porta da masmorra três leves batidas. Ninguém apareceu. Pensou que talvez tivesse batido fraco demais. E bateu mais uma vez com um pouco mais de força. Mas ninguém apareceu. Talvez ele não estivesse.

Harry deu meia volta para sair quando viu a sua frente, Severo Snape.

- Professor, eu...

- Cale a boca Potter, entre.

Harry entrou na masmorra, Snape fez questão de trancar a porta.

- Acha que eu não notei? – perguntou Snape.

- O que professor? – Harry pareceu fingir que não entendia nada.

- Talvez isso refresque sua memória.

Snape se aproximou do rosto de Harry, o seu cabelo negro tocou o seu rosto branco e seus olhos se fecharam, Snape deu-lhe um beijo. Harry simplesmente deixou que Snape o beijasse. Snape pareceu pensar duas vezes e recuou.

Ele ficou de costas para o aluno, evitando-o.

- Professor? O que foi isso?

- Não sei... Sinceramente não sei. – Snape parecia querer olhar para Harry, mas não teve coragem de encará-lo por isso perguntou ainda de costas para o garoto – v-você... Você gostou Potter?

- Olhe para mim – pediu Harry que percebeu que Snape não era o mesmo professor amargo, pareceu-lhe sensível. Era aproveitar ou deixar a oportunidade passar.

Snape olhou para Harry e perguntou se ele gostaria de entrar...

- Como assim?

- Onde você acha que eu durmo?

Snape olhou para a estante de ervas potentes e disse:

- Poção Azul.

A estante abriu-se, havia um grande quarto lá dentro. Com uma sala com dois aparentemente confortáveis sofás e uma grande cama.

- Não há quadros aqui. Odeio quadros. Ficam me vigiando. – disse Snape.

- Também não gosto muito deles.

Harry sentou-se na cama.

- Professor?

- Diga Harry.

Harry esqueceu totalmente o que ia perguntar, sorriu...

- Você me chamou de Harry – ele disse – você sempre me chamou de Potter.

Snape também sorriu.

- Harry... Diga-me o que você veio fazer aqui?

- Ia perguntar por que você não me deu uma resposta naquele dia.

- Eu falei a verdade.

- Então você realmente não gosta de mim?

- Não Harry, eu não disse isso – falou ele – eu só disse que te tratava diferente dos meus outros alunos porque você é... Especial.

Harry sorriu.

- Professor?

- O que foi?

Snape estava do lado de Harry, naquela imensa cama.

- Isso é pecado?

Snape deu outro sorriso bobo.

- E qual o problema de pecar, quando o pecado é tão... bom!

- Professor. O senhor quer me beijar de novo?

- Que coragem! – pensava Snape olhando espantado para os olhos esverdeados de Harry, os olhos que sempre o chamou muita atenção. – Não é à toa que ele está na Grifinória! Eu não fiquei tão relaxado quando beijei Sirius – pensou Snape mais ma vez. Harry repetiu a pergunta.

- O senhor quer?

- Tem certeza disso Harry?

- Tenho.

Snape aproximou-se de Harry. Estava a poucos centímetros de sua boca, talvez até menos. Suas mãos abraçaram o garoto e sua boca o conduziu num emocionante beijo. Era a segunda vez que Harry beijara um homem. Era incrível sentir aquela sensação de pavor e tesão. Harry foi um pouco mais precipitado e deitou Snape na cama. Snape apenas rolou seu corpo para prender Harry com as mãos. Preso, indefeso a mercê dos beijos de seu professor, era isso que Harry queria!

Quando Snape soltou suas mãos, Harry desabotoou os dois primeiros botões da escura túnica do professor de Poções enquanto este se levantou bruscamente e apontou para a passagem na estante.

- Sai daqui!

- Por que?

- SAIA DAQUI POTTER! – gritou Snape.

- Você se arrependeu?

- SAIA POTTER!

Snape ficou olhando para aquele menino, tão novo, aqueles indefesos e lindos olhos que o penetravam aula após aula. Snape não queria acabar com a vida de um garoto para se satisfazer. Não!

- Por favor, professor, me deixa ficar aqui! Eu quero ficar aqui com você!

- Não Harry...

- Por que?

- Por que não!

- Não me peça mais isso, certo? – disse Snape.

Harry andava em direção a estante aberta tristemente com o olhar caído no chão.

- Poção Azul! - disser Sanpe.

A porta se fechara antes que Harry pudesse atravessa-la.

- Não vá agora Harry!

- Professor... – Harry sorriu.

- Eu vou perguntar só uma vez. Você tem certeza que quer ficar?

- Tenho!

- Você sabe posso ser perigoso quando alguém como você assim... Com tanta vontade.

Harry não podia saber se Snape estava triste ou feliz só soube que o seu professor de Poções, aquele que ele mais odiava no mundo o pegou pelo braço e o jogou a meio da cama, lhe arrancou a camisa e tirou-lhe o moletom.

- Professor... – sorria Harry – que bom que mudou de idéia.

Começou a beija-lo como um animal selvagem que á dias não bebia água ou comia alguma coisa e, de repente, via-se de frente ao banquete. E o banquete estava servido com o nome de Harry Potter. Snape beijou cada mamilo de Harry... E chupava o seu pescoço querendo se satisfazer com um pecado.

Harry sentia um sensação inédita. Uma sensação muito boa, sentia o pecado!

Snape tirou sua própria túnica e abaixou as calças.

Harry viu que o professor era dotado com mais ou menos vinte centímetros, ele virou Harry brutalmente e abaixou-lhe a calça.

- Será que vai doer professor, eu nunc...

- Ah! – gritou Harry - Para!

Harry deu grito alto. Snape colocou tudo o que tinha dentro de Harry.

- Para! Para!

- Cala a boca Potter. Eu lhe previni, agora aguente!

Harry sentiu uma dor imensa, uma dor insuportável, queria parar! Não sentia mais tesão. Só dor! Era horrível. Ele sentiu o seu traseiro rasgar e arder com as bombeadas rápidas de Snape.

- PARA! POR FAVOR.

- Não Potter... E não faça barulho!

Snape segurava os quadris do garoto e forçava cada vez mais o seu órgão para dentro de Harry que nesse momento estava chorando. Harry não agüentava mais aquilo, e se pudesse, desejaria jamais ter voltado a masmorra. Doía muito! Snape não parecia preocupado, ao contrário, estava cada vez apressando o movimento.

Harry fechou os olhos e mordeu o lençol da cama de Snape para não gritar.

- Por favor. Para! Por favor. – implorava Harry chorando.

- Cale-se!

- Mas...

- Eu disse cale-se – berrou Snape dando-lhe um soco. O lençol branco fazia-se vermelho.

Harry fechou os olhos e trincou os dentes tentando amenizar a dor, mas parecia impossível. Como alguém poderia gostar disso? Snape só forçava-se para dentro e para fora, o que o deixou extremamente dolorido.

Snape parecia nem se quer se importar com Harry. Bombeava cada vez mais rápido. A cintura de Harry ficara vermelha de tanto que Snape a apertou. Snape acabou trocando a mão para o ombro de Harry, o que parecia ser um alivio provocou uma dor maior. Snape metia em Harry e o empurrava para trás. Harry Potter gemia e não conseguia parar de chorar. Tudo parecia ser tão devagar! Por que não acabava logo?

- Potter, que cuzinho apertadinho! Do jeito que eu gosto! – Snape suava muito, mas Harry estava praticamente molhado. E se sentia sujo. Foi uma sensação horrível. Snape continuou bombeando seu órgão para dentro. Vez ou outra mordia as costas do aluno fazendo-o chorar de dor. Até que finalmente parou. O professor havia gozado dentro de Harry. Mas ainda permaneceu ali.

Quando finalmente saiu da posição, Harry chorava e parecia estar com ódio de Snape, mas ele não estava nem aí.

- Por que você fez isso?

- Harry... – falou Snape – Você gostou?

- Não! Eu não gostei!

- Mas foi você quem pediu...

- Não interessa, você realmente me machucou.

Havia sangue na cama de Snape, muito sangue!

- Olha só! – e apontou para a cama.

- Está legal! Agora saia daqui! – gritou Snape.

- Mas... Depois de tudo isso...

- SAIA DAQUI POTTER SE NÃO QUISER PASSAR POR TUDO ISSO DE NOVO!

Harry só teve tempo de levantar a calça e pegar o resto da roupa. Trocou-se na masmorra de Snape. E este fechou a estante. Como ele pode fazer isso? Harry realmente não havia gostado, estava sentido ainda uma migalha daquela dor enquanto andava.

- Eu o odeio Severo Snape, eu odeio ele! – dizia Harry para si mesmo – Eu o odeio!

Harry desapareceu no meio dos corredores de Hogwarts.

Nunca mais Snape tentou nada com Harry, simplesmente passou a trata-lo como se fosse um aluno qualquer, o que fez com que Hermione e Rony se alegrasse com a mudança de Snape, isso por que eles não sabiam o que havia acontecido, mas a raiva que Harry tinha por Snape só aumentou.

- Uau! Harry! – disse Neville – Eu já estou até disposto a falar com Snape!

- Uma dica Neville... Não faça isso!

Ignorando o conselho de Harry, Neville foi até a porta da masmorra. A porta se abriu e dela saiu Snape com o rosto pálido e olhos negros.

- P-professor?



FIM

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