Your eyes are as the stars!

Your eyes are as the stars!



Your eyes are as the stars!



Grandes e pequenos pontos cintilantes cobriam o céu estrelado, que sobrava o enorme castelo de Hogwarts !

Enormes campos, cobriam Hogwarts, e num desses campos podia-mos encontrar dois jovens de cabelo ruivo, como os tomates que cobriam os tomateiros daquele jardim.

O rapaz estava vestido com o uniforme dos Gryffindor, o seu cabelo desalinhado e os seus óculos de grande graduação faziam parecer este jovem um pouco desastrado ! O Jovem chamava-se Artur e a jovem que acompanhava-o neste passeio nocturno chamava-se Molly. Era jovem muito bonita e estava vestida com o uniforme dos Gryffindor, o seu cabelo liso fascinava toda gente, mas mantinha um feitio difícil.

Mas ambos quando olhavam um para o outro, os seus olhos brilhavam mais do que qualquer estrela que cobriam o céu daquela noite !

O quotidiano daqueles dois jovens ultimamente, resumia-se a risos abafados e bilhetes trocados entre as aulas ! “ É muito bonita !”; “ Não exageres !”,”Mas é verdade !”,...estes são apenas alguns bilhetes que faziam parte da grande resma de bilhetes que ambos trocaram. Um último dizia “ Queres dar um passeio esta noite ?”, que foi rapidamente respondida “ Claro que sim, encontramo-nos na estátua que está no portão principal. Cuidado! “.

Os amigos de Molly e Arthur, rejeitavam um possível namoro entre os dois, mas o possível amor entre os dois era demasiado grande, e superava essas barreiras !

Agora estes dois jovens, estavam frente a frente, sentada no banco que parecia ter sido propositadamente colocado para os dois !

Ficaram calados durante longos minutos, estiverem a olhar um para o outro, faziam tentativas de exclamar pequenas frases, mas o nervosismo impedia.

Molly armou-se em forte e pergunta hesitante:

- Estiveste o caminho todo calado, estavas a pensar em alguém em especial ?

Arthur fica surpreendido com a pergunta e responde num tom preocupado:

- Então não, claro que estava preocupado se algum professor nos encontrasse a estas horas da noite fora das Salas Comuniais !

Molly encolhe-se, demonstrado um certo desapontamento em relação á resposta de Arthur. O Jovem ruivo reparando na mudança de comportamento fica bastante preocupado, e tenta remediar a situação dando-lhe um pequeno embrulho amachucado, enquanto dizia:

- Claro que também estava a pensar em ti, nos últimos dias tem sido difícil, não pensar !

Molly abre o embrulho rapidamente, radiante. Mas fica bastante estranha quando vê uma “coisa” de borracha. Parecia, um pato !

Arthur retorque rapidamente:

- É um pato de borracha, é uma “coisa” usada pelos muggles, estudei no “Estudos dos Muggles”. Achei um objecto um objecto tão engraçado e giro !

Molly sentiu uma certa decepção, mas não o demostrava, estava demasiado ocupada a ouvir a voz de Arthur!

Cerca de um minuto passou, e o silencio tomou conta daquele encontro.

- Este encontro foi um erro !- disse bruscamente Arthur- Tu deves achar que sou um totó, como os outros acham!

-Tu Totó ?!? Claro que não, eu acho-te muito divertido e encantador.-disse Molly, tão rapidamente que mal se percebeu- Eu gostava de ser como tu !

Arthur sentido-se tão fascinado pelas palavras de Molly, nem sabia o que dizer, mas arriscou...

- Tu achas que eu sou divertido e encantador, é a primeira vez que oiço dizer isso de mim !

Molly sentido-se ignorada, encolhe-se novamente. E Arthur desesperadamente tenta remediar a situação:

- Mas tu gostavas de ser um tipo como eu ? Tu és bonita e inteligente, por mais que procure nunca irei encontrar um miúda como tu !

Molly fica encantada com as palavras, mas ficar calada num diálogo daqueles era o mesmo que anunciar derrota...

- Miúdas giras e inteligentes é o que não falto por aí ! E eu sei que atrás das minhas costas chamam-me “Molly-Rezingona” ou “Molly-Maltrapona”!

Arthur sentido a injustiça daquelas palavras, que também já tinha dito antes, exclama :

-Mas tu és especial ! Tu és especial, por não dares importância as coisas absurdas que os outros dizem. Tu és especial por fazeres tremer as tuas amizades, por gostares de um tipo como eu ! Tu és demasiado especial, para descrever...por isso é que também te amo !

Seguiram-se mais uns longos minutos, mas o olhar brilhante entre os dois resistia.

Uma luz ténue e uma brisa suave percorria aquele campo, tão suave como a respiração de Molly! Molly sentia uma espécie de calma que nunca sentira antes. Calma demais, para Molly:

- Tu tinhas razão, eu sou especial ! Mas tu és muito mais especial do que eu ! Se tu não me amares, eu nunca mais vou amar ninguém...

Aí Molly aproximou-se mais de Arthur, dá uma leve festinha nos seus cabelos. Festinha que Arthur também dava, nos longos e lisos cabelos ruivos, de Molly !

Os seus braços entrelaçavam-se e agitavam-se, percorriam mutuamente o corpo de ambos.

Uma mão mais adiantada de Molly, começa a dirigir-se para a zona onde começavam as calças, e começou a agarrar, lentamente a camisa de Arthur, que estava presa debaixo das calças !Arrancou-a com a mesma lentidão, que persistia em cada acto de Molly.

A mão marota de Molly já sentia o peito de Arthur, dando voltas e carinhos debaixo da camisa.

Arthur, como se tivesse acordado de um sono profundo, pergunta preocupado...

- Tens a certeza ?

Molly tira rapidamente as mãos do interior da camisa e diz tão rapidamente que dificilmente se percebia:

- Não. Eu não tenho a certeza e esse é o problema ! O meu pai sempre disse que não devia ter namorados, ainda por cima a altura de exames está a chegar. Eu nem sei se vou conseguir aguentar tudo e estamos a precipitar ! Não é a altura certa eu não vou conseguir, eu não tenho dúvidas que te amo, mas só depois de sair de Hogwarts é que vou pensar no amor, e...

Arthur encosta dois dedos seus nos lábios de Molly, e diz baixo e levemente:

- Shiu...não te precisas de preocupar !

As duas cabeças dos dois jovens começaram-se a encostar, Arthur pegou com as suas mãos a tremer a cabeça de Molly e os seus lábios começaram a unir naturalmente.

Os Lábios começaram a separar com a mesma naturalidade e suavidade.

- Agora já não tenho dúvidas.- diz Molly com a confiança- Podes ter a certeza.

Molly saltou com entusiasmo, para os braços de Artur e trocam um beijo entusiasta.

A noite continuou, e o jovens continuaram sentados naquele banco, trocando beijos, carinhos e fortes abraços.

E por muitos beijos, carinhos ou fortes abraços que trocaram naquela noite, o olhar brilhante e o amor que os unia nunca se separava !



Passados muitos e longos anos, este casal olhavam juntos para um Pensatório, dentro e um quarto poeirento, que fazia parte uma casa velha e pobre de três andares !

- Foram bons tempos.- diz Molly, ainda olhando para o Pensatório.

Molly já não era a rapariga bela, como naqueles tempos, agora as rugas escondiam a sua verdadeira beleza !

- Muito bons tempos !- exclama Arthur, com entusiasmo .

Arthur também já não era como era, pois no seu cabelo ruivo já se podiam encontra algumas cãs.

Os dois olham em conjunto para o pato de borracha que estava na prateleira de cima, Molly olha para Artur e diz:

- Não era o presente que estava a espera, mas foi o melhor que recebi até hoje, porque tu ao dares-me esta “coisa” demostraste todo o teu amor que me ofereceste até hoje ! Jura-me que por mais rugas que tenha, nunca me deixes amar !

Arthur olha profundamente para Molly, e com o seu ar encantador diz:

- Eu não preciso de fazer promessas ou juramento, porque tu és perfeita demais, para te deixar de amar !

Trocaram o seu olhar brilhante, e começaram a unir as cabeças, prontos para dar um beijo, mas...

- Mãeeeeeeee, o Fred e o George puserem uma bomba de mau-cheiro no meu quarto !- grita uma voz infantil

Molly afasta rapidamente a sua cabeça da do Arthur, e grita:

- Já vouuuuu Percy ! Fred e George, quantas vezes já vos avisei para deixaram o vosso irmão estudar em paz

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