Um novo patrono



Tonks se afundava cada vez mais no trabalho, nas esporádicas visitas que fazia aos Weasley encontrou Lupim duas vezes, mas não falou muito com ele.
Estava patrulhando as ruas quando uma forte neblina apareceu. "Dementadores" pensou ela, eles estavam atacando em algum lugar. Neste momento ela escutou um grito vindo dali de perto. Ela correu e encontrou um garoto encurralado por um dementador. "Preciso de um pensamento bom, e rápido". Mas estava difícil toda a tristeza que estava passando pareceu vir a tona e a dor no seu peito aumentava. "Preciso de um pensamento bom." Foi quando um pensamento, não necessariamente bom veio a mente então..
- Expectro patrono!
Então algo aconteceu, não era mais a sua bela arraia que saia da varinha, mas um animal quadrupede que ia atacando o dementador com muita raiva.
- Por Merlim
O animal parou na sua frente, sabia o que era, sabia quem era.
- Lupim
O patrono desapareceu, junto com a nevoa, sabia o que tinha acontecido, já que não podia estar com ele em carne e osso, teria o seu patrono para lembrá-lo.
Viu então que o garoto estava em estado de choque, tremia e chorava, precisava de chocolate mas não tinha nenhuma venda por ali, foi quando teve uma idéia.
- Não se preocupe você vai ficar bem- falou para o garoto.
Pegou-o no colo, e desaparatou, quando abriu os olhos viu uma casa de tijolos a vista, com um belo jardim. A fumaça na chaminé indicava que havia pessoas em casa. Então tocou a campainha.
Uma mulher veio atender, de cabelos curtos e castanhos, olhos escuros. Se não fosse pelas rugas em volta dos olhos e da boca, diriam que era sua irmã gemea.
-Oi mãe, preciso de chocolate URGENTE!!!
- Rápido, vamos até a cozinha.
Tonks colocou o garoto em uma cadeira enquanto sua mãe oferecia um generoso pedaço de chocolate.
Puxando a filha para um canto perguntou:
-O que aconteceu com ele?
- Estava em um beco encurralado por um dementador, então logo cheguei e consegui espantá-lo.
- E onde estão os pais?
- Não os vi. Acredito que os dementadores os tenham atacado também.
- Pobrezinho.
Foi quando Andromeda encarou a filha.
- E o que aconteceu com você?
- Nada.
- Ninfadora você não me engana.
- Quando é que você vai parar de me chamar de Ninfadora?
-Nunca. É o seu nome, um nome bonito, com uma história bonita, mas não desvie do assunto e não diga que não é nada. Você está mais magra e seu cabelo não é o mesmo.
- Olha mãe eu preciso trabalhar, será que você poderia ficar cuidando dele até eu achar um lugar?
- Posso, mas você não me respondeu.
- Estou com uns probelmas, mas vai passar.
- Problemas do coração.
Não era uma pergunta, era uma afirmação. Era incrível o quanto sua mãe era perceptiva.
- Não quero falar mãe, ainda dói muito.
- Eu sei, mas vai passar- disse abraçando a filha- sempre passa.
- Eu amo você- falou retribuindo o abraço.
- Eu também amo você filha. Promete que vai manter contato?
- Sempre mantenho contato, você sabe. Agora preciso ir. Você cuida dele para mim.
- Sim filha. tome cuidado viu!
- Sim mãe, Tchau!
- Até logo.

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