O Sumiço dos Dursleys

Era um dia de sol, o tempo estava quente na rua dos alfeneiros, nº 4, o Sr. Dursley estava tomando um banho de sol da área da frente, com certeza não queria ser perturbado, estava quase cochilando quando alguma coisa parecendo papel bateu em sua cara, ele abriu os olhos assustado, e olhou para baixo, viu a carta, mas não gostou nada de sua aparência, era grande, amarela, e um papel grosso, e estava escrito: Ao Sr. Harry Potter, O Menor Quarto da Casa, rua dos Alfeneiros, nº 4, Surrey.

O Sr. Dursley ficou vermelho de raiva, pegou a carta e já ia rasgá-la, quando se lembrou do que aconteceu da última vez que fez isso, uma chuva de cartas caíram sob a lareira, então, com o rosto muito vermelho, entrou na casa e subiu apressadamente as escadas, deu um murro na porta e Chamou:

-Ei moleque, saia daí!

A porta foi aberta em seguida e um garoto a abriu, era um menino um pouco alto, cabelos pretos e rebeldes, usava óculos e estava com a expressão um pouco preocupada.

-Olhe o que aquela maldita escola mandou para você. -Rugiu o Sr. Dursley. -Outra maldita carta.

Sem esperar resposta de Harry, o Sr. Dursley jogou a carta nas mãos dele e saiu, Harry pegou a carta e abriu-a, a carta continha os novos materiais de que ele precisaria, mas ele estranhou, ainda era trinta de agosto, era muito cedo para enviarem o novo material, mas ele não pensou muito nisso, mas se surpreendeu ao ver que havia outra carta, dando-lhe parabéns, sim, Harry faria quinze anos no dia seguinte, ele sabia que os Dursley não iriam se lembrar(ou fingir que esqueceram), mas receber uma carta de Hogwarts dando-lhe parabéns era a primeira vez.

No dia seguinte, Harry levantou cedo, trocou a roupa e desceu para tomar o café, mas teve uma surpresa desagradável, a mesa não estava pronta, e ninguém estava na cozinha e nem na sala, Harry ficou imaginando se eles ainda estavam dormindo, então, voltou para o seu quarto, esperando que eles se levantassem.

Mas o tempo foi passando, Harry adormeceu um pouco e quando acordou, já eram quase onze horas, ele se levantou assustado, sabia que os Dursley nunca o deixavam dormir até muito tarde, e até estranhou que eles não o chamaram. Porém, quando ele chegou na cozinha, não havia ninguém lá, a mesa não foi arrumada, Harry pensou se eles saíram e o deixaram sozinho, mas afastou logo essa idéia, porque os Dursley jamais o deixariam sozinho em casa, porque ele era um bruxo, e eles tinham medo que ele pudesse incendear a casa.

Harry subiu as escadas e se aproximou do quarto de seus tios, estava fechada, ele sabia que os Dursley iriam lhe dar a maior bronca se ele se atrevesse a abrir a porta do quarto deles, mas o estranho é que ele não estava ouvindo os roncos altos de seu primo Duda. Abriu a porta com cuidado, sem fazer barulho, e quando olhou para dentro, se surpreendeu com algo, onde deveria haver uma janela, havia um grande buraco, como se alguém tivesse quebrado, Harry olhou assustado para aquilo, não sabia o que tinha acontecido, não havia ninguém na cama, ele correu até a parede, mas não havia ninguém lá embaixo, arua estava deserta, então ele correu até o quarto de Duda, bateu forte na porta e chamou:

-Duda! Acorda, seus pais sumiram.

Mas ele não ouviu nenhuma resposta do outro lado, ficando impaciente, Harry escancarou a porta e entrou, e se assustou novamente, a cena se repetiu no quarto de Duda, a cama vazia e o mesmo buraco na parede, algo de estranho estava acontecendo e Harry não sabia o que era, ficou pensando em várias coisas, mas não conseguia encontrar uma explicação para aquilo, então, ele desceu as escadas, ia em direção à cozinha, mas ouviu a campainha tocar. Com o coração batendo a mil, ele foi tentar abrí-la, mas a porta estava trancada.

-Espere um pouco!. -Berrou Harry.

Ele foi rapidamente buscar as chaves, e quando abriu a porta, se surpreendeu quando viu quem estava parado na porta, um homem de mais de dois metros de altura, bem largo e com grandes barbas, seu nome era Hagrid.

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