Sutilmente

Hermione corria pelos corredores de Hogwarts com muita pressa, lágrimas escorriam de seu rosto e caia em suas vestes grifinórias. 
Seguia em direção ao banheiro dos monitores no 3º andar. Há um ano ela se tornara monitora-chefe pela Grifinória, estava muito feliz, mas naquele momento sua tristeza era por outro motivo. Um motivo loiro que a seguia pelos mesmos corredores.

 

-- Hermione espere um pouco, precisamos conversar! -- Draco corria atras da grifinoria desviando dos livros que ela insistia em jogar nele para tentar atrasá-lo.

 

-- Vá embora MALFOY, me deixe em paz.

 

Hermione agora parara em frente uma sala olhando-o com o rosto molhado em lágrimas e um olhar decepcionado.

 

-- Qual o seu problema, porque disse aquelas coisas para mim e para Pansy e saiu correndo assim, e porque está chorando? -- Draco deixara de ser tão rude com as pessoas depois de seu pai ter sido preso e ele ter se tornado monitor-chefe pela sonserina.

 

-- Não é da sua conta. -- ela disse começando outra crise de choro.

 

E quando eu estiver triste
Simplesmente me abrace

 

Malfoy a abraçou. Nunca havia ficado tão perto dela, e pensou em se castigar por não te-lo feito antes. O cheiro que emanava dos cachos dela era de uma lavanda refrescante. Se permitiu fechar os olhos e aproveitar cada segundo daquele abraço.

 

Hermione não estava diferente, o cheiro de loção pós barba de Draco a estava inebriando e se castigou por se imaginar acariciando seus cabelos platinados e sentir o gosto do beijo dele.

 

Os dois apenas sabiam que não queriam largar deste abraço tão cedo. Foram se afastando lentamente e se encararam por um longo tempo. 
Hermione viu Draco se aproximar de seu rosto e automaticamente fechou seus olhos esperando pelo beijo.

 

Quando eu estiver louco
Subitamente se afaste

 

Logo o subconciente de Hermione gritou e ela se afastou dele rapidamente se apoiando na parede para não cair, pois naquele momento suas pernas não estavam conseguindo segurá-la.

 

-- Malfoy, o que pensa que esta fazendo?

 

-- Desculpe, é que... tá bom já que estamos aqui, vou dizer tudo o que estou sentindo Hermione! -- Draco se apoia na parede oposta a de Hermione. -- Hermione, todo mundo sabe como eu esnobava e aterrorizava a vida de quem era sangue-ruim, ou traidor de sangue. Minha vida se resumia em maltratar as pessoas e ser maltratado pelo meu pai... meu pai, você sabe que ele esta em Askaban certo?

 

-- Sim, eu soube que ele foi capturado nos arredores de Hogsmeade, o que ele estava fazendo eu não sei, continue sim!

 

-- Ah sim, bom ele e mais 3 comensais da morte estavam torturando a familia de Astorieh Macgnalle, trabalha no ministério a um ano e é casado com uma trouxa. 
As crianças viram tudo, e quando eles foram atrás delas a Ordem chegou e o resto todos sabem, saiu no prefeta diário, mas o quem vem ao caso Hermione...

 

-- Malfoy, porque me chama de Hermione, pelo que eu saiba para você ainda sou Granger.

 

-- É isso que estou tentando te dizer, desde o ano passado, quando meu pai foi preso eu percebi que esse seria meu futuro se continuasse a seguir aquele Lord de meia tigela, esse não era eu, era alguém moldado pelo meu pai. Decidi mudar, não vê que não implico mais com você nem com o Potter e os Weaslleys?

 

-- É verdade, Rony até senti alguma falta de te chamar de fuinha loira. -- Hermione riu seguida por Draco.

 

-- Só que agora preciso te dizer o porque de quase te-la beijado. Hermione você já é uma mulher e eu um homem, e quando você está por perto sinto coisas que nunca senti antes e...

 

-- Tem certeza? Você não sente a mesma coisa pela Pansy Buldog? Vive agarrado nela, achei que já tinha a muito tempo essas sensações.

 

-- Não, com você é diferente e... peraí, você esta com ciúmes?

 

-- Eu não, porque esta dizendo isso? Até parece que eu Hermione Granger monitora chefe da Grifinória estaria com ciúmes de um Malfoy com uma sonserina.

 

-- E aquilo que você disse para nós dois antes de sair correndo? ..." Malfoy seu idiota, eu te odeio tanto, vocês dois se merecem mesmo, que Merlin jogue um avada bem na cabeça de vocês dois, que eu não me importo!"... -- Draco dizia tentando imitar os gestos e a voz de Hermione. Ela não se aguentou e começou a rir.

 

-- Aquilo não foi nada, eu apenas acho que você e a sua namorada deveriam se agarrar no quarto, você é monitor chefe, tem de dar o exemplo.

 

-- Primeiro Pansy não é minha namorada, apenas fico com ela porque a garota que eu quero nunca vai me querer - enquanto ele falava ia se aproximando devagar de Hermione e já estava com os braços envolta da morena quando voltou a falar -- ou não, será que ela me quer?

 

-- Por que não corre atrás do que você quer Malfoy, ás vezes ela só está esperando uma iniciativa sua.

 

Draco se inclinou e a beijou.

 

Quando eu estiver fogo
Suavemente se encaixe

 

O beijo ficava cada vez mais intenso, os corpos agora estavam tão juntos que não se podia dizer onde começava um e terminava o outro. Draco tinha uma das mãos nos cabelos de Hermione e a outra passeava pelas costas. Hermione bagunçava os cabelos de Draco com as duas mãos, enquando gemia baixinho.
Draco a levou para dentro da sala, onde se amaram e se tornaram um só em corpo e em alma.

 

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Hermione e Draco estavam na sala de astronomia admirando o lago negro. Estavam namorando escondido de todos, esperariam mais um pouco para contarem a novidade. Seria um choque em tanto.

 

-- Hermione? Não sei, mas sinto que logo vou te perder.

 

-- Você nunca irá me perder para ninguém e para nada. Eu te amo, e é isso que importa.

 

-- Eu também te amo Hermione, e acho que já esta na hora de revelar a todos o nosso relacionamento, não acha?? -- Draco abraça a morena pela cintura e ela deita a cabeça no ombro do loiro.

 

-- Esta bem, amanhã no café aparecemos juntos certo?

 

...

 

Era aproximadamente 07hs da manhã e o salão principal estava cheio de alunos esfomeados e professores muito atarefados. Mas todos pararam o que estavam fazendo e olharam para a porta onde se encontrava uma morenah e um loiro muito vermelhos por todos estarem os encarando.
Dumbledore de sua mesa, olhava por cima de seus oclinhos meia lua e sorria pela novidade. Na mesa da grifinória Harry havia derramado suco pelo nariz ao se engasgar, Rony havia derrubado as salsichas que estavam presas em seu garfo e Ginny sorria vitoriosa, ela era a única que sabia.
Na mesa da sonserina Pansy havia derrubado um prato e saído aos prantos do salão, Crabbe e Goyle estavam com a boca aberta mostrando o que estavam comendo.

 

Draco achou graça na cena e agarrou Hermione para um beijo.

 

E quando eu estiver bobo
Sutilmente disfarce

 

Hermione se desvenciliou do loiro e fez cara de que não aprovou a ceninha do sonserino e foi se sentar na mesa com seus amigos, assim ela esperava. Draco fez o mesmo.

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O castelo de Hogwarts estava agitado, do lado de fora via-se clarões e sons de explosões vindo de toda a parte.
A batalha havia começado e todos estavam prontos, ou era isso que todos tentavam demosntrar uns aos outros.
A professora Mcgonagall e o professor Dumbledore seguiam na frente dos alunos da Grifinória, Corvinal, Lufa Lufa e de alguns sonserinos incluindo Draco Malfoy que procurava Hermione desesperadamente, precisava falar com ela.
Era quase impossível encontrá-la em meio ao tumulto que se instalara no castelo naquele momento. haviam comensais em todo lugar e flexes das varinhas dos dois lados iluminavam um céu cinzento.

...

-- Hermione!! -- Draco a encontrá-ra duelando com Lobo Greyback.

Hermione ao ouvir seu nome virou para o lado, mas não havia sido uma boa idéia, Lobo Greyback aproveitando a distração da morena, lançou um Cruccio que acertou em cheio Hermione.
Dor, muita dor, era o que ela sentia, como se seus ossos estivessem sendo arrancados pela sua pele. Suas forças estava se esvaindo, não sentia mais suas pernas, nem braços, uma forte dor de cabeça e sentiu seu corpo ser levitado. Estou morrendo, pensou.


Mas quando eu estiver morto
Suplico que não me mate, não
Dentro de ti, dentro de ti



Madame Pomfrey estava muito atarefada em sua enfermaria cuidando dos feridos e colocando para fora curiosos e amigos dos pacientes. Apenas um permanecia sentado em uma cadeira velando o sono de sua amada.
Harry havia ganho a batalha, mas não era uma boa hora para comemorações, muitos haviam morrido e tantos outros estava na enfermaria em estado gravers.
E bem a sua frente estava Hermione, muito debilitada e recebendo todos os cuidados possíveis de Madame Pomfrey.
Dumbledore havia permitido Draco ficar na enfermaria, para ficar ao lado de Hermione.

-- Hermione seja forte, precisamos de você aqui, eu preciso de você em minha vida. Sabia que Potter venceu? É ele derrotou Voldermort, agora o mundo bruxo e trouxa podem descansar em paz. Como eu queria que você estivesse acordada para comemorar com a gente. 

Draco permaneceu na enfermaria por longas 2 semanas e nada de Hermione acordar. Segundo a enfermeira ela estava se recuperando, mas muito lentamente.

Os dias passavam e Draco perdia as esperanças.


Mesmo que o mundo acabe, enfim
Dentro de tudo que cabe em ti



-- Cara, você pode não querer me ouvir, mas precisa se alimentar, Hermione precisará de você forte quando acordar!! -- Harry dizia enquanto Rony e Ginny concordavam com a cabeça.

-- É Draco, se não se alimentar, quando ela acordar, você estara no lugar dela por falta de comida.

-- OK Weaslley, você venceu, vou na cozinha ver se tem algo para mim.


Após o fim da guerra e o problema de Hermione Draco havia se aproximado mais de Harry, Rony, Ginny e Lunna, e eram eles que davam o apoio que tanto precisava para aguentar a barra de Hermione na enfermaria.


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-- Draco? Draco? Draco onde você está?

Hermione havia acordado e Madame Ponfrey corria com uma poção para amenizar possíveis dores pelo corpo.
Após a enfermeira terminar seus cuidados com a morena, a mesma lhe pediu um favor.

-- Por favor, não deixe ninguém entrar, quero melhorar logo e aparecer de surpresa para todos.

-- OK menina, mas acho que o sr. Malfoy não vai gostar nada nada disso. -- sorriu e entrou em seu escritório.

Após 3 dias longos Hermione pode sair da enfermaria, sabia muito bem para onde iria.

Snape estava muito rabugento hoje, mas os alunos estavam meio agitados por conta do fim do ano letivo. Draco estava distraído quando ouviu uma voz muito conheçida na porta.

-- Professor, posso me sentar ou estou muito atrasada? -- Hermione dizia com o livro de poções embaixo do braço e um riso preso nos lábios.

Ouve um alvoroço na sala, todos os grifinórios correram em direção da morena e quando deram por si já estava no corredor fazendo barulho e chamando atençãos dos alunos das outras salas que também sairam para ve-la.

-- Que bom que você esta de volta!!!

-- Nossa Hermione voltou!!!

-- Viva Madame Ponfrey!!!


Todos gritavam em volta dela, mas seus olhos procuravam uma cabeleira loira, que logo foi vista perto da porta. Hermione correu ate la e o abraçou.

-- Senti sua falta! -- o loiro dizia demonstrando uma alegria nunca vista.

-- Eu também senti a sua, apesar de sentir que você estava ao meu lado todo o tempo.

-- Hermione Granger, eu te amo!

-- Draco Malfoy, eu te amo!


...

Salão principal, formatura do 7º ano. Draco sobe ao palco onde as Esquisitonas haviam acabado de tocar.

-- Hermione você aceita se casar comigo?

Ouviram-se gritos e Hermione não sabendo o que fazer apenas balançou a cabeça que sim.

Draco correu ao encontro de sua amada, e lhe deu um beijo selando esse amor que sentiam um pelo outro. Ali começava uma nova vida.


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-- Aceito!

-- Eu vos declaro marido e mulher. -- e olhando para Draco -- pode beijar a noiva!

Uma salva de palmas foram ouvidas, e para Draco aquele era o momento mais feliz de sua vida.
Para Hermione seria o momento de dizer a Draco que ele seria papai, mas isso já é uma outra história, vocês não acham??


Mesmo que o mundo acabe, enfim
Dentro de tudo que cabe em ti


FIM ")

N.A. o que você acharam? espero coments.

beijos e até a próxima

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