Tom Riddle




Era tudo muito calmo em Little Hangleton, uma típica cidade pacata do interior. Lá viviam os Gaunt, uma família particularmente estranha, isso porque eram todos de descendência mágica. A família era composta por 3, Marvolo Gaunt e seus dois filhos, Merope Gaunt, uma jovem pouco atraente, pele pálida e muito tímida, e seu outro filho Morfin gaunt, um rapaz absolutamente excêntrico.

Todos na cidade compartilhavam da mesma opinião a respeito dos Gaunt... eram detestáveis. O Sr. Gaunt se vangloriava por pertencer uma nobre linhagem bruxa de sangue puro, eram descendentes de Salazar Slytherin, um dos fundadores de conhecida e famosa escola de bruxos A escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, os Gaunt eram seus últimos descendentes vivos.

Merope e Morfin eram da idade de 19 e 21 anos, respectivamente e tinham como principal atividade rotineira cuidar dos inúmeros artigos familiares preciosos juntamente com sua casa, enquanto o Sr. Gaunt, seu pai, trabalhava na sessão de Artes tenebrosas do ministério da magia, isso pelo menos era o que ele dizia, na opinião de Merope era uma vida muito monótona.

Esta história começa quando Merope encontra-se pela primeira vez com uma certa pessoa, pessoa essa que mudaria sua vida e não só a sua mas a de milhares de pessoas depois dela.

Era costume de Merope sair para caminhar pela manhã, embora fosse contra a vontade de seu irmão que se misturasse à comunidade trouxa de Little Hangleton que tinha um feio costume de prestar muito mais atenção nas vidas alheias de que em suas próprias. Mas ela precisava sair ao menos uma vez por dia, e escolhia a parte da manhã antes do irmão acordar e logo depois de o pai sair pra trabalhar. Em um de seus passeios, que geralmente nunca passavam de uma volta rápida pelo quarteirão, um rapaz se aproximou dela.

_ Bom Dia, será que vc poderia me informar onde fica a rua Ônix?

Era um lindo rapaz, o mais lindo e delicado rosto que Merope jamais havia visto, tinha feições delicadas apesar de masculinas, um cabelo negro e olhos cinzentos e Merope apesar de conhecer poucas pessoas, quase ninguém na verdade, ela sabia que aquele rosto era novo, do contrário já o teria notado antes. E isso logo se confirmou...

_ É que eu sou novo por aqui, me mudei para a grande mansão no topo da colina a apenas dois dias – explicou ele.

_ Eu... –começou Merope – eu te levo até lá, não é muito longe.

_ È muita gentileza, eu sou Riddle... Tom Riddle.

_ Merope Gaunt, muito prazer.

_ O prazer é meu.

Naquele momento seus olhos se encontraram e os dois se encararam por um momento, Merope sentiu como se de alguma forma seu destino estivesse unido ao daquele belo rapaz que ela acabara de conhecer, era um sentimento muito estranho.

Eles caminharam em silêncio até chegar a uma esquina de 3 ruas.

_ Esta é a rua Ônix –informou Merope apontando para um placa velha e apodrecida onde havia a inscrição desgastada “ONIX STREET”

_ Muito obrigado hein?! Preciso comprar algumas coisa e me disseram que o mercado mais próximo ficava nesta rua, posso vê-lo logo ali de fato. Onde vc mora senhorita?

_ Em uma casa logo a frente, um sobrado antigo.

_ Interessante, obrigado novamente, Merope... ahn, posso te chamar de Merope?

_ Claro que sim e eu posso te chamar de Tom?

_ Com certeza – respondeu o rapaz sorrindo.

_ Até outra hora – despediu-se Riddle.

_ Até – respondeu Merope

_ A garota virou-se e seguiu até sua casa e durante vários dias aquele encontro não saiu de sua cabeça, aquele rapaz tão jovem, tão bonito continuava a ocupar espaço em sua mente. E um certo dia...

Quando o som da campainha tocou, Morfin atendeu a porta.

_ O que vc quer? – disse Morfin asperamente assim que encarou o garoto e percebeu que era um estranho e pior, um trouxa.

_ Er... é a casa da srta. Merope Gaunt? – perguntou Riddle

_ E o que vc quer com ela? – respondeu Morfin cada vez mais mal educado.

_ Eu só queria...

_ Ela não tem nada a falar com vc... vá embora! – e bateu a porta na cara de Riddle.

Os Gaunt por serem descendentes de Salazar Sonserina cuja habilidade mais notável era a de falar a língua das cobras, logicamente herdaram esta capacidade, eram ofidioglotas, entre eles e outros bruxos que possuíam a mesma capacidade era usada sempre esta linguagem para se comunicar.

_ Por que fez isso? – disse Merope a Morfin em língua de cobra – Eu o conheço

_ Ora, sua tola, ele é um trouxa! – zombou Morfin

_ Mas queria falar com ele – insistiu a garota

_ Por que? O que tem entre vcs dois? – questionou Morfin ainda mais áspero.

_ Não lhe interessa! – respondeu Merope com ignorância.

_ Vc está muito estranha ultimamente Merope.

A garota deu as costas e deixou a sala.

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