Ciúmes e Intrigas



Rony foi até o dormitorio feminino e ficou na porta esperando Pansy aparecer.


-Oi Weasley, que aconteceu?


-Preciso da sua ajuda. Você ainda gosta do Malfoy, não?


-Ah... Por que isso importa?


-Só me responde, sim ou não?


-Ah, gosto. Amo demais, mas ele nunca percebeu...


-Perfeito. Você gosta do Malfoy, eu gosto da Mione, mas eles estão juntos... Por pouco tempo.


-Quê?


-Pensa comigo, se a gente se unir, podemos separar aqueles dois. O que me diz?


-Eu... Tá legal, topo, mas só porque amo demais aquele loiro... O que tem em mente?


-Hoje a monitoria é sua com o Malfoy, e toda noite quando um dos dois tá monitorando, o outro vai até lá para voltarem juntos. Tudo o que você precisa fazer é... Dar um beijo no Malfoy na hora que a Mione estiver chegando lá. Simples, não?


-Acha que vai dar certo?


-Claro. Bom, deixarei você se preparando. Até mais.


Ele saiu dali.


Um tempo depois, a sineta tocou e todos foram jantar. Tudo corria bem, mas Draco e Hermione nem faziam ideia do que estava para acontecer.


Rony era quem estava mais ansioso para ouvir o som da sineta, pois seria o inicio de seu plano. Quando ela finalmente tocou, todos foram para os salões comunais. Draco e Pansy foram fazer a monitoria.


-Oi, Draco, quanto tempo, não?


-Sim. Olha, faz a monitoria sem mim hoje, pode ser? Tenho coisas a fazer.


-Quê? Não, volta aqui! O que pode ser mais importante que a monitoria?


Ele revirou os olhos, mas foi monitorar com ela. Terminaram antes do tempo e bem na porta do salão dos monitores ("Vou beijar ele na hora que a Granger sair, vamos ver o que vai dar."), ela pensava.


-Sabe, Draco... Sinto sua falta. Sempre achei que eu e você íamos ficar juntos.


-Quê? Você tá louca?!


-Nunca percebeu?


-O quê?


-Eu te amo, Draco!


Dizendo isso, ela o beijou bem na hora em que Hermione saía pela porta. Seus olhos se encheram de lágrimas e ela voltou para a sala. Foi ao dormitorio e ficou ali, chorando.


Draco deu um empurrão em Pansy.


-O que pensa que está fazendo?!


-Draco, me desculpa, n-não sei o que deu em mim... Tenho que ir.


Ela saiu dali. Draco não acreditava naquilo, resolveu entrar para o salão.


-Hermione? Ué... Onde ela está que não foi me buscar? Hermione?!


Ele bateu na porta do dormitório dela.


-Mione? Você ta aí?


-Vai embora daqui! Me deixa em paz!


-Quê? Que história é essa?


-Vai embora, Draco!


-Só quando você abrir e me explicar o que tá acontecendo.


Ela relutou, mas foi abrir a porta.


-Me fala, o que houve?


-Tem certeza que você não fez nada de errado nos últimos sete minutos?


-O quê? Ah... Não... Tá me dizendo que viu?


-É claro que vi!!!


-Olha, escuta... Foi ela que me beijou, todo mundo sabe que ela sempre teve uma queda.por mim, mas... Isso pra mim não vale nada, acredita em mim, Mione, meu coração só bate por você... Graças a você, eu mudei, hoje sou um garoto melhor, menos esnobe, menos idiota... E que sabe o que é amar.


-Mentiroso!! Me deixa em paz!


Ela bateu a porta na cara dele, que saiu dali para a sala precisa, onde entrou numa lareira e foi ate a mansão falar com a mãe.


-O que foi, meu filho?


-Hermione não quer me ver nem pintado de ouro, mãe. A Pansy me beijou e ela viu, não sei o que fazer!


-Oh!


-Eu tentei me explicar, mas ela é cabeça dura, não quis acreditar. O que eu faço?


-Olha... Dê um tempo a ela, não a pressione, vai ser melhor.


-Obrigado, mãe. Tenho que voltar.


Ele voltou para o castelo, na sala precisa. Quando ia saindo dali, ouviu duas vozes conhecidas.


-Você é demais, Rony, acho que deu certo.


-Vamos ver amanhã, Pansy. Se tiver dado, amanhã aqueles dois nem vão estar se olhando, aí nos aproximamos e...


-Como é que é?!-Draco apareceu ali.


-Draco! Eu... Nós... Podemos explicar...


-Não precisa, não pra mim, mas a Mione merece. Venham comigo, ah, e menos 80 pontos para a Grifinória. De cada um.


-O quê?


-Como monitor-chefe, eu posso, tá? Agora, venham comigo.


Os três foram até o salão monitorial.


-Hermione... Espera.


-Draco, sai daqui!


-Antes, você precisa ouvir o que esses dois têm para dizer.


-Rony? Pansy? O que...


-Foi tudo um plano, Hermione, para separar vocês dois e fazer você perceber o quanto eu te amo.


-Como é que é?!?! Ronald... Você... Eu te odeio, sai daqui! Menos 20 pontos pra cada um!


-O quê?-Pansy gritou.


-200 pontos a menos em questão de minutos?! Isso nunca aconteceu! Já perdemos 150, no primeiro ano, mas 200?


-É. Agora, saiam daqui!!


Os dois saíram dali.


-Draco... Me perdoa, meu amor. De verdade. Me doeu muito ver aquela idiota te beijando...


-Tudo bem... Passou. Eu te amo.


Eles se aproximaram e se beijaram.


Rony e Pansy foram ate o salão comunal.


-Deu errado, droga! Tchau, Pansy, vou dormir.


Ele foi ao dormitório.


-Aconteceu alguma coisa, Rony?


-Tudo, Harry. Eu tentei separar a Hermione do Malfoy, mas deu errado. Isso nem é o pior.


-Não?


-Não. O Malfoy ouviu minha conversa com a Pansy e tirou 160 pontos da Grifinoria, a Mione tirou 40.


-Quê?!?


-É. 200 pontos de uma vez. E o pior é que eles podem, são monitores-chefes...


-Boa noite, Rony.


Harry dormiu, ficou com muita raiva de Rony por tudo aquilo.


No dia seguinte, tudo estava normal- pelo menos para Draco e Hermione. Na Grifinória, só se falava na perda dos pontos. Os alunos ficaram ainda mais revoltados quando a professora Minerva disse que concordava com a retirada, afinal o que fizeram, mesmo que por amor, era injustificável.

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