Festa na sala comunal da Corvi

Festa na sala comunal da Corvi



[b]Capitulo 23 – Festa na sala comunal da Corvinal[/b]

- Vocês acham que essa roupa tá boa? – perguntou Natty as amigas, ela queria uma roupa perfeita para a comemoração.
- Natty, tá tão boa quanto as outras dez. – falou Mione ficando um pouco impaciente.
- Eu não quero nem ver o dia que ela se casar. – falou Ju que já estava deitada na cama
- Por que você tá tão preocupada com a roupa que vai vestir? – perguntou Bia.
- Eu andei pesquisando, e a garota que o Harry gostava até o quarto ano, era a Cho Chang, uma sextanista da Corvinal, e isso quer dizer que ela provavelmente vai estar na comemoração hoje, a minha roupa tem que tá perfeita. – falou Natty parecendo uma alucinada.
- Natty, SE TOCA, o Harry tá afim de tu pra cacete, e nem que essa Chang tivesse pelada e você estivesse usando trapos, o Harry ia gostar mais dela do que de você. – falou Cris sacudindo Natty.
- A Cho pelada, e a Natty vestida? – falou Ju como que pensando alto. – Aí eu já não sei! – Natty lançou um olhar furioso para Ju, e elas provavelmente iam começar a brigar se não tivessem ouvido um barulho na porta.
- Com licença! – falou Olívio batenda na porta, e logo depois abrindo-a com os olhos fechados. – Posso abrir os olhos?
- Pode! – responderam as cinco em coro.
- O Harry e o Rony pediram para eu chamar vocês.
- Você sabia que os garotos não podem entrar no dormitório feminino? – falou Cris quase expulsando o moleque do dormitório. – E se alguma de nós estivesse trocando de roupa.
- Por isso eu entrei de olhos fechados. E outra, eu não sou um garoto, eu sou um professor. – corrigiu Olívio estufando o peito.
- Mas você não deixa de ser garoto, ou deixa? – brincou Ju.
- Eu não vim aqui para discutir isso. – falou ele meio nervoso. – O que falta para vocês descerem?
- A Natty decidir com que roupa vai. – falou Mione.
- Essa tá ótima! Vamos! – falou Olívio abrindo a porta.
- Quem disse que eu vou com essa roupa?
- Eu! Bora. – falou ele quase ordenando.
- Eu não vou! – falou ela teimando.
- Ah é? – falou Olívio que pegou Natty no colo e levou ela até lá embaixo seguido pelas gargalhadas de Ju, Mione, Bia e Cris de perto, e do ciúme de muitas meninas que se abanavam quando Olívio passava.
- Olívio, eu juro que te mato assim que você me colocar no chão. – falava Natty que tentava não rir.
- Pronto Harry e Rony, podemos ir. – falou ele colocando Natty ao lado de Harry.
- Oi Natty! – falou Harry dando um beijo na namorada, que esqueceu que ia matar Olívio.
- Eu acho que ela esqueceu que ia te matar! – falou Ju para Olívio.
- Graças ao Harry! – falou ele.
- Vamos? – perguntou Mione. – Só falta duas semanas para os N.O.M.s e eu quero estudar esse sábado, já que eu não vou poder estudar no domingo.
- Concordo! – falou Bia. – Temos que voltar cedo, por isso vamos cedo. – falou Bia fazendo uma conclusão brilhante.
Quando eles chegaram quase na entrada da Sala Comunal da Corvinal, Harry de repente parou.
- Que houve, cara? – perguntou Rony.
- Agora é que caiu a ficha. Alguém por acaso sabe a senha?
- Não, mas vai ter um aluno da Corvinal esperando a gente na entrada. – explicou Bia tranqüilizando Harry.
Quando eles chegaram na entrada da Sala Comunal da Corvinal realmente tinha um aluno parado esperando, o mesmo aluno que tinha ido chamar Julie e Olívio para a comemoração.
- Já são nove horas! Pensei que vocês não vinham mais. – falou o menino ao ver eles.
- Nós íamos chegar mais cedo se a Natalie não tivesse demorado tanto para escolher uma roupa! – falou Julie.
- Já que vocês demoraram tanto, não vemos perder mais tempo do lado de fora, vamos entrar. – falou o menino se virando para a armadura.
- Qual é a senha? – perguntou a armadura.
- Feijõezinhos-de-todos-os-sabores! – falou o menino. – Vamos! Entrem! – falou ele que puxava a mão de Mione.
A sala comunal da Corvinal era toda com detalhes azul e cobre, com muitas janelas, quadros e mesas de estudo que estavam afastadas para o lado, pois os alunos tinham conseguido um rádio e tinha muitos alunos dançando no meio da sala.
- Olha só. - falou Natty puxando o braço de Harry. – Se eu ver você dar uma olhadinha, uma olhadinha sequer para essa Chang, eu...eu...eu não sei o que faço! – falou ela fazendo ele rir.
- De onde você tirou a idéia que eu vou olhar para a Cho? - falou Harry tentando acalmar Natty.
- Cho? Cho? Já tão íntimo assim? – perguntou ela fazendo ele rir muito mais.
- Desculpa, para a Chang. – falou Harry deixando Natty irritada por ele estar se divertindo com a cara dela.
- Todos em Hogwarts sabem que no quarto ano você gostava dela!
- Falou bem, no quarto ano, ano passado. E outra Natty, ela tá namorando o Charles Dunn. – falou Harry pensando que isso ia resolver a situação.
- Então quer dizer que se ela não estivesse namorando o Dunn não ia ter o menor problema! – falou ela colocando a mão na cintura. Julie já tinha alertado que dependendo do jeito que Natty coloca a mão na cintura, podia se apostar que um barraco estava por vir, então ele fez a única coisa que sabia que ia calar ela, deu um beijo nela, depois do beijo, ela foi logo falando: - Não pense que vai se safar só porque me deu um beijo!
- Então tá, eu dou quantos beijos você quiser. – falou ele beijando a namorada de novo, eles ficaram assim um bom tempo, pois segundo eles, não tinham muito o que fazer na festa.

- Mione, sou eu ou nós já estamos aqui a quase uma hora e não aconteceu nada? – perguntou Cris que estava muito entendiada.
- Eu também tô entediada. – falou Mione que estava sentada ao lado de Cris olhando para o nada, igualmente entediada.
- Eles são bem legais e tal, mas eu não consigo me divertir! – falou Cris se dando por vencida.
- Então as meninas estavam certas!
- Sobre o que? – perguntou ela curiosa.
- Você tá interessada no Malfoy!
- Quê? – perguntou Cris entalando. – Como assim interessada no Malfoy?
- Você tá entediada aqui e o garoto considerado o garoto mais bonito do sexto ano ficou te olhando, e você nada. Você só pode tá interessada no Malfoy! – falou Mione concluindo.
- Será?
- Não sei! – falou Mione se levantando e se espreguisando. – Eu vou dormir agora, garanto se você dormir também ia ter tempo suficiente para pensar sobre isso.
- Eu vou com você! Eu tô mesmo ficando com sono! – falou ela se levantando. Depois de se despedir de todos e repararem que Julie estava meio ‘alegre’, elas foram em direção a sala comunal da Grifinória.
Uma meia hora depois Rony foi falar com Harry: - Harry,eu já vou indo porque a Bia tá com dor de cabeça. Quando você vai?
- Não sei. – falou ele dando nos ombros. – Natty! – chamou ele, Natty conversava com uma garota do sexto ano da corvinal. – Que horas você pretende ir?
- Sei lá. Por quê?
- Porque o Rony e a Bia já estão indo.
- E a Ju e o Olívio?
- A Ju tá meio alegre. – alertou Rony.
- Não se preocupa! Ela não vai sair por aí derrubando tudo e dando vexame, ela no máximo vai rir de tudo e não vai se lembrar de absolutamente nada amanhã. – falou Bia.
- Já que vocês já vão, eu vou também. Não vou ficar empatando o Olívio e a Ju.
- Não se preocupa, do jeito que ela tá alegre, nem que você fosse o Lupin você empatava. – falou Bia.
- Do que vocês estão falando? – perguntou Rony que não tinha entendido nada.
- Vai me dizer que você nunca reparou que o Olívio tá afim da Julie? – falou Harry.
- Mas ele é professor! – falou Rony.
- E daí? Se a Julie estiver afim dele e eu posso apostar a minha Nimbus nisso, nem que ele fosse o diretor! O único problema é que ela não gosta muito de namorar. – falou Natty.
- Já que você diz!
- Vamos? – perguntou Bia colocando a mão na cabeça.
- Em um minuto, primeiro vamos falar com a Julie só para ter certeza.
- Uma pergunta: Como eles consiguiram bebidas alcoólicas? – perguntou Harry
- Para que você acha que serve o sétimo ano? – falou Natty quando eles estavam quase chegando em Olívio.
- Cadê a Ju? – perguntou Bia.
- No banheiro. – falou Olívio colocando um copo em cima da mesa.
- O que você tá bebendo? – perguntou Natty apontando para o copo.
- Cerveja amantegada, por quê?
- Pois a Ju já está bebendo, um de vocês precisa ficar sóbrio, sabe, se lembrar do que fez no dia seguinte ao do porre. – falou Natty.
- Já entendi. – falou Olívio bebendo um gole da cerveja amantegada.
- Aproveitando que ela não está aqui. – falou Harry olhando para os lados. – Quais são suas intenções com a minha prima? – falou ele fazendo uma cara de maníaco, Olívio ficou muito pálido, ao perceber isso Harry deu um tapinha no braço dele e com um sorriso falou: - É só brincadeira, cara.
- Nós já vamos embora, e vocês? – falou Bia que começava a ficar impaciente, sua cabeça doía muito.
- Mais tarde, prometo devolver a Julie inteira. – falou Olívio olhando para Harry.
- Então nós já vamos, até amanhã Olívio. – falou Natty se virando de costas para ir embora quando Olívio chamou Bia.
- Bia, você tá com dor de cabeça?
- Tô. - falou ela.
- Eu sabia! Eles sabotaram o time da Grifinória.
- Deixa de ser paranóico, Olívio. – falou Julie colocando as mãos no ombro de Olívio e esse levou um baita susto pois não sabia que ela já tinha voltado do banheiro. – Amanhã ela tá melhor.
- Espero! – falou ele um pouco irritado.
- Já que a Ju já chegou, nós já vamos. – falou Natty puxando a mão de Bia e levando ela para fora da sala comunal da Corvinal.
- Agora que eles foram embora, o que nós vamos fazer? – perguntou Ju enquanto se esparramava pelo sofá.
- Você vai parar de beber. – falou Olívio.
- Por quê? – perguntou Julie com uma cara de criança triste.
- Para você não passar mal depois.
- Então o que nós vamos fazer?
- Vamos dar uma volta lá fora para você poder dar uma repirada.
- Mas eu tô respirando, olha só. – falou ela mostrando para Olívio que conseguia respirar.
- Eu acho melhor nós irmos dar uma volta mesmo. – falou ele levantando e segurando a mão de Julie para ela levantar também.
O caminho até o salão principal foi em silêncio, a não ser quando Julie reclamava que preferia continuar lá bebendo e ela também estava soluçando.
- Posso fazer uma pergunta? – perguntou Olívio tentando quebrar as reclamações e os soluços de Julie.
- Pode! – falou Julie com um sorriso.
- Você toma esses porres com freqüência?
- Não! Esse é o segundo porre.
- Por que você bebeu?
- Sei lá. Eu não tinha o que fazer, o ponche começou olhar pra mim, eu pro ponche, aí rolou. – falou ela fazendo ele rir muito alto, e como o salão principal estava vazio, o riso dele ecoou muito. – Silêncio! Que acordar todo mundo no castelo?
- Foi mal! – falou ele enquanto abria a porta do salão principal que dava para o jardim.
- Depois eu que tô bêbada! – Olívio ignorou esse comentário.
- Pra onde nós vamos?
- Vamos pra perto do lago? – pediu ela. – Eu gosto do lago.
- Tudo bem, vamos. – falou ele quando eles já estavam no meio do caminho. – Imagina se seu pai te vê assim, alegre!
- Nem brinca! – falou ela batendo no braço dele de leve.
Quando eles chegaram perto do lago, Julie ficou andando de um lado para o outro na margem do lago e Olívio ficou sentado num banco próximo ao lago olhando na direção da Floresta Proibida.
- Sabe Ju, quando eu era mais novo, eu adora vir estudar aqui.
- Como se você fosse muito velho. – falou ela que olhava para os pés pra não perder o equilíbrio.
- Eu sei! Até os professores me acham muito novo para ser professor, eles me tratam como se eu ainda fosse aluno! – falou ele que não estava olhando para Ju. – Mas eu continuo gostando muito desse lugar, tem um clima legal, dá pra dormir perfeitamente nesse banco.
- Você tá se sentindo bem? Tá falando umas coisas estranhas. – falou ela que agora andava na ponta do pé na margem do lago.
- Eu acho que você é que bebe, eu é que fico de porre! – falou ele sorrindo. – Ju, por que você gosta daqui? Você ainda não me disse. – Julie não respondeu. – Julie? Julie? – quando ele virou a garota tava dentro do lago. – Por Merlim! Como você foi parar aí dentro. – falou ele que enfiava a mão dentro do lago e puxava a menina para fora. – Você não sabe nadar não? – perguntou ele que estava com a menina em cima dele.
- Sabe, eu sei. – falou ela tossindo - Mas você viu como a água tava fria? Eu fiquei com câimbra e não consegui nadar. – tociu de novo.
- Como você foi parar lá dentro? – falou ele enxugando as mãos.
- Eu perdi o equilíbrio.
- Desculpa se eu fiquei irritado, é que eu levei um susto, quando eu virei para onde você tava e você simplesmente não estava lá... – falou ele indo na direção de Julie. – Não faz mais isso. – falou ele abraçando ela.
- Pode deixar! Eu não pretendo cair de novo dentro do lago. – falou ela que tremia de frio. – Quase morrer de frio não faz parte dos meus hobbies.
- ‘Cê Tá com frio?
- Que isso! Imagina!. – falou ela que só não tava com mais frio, porque tava abraçada com Olívio, e ele tava quentinho.
- Toma o meu casaco! – falou ele tirando aquela espécie de capa que os alunos usam, só que a dele tinha o símbolo de Hogwarts bordado.
- Aí você vai ficar com frio! – falou ela sorrindo, ela tinha deixado ele todo molhado.
- Não tem problema. – falou ele colocando a capa nas costas da Julie.
- Tem sim! – falou ela retirando o casaco. – Só uso se você usar!
- Não tem outro jeito? – perguntou ele, mas ela balançou a cabeça negativamente. – Então tá! – falou ele dando nos ombros e dividindo a capa com Ju. A capa de Olívio era bem grande, mas era um pouco apertada para os dois, então eles tinham que ficar muitos juntos e Julie começou a rir. – Do que você tá rindo? – perguntou ele enquanto eles andavam.
- Você imagina se a McGonagall chega aqui e encontra um professor tão junto de uma aluna, imagina a cara que ela ia fazer. – falou eles quando estavam quase chegando na porta do salão principal.
- A cara é o de menos, o problema é o que ela ia falar. – falou ele que pela cara que fazia, parecia estar imaginando a cena.
- Mas você não é muito mais velho do que a gente. Quantos anos você tem?
- Dezenove. É verdade, por exemplo, eu sou só quatro anos mais velho que você. – eles já estavam se encaminhando para a escada que dava para o segundo andar.
- Você ainda mora com os seus pais?
- Morava até o ano passado, mas eles moram na Escócia, e trabalhando no Puddlemere United que é em Londres, eu preferi me mudar para cá.
- Você não sabe aparatar? – perguntou ela, ele respondeu que sim com a cabeça. – E o pó de flú? – a resposta foi a mesma. – Então por que você precisou se mudar?
- Não é muito legal aparatar com longas distâncias e o pó de flú é meio desconfortável.
- Onde você mora?
- No centro de Londres.
- Então por que você disse que ia para onde você pudesse ir no Natal?
- Eu não queria passar o Natal sozinho.
- Você é escocês? – perguntou ela depois de um longo silêncio.
- Sou. – falou ele meio encabulado, devia achar que Ju não gostava de escocês .
- E você usa aquela saia? – perguntou Ju super animada.
- Primeiro, não é uma saia, é um kilt...
- Realmente diferente. – falou Ju cortando o que ele falava.
- Continuando, e eu só uso em festas típicas escocesas. – falou ele corando furiosamente.
- Resumindo, você usa a saia. – falou Ju.
- É, eu uso a saia. – falou ele rindo, desistiu de fazer Julie chamar a saia de kilt. – Por que você quer saber tanto.
- Meu pai é escocês, e como ele não fala muito sobre isso, eu queria perguntar para alguém, e como você é escocês...
- Tá, eu já entendi, quando quiser saber mais é só me procurar. – falou Olívio rindo, mas de repente ele ficou sério. – Só tá difícil de acreditar em uma coisa.
- Em quê? – perguntou Ju com uma cara de preocupada.
- O Lupin é escocês? – falou ele que parecia chocado.
- É! – falou Ju sem entender o espanto.
- E você também é? – perguntou ele.
- Não, eu sou inglesa mesmo. Eu acho que nessas férias eu vou numa espécie de festa escocesa de um amigo do meu pai. – falou ela balançando a cabeça.
- De onde é o amigo do seu pai?
- Do sul, eu acho.
- Do sul? – perguntou ele fazendo a mesma cara de espanto de antes. – Qual nome do amigo do seu pai?
- Por que tá tão interessado?
- Porque a minha família também é do sul, quero saber se é o amigo do meu pai também, eu vou ter que ir numa festa nas férias lá na Escócia, só quero saber se é a mesma festa.
- Eu acho que é ...John...John....John Newreitt.
- É a mesma festa! – falou ele todo feliz.
- Que bom! Pelo menos vou ter com quem conversar! – falou ela quando estavam na frente do quadro da mulher gorda.
- Está entregue! – falou ele enquanto Ju saia de baixo da capa, apesar que dentro do castelo não estava frio, eles esqueceram de se separar.
- Obrigada! – falou Ju dando um grande e longo abraço em Olívio e logo depois ela disse a senha à mulher gorda e já ia entrar na sala comunal quando Olívio a chamou.
- Que é? – perguntou ela que começava a ficar com sono.
- Por que você me deu esse abraço, eu só trouxe você até a sala comunal?!
- Sei lá, eu acho que eu queria agradecer você. Ou foi porque eu tava com vontade de abraçar você, sei lá. – falou ela dando pouca importância.
- Eu não tô querendo interromper não, mas eu tô cansada e não quero ficar assim a noite inteira. – reclamou a mulher gorda.
- Quer entrar? – perguntou Ju e Olívio que a seguiu até eles sentarem num sofá, a sala comunal estava vazia.
- Eu vou fazer uma coisa que eu acho que eu sou vou me arrepender se você me bater. – falou Olívio que olhava muito para Ju.
- O que você vai faze... – falou Julie que foi interrompida por um beijo que Olívio lhe deu. – Agora eu sei o que você ia fazer. – falou Julie olhando para baixo meio corada.
- Tá ofendida? – perguntou ele meio receioso.
- Agora eu não posso te responder. Eu tô bêbada e com sono, se eu lembrar disso amanhã, eu te falo. – falou ela que simplesmente se levantou e subiu as escadas que davam para o dormitório e deixou Olívio lá embaixo com cara de otário.

No dia seguinte, era sábado e por mais que fosse dia de jogo de quadribol, Julie estava com uma tremenda ressaca , por isso Natty teve que arrancar Ju da cama.
- Que houve? – perguntou ela com a voz sonolenta.
- Hoje é dia de jogo de quadribol, e você aí, atrasando a gente.
- Eu tô com sono! – reclamou ela colocando o travesseiro na cabeça.
- Lógico que você tá com sono! Você foi dormir depois das duas.
- Depois das duas?! Eu não lembro de nada de ontem.
- Um problema seu! Pois pelo que eu vi ontem, você ia gostar de saber o que fez ontem. – falou Natty deixando Ju enfurecida com o seu tom de voz.
- Me diz! – ordenou Ju.
- Não!
- Me diz!
- Não!
- Me diz! Senão eu vou bater em você. – a cena era a seguinte: Mione, Cris, Bia, Lilá e Parvati assistindo; Ju e Natty discutindo cada uma do lado de sua cama, só que elas tinham mudado de cama e elas eram duas camas de diferença .
- Então você vai ter que me bater, porque eu não vou dizer.
- É pequena mas é folgada. – implicou Julie.
- Natty, conta logo. – falou Bia sorrindo.
- Se eu contar eu não vou ter nada para fazer o resto do dia.
- Não vai contar mesmo? – perguntou Ju começando a fazer uma cara de psicopata.
- Não. – assim que Natty terminou de falar Ju partiu para cima dos cabelos dela e elas começaram a brigar(briga de mulher, arranhão, tapinhas e muito puxão de cabelo). Natty gritava muito alto, elas já estavam no meio do quarto e começava a juntar gente na porta, inclusive os gêmeos que já começavam a arrecadar o dinheiro para as apostas(ué, tem que capitalizar!).
- Conta Natty, que eu paro de te bater! – falou Ju que já estava com uma parte do uniforme de Hogwarts, ela tava com a calça do pijama, a blusa branca do uniforme, o cabelo azul e curto(o cabelo foi um feitiço que Natty tinha feito)
- Não vou contar! Pergunta pro Livinho! – debochou Natty. Que estava com a calça do pijama, a blusa e o suéter de Hogwarts, a saia na cabeça e flores nasciam de suas orelhas.
- Dá pra vocês pararem? – pediu Cris que fazia maior esforço para não rir.
- Ju, calma aí! – pediu Natty – a minha pulseira prendeu na calça. – As duas pararam, Ju estava puxando o cabelo de Natty com uma mão e a outra segurava a mão de Natty e Natty cravava as unhas no braço de Julie. – Pronto! – falou ela que assim que soltou a pulseira da calça, colocou a mão exatamente onde estava e Ju devolveu a mão que Natty cravava as unhas para ela.
- O que tem o Olívio haver com o que eu fiz ontem? – perguntou Ju que agora começava a ficar assustada e com braços imensos, parecia os braços de um gorila.
- Nem te conto! – brincou Natty aterrorizando Julie. Natty estava com um nariz gigantesco.
Elas continuaram a discutir, a se bater e jogar feitiços uma na outra durante um longo tempo...

Enquanto isso lá embaixo, três pessoas não escutavam nada, só achavam estranho todo mundo subir as escadas do dormitório feminino.
- Olívio, desencana. – aconselhava Rony a Olívio que estava passando as mãos na cabeça despenteando seus cabelos.
- Você fala isso porque você não viu o que aconteceu, eu dei um beijo, ela se levantou, falou coisas meio sem sentido e subiu as escadas me deixando com cara de otário aqui, exatamente nesse sofá! – falou ele batendo com as mãos no sofá. – Pela a minha experiência em relacionamentos, isso definitivamente não é um bom começo.
- Cara, não se preocupa! Pelo o que as meninas disseram, ela não vai lembrar de nada que aconteceu ontem. – falou Harry tentando ajudar Olívio.
- Ela também me disse isso! – falou ele, mas isso não apareceu ajudar.
- Se ela te perguntar, se aconteceu alguma coisa ontem, você fala que não! Pois já que foi um começo tão ruim, é melhor apagar isso. – falou Harry.
- Eu vou pensar nisso! – falou Olívio quando foi interrompido por um aluno do segundo ano.
- Com licença, mas o senhor não está escutando nada?
- Você me chamando a atenção agora... – falou ele pensativo - tô ouvindo uns gritos, sim. Por quê?
- Tem duas garotas do quinto ano se matando no dormitório.
- Natty e Ju! – falaram Olívio e Harry em uníssono. Eles dois e Rony saíram correndo na direção do dormitório feminino.
Quando eles chegaram lá, Mione, Parvati, Cris, Bia e Gina riam muito; Ju estava(além de tudo que eu já disse...) com os olhos vermelhos e Natty estava com os dentes verde esmeralda; e tinham muita gente no quarto.
- Ei! Ei! Acabou a diversão, não tem nada para se ver aqui! – falou Olívio batendo palmas e junto com Harry e Rony, expulsando todos do quarto.
- Ganhamos cem galeões! Ganhamos cem galeões! – deu para ouvir Fred falar isso, antes de Olívio fechar a porta do dormitório. – Empate! A banca ganha!
- Vocês perderam o juízo? – falou Harry enquanto ajudava Natty a se levantar. – Natty, medesculpa, mas verde não é a sua cor. – murmurou ele só para ela ouvir. Ela só olhou para cima com uma cara irritada.
- Vai se ferrar! – falou ela para ele.
- Essa daí – falou Ju apontando para Natty – Disse que eu fiz alguma coisa ontem a noite que ia me agradar, mas ela não queria me contar... – Olívio parou e sentiu suas entranhas darem um nó.
- Aí, essa mulher das cavernas, que não sabe dialogar, veio pra cima de mim e quase me matou. – falou Natty ofegante.
- Ju, eu acho que nós precisamos conversar antes do jogo. – falou Olívio.
- Claro! Só deixa eu fazer um feitiço para voltar ao normal; me vestir e consertar algumas coisas aqui no quarto. – o quarto realmente precisava de alguns reparos, tinha muitas coisas quebradas pelo chão.
- Então eu vou te esperar antes do café lá na sala comunal. – falou ele e ela só fez que sim com a cabeça.
- Agora eu acho melhor vocês irem! – falou Bia expulsando os meninos.

- Demorei muito? – perguntou Ju à Olívio, ela foi a última menina a descer.
- Não! – mentiu ele.
- O que você quer falar comigo? Você sabe de alguma coisa que eu fiz ontem?
- É exatamente isso que eu quero falar com você. – falou ele com uma cara de pesar que assustou Julie.
- Antes de você me contar, eu fiz alguma coisa que eu devia me envergonhar?
- Não sei! Por isso eu vou ser rápido. Você ficou um pouco alegre; eu levei você para perto do lago, você caiu no lago, – nessa hora Julie fez uma cara de pânico, mas Olívio ignorou e continuou falando. – depois eu trouxe você até aqui, nós nos sentamos naquele sofá – falou ele apontando para o sofá em que estava sentado antes. – Aí eu te beijei, você levantou, falou umas coisas sem nexo e me deixou aqui, com cara de idiota, sem saber se você tinha gostado do beijo ou não! – falou ele, que quando terminou de falar, estava sem ar, e Julie riu. – Do que você tá rindo?
- Eu tô rindo pois você parece ter ficado preocupado com isso! – falou ela rindo
- E não era para ficar?
- Olha, se você ficou tão preocupado, vamos começar tudo de novo. Onde nós estávamos quando isso aconteceu?
- Naquele sofá. – falou ele apontando para o sofá com cara de quem não tá entendendo nada.
- Então vamos até ele! – falou Ju se levantando indo na direção do sofá mas quando olhou para trás, Olívio continuava parado, sentado no sofá com cara de abobado. – Vamos! Vamos! – falou ela puxando a mão de Olívio para ele se levantar. Quando eles se sentaram no sofá, ela continuou. – E nós estávamos sentados assim? – perguntou ela que estava um pouco longe de Olívio.
- Não, estávamos bem próximos! – falou ele que começou a entender o que ela estava fazendo.
- Assim? – perguntou ela que estava bem perto de Olívio. Esse não resistiu e deu outro beijo nela.
- Foi isso que aconteceu, até você se levantar e ir para o dormitório. – falou ele.
- O que você faria para eu não ir para o dormitório de novo? – perguntou ela com um sorriso maroto, e o garoto deu outro beijo nela. – Boa escolha. – falou ela.
- Então quer dizer que você não ficou ofendida?
- Não! – falou ela que antes de se levantar deu outro beijo nele.
- Onde você vai?
- Eu vou tomar café, e você pelos meus cálculos tem um jogo de quadribol para apitar. – falou ela consultando o relógio.
- Antes de você sair eu vou te fazer uma pergunta, quer namorar comigo? – perguntou Olívio que estava mais atrás dela, ela estava quase na passagem do quadro e ele ainda estava um pouco longe do quadro.
Ela por instinto respondeu: - Quero! – quando ela terminou de falar, ele apressou o passo e deu outro beijo nela antes de sair. – Se você fizer isso de novo eu vou esquecer que eu tô com fome e que você tem uma partida de quadribol para apitar!
Ele riu e falou: - Depois a gente se vê, eu tô muito atrasado! – falou ele, que logo depois saiu correndo e ela foi andando super devagar.

[b]Notas da Autora:[/b] Eu desisto, eu não consigo escrever cenas de romance! Eu não consigo escrever coisas do tipo: Seus corpos estavam quentes...; seus lábios eram tão doces...; eles se entregaram a um beijo tão ardente.... ou suas línguas... Pelo amor de Deus, eu não consigo, eu travo! Por isso eu só escrevo eles deram um beijo ou vários deixando a sua criatividade imaginar como foi. Eu cheguei a terrível conclusão que eu consigo escrever o beijo, não descrever. Eu realmente admiro os autores que conseguem escrever essas cenas, a que melhor descreve, é a autora da fic [/b]Harry Potter e a herdeira de Hogwarts[/b] ou [b]Harry Potter e o olho da escuridão[/b] (a autora é a mesma). Além da autora escrever super bem essas cenas, ela tem uma ótima história. Minha beta-reader já leu essa fic mais de dez vezes, ela é viciada. Mas voltando ao assunto da minha falta de competência para escrever cenas de romance, eu travo, tudo bem, mas a inútil da minha beta-reader, não me ajuda, eu já pedi, implorei e ela nada. Eu sei que esse não é o trabalho dela, mas ela bem que podia me ajudar, para você querido leitor, ter as coisas mais direitinhas.

[b]Notas da beta-reader:[/b] Vocês viram como ela é folgada! Ela me chama de inútil o tempo todo, mas se não fosse por mim, essa fic estaria cheia de erros, eu tenho que betar até os comentários dela, fora as besteiras que ela escreve de vez em quando sobre o mundo de Harry Potter e também na escola ela chega todo dia enchendo o meu saco falando que não tem idéia para a fic e que vai desistir e ainda me culpa falando que eu não dou idéia para a fic, enquanto eu escrevia essa nota, eu estava falando com ela no telefone e adivinha o que ela estava fazendo enquanto eu trabalho betando a fic? Jogando Pacman! Eu ainda vou conseguir tirar esse jogo do computador dela, vocês acreditam que tem dia que ela fica jogando e não escreve a fic? Que audácia! Mas fala sério, [b] Herdeira de Hogwarts[/b] e [b] Olho da Escuridão[/b] são muito maneiras, já li milhares de vezes.

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