De volta ao lar



ESSA FANFIC CONTÉM SPOILERS DE HARRY POTTER E A ORDEM DA FÊNIX
Era mais um dia quente na rua dos Alfeneiros nº4. Harry estava em seu quarto contando rachaduras do teto quando uma coruja quase depenada bateu no vidro de sua janela. Harry achou estranho, pois era uma coruja desconhecida. A princípio pensou que fosse Errol, mas ao chegar perto viu que estava errado. Era uma coruja vesga e meio vermelha, cor de tijolo, e carregava uma carta. Ao abrir, a carta deu um pequeno estampido. A frase saiu do papel e ficou estourando em frente aos seus olhos:
"Pequenino amigo e sócio das Gemialidades Weasley, mais conhecido como 'o menino que sobreviveu' ou garoto cicatriz. Ou seja, Harry:
Em poucas horas a sorte vai bater à sua porta!!! Aguarde!!!
Ponha suas tralhas no malão. Garantimos o seu riso!
Ass.: Jred e Forge."
Harry revirou os olhos e começou a arrumar suas "tralhas". Só Fred e Jorge o fariam rir naquele momento. Após a volta de voldemort e a morte de seu padrinho Sirius -(som de baba caindo)- Black, Harry não via mais razões para voltar ao mundo mágico. (Buahahahahahahahahaha!!!!)
Mas seria uma boa hora para rever seus amiguinhos Weasleys e Hermione. Sua única companhia era Edwiges. Os Dursleys ultimamente não falavam com ele nem para mandá-lo escovar os cabelos. Não que sentisse falta, não sentia mesmo. Harry tinha certeza que Moody botara medo neles - e muito.
Uma hora após ter lido sua carta, a campainha tocou. Harry ouviu os passos de elefante de Válter a caminho da porta e saiu correndo, pulando os degraus da escada. Quando já estava quase no hall de entrada, se deparou com dois homens ruivos, de mesma estatura, igualmente vestidos. Ambos usavam óculos quadrados de lentes muito espessas e tinham sorrisos dementes na cara. Depois de muita análise, Harry percebeu que os vendedores eram Fred e Jorge, meticulosamente disfarçados.
carregavam um saco marrom e uma maleta cada um. Harry achou-os muito parecidos com o irmão mais velho deles, Percy. Conforme os gêmeos falavam, harry captava palavras soltas, como "extensíveis" e "conversa dos vizinhos". Duda chegou para ver se os vendedores eram, na verdade, vendedores de sorvete, quando Válter berrou com os gêmeos:
-Vá encher pneu de trem! Eu tenho mais o que fazer do que ficar ouvindo conversas de vendedores.- E bateu a porta na cara deles.
Duda olhou para o pai e disse:
- Papai, por que você não comprou a escuta deles?? Mamãe ia gostar! Sabe, ela anda muito irritada de ver corujas entrando e saindo de casa, e não poder fazer nada. Ao menos ela gostaria de saber o que os vizinhos estão falando de nós. Ainda mais, daqui a...- ele parou e contou nos dedos- quanto é dezessete mais cinco??
- É vinte e dois, filho!
- Então, é aniversário da mamãe.
- Tudo bem.- ao falar isso a campainha tocou novamente. Tio Valter abriu a porta, e lá estavam os vendedores, como se nem tivessem se mexido. Harry assistia a tudo divertidamente.- eu vou levar uma caixa.
- Ótimo! o senhor não vai se arrepender!- disse um dos gêmeos, enquanto o outro tirava uma caixa de dentro do saco. Tio Valter lhe pagou, e logo que fechou a porta a campainha tocou de novo. Os mesmos vendedores estavam lá com sorrisos idênticos.
-Olá de novo! Estávamos nos perguntando, o senhor não vai comprar nada para seu adorável filhote? Temos docinhos de todos os sabores, produtos de várias marcas e enciclopédias para jumentos, o que eu lhe aconselho, é muito útil para sua idade mental!
Pai e filho ainda não tinham captado a piada, quando Fred ou Jorge, Harry não sabia dizer, piscou para ele, que segurou uma gargalhada. O silêncio foi quebrado pela voz chorona de Duda:
-Ahhhhh, eu quero uma, quero, quero, quero!!! Quero não, EXIJO uma, papai! Olha, eu vou ser o único e exclusivo que vai ter uma dessas no colégio!!!!
-Tá bem! Eu compro!- um dos gêmeos fez um sinal cômico para Harry pegar sua mala enquanto Válter estava ocupado em pegar dinheiro na carteira. Harry voltou o mais rápido que pôde para ver a cena.
- Só para testar, você não quer abrir o livro para ver se está tudo OK?- Quando Duda abriu o livro as palavras começaram a se mexer até que formaram uma frase:
"Para ajudar sua mãe a escutar conversas alheias"- Assim as orelhas de Duda se transformaram em orelhas de jumento. Logo, um dos gêmeos gritou para Harry:
-Vamos dar o fora daqui Harry!!- esse saiu correndo com seu malão, e só teve tempo de escutar os urros de Tio Valter e os choramingos de Duda.
Depois que já estavam razoavelmente longe, Harry perguntou:
- Isso foi ótimo!! como chama?
- Só burros lêem isso- volume I.- respondeu... fred ou Jorge, já tirando os óculos.- invenção nova das gemialidades Weasley.
- Eu quero ver que desculpa que os Durleys vão dar no hospital para tirar essas orelhas do Duda.- disse Harry animado.
- Ah, não vai ser preciso, é temporário. Daqui a umas horas volta ao normal. Nós vamos tomar o nôitibus.- disse o outro gêmeo, enquanto estendia a varinha. Logo um gigante veículo roxo apareceu pela rua, fazendo lixeiras, postes e árvores se encolherem. O nôitibus andante parou derrapando em frente à eles, e Lalau não demorou a sair pela porta da frente.
- Bem vindos ao nôitibus andante...
- Já sabemos!- disse um dos gêmeos entrando no nôitibus.
- pra onde?- perguntou Lalau, sem ter perdido um pingo de sua animação.
- A toca, Ottery St. Catchpole. - os três se sentaram no andar de baixo. Depois de duas paradas, onde desceram um homem barrigudo de capa apertada, e uma bruxa baixinha com cabelos até os joelhos, eles pararam em frente à uma casa com muitas botas em torno da porta, e janelas por todo lado. Sobre a porta havia um letreiro indicando: "A Toca".
- Bem vindo ao lar, Harry!- Harry sorriu. Talvez voltar ao mundo mágico não fosse tão ruim como ele estava pensando.
Assim que pôs os pés na toca, um dos gêmeos gritou:
- Olha quem está em casa! O garoto de olhos verdes como sapinhos cozidos!- Harry instantaneamente pousou os olhos no sofá mais próximo, onde a mais nova dos Weasley estava sentada de frente para a porta. Gina riu, mas mesmo assim corou até a raiz dos cabelos.
Harry ouviu passos na escada, mas antes que pudesse saber quem estava descendo, foi impedido pelos braços da Sra. Weasley, que pulou em seu pescoço.
- Oh, Harry querido! Que saudades! como vai? aqueles Dursleys estão te tratando mal?
- está tudo bem!- respondeu, com a voz embargada pela blusa da Sra. Weasley. Logo em seguida, Rony apareceu cumprimentando Harry.
- Oi, harry! vem, vamos levar sua mala lá pro quarto.- Harry levantou o malão e subiu as escadas junto à Rony.
o quarto de Rony continuava da mesma forma que antes, à exceção de mais uns livros do quinto ano na prateleira. Uma cama já estava arrumada ao lado da de Rony, e Harry deixou seu malão em frente à ela.
- E aí Harry, como vão as férias?- perguntou Rony sentando-se em sua cama.
- Bem... pode-se dizer que depois que o tio Valter conheceu o Moody, ele anda mais simpático.- os dois riram antes de Rony continuar:
- Ah, Harry! Quase me esqueci. Seu presente de aniversário.- Rony enfiou a mão embaixo da cama e puxou um pacote.- feliz aniversário!
Harry abriu o pacote, e desdobrou uma camiseta verde limão aonde lia-se: "Estou com o idiota."
- Eu tenho uma também! - Disse Rony indo até seu armário e puxando uma camiseta laranja.- "eu também". é pra quando nós andarmos juntos!
- Obrigado!
Excepcionalmente nesse aniversário, ele havia ganho mais presentes do que o normal.
De Mione um livro ("a nobreza natural - uma genealogia dos bruxos"), e Hagrid como sempre havia lhe mandado doces caseiros ( e suspeitos, diga-se de passagem). Mas esse ano, outras pessoas haviam lhe presenteado: Fred e Jorge, com novidades exclusivas das gemialidades Weasley, assim como cornetas que espirram meleca, pentes que pintam o cabelo, e uma coisa diferente, vindo dos gêmeos: um livro entitulado "Entenda as mulheres em 20 lições". Harry também tomou um susto ao ver um envelope aonde lia-se - "De: Luna Lovegood". Dentro havia um pergaminho com uma letra irregular, que formava montanhas, de cima para baixo, informando que Harry acabara de ganhar uma assinatura de seis meses do The quibbler (n/a - O pasquim, p/ quem não sabe).
Harry ficou muito feliz quando uma coruja amarelada entrou em seu quarto carregando no bico um pacote mal embrulhado, tendo Neville como remetente.
"Oi Harry!
Feliz aniversário! Sabe o que eu descobri esses dias? Sabe a tal ordem de fênix? Então, vovó me contou que meus pais faziam parte, e eles eram amigos dos seus pais! Aí eu tava vendo umas coisas dos meus pais, e achei coisas que pertencem a você. Faça bom proveito.
Neville."
Anexo à carta, havia uma foto da antiga Ordem da Fênix onde seus pais estavam junto com os pais de Neville. Harry notou nessa foto que sua mãe e a mãe de Neville estavam grávidas. O pai de Neville parecia estar feliz, e o seu pai estava com cara de bobo alegre.
Harry sentiu seu estômago dar voltas, logo uma tristeza tomou conta dele. Nesse ponto se achava muito parecido com Neville. Com a foto estava um caderno vermelho com o símbolo da Grifinória e escrito em pequenas letras bordadas a ouro - "L.E." Seu coração deu pulinhos, mas deixou para ler numa ocasião melhor.
Lupin também lhe mandara um presente, que fez seus olhos marejarem. Lupin era como seu padrinho substituto.
"é meu e do Sirius."
Era só o que estava escrito no bilhete que vinha anexo ao presente: um livro entitualdo "as marotices dos marotos." Cheio de anotações em letras diferentes, coisas como passo a passo a construção do mapa do maroto, entre outros.

No dia seguinte quando Harry acordou não se deparou com Rony na cama mais próxima. Achou estranho mas mesmo assim desceu para tomar café. Todos estavam à mesa, menos Rony.
- Er... Sra Weasley... onde o Rony está?- Disse coçando os olhos
- Ele foi buscar a Hermione, querido. Ele insistiu tanto. Pura curiosidade, acredito, para saber como é uma casa trouxa.
- Hunf, Se fosse essa a intenção- disse Gina em seu ouvido, fazendo-o se assustar.
- Nosso maninho não é tão tapado- disse Fred.
- Mas ele foi sozinho?
- Não, Gui chegou hoje cedo e foi com ele. Sabe, para ele não se perder. nosso maninho é tapado!- disse Jorge.
Fred e Jorge foram para o quarto dizendo que tinham que terminar um novo produto para a loja, deixando assim, a Sra. Weasley, Gina e um Harry sonolento na cozinha. Eles se olharam por um momento. Gina corou e disse:
- Gostei do seu pijama!- Harry olhou para baixo e percebeu que estava vestindo um pijama antigo de Duda: de pipas coloridas.
- Ah- disse sem graça- era de quando Duda tinha cinco anos, bom ... ele sempre foi grandinho para a idade dele.
Nesse momento ouviu-se um estrondo vindo da sala. Todos correram para o local e viram Hermione chegar com o malão de Hogwarts. Rony estava atrás dela ( não pensem besteiras) trazendo uma cesta com Bichento. Gui estava junto, trazendo um grande embrulho.
- Bom dia! Harry, gostei do seu pijama!- disse Hermione o deixando o mais Weasley possível. (leia-se: o mais vermelho possível) - Gina!!!- exclamou indo para a cozinha.
- Cara, você ainda quis conquistar a Chang com um pijama desses. Tsc, tsc. - disse Rony. Enquanto subia as escadas carregando o malão de Mione numa mão e a cesta de Bichento em outra
- Pijama legal, Harry- disse Gui passando por ele com o pacote nos braços.
Harry rumou para o quarto, cansado de comentários sobre seu pijama fofo, e assim que desceu, encontrou todos na mesa da cozinha, conversando alegremente.
- Mas então, Mione. O que é aquele treco pesado que o Gui trouxe? Ela não quis dizer a viagem toda!- disse Rony, para que todos ouvissem.
- É uma coisa para o Sr. Weasley.- disse ela misteriosa.- e vocês só vão saber quando ele abrir.
- Harry! Coma, querido, coma!- disse a Sra. Weasley despejando salsichas no prato que estava em frente à ele.
Todos tiveram um dia agradável, e à noite, e quando o Sr. Weasley chegou, Rony nem o deixou sentar direito e já foi trazendo a caixa que Hermione trouxera.
- Rony! Cuidado! É frágil!- disse Mione, histérica.
- Oh, mas o que temos aqui?- disse O Sr. Weasley esfregando as mãos.
- Ninguém lá em casa estava usando, e eu achei que o senhor iria adorar!- disse Hermione com os dedos trançados. O Sr. Weasley abria o pacote como uma criança, e quando descobriu o que era, deu um sorriso muito largo e ansioso.
- Uma Veletisão!!!

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