Hogsmeade



Os dias agora se resumiam a reuniões, esquemas de segurança e os preparativos para a viagem. O ministério tinha reservado uma casa para abrigar os aurores que fariam parte da segurança. Cada um teria um dia de folga por semana, sendo substituído por outro.
Antes de ir foi se despedir de Molly.
- Ah querida, essa casa vai ficar tão vazia sem as crianças, você, Lupim...
- Por que o Lupim?
Molly pensou um pouco antes de falar.
- Bom, Dumbledore já designou uma tarefa a ele e...
- Diga logo Molly.
- Lupim será espião no bando de Fenrir Greyback.
- O que? Aquele assassino?
- Sim, mas acho que não é caso para se preocupar.
Tonks ficou perplexa. E se Greyback o descobrisse? Não queria nem pensar.
- Querida não queria te preocupar.
- Tudo bem Molly, Remo é adulto deve saber o que está fazendo.
Mas a verdade era outra. Não conseguia parar de se preocupar. Todos os dias que passaria em Hogsmeade seria pensando nele.
A casa era grande, Dawlish, Savage e Proudfoot já tinham escolhidos seus quartos, ela ficou com um que dava para o jardim, que estava muito maltratado, sempre com seus pensamentos em Lupim.
Na noite que o expresso Hogwards chegou, não viu Harry e percebeu algo de estranho com Malfoy. Decidiu vasculhar o trem, quando viu as bagagens de Harry começou a procurar com mais atenção. Foi quando viu um sapato em uma posição muito estranha. Já imaginava quem era. Descobriu Harry, desfez o feitiço, arrumou seu nariz e o levou a Hogwards. Tomando o cuidado de mandar um aviso de que estava com ele.
No portão da escola Tonks esperava por Hagrid, mas quem os recebeu foi Snape, fazendo um comentário maldoso sobre seu patrono. Nunca gostou de Snape, mas já que Dumbledore confiava nele...
Foi quando uma ideia passou por sua mente. No outro dia foi ter com Dumbledore.
-Com licença professor?
- Olá Ninfadora. Em que posso ajudar?
- Vou ser breve e direta. Preciso que o senhor me ensine a poção mata cão.
Dumbledore pensou algum tempo e perguntou.
- Remo?
Tonks acenou afirmativamente com a cabeça.
- Você o ama, eu percebo.
- Sim. O amo de mais.
- Sabe onde ele está agora e os perigos que corre?
- Sim eu sei.
- Então lhe ensinarei a fazer a poção. Não sou tão bom quanto o professor Snape, mas acredito que o resultado será o mesmo.
Tonks tinha suas aulas nos dias de folga, no início se atrapalhou um pouco, mas depois conseguiu fazer a poção correta.
Quando Tonks foi visitar Molly pouco antes do natal, encontrou Lupim sozinho na sala.
- Olá Tonks.
Tonks resolveu ser direta.
-Quando vai parar de por obstáculos entre nós dois?
- Tonks eu já disse, não temos chance...
- Eu aprendi a fazer a poção mata cão.
Lupim pareceu surpreso
- Quem lhe ensinou?
- Dumbledore.
- Ele não me falou nada.
- Claro, fiz ele jurar segredo.
- Tonks isso não muda nada, eu não sou apropriado para você.
- Não adianta mesmo. Você é muito teimoso.
- Tonks não é isso.
- Ah é isso sim. Teimoso, cabeça dura, quando você vai perceber que eu te amo demais, e que não me importo com isso?
- Você não compreende...
- Não compreendo mesmo.
- Quem está sendo cabeça dura agora?
- Você! Mas não vou discutir mais o assunto. Vou falar com Molly, depois vou voltar a Hogsmeade. Mas não se esqueça de uma coisa, nosso assunto não acabou.
Foi até a cozinha. Molly a convidou para passar o Natal ali, mas depois da conversa que teve com Lupim achou melhor recusar. Inventou a desculpa que não estaria de folga na data. Mas a verdade era que ia passar o natal sozinha.




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