Velho Amigo



Aviso da autora: Lucius Malfoy, Severos Snape, Harry Potter e muitos outros que aparecem não me pertencem. Não estou a ganhar nenhum dinheiro com isto. Ah, as letras das músicas também não são minhas. (Obrigado outra vez, KItten Mommy!)

Dedicação: A todos os meus amigos. Amo-vos mais do que qualquer coisa. E para os meus dois temporários beta readers, eu não vos posso agradecer o suficiente. A vossa ajuda e incitação foi muito precisa e apreciada.

Nota do Autor: Ok, recentemente eu tenho feito muitas coisas sobre amizade, e o que as pessoas significam para mim. Esta história foi originada por isso.

Velho Amigo

//Old friend, So you're In trouble again. //
// you asked me today //
//To try and find a little time, //
//And maybe buy a glass of wine. //

// Velho amigo, então estás metido numa alhada outra vez. //
// Tu pediste-me hoje //
// Para tentar e encontrar um pouco de tempo, //
// E talvez comprar uma garrafa de vinho. //

Aproximadamente á ano atrás, Severos Snape tinha estado a brincar de agente duplo. Informando a ambos Dumbledore e Voldemort, andando pela muito fina linha entre as trevas e a luz. E recentemente ele tinha-se começado a perguntar... em que lado estava ele realmente? Estava a incomoda-lo a algum tempo, e os seus pensamentos tinham recentemente chegado a uma conclusão.

Uma carta foi pousada numa pequena mesa a frente da alta cadeira de Snape. Ele leu-a e releu-a centenas de vezes. Era de Lucius Malfoy. Lucius. Snape suspirou, encostando a sua cabeça contra a cadeira. Lucius viria para Hogwarts. Para "ver como estava o seu filho". Oh sim, que cobertura inteligente. Lucius era um dos mais confiáveis seguidores de Lorde Voldemort. Havia outra razão para a visita, Snape tinha a certeza. Lucius não tinha dito.

Ele ia chegar hoje. Snape sabia que ele iria ver o seu velho amigo. Eles não se viam um ao outro muitas vezes; Lucius não perderia a oportunidade de conviver um pouco e partilhar velhas memoria e sonhos. Um pequeno sorriso apareceu nos lábios de Snape. Na realidade ele sentia saudade de Lucius...indiferente ao facto de que ele era um Devorador da Morte. Eles tinham ido para o mal juntos, mas apenas Snape tinha retornado. E Lucius acreditava verdadeiramente que Snape era leal para com as trevas com sempre fora.

Dói ao Mestre das Poções mentir a Lucius. O outro homem nunca o havia questionado, nunca lhe tinha virado as costas...eles tinham sido amigos desde o começo. Na verdade, Lucius era o único amigo de Snape. Tinham partilhado tudo, não escondendo nada um do outro. Ah, toda a gente falara da familiaridade de Potter e Black... Mas e de Malfoy e Snape? Eles tinham sido igualmente inseparáveis. Mas o mundo amava um Gryffindor, não um Slytherin.

Um delicado bater na sua porta, retirou-o da sua divagação. Ele levantou a cabeça, e coçou o nariz.

"Entre." Ele disse, a sua voz soava seca e aborrecida. Ele já sabia quem era. Snape não se virou. Ele continuou sentado, observando a lareira vazia. Tinham passado alguns meses desde que ele vira Lucius, e isso tinha sido quando tinha recebido ordens de Voldemort para observar o que se passava em Hogwarts.

"Severos."

Lucius encontrava-se atrás dele...Snape podia senti-lo.

"Lucius." Quantas centenas de vezes tinham eles dito aquele mesmo comprimento? Quantos anos tinham sido? De novo, a culpa de enganar Lucius. De o trair...eles tinham entrado para isto juntos. E ele tinha fugido, retirado, deixando Lucius...

//When the years are heavy, //
//And my heart is growing cold. //
// Well, I wish when evening comes //
//That there'll always be someone //
//Oh, old friend, who'll miss me too." //

//Quando os anos estão pesados, //
//E o meu coração está a ficar frio. //
// Bem, eu desejo que quando a noite chegar //
//Que exista sempre alguém //
//Oh, velho amigo, que sentirás também a minha falta." //

"Como consegues aguentar, velho amigo?" Disse Lucius, de repente. "Este lugar, estas pessoas?" O homem loiro fez um gesto arrebatador, vindo em direcção á linha de visão de Snape.

"Eu sobrevivo." Disse simplesmente Snape, contraindo-se.

"Eu não conseguiria fazer isso. Tu és um homem muito mais paciente que eu." Lucius sentou-se, um sorriso aparecia nos lábios finos e pálidos.

" È capaz. Toma uma bebida." Snape indicou a garrafa de Brandi em cima da mesa.

"Não, obrigada." Lucius acenou-a para longe. " Prefiro estar com a cabeça no lugar."

"Hum?" Snape levantou uma sobrancelha, simulando uma calma curiosidade. Na verdade, ele estava morto para saber o que Lucius estava ali a fazer, no entanto ele não tinha a certeza o que faria com a informação.

"Sim. O Senhor das Trevas encarregou-me de uma muito, muito difícil tarefa," Lucius parecia muito orgulhoso de si mesmo. " Eu estou aqui pelo rapaz."

"Ah. È claro." Snape não soava surpreendido, e isso não era falso. Ele devia ter adivinhado. Apenas a Lucius uma coisa daquelas seria confiado.

"Terias sido tu..."Disse Lucius, fervorosamente, "mas será mais fácil para mim entra e sair."

Snape duvidava que aquela fosse a verdadeira razão, mas não disse nada. Ele sabia muito bem que Voldemort suspeitava dele. Ele estava surpreso por Lucius lhe estar a contar isto...mas outra vez, Lucius confiava nele como um irmão. Absoluta e completamente.

"Eu compreendo." Snape compreendeu completamente. Agora o que deveria fazer? Ele tinha a certeza que Lucius estaria apto para raptar o menino Potter, ou fosse o que fosse que ele tinha que lhe fazer. E o reino de Voldemort começaria de novo. Ele tinha duas hipóteses. Ir ter com Dumbledore, entregar Lucius, mostrar que ele é um Devorador da Morte...ou deixá-lo cumprir o seu plano.

"Claro que sim. No entanto sinto-me mal, como se eu estivesse a roubar a tua glória. Deverias ser tu a mão direita do Lorde do Mal, não eu."

"Estás a lisonjear-me, Lucius." Esta conversa esta a fazer Snape sentir-se desconfortável.

"È nada mais que a verdade, velho amigo. Tu fizeste muito mais do que algum dia seria capaz. È uma pena que tenhas que estar encalhado aqui, e não lá fora onde está a acção."

"Todos nós servimos á nossa maneira. Estou certo que as minhas contribuições são tão importantes quanto as tuas."

"Tu já fizeste muito. Tu eras como uma lenda, sabias. No entanto não muitas pessoas compreendem porque preferes usar as tuas mãos em vez da magia..."

"Sim, bem..." Snape cortou a conversa ao amigo. Aquilo não era algo que ele gostava de pensar. " Quando é que o vais fazer?"

"Em breve." Lucius atirou para trás o seu pálido cabelo louro. "Eu tinha que passar aqui para te ver primeiro. Não poderia vir sem te dizer olá. Que tipo de amigo seria?"

Snape apenas balanceou a cabeça em sinal afirmativo. Que tipo de amigo. O tempo fazia parte da essência de Lucius. Ele tinha vindo ver Dumbledore, vindo ver Draco, e agora estava ali. Quanto mais tempo demorasse, mais arriscado seria. Mas ele tinha-se alegremente colocado em risco, para ver o seu velho amigo Severos. Lucius sempre ajudara Snape, quando eram crianças em Hogwarts, e quando primeiramente se juntaram a Voldemort. E Snape tinha retribuído o favor, vezes e vezes sem conta. Ele tinha que o fazer. Ele amava Lucius como um irmão, sempre o tinha amado. Ele não poderia entrega-lo a Dumbledore. Lucius entregá-lo-ia a Voldemort? Não o tinha entregado na primeira vez, e não o faria na segunda.

"Eu devo ir-me embora agora, no entanto," Lucius continuava a sorrir. "Eu estou contente por ter vindo cá."

" Eu também estou." Disse Severos. Ele devia a Lucius tanta coisa...e por muitas razões. Ele não podia deixar que o mundo soubesse o que ele era, não agora, não depois de tudo isto. "Eu mostrar-te-ei a escola."

"Há! Sempre tão apegado as boas maneiras, Severos." Lucius deu-lhe uma palmada nas costas, e Snape sorriu fracamente. Ele estava-se a roubar a ele próprio para seguir a sua decisão. Era a mais difícil conclusão que ele alguma vez tinha feito. Ele tinha feito um juramente a Dumbledore...

"Boas maneiras é o que nos depara dos animais, Lucius. Boas maneiras e emoções."

"Verdade, verdade." Lucius riu, abanando a sua cabeça. Snape abraçou Lucius a altura dos ombros com um braço, a sua garganta apertada. Não havia como mudar de decisão, ele tinha tomado uma decisão. Os seus votos a Voldemort e Dumbledore não valiam nada agora. Lucius Malfoy não seria capturado, não seria enviado para Azkaban... Snape não deixaria isso acontecer.

"Bem, deseja-me sorte!" Lucius disse claramente, enquanto estava em frente da porta. Ele soava tão calmo e alegre, no entanto ele ia fazer algo que fazia todos os dias.

"Lucius..." Snape deslizou uma mão para dentro do seu bolso, a sua mão fechava-se sobre algo dentro dele. Draco Malfoy não cresceria com o conhecimento que o seu pai estava a perder a cabeça na prisão dos bruxos. Não haveria nenhum registo de Malfoy o Devorador da Morte nos livros do ministério.

"Sim?" O alto, homem loiro ainda estava a sorrir, os seus olhos azuis piscavam e brilhavam. Snape engoliu, um momento de dúvida parecia assombra-lo...Ele poderia ir ter com Dumbledore, pedir misericórdia... Mas não. Ele não podia fazer isso a Lucius, aquele que ele amava mais do que irmão, amigo ou amante.

"Peço...desculpa." Snape tentou dizer, ele apertou a garganta enquanto retirava a facilmente a faca do seu bolso e para o lado de Lucius.

Os olhos de Lucius Malfoy ficaram distantes, e ele agarrou a varinha enquanto caía a seus joelhos. Snape chegou-se para trás, a faca caia-lhe das mãos. Sangue manchava a carpete, e a bainha do manto de Snape.

"O q...?" Lucius não conseguia falar. Sangue sai-lhe pela boca, agora, e Snape parecia que iria vomitar.

"Sinto muito. Não podia deixar-te fazer isso." A voz de Snape suou fria e distante dele. Estava ele realmente a falar tão racionalmente? Ele tinha acabado de matar o seu melhor amigo...

Para seu espanto, Lucius sorriu. Era uma pálida sombra do aspecto feminino mas acinzentado Snape tão bem, mas estava a sorrir na mesma. Perdão? Compreensão? Ou outra coisa?

Mas o corpo de Lucius tinha caído com um rápido espasmo. Snape afastou-se, sentindo-se fraco. Lucius Malfoy não era um Devorador da Morte, agora não havia provas. E Severus Snape tinha continuado fiel até ao fim.

//So friend, I'm coming through.//
//Yes, for you I'll always find the time, //
//We will have a bottle of wine, old friend.//
//I'm here by your side, //
//Oh to the very end, //
//old friend I miss you too. //

//Então amigo, eu estou a chegar. //
//Sim, para ti eu encontrarei sempre tempo, //
//Nós teremos uma garrafa de vinho, velho amigo. //
//Eu estou aqui a teu lado, //
//Oh, até ao fim, //
//Velho amigo também tenho saudades tuas. //

Lady Feylene

Traduzida por:

Lau Maia

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