Dívida de honra e despedida



Capítulo um-Dívida de honra e despedida.



O dia estava começando a despontar no horizonte da rua dos Alfeneiros. Os primeiros raios de sol adentravam a janela do menor quarto da casa de número quatro fazendo com que seu ocupante, um moço alto, magro, de porte atlético, olhos verdes, de cabelos pretos lisos e muito bagunçados, despertasse.Seu nome era Harry Potter e ele era um bruxo.





Harry tinha dormido muito mal esta noite, pois estava ansioso demais. Ele agora completara dezessete anos e era um bruxo maior de idade podendo assim fazer magia fora de sua escola.





Hogwarts, sua escola e sua casa.Nunca mais Hogwarts seria a mesma sem Dumbledore.A saudade do querido diretor de sua escola estivera consigo por todos os momentos desde que havia chegado na rua dos Alfeneiros.A única coisa que motivava Harry a não cair em depressão era a responsabilidade que Dumbledore antes de sua partida havia delegado a ele.Neste último mês na casa dos Dursley, Harry passou estudando várias azarações, contra-azarações e feitiços úteis para poder se sair bem em sua missão em busca dos horcruxes.






O barulho de algo batendo no vidro chamou a atenção de Harry que foi até a janela e abriu-a dando vazão a coruja com o Profeta Diário, jornal bruxo, ele pagou e voltou-se para a leitura rápida.Leu todo o jornal em quinze minutos, as notícias eram as mesmas desde que o Lord das Trevas havia ressurgido.





Levantou-se da escrivaninha novamente e deu uma olhada em seu quarto. Estava muito desarrumado. Os presentes que havia ganhado de seus amigos ainda estavam sobre a cama junto com suas respectivas cartas, dentre elas uma que ele havia ficado muito feliz em receber, Gina lhe escreveu dando os parabéns e dizendo que lhe amava.Junto com a carta, Gina enviou uma caixa de veludo negro com um relógio de ouro com as inicias dela e de Harry gravadas na parte de dentro.





Com três feitiços simples ele arrumou tudo em seu malão e com mais um outro feitiço ele limpou a gaiola de Edwirges e trancou-a manualmente.Olhou em seu relógio novo e constatando que já era sete e meia da manhã ele desceu para tomar café, pois as oito e quinze ele teria que estar pronto, Lupin iria busca-lo.





Harry sentou e colocou um pouco de leite em sua xícara e pegou uma torrada comendo-a rapidamente. Tio Valter colocou o jornal de lado e ficou reclamando da vida e das notícias.
Harry achou melhor comunicar seus tios que ia embora dentro de alguns minutos.Pigarreou alto (ao melhor estilo Umbrige) e os tios o olharam com um misto de raiva e indignação.






- Er... Eu só queria dizer que vou embora daqui a alguns minutos, um amigo meu vem me buscar.


- Já vai tarde...- disse o tio com indiferença, ligando a televisão para ver o noticiário matinal.


- Er...então adeus e muito obrigado por me manterem vivo todos esses anos...-Harry achou ter visto tia Petúnia olhar de soslaio para ele, mas vendo que não se manifestou ele continuou- ...Eu estive pensando e resolvi avisar vocês que uma guerra em meu mundo está acontecendo...-neste momento Harry hesitou em continuar, pois tio Valter estava agora vermelho como um pimentão e a veia de sua têmpora estava saltitante, mas vendo que nenhum dos dois se manifestou ele continuou seu discurso medindo as palavras-...É muito perigoso para pessoas normais, como os senhores e Duda viverem com o perigo que está assombrando toda a população e por isso eu vou deixar com vocês, se assim desejarem um meio de comunicação caso aconteça algo de...Hum...Diferente por aqui eu mesmo posso vir e lhes ajudar a solucionar o problema, é o que posso fazer por vocês por todos estes anos que me mantiveram vivo.




Antes que tio Valter pudesse se manifestar, tia Petúnia falou:







- Sim, nós vamos aceitar a sua oferta desde que não precisemos usar aqueles bichos asquerosos, as corujas...




- Ma, mas Petúnia...-disse tio Valter tentando argumentar.





- Nada de mas Valter, eu sei o que estou fazendo- disse convicta, porém pouco satisfeita.






- Podem ficar tranqüilos que não será via coru...Quer dizer animais, ele são muito lentos. Vou lá em cima buscar o comunicador-Dizendo isso Harry subiu as escadas de dois em dois degraus e logo voltou para a cozinha trazendo em suas mãos uma linda pulseira de ouro.-Tia petúnia nunca tire esta pulseira, caso precise se comunicar comigo basta dizer meu nome em voz alta que eu responderei na mesma hora.





- Agora tenho que ir se não irei me atrasar, não hesite em me chamar caso aconteça algo.Adeus!- e dizendo isto saiu da cozinha subindo apenas três degraus da escada onde os tios não mais o pudessem ver e retirando sua varinha susurrou-Acio malão! Acio gaiola!





Pegando a mala e a gaiola ele arrastou até a porta e contemplou uma última vez a casa dos Dursley por dentro.Ele esperava nunca mais ter que voltar ali, porém devia a própria vida a eles e se algum dia os Dursley precisasse ele teria que voltar ali e ajudar.Com esses pensamentos saiu para o jardim para esperar Lupin, pois só faltava dois minutos para o horário combinado.





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