Prólogo



15/08/1976


            Tiago e Sirius estavam no quarto de Tiago, com muito tédio, já que não podiam fazer muita coisa. Sair de casa estava fora de cogitação nesse momento em que Voldemort estava com grande poder, mesmo sendo sangues puros, eles não podiam correr o risco, não apoiavam o Lord das Trevas e muitos comensais sabiam. Sirius é o que corria mais risco já que abandonara a família Black e fora viver com os Potter.


            Tiago ficou feliz com a vinda do amigo, se sentia sozinho, mesmo sua mãe estando em casa o tempo todo, mas os dois estavam tristes, Charlus, seu pai, havia sido morto no ano anterior por Voldemort e as coisas não eram mais a mesma dentro de casa. Até ir para Hogwarts estava difícil.


            -- Estou com muito tédio! – murmura Sirius deitado de cabeça para baixo, na cama de Tiago e olhando o teto com páginas de revistas de quadribol


            -- Eu também... – concorda o amigo – Mas o que vamos fazer? Não quero desobedecer minha mãe, depois que meu pai morreu, ela ficou doente, já não é tão jovem... Não posso sair daqui.


            -- Eu sei... A gente podia chamar o Aluado, não é?


            Antes que Tiago pudesse responder ao amigo, uma luz branca aparece no meio do seu quarto. Os dois se levantam apressados e pegam as varinhas rapidamente. Apontam para o pacote que aparece e andam lentamente até ele. Antes de pegá-lo, Tiago faz uma série de feitiços para saber se é algo perigoso, porém, nada se revela.


            -- Acho que não é perigoso, mas acho melhor levar para a minha mãe. Ela é uma bruxa mais experiente e sabe mais feitiço que nós. – sugere o Pontas  


            -- E é capaz dela matar a gente se abrirmos sem verificar direito. – Sirius diz rindo


            Sirius aponta a varinha e murmura Wingardium Leviosa e o pacote começa a flutuar e os acompanha pela grande casa dos Potter. Apesar dos dois serem menores de idade, eles vivia fazendo mágica dentro de casa, sabiam que o Ministério não podia identificá-los, já que sua mãe vivia fazendo mágica e não podiam acusá-los de fazer algo errado. Os pais de Tiago nunca foram severos e deixavam o menino fazer o que quiser o que levou a Tiago ser um pouco arrogante, porém, ele não era uma pessoa ruim, e de uns tempos para cá, aprendera um pouco a lição.


            Eles mostraram no quarto da mãe de Tiago e relataram o que acabara de acontecer. Dorea fez vários feitiços e como aconteceu com os garotos, nada apareceu.


            -- Bom, meninos, não está amaldiçoado, então deve ser seguro. – respondeu a matriarca


            -- Que bom, porque eu estou curioso! – Sirius exclama jogando a varinha na cama da Srª. Potter e abrindo o pacote e lendo a carta que estava em cima.


 


            Juro solenemente não fazer nada de bom!


 


Caro Tiago Potter,


            Sei que você deve está se perguntando o do que se trata esse pacote, e peço perdão, desde já, se te assustei, mas acredito que ao longo da carta irei assustar mais, e antes que pensem que isso é uma pegadinha, digo que não: ISSO É MUITO SÉRIO!


            Os livros que vieram com a carta contêm informações do futuro, sobre como derrotar Voldemort e evitar várias perdas, que não deviam ter sido sacrificadas pelo bem maior.


            Também deve estar se perguntando por que mandamos esses livros para você e não para Dumbledore já que faz mais sentindo, pois bem, decidimos mandar os livros para você e não para Dumbledore, porque você e mais algumas pessoas estão ligadas diretamente com o futuro e Dumbledore é um homem que sabe escutar, se vocês depois de lerem e contarem para ele as informações ele irá acreditar e decifrar várias coisas, como vocês bem sabe, ele é um gênio.


            Porém, para ler esses livros temos algumas exigências. Vocês precisam chamar: Lílian Evans, Remo Lupin, Sirius já deve estar ai, presumo, Frank Longbottom, Alice McHart e Severo Snape.


            Sei que não tem muita intimidade com Snape, mas é de suma importância que ele participe e NÃO chame o Pedro, ele pode ser amigo de vocês, ser um maroto, mas não o chamem.


ps.: Tem outra carta que explica como os livros funcionam


           


 


Mal feito, feito,


Armada de Dumbledore


           


-- Como que essa pessoa sabe que estou aqui e como que abrimos e fechamos o mapa? – Sirius pergunta


-- Ele não disse ser d futuro? – Dorea fala com um pequeno sorriso


-- A senhora acredita? – Tiago pergunta


-- Ora, porque não? Nesses tempos difíceis, qualquer ajuda é bem vida. – seu sorriso desapareceu


-- Mas chamar o Snape e deixar o Pedro de fora?! – Sirius exclama


Tiago da de ombros


-- Mãe, cadê sua pena de repetição rápida?


-- Acho que está ali. – ela aponta um dedo trêmulo para uma mesinha no canto de seu quarto e Tiago a invoca, com alguns papéis


-- Você vai fazer o que a carta pede?


-- Como minha mãe disse, porque não? – ele começa a ditar o que quer que a pena escreva, porém, na da Lily, ele pede um favor a mais: que traga Snape com ela, pois ele sabia muito bem, que nada o que ele falasse o sonserino acreditaria e viria até a casa dele.


 


Mais tarde naquele dia, os sete jovens estavam reunidos na sala de estar dos Potter.


Severo estava com a cara retorcida em raiva, pois não acreditava que o Potter havia usado a Lily para levá-lo até lá. E não conseguia pensar em algo que o Tiago tivesse para falar que envolvesse ele.


Severo não era o único a pensar isso.


-- Sei que isso está muito estranho, mas eu recebi algo hoje que pedia claramente a presença de todos vocês.


Ele pegou a carta e entregou a Remo que leu em voz alta para eles.


-- Se é para derrotar o Lorde das Trevas, porque ele está aqui? – Alice aponta para Snape


-- Eu também quero saber, já que tudo o que eu descobrir aqui irei contar.


-- É uma maricas mesmo! – Sirius diz com amargura


-- Não importa se as pessoas querem ajudar, você joga a ajuda no lixo! – Lily murmura e Snape sente como se tivesse levado um soco


Ela ainda estava magoada com o velho amigo, mas não gostava de vê-lo tão devoto a quem-não-deve-ser-nomeado


-- Não posso prender ninguém aqui, mas acho que devemos pelo menos tentar. – Tiago diz e olha o rosto de cada um


Nessa hora alguns elfos domésticos entram na sala trazendo alguns lanches e Dorea vem atrás com o andar trêmulo e devagar.


-- Se eu fosse vocês, eu ficava. Não acho que seja uma pegadinha, já verifiquei. – diz e Tiago vai até ela ajudando-a a se sentar


Lily acha aquele gesto bonito


-- Com todas as coisas ruins acontecendo, não vejo porque não. – Frank diz – Não tenho nada para fazer em casa mesmo.


-- Acho que minha mãe não se importaria. – Alice concorda


-- Eu já ia vir para cá mesmo. – Remo da de ombros


-- Eu vou ter que pedir ao meu pai... – Lily diz – Ele pode ser trouxa, mas sabe o que está acontecendo e eu disse que não demoraria.


-- Eu posso pedir para ligarem a rede de flu na sua casa, e se quiser, eu mesma falo com ele. – Dorea diz com um sorriso amável – Eu posso preparar quartos para vocês, já que não é prudente ficar indo e vindo direto.


-- E você Snape? – Tiago diz


-- Tudo bem, mas não irei dormir aqui! – diz firme


-- Tanto faz.


Todos voltam para suas casas pela rede de flu e Dorea prepara a casa para receber os amigos de Tiago. E achou melhor lerem em um lugar mais fechado, que não pudessem ser surpreendidos com alguma visita pela rede de flu ou até mesmo a porta, então, quando todos chegaram os encaminhou para uma sala no andar de cima e os deixou sozinhos, enquanto levava os pertences de cada para os quartos.


Tiago pegou a outra carta e leu:


 


Nessa carta explicarei como os livros funcionam. Eles são sete e fala sobre o ponto de vista de uma pessoa, que está ligada diretamente com o Voldemort e depois de sofrer várias sessões de Legilimência e algumas pessoas relatarem alguns fatos, uma escritora os escreveu para que todos soubessem a verdade sobre o Lord das Trevas.


Os livros têm as páginas presas que irão se soltando conforme vão lendo, terão que ler todos na ordem certa, não pode pular página ou livro.


E para que nada de ruim aconteça, e nenhum de vocês ataque o outro achando que fizeram algo, peço que assinem o nome nessa folha. É um contrato que impede que façam algo um ao outro e se desobedecerem, o que planejavam fazer vai acontecer com você mesmo. O feitiço vira contra o feiticeiro.


Boa sorte a todos e não julguem. Nada do que parece é.


 


Armada de Dumbledore


 


-- Então, vamos começar a ler! – Alice diz e se dirige para o sofá de dois lugares e Frank se junta a ela


            Havia três sofás de dois lugares e uma poltrona. Dorea havia as posicionado em forma de círculo. Frank e Alice sentaram na de frente para a porta, Severo sentou-se na única poltrona a direita de Alice, Sirius e Remo sentaram-se no sofá oposto a poltrona de Snape e Tiago e Lily no sofá que fica de costas para a porta e de frente para Frank e Alice.


            -- Acho que cada um pode ler um capítulo. – Lily sugere – Eu posso começar.


            Ela se inclina e pega o primeiro livro


           


-- Harry Potter e a Pedra Filosofal. – ela se vira para Tiago – Vai ser sobre o seu filho?


-- Não sei, mas pelo visto é. – ele da de ombros e Severo bufa


“Em que eu posso querer saber sobre o filho do Potter?” – pensava


 


-- Capítulo 01: O menino que sobreviveu.

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