Capitulo 30- O Diadema Perdido

Capitulo 30- O Diadema Perdido



Hey! Como vão?

Li Everllark.

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P.O.V. Astória.


Já ia começar a ler, quando Monstro apareceu e serviu a comida.


– Monstro preparou o jantar e esperou o Sr. Potter, como não apareceu, fiz como combinamos! - O elfo disse, sorrindo.


– Que ótimo, Monstro, você tem algum trabalho importante a fazer? - Perguntou Harry.


– Não,meu senhor, o que deseja?


– Que você prepare mais uma porção desse jantar. - Respondeu Harry.


– Eu já acrescentei a porção do senhor Lupin, senhor. - Monstro afirmou.


– Eu sei, Monstro, a porção é pra você, gostaria que você acabasse a leitura conosco.


Os olhos do elfo se se encheram d'água e ele fez uma estrema reverência.


– Deixe disso, Monstro, você sempre senta com a gente mesmo! - Disse Gina, dando de ombros.


– Pois não, senhores, Monstro já volta. - Ele disse e sumiu, reaparecendo no minuto seguinte com um prato, talheres e copo, a sala já havia conjurado outra cadeira e ele se sentou entre Scorpius e Rose.


– E aí, Mostro, quanto tempo? - Meu filho o cumprimentou.


– É, senhor Malfoy, vou muito bem, obrigado. - Monstro disse com lágrimas nos olhos enquanto os outros o cumprimentavam.


– Monstro é muito grato a todos. Monstro não era tratado assim antes. A família Potter trata Monstro muito bem! - Ele repetia e quando acabamos o jantar, ele retirou os pratos, a contragosto de Gina, e ao voltar, comecei a ler.


O Diadema perdido


– Porque tudo tem que sumir nesse livro? - Perguntou Lily. - Primeiro, as horcruxes, depois, o espelho e agora um diadema! Ninguém merece!


“Nevile... O que... Como...?

Mas Neville tinha visto Rony e Hermione, e com gritos de alegria estava abraçando os dois. Quanto mais Harry olhava para Neville, pior ele parecia: um de seus olhos estava inchado e amarelo e roxo, havia marcas profundas em seu rosto, e seu aparência geral de mal-cuidado dava a impressão de que sua vida andava agitada.


– Agitada? Eu diria MORTÍFERA! - Exclamou Al.


De qualquer forma, seu semblante abatido radiava felicidade quando ele soltou Hermione e disse novamente, “Eu sabia que vocês viriam! Eu não parava de falar para o Simas que era uma questão de tempo!”

“Neville, o que aconteceu com você?”

“O que? Isso?” Neville desconsiderou seus machucados com um aceno de cabeça. “Isso não é nada,


– Claro! Só aprece que você recebeu uma surra de um bando de elefantes! - Brincou James(N/A: Amo!!!).


– Duvido que alguém poderia estar pior. - Disse Scorpius. (N/A: Amo Mais!!)


o Simas está pior.


– O que ele fez? Pulou de um rochedo e foi atropelado por dementadores? - Disse Hugo. (N/A: Lindo!) (N/Hugo: Valeu, eu sei!) (N/Rose: Cala a boca!) (N/H: Recalcada!) (N/R: Idiota!) ( N/H: sua...) (N/A: Será que eu posso contar a história, agora?) ( N/R e H: Tá!)


Você vai ver. Vamos indo então? Oh,” ele se virou para Aberforth, “Ab, pode ser que tenha mais um par de pessoas a caminho.”

“Mais?” repetiu Aberforth de forma sinistra. “O que você quer dizer, mais um par, Longbottom? Tem toque de recolher e um feitiço na vila toda!”

“Eu sei, é por isso que eles vão Aparatar diretamente dentro do bar,” disse Neville.

“É só mandá-los pela passagem quando eles chegarem aqui, ok? Muito obrigado.”

Neville ofereceu sua mão para ajudar Hermione a subir na lareira e entrar no túnel; Rony seguiu, depois Neville. Harry se virou para Aberforth.

“Eu não sei como agradecê-lo. Você salvou nossas vidas duas vezes.”

“Cuide delas, então,” resmungou Aberforth. “Eu posso não ser capaz de salvá-los uma terceira vez.”


– Educação mandou lembranças! - ironizou Rose.


Harry subiu na lareira e entrou no túnel atrás do retrato de Ariana. Havia degraus de pedra no outro lado; parecia que a passagem estava lá há anos. Lâmpadas de latão estavam penduradas nas paredes e o chão de terra era batido e suave; enquanto andavam, suas sombras se moviam como pás pela parede.

“Há quanto tempo isso está aqui?” Rony perguntou. “Não está no Mapa do Maroto, está Harry? Eu achava que só havia sete passagens para dentro e fora da escola.” 

“Eles bloquearam todas aquelas no começo do ano,” disse Neville. “Não há como passar por nenhuma delas agora, não com as maldições nas entradas e Comensais e Dementadores esperando nas saídas.” Ele começou a andar de costas, sorrindo. “Mas deixa isso pra lá... é verdade? Vocês invadiram Gringotes? Vocês escaparam em um dragão? Está por toda parte, todos estão falando disso, Terry Boot apanhou do Carrow por gritar isso no Grande Salão durante o jantar!”

“Sim, é verdade,” disse Harry.

Neville riu de felicidade.

“O que vocês fizeram com o dragão?”

“Soltamos na natureza,” disse Rony. “Hermione queria transformá-lo em animal de estimação.”

“Não exagera, Rony...”

“Mas o que vocês andam fazendo? As pessoas têm dito que vocês estavam só fugindo, Harry, mas eu não acredito. Eu acho que vocês estão aprontando alguma coisa.”

“É, você está certo,” disse Harry, “mas nos conte sobre Hogwarts, Neville, nós não tivemos nenhuma notícia.”

“Tem sido... Bem, não é como Hogwarts mais,” disse Neville, o sorriso desaparecendo de seu rosto enquanto falava. “Vocês sabem sobre os Carrows?”

“Aqueles dois Comensais que dão aulas aqui?”

“Eles fazem mais do que dar aulas,” disse Neville. “Eles são responsáveis por toda a disciplina. Eles gostam de punição, os Carrows.”

“Como a Umbridge?”

“Não, eles fazem ela parecer um anjo.


– Isso é possível? - Perguntou Scorpius.


– Com certeza. - Eu disse.


Os outros professores deveriam nos entregar para os Carrows se fizermos alguma coisa errada. Eles não o fazem, contudo, se puderem evitar. Dá pra ver que todos os odeiam tanto quanto nós os odiamos.”

“Amycus, o cara, ele ensina o que era Defesa Contra as Artes das Trevas, exceto que agora é só Artes das Trevas. Nós temos que praticar a Maldição Cruciatus nas pessoas que receberam detenções...”


James ficou branco e Lily brincou:


– E você reclamando de algumas horas com a Tia Minnie!


– Isso faz com que ELA pareca um anjo! - Disse Al sobre Minerva.



“O quê?”

As vozes unidas de Harry, Rony e Hermione ecoaram pela passagem.

“É,” disse Neville. “Foi assim que eu consegui isso,” ele apontou para um corte particularmente fundo em sua bochecha, “Eu me recusei a fazê-lo. Algumas pessoas gostam disso, contudo; Crabbe e Goyle amam. É a primeira vez que eles são os melhores em alguma coisa, eu suponho.”

“Alecto, irmã de Amycus, ensina Estudo dos Trouxas, que é obrigatório para todos. Todos temos que ouvi-la explicar como os Trouxas são como animais, estúpidos e sujos, e como eles forçam os magos a se esconderem sendo violentos para conosco, e como a ordem natural está sendo restabelecida. Eu consegui essa aqui,” ele indicou outro corte em seu rosto, “por perguntar quanto sangue trouxa ela e seu irmão tinham.”

“Poxa, Neville,existe hora e lugar para se aprender a responder os outros.”

“Você não a viu,” disse Neville. “Você também não teria aguentado. O que acontece é que é bom quando as pessoas se recusam a engolir isso, dá esperanças a todos. Eu costumava reparar nisso quando você o fazia, Harry.”

“Mas eles estão te fazendo de amolador de facas,” disse Rony, se abaixando um pouco enquanto eles passavam por uma lâmpada e as feridas ficaram fora de vista.

Neville balançou os ombros.

“Não importa. Eles não querem derramar muito sangue puro, então, eles nos torturam um pouco se nós somos respondões, mas eles não vão realmente nos matar.”

Harry não sabia o que era pior, as coisas que Neville estava dizendo ou o tom resignado com o qual ele o disse.

“As únicas pessoas em perigo real, são aqueles cujos parentes ou amigos estão dando problema lá fora. Eles são pegos como reféns. O velho Xeno Lovegood estava ficando tagarela de mais no Pasquim, então eles tiraram a Luna do trem quando ela estava voltando para o Natal.”

“Neville, ela está bem, nós a vimos-”

“Sim, eu sei, ela conseguiu me passar uma mensagem.”

De seu bolso ele tirou uma moeda de ouro, e Harry a reconheceu como um dos Galeões falsos que a Armada de Dumbledore usou para mandar mensagens uns para os outros. 

“Isso aqui tem sido ótimo,” disse Neville, sorrindo para Hermione. “Os Carrows nunca descobriram como nós estávamos nos comunicando, deixou eles malucos. Costumávamos escapar a noite e colocar graffiti nas paredes: Armada de Dumbledore, Ainda Recrutando, coisas assim. Snape odiava.”

“Vocês costumavam?” disse Harry, que havia notado a forma no passado.

“Bem, ficou mais difícil conforme o tempo passou,” disse Neville. “Nós perdemos Luna no Natal, e Gina nunca voltou depois da Páscoa, e nós três meio que éramos os líderes. Os Carrows pareciam saber que eu estava por trás da maior parte disso, então eles começaram a pegar pesado comigo, e daí o Michael Córner acabou pego soltando um aluno do primeiro ano que eles haviam acorrentado, e o torturaram pra valer. Isso assustou as pessoas.”


– Não diga. - Resmungou Scorpius.


“Não diga,” resmungou Rony,


– Que coincidência, não? - Disse Hermione a Rony, que se remexeu na cadeira parecendo desconfortável.


quando a passagem começou a subir.

“É, bem, eu não podia pedir para as pessoas passarem pelo que o Michael passou, então nós paramos com esse tipo de coisa. Mas ainda estávamos lutando, fazendo as coisas por baixo dos panos, até umas duas semanas atrás. Foi então que eles decidiram que só tinha uma forma de me fazer parar, eu acho, e eles foram atrás da Vovó.”

“Eles o quê?” disse Harry, Rony e Hermione juntos. 

“É,” disse Neville, ofegando um pouco, porque a passagem estava inclinando a cada passo, “bem, você pode entender o que eles estavam pensando. Tinha dado muito certo, sequestrando garotos para forçar seus familiares a se comportar. Eu acredito que era uma questão de tempo antes deles fazerem o caminho inverso. O problema foi que,” ele os encarou, e Harry estava surpreso de ver que o garoto estava sorrindo, “eles tentaram abocanhar mais do que podiam engolir com a Vovó. Bruxinha velha morando sozinha, eles provavelmente pensaram que não precisava mandar ninguém muito poderoso. De qualquer forma,” Neville riu, “Dawlish ainda está no São Mungos e a Vovó fugindo. Ela me mandou uma carta,” ele deu uma palmada no bolso de suas vestes, “me dizendo que estava orgulhosa de mim, que eu sou filho dos meus pais, e para continuar assim.”

“Que legal.” Disse Rony.

“É,” disse Neville feliz. “o único problema é, assim que eles perceberam que não tinha como me ameaçar, eles decidiram que Hogwarts podia ficar sem mim, afinal. Eu não sei se eles estavam planejando me matar ou me mandar para Azkaban, de qualquer forma, eu sabia que era hora de desaparecer.”

“Mas,” disse Rony, parecendo totalmente confuso, “nós não estamos indo direto para Hogwarts?”

“Claro que sim,” disse Nevile. “Você vai ver. Aqui estamos.”

Eles viraram em um corredor e lá na frente deles estava o fim da passagem. Outro pequeno lance de degraus levava a uma porta como a que estava escondida atrás do retrato de Ariana. Neville abriu-a e atravessou. Quando Harry seguiu, ele ouviu Nevile se dirigindo à pessoas que estavam fora de vista:

“Olha quem está aqui! Eu não falei para vocês?”

quando Harry entrou na sala que ficava atrás da passagem, houve vários gritos: “HARRY!” “É o Potter, é o POTTER!” “Rony!” “Hermione!”

Ele teve uma confusa impressão de decoração colorida, lâmpadas e rostos. 

No momento seguinte, ele, Rony e Hermione foram engolidos, abraçados, receberam tapinhas nas costas, seus cabelos foram bagunçados, suas mãos apertadas, pelo que parecia mais de vinte pessoas. Era como se eles tivessem acabado de ganhar a final do Quadribol.

“Okay, okay, acalmen-se!” Nevile gritou, e a multidão se afastou, e Harry foi capaz de observar o lugar em que estavam.

Ele não reconhecia o dormitório de forma alguma. Era enorme, e parecia o interior de uma suntuosa casa de árvore, ou talvez uma cabine de um navio gigante. Redes multicoloridas estavam penduradas no teto e nos camarotes que ficavam ao redor das paredes de madeira e sem janelas, que estavam cobertas por coloridas tapeçarias. Harry viu o ouro do leão da Grifinória, em brasado em vermelho, o texugo negro da Lufa-Lufa, com o fundo amarelo; e a águia de bronze da Corvinal, no azul. O verde e prata da Sonserina eram a única ausência. Havia estantes esturricadas de livros, algumas vassouras encostadas nas paredes, e no canto, um grande rádio.

“Onde nós estamos?”

“Sala Precisa, é claro!” disse Nevile. “Superou-se, não é? Os Carrows estavam me perseguindo, e eu sabia que só tinha uma chance para me esconder: eu consegui passar pela porta e foi isso que eu encontrei! Bem, não era exatamente assim quando eu cheguei, era bem menor, só tinha uma rede e só as cores da Grifinória. Mas ela cresceu quando mais e mais membros da A. D. chegaram.”

“Não,” disse Simas Finegan, que Harry não tinha reconhecido até que ele falou: seu rosto estava machucado e inchado. “É um esconderijo perfeito, desde que um de nós fique aqui, eles não podem nos pegar, a porta não abre. É tudo graças ao Nevile. Ele realmente entende essa sala. Você tem que pedir exatamente aquilo que você precisa – tipo, ‘Eu não quero que nenhum simpatizante dos Carrows seja capaz de entrar’ – e a sala faz isso por você! Você só tem que ter certeza de cuidar das brechas. Nevile é o cara!.” 

“É bem direto, na verdade,” disse Nevile de forma modesta. “Eu estava aqui já fazia um dia e meio, e estava ficando com mais e mais fome, e desejando que pudesse conseguir alguma coisa pra comer, e foi aí que a passagem para o Hog’s Head se abriu. Eu fui por ela conheci o Aberforth. Ele tem nos dado comida, porque por alguma razão, essa é a única coisa que a Sala na faz.”

“Sim, bem, comida é uma das cinco exceções à Lei da Transfiguração Elementar de Gamp,” disse Rony para surpresa geral.


“Então, nós estamos nos escondendo aqui por quase duas semanas,” disse Simas, “e a Sala simplesmente cria mais redes toda vez que precisamos de mais espaço, e ela até fez surgir um ótimo banheiro logo que as garotas começaram a vir para cá -”



“- decidiram que gostariam muito de se limpar, sim,” acrescentou Lilá Brown, que Harry não tinha notado até então. Agora que ele estava olhando ao redor, ele reconheceu muitos rostos familiares. As duas gêmeas Patil estavam lá, assim como Terry Boot, Ernie Macmillan, Antonio Goldstein e Michael Corner.

“Mas nos diga o que vocês têm estado fazendo,” disse Ernie. “Há tantos rumores, nós temos tentado acompanhá-lo pela Vigia de Potter (Potterwatch).” Ele apontou para o rádio. “Vocês não invadiram Gringotes, né?”

“Eles invadiram!” disse Nevile. “E o dragão é verdade também!”

Houve alguns aplausos e alguns uivos; Rony fez uma reverência.

“Do que vocês estavam atrás?” perguntou Simas com ansiedade.

Antes que qualquer um deles pudesse responder a pergunta com umas das deles, Harry sentiu uma dor terrível e ardente em sua cicatriz. Enquanto ele virava rapidamente suas costas para os curiosos e encantados rostos, a Sala Precisa desapareceu, e ele estava em pé, dentro de uma cabana de pedra em ruínas, e o assoalho apodrecido estava arrebentado, uma caixa dourada jazia aberta e vazia ao lado do buraco, e o grito de fúria de Voldemort ressoou dentro de sua cabeça. 

Com um grande esforço e recuou da mente de Voldemort, de volta para onde ele estava, cambaleando, na Sala Precisa, suor escorria por seu rosto e Rony o estava segurando.

“Você está bem, Harry?” Nevile dizia. “Você quer se sentar? Eu imagino que você esteja cansado, né?”

“Não,” disse Harry. Ele olhou para Rony e Hermione, tentando contar a eles sem palavras que Voldemort tinha acabado de descobrir a perda de uma de suas Horcruxes. O tempo estava passando rápido: se Voldemort escolhesse visitar Hogwarts em seguida, eles perderiam sua chance.

“Nós precisamos ir,” ele disse, e as expressões deles indicavam que tinham entendido.

“O que nós vamos fazer então, Harry?” perguntou Simas. “Qual é o plano?”

“Plano?” repetiu Harry. Ele estava usando toda a sua força de vontade para evitar sucumbir à raiva de Voldemort, novamente: sua cicatriz estava queimando ainda. “Tem algo que nós – Rony, Hermione e eu – precisamos fazer, e depois nós vamos sair daqui.”

Ninguém mais estava rindo ou dando uivos. Nevile parecia confuso.

“O que você quer dizer, ‘sair daqui?’”

“Nós não voltamos para ficar,” disse Harry, esfregando sua cicatriz, tentando acalmar a dor. “Tem algo importante que nós precisamos fazer -”

“O que é?”

“Eu... eu não posso te contar.”

Ouve uma onda de murmúrios: Nevile franziu o senho.

“Por que você não pode nos contar? Tem algo a ver com a luta contra Você-Sabe-Quem, certo?”

“Bem, sim -”

“Então nós vamos te ajudar.”

Os outros membros da Armada acenavam afirmativamente, alguns entusiasticamente, outros solenemente. Dois deles se levantaram de suas cadeiras para mostrar que estavam preparados para agir imediatamente.

“Você não entende,” Harry parecia ter dito isso muitas vezes nas últimas horas. “Nós... nós não podemos contar para vocês. Nós temos de fazer isso... sozinhos.”

“Por que?” perguntou Nevile. 

“Porque...” Em seu desespero por começar a procurar a Horcrux desaparecida, ou ao menos ter uma discussão particular com Rony e Hermione sobre onde eles deveriam começar a busca; Harry estava achando difícil concentrar seus pensamentos. Sua cicatriz ainda esta ardendo. “Dumbledore deixou para nós três uma missão,” ele disse cuidadosamente, “e nós não deveríamos contar... eu quero dizer, ele queria que nós fizéssemos isso, só nós três.”

“Nós somos sua Armada,” disse Nevile. “A Armada de Dumbledore. Nós todos estávamos nisso juntos, nós temos continuado com ela enquanto vocês três estavam fora -”

“Não tenho sido exatamente um passeio no parque, cara.” Disse Rony.

“Eu nunca disse isso, mas eu não vejo porque você não pode confiar em nós. Todos nessa sala têm lutado e eles foram acurralados aqui porque os Carrows os estavam caçando. Todos aqui provaram que são leais a Dumbledore – leais a você.”

“Olha,” Harry começou, sem nem saber o que iria dizer, mas isso não importou. O túnel tinha acabado de se abrir atrás dele.

“Nós recebemos sua mensagem, Nevile! Olá para vocês três, eu pensei que estariam aqui!”

Era Luna e Dino. Simas deu um grito de alegria e correu para abraçar seu melhor amigo.

“Olá, pessoal!” disse Luna felizmente. “Oh, é tão bom está de volta!”

“Luna,” disse Harry distraidamente. “O que você está fazendo aqui?Como você --?“

“Eu mandei pra ela,” disse Neville, segurando o galeão falso. “Eu prometi para ela e para Gina que se você voltasse eu iria avisá-las. Todos nós pensamos que se você voltasse, significaria uma revolução. Que nós iríamos derrotar Snape e Carrows.”

“É claro que é isso que significa,” disse Luna animada. “não é Harry? Nós vamos expulsá-los de Hogwarts?”

“Olha,” disse Harry com uma progressiva sensação de pânico, “Desculpa, mas não é por isso que nós voltamos. Tem uma coisa que precisamos fazer, e então -”

“Você vai nos deixar no meio dessa confusão?” disse Michael Corner. 

“Não!”disse Ron. “O que nós vamos fazer irá beneficiar todos no final, é tudo para conseguirmos nos livrar de Você-Sabe-Quem –“

“Então deixo-nos ajudar!” disse Neville irritado. “Nós queremos fazer parte disso!”

Havia outro barulho atrás deles, e Harry virou-se. Seu coração parecia cair: Gina estava subindo através do buraco na parede, seguida de perto por Fred, Jorge e Lino Jordan. Gina deu a Harry um sorriso radiante: Ele tinha esquecido, ele nunca tinha apreciado de verdade, como ela era bonita,


Gina sorriu.


mas ele nunca esteve tão triste de vê-la como agora.


O sorriso dela se desfez e ninguém ousou dizer nada.


“Abeforth’s está ficando um pouco chato,” disse Fred, levantando sua mão respondendo a vários cumprimentos. “Ele queria dormir, mas seu bar está parecendo uma estação de trem.”

Harry ficou boquiaberto. Logo depois de Lino Jordan veio sua antiga namorada, Cho Chang. Ela sorria para ele.

“Eu recebi a mensagem,” disse ela segurando o próprio galeão falso e ela caminhou até sentar ao lado de Michael Corner.

“Qual é o plano Harry?” disse Jorge.

“No existe nenhum,” disse Harry, ainda desorientado pelo surgimento repentino de todas aquelas pessoas, incapaz de absorver tudo enquanto sua cicatriz ardia tão forte.

“Vamos só improvisar ao longo da situação, não é?Meu favorito!” disse Fred .

“Você tem que parar com isso!” disse Harry a Neville. “Para que você chamou todo mundo de volta? Isso é loucura –“

“Nós vamos lutar, não vamos?” disse Dean, mostrando seu Galeão falso. “A mensagem dizia que Harry estava de volta e que iríamos lutar! Eu tenho que pegar uma varinha, então –“

“Você não tem uma varinha --?” começou Seamus.

Ron virou-se para Harry.

“Por que eles não podem ajudar?”

“O que?”

“Eles podem ajudar.” Ele abaixou sua voz e disse, para que ninguém, a não ser Hermione que estava entre eles, pudesse ouvir. “Nós não sabemos onde está. Temos que encontrar-lo rápido. Não precisamos contar para eles que é uma Horcrux!” 

Harry para Hermione, que murmurou, “Eu acho que o Rony está certo. Nós nem sabemos o que estamos procurando, vamos precisar deles.” E quando Harry olhou sem convicção, “Você não precisa fazer tudo sozinho.”

Harry pensou rápido, sua cicatriz ainda incomodava, sua cabeça estava ameaçando rachar de novo.

Dumbledore o preveniu sobre a ninguém a não ser Ron e Hermione sobre os Horcruxes. Segredos e mentiras, é como nós crescemos e Albus... ele era um natural... 

Estaria ele se transformando em Dumbledore, mantendo seus segredos firmo ao peito, com medo de confiar?

Mas Dumbledore havia confiado em Snape, e no que isso levou? Há assinar no topo da torre mais alta...

“Tudo bem,” ele disse baixo para os dois. “Okay,” ele disse alto para e todo o barulho cessou: Fred e Jorge, que estavam contando piadas em beneficio daqueles que estavam perto, ficaram em silencio e todos olhavam atentos, excitados.

“Tem algo que precisamos encontrar,” Harry disse. “Algo – algo que irá nos ajudar a derrotar Você-Sabe-Quem. Está aqui em Hogwarts, mas não sabemos aonde. Provavelmente pertenceu a Corvinal. Algum de vocês ouviu sobre algum objeto desse tipo? Algum de você passou por alguma coisa com a sua águia nela, por exempo?”

Ele olhou com esperança para o pequeno grupo de alunos da Corvinal, para Padma, Michael, Terry e Cho, mas foi Luna que respondeu, sentada no braço da cadeira da Gina.

“Bom, tem a sua tiara perdida. Eu lhe disse sobre, lembra Harry? A tiara perdida de Corvinal? Papai está tentando duplicá-la.”

“Sim, mas a tiara perdida,” disse Michael, virando os olhos, “é perdida Luna. Esse é problema!”


– Não me diga? Esse cara é um gênio ou o que? - Falou Lily já nervosa.


– Fique calma, Senhorita Potter, o meu senhor irá resolver tudo. - Disse Monstro. - Monstro jura. - Lily sorriu e assentiu.



“Quando foi perdida?” perguntou Harry.

“Há séculos, eles dizem” disse Cho e o coração de Harry deu uma remexida.


– Ai! - Disse Harry depois de receber um tapa de Gina - Você ficou louca?Porque me bateu?


–Harry James Potter, como assim: "SEU CORAÇÃO DEU UMA REMEXIDA" quando a Cho falou?


– Eu estava falando da tiara! - Se defendeu Harry massageando a cabeça.


– Ah, então... Desculpa. - Falou Gina já vermelha.


“Professor Flitwick disse que a tiara sumiu com a Corvinal. Muitos procuraram, mas,” ela apelou para seus companheiros de casa. “Ninguém nunca achou nem uma pista, não é?”

Todos balançaram suas cabeças. 

“Desculpa, mas o que é um diadema?” perguntou Ron.

“É um tipo de coroa,” disse Teddy Boot. “Supostamente a tiara de Corvinal tinha poderes mágicos que aumentava a sabedoria de quem usasse.”

“Sim, “Wrackspust siphon” do papai –“

Mas Harry cortou Luna.

“E nenhum de vocês nunca viram nada que se pareça com isso?”

Todos balançaram a cabeça de novo. Harry olhou para Ron e Hermione e eles estavam tão desapontados quanto ele. Um objeto que foi perdido há tanto tempo e pelo que parece sem nenhum rastro, não parecia ser um bom candidato a ser um Horcrux escondido no castelo... Antes de conseguir pensar numa nova pergunta, no entanto, Cho falou de novo.

“Se você quiser ver como a tiara supostamente parece, eu poderia levá-lo para a nossa sala comunal e mostrar para você, Harry. Corvinal está usando-a em sua estátua.”


– Oferecida! - Disse Lily.



A cicatriz de Harry incomodou de novo: Por um momento a Sala precisa sumiu diante dele e em seu lugar ele viu a terra negra surgindo debaixo dele e sentiu a grande cobra ao redor de seu ombro.

Voldemort estava voando de novo Voldemort estava voando de novo, ou para o lago subterrâneo, ou para cá, para o castelo, ele nao sabia. De qualquer jeito, já não tinha quase tempo.

“Ele está a caminho.” ele disse baixo para Rony e Hermione. Ele olhou de relance para Cho e depois voltou para eles. “Escutem, eu sei que não é muito de um líder, mas eu vou dar uma olhada nessa estátua, pelo menos para saber como essa tiara é. Esperem por mim aqui, e vocês sabem, mantenham um ao outro em segurança.”

Cho tinha ficado de pé, mas Gina disse um tanto quanto rispidamente, “Não, Luna vai levar o Harry, não vai Luna?”

“Ah sim, eu gostaria disso.” disse Luna feliz, enquanto Cho se sentava parecendo desapontada.

“Como nós saímos daqui?” Harry perguntou a Neville.

“Por aqui.”

Ele guiou Harry e Luna até um canto onde um armário se abriu para uma escada íngreme. “Sai cada dia em um lugar diferente, então eles nunca conseguem acha-la,” Ele disse. “O único problema é que nós nunca sabemos exatamente onde vai dar quando saímos. 

Tenha cuidado Harry, eles estão sempre patrulhando os corredores a noite.” 

“Sem problema.” disse Harry. “Vejo você num instante.”

Ele e Luna correram pela escada, que era longa, iluminada por tochas, e virava para os lados em lugares inesperados. No fim eles alcançaram o que parecia ser uma parede sólida. 

“Entre aqui em baixo.” Harry disse a Luna, pegando a capa da invisibilidade e jogando-a por cima deles. Harry empurrou a parede de leve.

A parede desapareceu quando ele a tocou, e eles saíram. Harry olhou de relance para trás, e viu que a parede já tinha se integrado de novo. Eles estavam parados em um corredor escuro. Harry puxou Luna para as sombras, se atrapalhou com o pouch ao redor do seu pescoço e pegou o Mapa do Maroto. Segurando o mapa perto do nariz ele procurou, e achou ele e Luna como pontos. 

“Nós estamos no quinto andar.” ele sussurrou, vendo Filch se distanciar deles, um corredor a frente. “Vamos, por aqui.”

Eles foram se esgueirando.

Harry já tinha perambulado pelo castelo muitas vezes a noite, mas seu coração nunca tinha batido nessa velocidade, sua segurança nunca tinha dependido tanto de passar por ali. Através dos reflexos da luz da lua no chão, os capacetes das armaduras rangiam ao som dos passos macios deles no corredor, por além dos cantos quem poderia saber o que estava a espreitar. Harry e Luna andaram, conferindo o Mapa do Maroto sempre que a luz permitia, e duas vezes parando para deixar um fantasma passar, sem chamar sua atenção para eles. Ele esperava encontrar um obstáculo a qualquer momento; Seu pior medo era Pirraça, e ele apurava seus ouvidos a cada passo tentando reconhecer qualquer sinal de aproximação. 

“É aqui, Harry.” ofegou Luna segurando sua manga e o puxando para uma escada espiral.

Eles subiram firmemente, círculos vertiginosos. Harry nunca tinha estado ali antes. Eles alcançaram a porta. Não tinha nenhuma maçaneta ou buraco de fechadura: nada além de uma simples extensão de madeira velha,e um batedor de bronze em forma de águia. 

Luna o alcançou com sua mão pálida, que parecia estranhamente flutuar no ar, sem conexão com braço ou corpo. Ela bateu uma vez, e no silêncio soou a Harry como um tiro de canhão. Quando o bico da águia se abriu, ao invés de som de passado, ele ouviu uma voz melodiosa “O que vem primeiro: o fogo ou a fênix?”

“Hum.. O que você acha Harry?” disse Luna, parecendo pensativa. 

“O que?Não tem uma senha?”

“Ah não, você tem que responder a pergunta.” disse Luna.


– Sério, que é assim mesmo? - Perguntou Al a Lily, que era de Corvinal.


– É. - Ela respondeu.


– E se responder errado? - perguntou James.


– Ai, você não entra.


– Nossa, acho que o James ficaria pra fora todos os dias. - Brincou Hugo.


“Mas e se você responder errado?”

“Bom, então você vai ter que esperar alguém que acerte a resposta.” Luna explicou. “Uma maneira de aprender, entende?”

“Entendo.. O problema é que nós não podemos realmente esperar por mais ninguém, Luna.” 

“Não, eu sei o que você quer dizer.” disse Luna séria. “Bom, então eu acho que a resposta é que um círculo não tem começo.” 

“Bem concluído.” disse a voz, e a porta se abriu.

O deserto Salão Comunal da Corvinal era era espaçosa, circular, e mais bem arejada do que qualquer sala que Harry tenha visto em Hogwarts.

Belas janelas em forma de arco enfeitavam as paredes que tinham penduradas sedas em azul de bronze. Durante o dia, os corvinais deviam ter uma vista espetacular das montanhas. O teto era uma abóbada e tinha estrelas pintadas, que foram copiadas no carpete azul-marinho. Tinham mesas, cadeiras e estantes, e no nicho oposto a porta estava uma estátua alta de mármore branco.

Harry reconheceu Rowena Ravenclaw do busto que ele tinha visto na casa de Luna. A estátua ficava ao lado de uma porta que Harry supunha que daria nos dormitórios a cima. Ele parou bem em frente a mulher de mármore, e parecia que ela olhava de volta para ele com um sorriso zombeteiro no rosto, mas ainda sim intimidante. Um delicado círculo tinha sido reproduzido em mármore no topo da cabeça dela.

Não era muito diferente da tiara que Fleur tinha usado no casamento. Tinham palavras pequenas gravadas nela. Harry saiu de debaixo da capa e subiu em cima para ler.

“Presença de espírito além da medida é o maior tesouro do homem.” 

“O que faz de você muito , tolo.” disse uma voz cortante.

Harry deu a volta, desceu da estátua e voltou ao chão. A figura corcunda de Alecto Carrow estava parada diante dele, e até que Harry pegasse sua varinha, ela pressionou o cotoco do dedo indicador e a caveira e a cobra brilharam em seu antebraço.


– Ele...Ele...Não... - Gaguejou Scorpius.


– Eu acho que sim, Scorp. - Falou Al.


– Tanto faz, quem vai ler? Eu quero saber o que acontece logo! - Pediu Rose.


– E se o Monstro lesse? - sugeriu Teddy, que não disse nada durante o capítulo.


– Acho uma ótima ideia. - Concordou Draco.


– Sendo assim, Monstro lê. - O elfo concordou.


 

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