Não Existe Perdão Para Isso



 



SIM!!!! – ecoou daqueles lábios rosados, Hermione emocionou-se com tudo aquilo, varias lagrimas finas desceram pelo seu rosto, Draco abraçou com todas as suas forças, girando-a no ar, todos no restaurante aplaudiram o lindo momento de Draco e Hermione, Draco tomou aqueles lábios com os seus, após o beijo, colocou o belo anel no dedo fino da morena, acertou em cheio o grossura do dedo de Hermione, coube perfeitamente, como se aquele anel sempre fora destinado para ela...



Rapidamente ambos se retiraram do restaurante, ambos indo para o apartamento de Draco, comemorarem na cama aquele momento especial, Draco queria ama-la com toda sua intensidade e assim o fez mais uma vez, obteve aqueles lábios, aquele corpo, aquele olhos castanhos caramelo somente para ele naquela noite especial, ouvir os gemidos da amada ecoa naquele quarto fez Draco se sentir nos céus mais uma vez...


**



Como poderia distinguir o que estou sentindo agora? Estou mais do que feliz, não esperava ser tão feliz assim, nunca pensei que eu seria feliz, ainda mais ao lado de Draco, nunca pensei que fosse amar novamente, na verdade o que sinto pelo Draco é muito diferente do que sentir por Rony, será mesmo que amei Rony? Ainda me faço essa pergunta todos os dias, agora estou apenas contemplando o símbolo do meu noivado com Draco, tão perfeito!!!



Hermione logo foi tirada dos seus devaneios, chamada atenção pelo braço forte do loiro apertando-lhe a cintura, sentindo o hálito quente de Draco afagado em seus cachos...



– Bom dia. – disse o loiro.



– Bom dia. – respondeu Hermione, sorridente, a morena virou-se rapidamente para encarar as iris acinzentadas, dando um selo rápido nos lábios finos.



– Meu amor vamos tomar banho?



– Vamos meu amor. – respondeu Hermione levantando-se da cama, Draco tambem fez o mesmo, puxando pela cintura rapidamente, enchendo o pescoço delicado da morena de beijos, conduzindo-os até o banheiro, empurrando-a rapidamente contra a parede do banheiro, beijando a costa nua e macia de Hermione, fazendo-a gemer quase em um sussurro, aquilo havia o estimulado a ir mais afundo, dando uma mordida leve na cintura da morena, mordiscando lentamente cada centímetro daquele corpo, fazendo a morena se contorcer de prazer pressionada na parede. Ligou o chuveiro para contemplar aquele corpo molhado, sentiu a água quente tocar-lhes o corpo...



Isso me leva as alturas, Draco sempre explora cada pedacinho do meu corpo com essa boca deliciosa,quero cada pedacinho desse corpo maravilhoso, quero seus labios, quero seus abraços, quero seus toques, quero você Draco! Quero fazê-lo dessa vez...



Hermione virou-se abruptamente para Draco, deixando-o surpreso, Hermione o encarou maliciosa, depositando em seguida vários beijos no pescoço do loiro, descendo-os pelo peitoral e pelo abdômen, adentrando ao local cercado de sensações proibidas, encontrou-se com o membro rijo e avantajado do loiro, úmido diante dos olhos castanhos, Hermione corou lentamente e o tomou nas mãos, movimentando-as lentamente sobre o membro, deixando um loiro louco de prazer pelo ato, Draco soltou um arquejo, mordeu os lábios contemplando a bela visão da morena tocando-lhe tão intimamente. Aquilo deixou Hermione extasiada, a morena sentiu-se a mulher mais desejada do mundo, dando prazer ao seu homem, ao seu Draco, Hermione não se contentou apenas com os toques, Hermione queria sentir o sabor e a espessura em seus lábios, queria provar o gosto de Draco Malfoy, assim o fez, levou os lábios subitamente ao membro rijo, sentiu aquele mastro macio e quente latejar em sua boca, Draco gemeu restritamente, levando delicadamente uma das mãos até os cabelos cacheados, acariciando lentamente as madeixas da amada, enquanto apreciava seus lábios e sua língua debruçadas sobre seu sexo, seu jeito de fazer aquilo era tão doce e provocante ao mesmo tempo, aquilo era um presente dos deuses para Draco, ter sua amada ali o satisfazendo em todos os sentidos, Hermione ousadamente o mordeu levemente, arrancando mais um gemido incontido do loiro, Hermione estava o provando e o provocando, seu sabor era único, diferente, nunca havia feito isso, desejou ardentemente fazer com Draco, sentiu desejo em fazê-lo, aquilo estava sendo prazeroso para ambos, depois de tanto acelerar o deslizamento de seus lábios sobre o sexo aveludado e rígido do namorado, sentiu um liquido quente e salgado replicar sobre sua língua, Hermione se degustou com o sabor único do seu amado, seu rosto ruborizou violentamente ao abrir os olhos e contemplar um loiro com a respiração ofegante a olhando com malicia. Ficou sem o que dizer, mas Draco não dera tempo para isso...



– Agora é minha vez de eu castigar você. – declarou malicioso carregando-a nos braços firmes, encostando-a na parede, Draco beijou os láb ios carnudos da morena, sentindo seu próprio gosto, não se importou porque apenas queria beijar aquela boca, a boca da mulher que ele amava, desceu os lábios até os pequenos seios e sugou violentamente um deles, deixando o bico rosado enrijecido com o toque dos lábios e da língua do loiro, Hermione gemeu generosamente em resposta, levou uma das mãos até as madeixas loiras, puxando-as lentamente, fechou os olhos e meneou a cabeça para traz com boca entreaberta, soltando alguns gemidos baixos. Aquilo enlouqueceu Draco, ajustou então entre as pernas finas de Hermione, encaixando seus quadris um no outro, então adentrou firme e forte na cavidade úmida e delicada da morena, arrancando um gemido alto e prazeroso de Hermione, Draco sentiu o corpo da morena estremecer em seus braços, sorriu cheio de felicidade e começou a se movimentar prontamente mais afundo no sexo da morena, enlouquecendo-a de prazer, Draco não repeliu em nenhum momento suas forças, a invadiu com todo o desejo que sentia naquele momento, os movimentos sincronizados dos corpos, fizeram Draco e Hermione chegarem aos céus, Hermione sentia latejar dentro de si, ocupava mais precisamente o espaço pequeno e úmido da sua feminilidade, Draco ofegava tão alto que outrora gemia de prazer, levando os lábios até o seio da morena, sugando-o com desejo, dando de vez em quando uma leve mordida, aquilo era o ápice para Hermione, tanto para ela como para Draco, algo quente e liquido invadiu o sexo de ambos, estavam encharcados com alto do prazer, Draco sentiu as batidas violentas do seu coração e Hermione sentiu exatamente o mesmo, corou após o feito, beijou os lábios macios do namorado e o abraçou em seguida e afirmou...


– Eu...realmente, Amo você Draco.


 


– Eu também a amo Mione. – pela primeira vez Draco havia chamado pelo apelido amável que todos a chamavam, apenas as pessoas mais intimas da morena, Hermione sorriu, pensando em como aquele apelido saiu de uma forma tão meiga dos lábios de Draco.


 


Como pode ser tão perfeito? Acho que realmente estou sonhando, Draco você é real?


 


Não era havia espaço o bastante para o amor dos dois, Hermione e Draco haviam ultrapassado todas as barreiras de seus problemas e diferenças para se amar sem nenhum ressentimento ou culpa, logo iriam se casar, mas coisas muitos ruins ainda estavam por vim, a tempestade estava apenas iniciando, tanto Draco como Hermione se perguntavam, quando que foram tão felizes? Não acreditavam nessa realidade tão fora do comum, Draco outrora estava em algum bar bebendo com os amigos e acompanhado por belas mulheres e Hermione outrora também estaria em sua casa lendo livros e dialogando com sua gatinha de estimação como uma solteirona amargurada, ferida profundamente pelo seu ex-amor ou isso que ela achava que Ronald fosse, mas agora se encontravam ali, naquele refugio que ela e Draco mais uma vez se entregaram um para o outro, sem temer o amanhã e o que viria com ele, Draco pela primeira vez em toda sua vida, esqueceu de seus deveres, esqueceu do seu destino, esqueceu que Lucius estava quase para retornar e fazer-lo voltar à realidade que o esperava, enfim o dia estava se passando lentamente, Hermione e Draco foram trabalhar como de costume, almoçaram juntos, falaram amenidades com os amigos mais próximos durante o expediente, Hermione ainda manteve sua amizade dissimulada com Alicia perfeitamente, mas sempre sustentava uma distancia simbólica, nada exagerado que fizesse Alicia perceber a indiferença da secretaria, Draco não dirigia nenhuma palavra e nem ao menos o olhar a Alicia, sentia nojo daquela mulher mais do que Astoria, algo mais curioso naz relações de Draco, fora a aproximação dele com Harry, ambos conseguia conversar como colegas ao menos, Draco admitiu que Harry tinha um bom papo, não era tão tapado e metido a santo como pensava, mas para não perder o costume, sempre demandava algumas piadas irônicas para Harry, Hermione sentiu-se feliz por Draco aceitar seu melhor amigo, mais tudo isso era apenas coisas comuns, entre amigos, aconteceria coisas que ninguém imaginava, nenhum deles...


 


**


 


À noite...


 


Por algum motivo, Hermione convidou Alicia para jantar com ela em sua mansão, ambas adentraram o hall conversando amenidades, Hermione educadamente subiu as escadas e depois de alguns minutos desceu vestida com roupas casuais, sorrindo para a suposta amiga, mas o sorriso era de triunfo, Hermione estava sorrindo como se tivesse travado uma batalha e ganhado a guerra, então se sentou delicadamente no sofá ao lado de Alicia e compenetrou os olhos castanhos nos olhos azuis da loira, iniciando um dialogo...


 


– Realmente você demonstrou ser alguém muito importante, realmente me ajudou em uma coisa muito importante. – declarou Hermione ainda com o mesmo sorriso nos lábios. Alicia a encarou com um sorriso fingido, ajustando uma camada fina do cabelo loiro atrás da orelha.


 


– Me sinto lisonjeada Hermione, você também é uma pessoa muito importante para mim, minha irmãzinha do coração. – soou falsamente sorrindo.


 


– Sabe em que você me ajudou Alicia? – perguntou Hermione, seu modo fora um tanto irônico de perguntar aquilo, um brilho de cólera havia se instalado no olhar castanho.


 


– Não faço a mínima idéia amiga. – confessou ainda com o mesmo sorriso sínico. Hermione levantou-se do sofá e andou elegantemente até o outro sofá,  passando delicadamente sua mão pelo mesmo, andando até a porta, abrindo-a sem que Alicia percebesse, então parou de andar pelo Hall e fixou os olhos sobre a loira sentada no sofá, que ainda olhava cheia de expectativa.


 


– Então te darei uma idéia amiga, então sabe em que você me ajudou? É o seguinte, você me ajudou a perceber que há muitas pessoas nesse mundo que são capazes de tudo para conseguir o que quer, até mesmo passar por cima das outras pessoas e também me ajudou a perceber que não devemos confiar e ser bons com todo mundo, você acha que não sei quem você é Rebecca Finnlys? Acho que agora sei mais sobre sua vida do que você mesma, não sou idiota Rebecca, realmente deixei esse meu lado bondoso e confiável para trás, realmente confio apenas em quem merece, quem prova que merece minha confiança, acha mesmo que eu confiaria na bela historia da filha bastarda que não sabia segundo a mãe que não tinha pai e até certo momento descobre que vai herdar uma fortuna e aparece assim? Não mesmo, não sou tão tapada como pareço ser. – vomitou tudo como se tivesse tirado um enorme peso de suas costas, Hermione suspirou alto como se tivesse acabado de sair de um campo de batalha, então sorriu vitoriosa mais uma vez e continuou. – Pode entrar Sr. Black, trouxe mais um convidado para minha comemoração particular Rebecca. – disse debochada e abruptamente adentrou o Hall, Sirius e mais dois homens do departamento de policia, Alicia que segundo Sirius se chamava verdadeiramente Rebecca Finnlys olhava para Hermione com uma fúria e surpresa incontida nos olhos azuis, sentiu o sangue ferver nas veias, Sirius estavam com uma pasta na mão e uma algema, andando até Rebecca com os outros rapazes, imobilizou Rebecca bruscamente, colocando os pulsos finos presos naquela algema.


 


– Você está oficialmente presa Alicia Clearwood ou melhor, Rebecca Finnlys, por estelionato, roubos e golpes, temos provas o suficiente para mantê-la presa por muito, quando digo muito, é muito mesmo minha cara. – sorriu Sirius vitorioso, puxando consigo Rebecca pelo hall até a porta, Hermione sorriu em vitoria, sentiu realmente um peso ser tirado de cima dela, sorriu aliviada dessa vez.


 


– Maldita!!! Não vai ficar assim, você me pega, eu juro!!! – esbravejou Rebecca revoltada, gritando, aquilo era assustador, como ela podia ser tão dissimulada? Sirius e os outros a levaram para prisão, onde pagaria todos seus crimes, prisão era um lugar muito ruim e todos que terminavam ali, terminavam de uma vez, mortos ou realmente com sérios problemas mentais.


 


Hermione sentiu-se enjoada com esse pensamento, sentiu uma sensação pesarosa sobre sua mente, sentiu levemente escurecer, uma enjoou sem igual instalou na boca de seu estomago, olhou uma ultima vez para a porta do Hall semi-aberta e vira novamente Sirius, estava gritando seu nome, quando não conseguiu enxergar mais nada, apenas o breu da escuridão invadiu a mente da morena, havia desmaiado e graças Sirius voltou para agradecer a ajuda dela em prender Alicia/Rebecca, mas a encontrou inconsciente no chão do hall e a levou imediatamente para o hospital mais próximo.


 


**


 


Novamente se encontrava deitada em uma cama hospitalar, mas dessa vez não estava acompanhada de Draco, um par de olhos azuis a encarava ao lado da cama, estavam brilhando intensamente, um brilho orgulhoso, era Sirius...


 


– Sr. Black, o que aconteceu?


 


– Simplesmente a senhorita desmaiou depois que prendemos Rebecca, mas logo você saberá o real motivo para isso ter acontecido. – disse esperançoso. Hermione não estava entendendo a empolgação aparente do policial, apenas o encarou com uma expressão confusa, então Arthur Weasley adentrou o leito e fixou os olhos azuis na mulher pálida que estava deitada naquela cama, ele sorriu abertamente como se tivesse ganhado o premio de melhor medico da região, esgueirou-se ao lado da morena, Hermione ainda estava confusa, afinal, porque todos estavam encarando-a como se estivesse felizes com seu estado? Sirius e Arthur estavam com um sorriso singelo estampado na cara, Hermione se questionava em relação a isso, Porque eles pareciam felizes?


 


– Como se sente Hermione?


 


– Ótima obrigada Sr. Weasley. – disse simplesmente.


 


– Então acho que mais do que ninguém, você merece saber por que teve esse mal estar.


 


Hermione arqueou uma sobrancelha ainda mais confusa pela cerimônia que Arthur estava fazendo com aquele argumento todo, porque ele não dizia logo de uma vez por todas? Estava fazendo mistério demais para o gosto de Hermione.


 


– Diga logo Sr. Weasley, estou doente não estou? – declarou nervosa


 


– Não Hermione, você não está doente, isso são apenas sintomas do primeiro mês de gestação, você esta grávida filha, há quatro semanas. – confessou Arthur com um sorriso estampado nos lábios, Sirius também sorrira abertamente ao lado da morena, enquanto a mesma estava pasma com a noticia, tentando processar as palavras de Arthur.


 


Grávida? Eu? Mas o que?  E como eu não percebi isso antes, mais é claro, os enjôos, o mal estar, os desmaios, os desejos incontroláveis por doces em momento desconexos, é claro!!! Eu estou grávida, obviamente de Draco, não consigo acreditar ainda...


 


– Isso é uma brincadeira não é? – foi apenas o que conseguiu dizer, soltou um sorriso incrédulo para o ruivo, que meneou a cabeça negativamente.


 


– Claro que não Hermione, realmente você está grávida, os exames constaram isso.


 


– Meu Deus!!! Eu vou ter um bebê!!! – disse agora dessa vez, sorrindo, tocando o ventre lentamente, não controlou sua emoções, uma lagrima silenciosa caiu de seus olhos castanhos, estava emocionada com a noticia de que seria mãe, estava emocionada com o fato de que agora estava carregando uma criança em seu ventre e ficou mais feliz ainda porque estava grávida do homem que ama, Hermione nunca planejara isso de certo, mas estava feliz com a idéia de ser mãe e o amaria com todo seu amor.


 


Sirius e Arthur apenas presenciara a secretaria aproveitar seus minutos de emoção com aquele novo ser em sua vida, apenas sorriram singelamente, Sirius acompanhara Hermione até a mansão com certeza de que ela não passaria mal novamente, Hermione agradeceu a gentileza de Sirius, que agora parecia para ela um parente, um tio como ele agia com Harry, então sorriu feliz com préstimos de Sirius, que a deixou em segurança na mansão, Hermione avistou logo uma Pomfrey com as feições preocupada.


 


– Hermione, nossa fiquei preocupada, já são 23:50, o que aconteceu?  - perguntou Pomfrey aproximando-se da morena, que sorriu abertamente abraçando-a forte, a ex-governanta não compreendeu, mas apenas consentiu ao abraço...


 


– Aconteceu o melhor que poderia acontecer Madame Pomfrey, eu estou grávida!!! – confessou feliz da vida, estava emocionada demais, não conseguiu conter as lagrimas de felicidades, Pomfrey deu um pulo de alegria, abraçando a morena mais uma vez.


 


– Parabens menina, nossa que noticia boa. – foi sincera, passando delicadamente a mão sobre a pele alva do rosto de Hermione, que ainda dava seu melhor sorriso.


 


– Me sinto tão feliz, vou ter um bebê!!! Não vejo à hora de contar para Draco, mas quero fazer uma surpresa para ele. – disse Hermione empolgada sorrindo e cambaleando como uma adolescente juntamente com Pomfrey.


 


– Hermione você precisa descansar agora filha, levarei seu jantar até seu quarto, está bem? – disse Pomfrey de um modo cuidadoso, Hermione teve que sorrir.


 


– Está bem Madame Pomfrey, muito obrigada. – disse, subindo as escadas, adentrando seu quarto, debruçando-se sobre a cama enorme e macia, contemplando o teto com um brilho ofuscante nas íris castanhas, passando a mão sobre a barriga.


 


– Meu anjo, você será muito bem cuidado, muito amado, eu prometo, amanhã você conhecerá seu lindo papaizinho meu anjo, garanto que ele ficará muito feliz, muito mesmo, por falar no seu papai, agora mesmo ele deve está conversando com seu avô, infelizmente Lucius é pai de Draco não é mesmo? Deve está falando sobre nós, espero que tudo dê certo e ele aceite a minha relação com seu pai meu anjinho, assim espero. – disse gentilmente conversando a sós com seu bebê, aquela pequena semente do amor dela com Draco, sorriu e ruborizou com o pensamento, pensou em Draco, naquele que ela sentia falta naquele momento, queria mais do que tudo compartilhar aquele momento com ele, Hermione queria ter um momento família completo com Draco ao seu lado naquela cama, ambos conversando com seu bebê.


 


**


 


No dia seguinte...


 


Com os nervos a flor da pele, assim que Hermione se sentia no percurso da mansão para o fórum, dirigindo meticulosamente pelo transito de Nova York, estava tensa, sim e como estava, como iria falar para Draco que ele seria pai? Queria fazer uma bela surpresa para o advogado, Hermione ficou ressentida em como ele reagiria a isso, será que ele ficaria feliz com a noticia? Essa duvida invadiu a mente de Hermione, que ao chegar ao fórum e adentrar a sala de Draco, fizera com que ela se sentisse ainda mais nervosa, mas relaxou quando adentrou a sala e viu que Draco não estava ali, mas percebeu seu paletó pendurado no gancho fincado na parede, concluiu que Draco já havia chegado, mas não estava em sua sala. Hermione apenas o aguardou ansiosamente em pé perto de sua mesa, o coração da secretaria dera um salto violento ao avistar Draco adentrar a sala, precisamente os olhos acinzentados se encontraram com os seus, Hermione sentiu um onda fria e cortante quando compenetrou seu olhar no dele, o encarou pasma, percebeu que algo estava muito errado, os olhos acinzentados e brilhantes que outrora estavam carregados de alegria, agora se encontravam perdidos e sem vida, estavam entristecidos, carregado de dor, mas Hermione se questionou, porque ele a olhava daquela forma tão infeliz?  O silencio contribuiu para o nervosismo de Hermione, que se incomodou com aquela situação;


 


– Draco, o que aconteceu? – perguntou apreensiva, se aproximando do loiro, Hermione pensou por um único momento que ele recuaria, Draco estava tão defensivo naquele momento.


 


– Precisamos conversar Hermione. – disse seco desviando o olhar, ele não tinha coragem para olhá-la nos olhos, não naquele momento que estava prestes a falar a coisa mais difícil que iria falar em toda sua vida. Hermione pegou-se ofegando lentamente, começando a se assustar com o tom frio e distante dele.


 


 – Draco, pelo amor de Deus, o que está acontecendo? – insistiu, levando a mão até o rosto pálido de Draco, ele não recuou, isso era um bom sinal? Mas Hermione se enganou, ele pousou a mão sobre a dela e a retirou lentamente, quase relutante.


 


– Não dar mais Hermione. – disse apenas, ainda no mesmo tom seco e frio, ainda com olhar fixado no chão da sala, realmente não queria ver aqueles olhos, não teria coragem para encará-los. Hermione retraiu os lábios com uma expressão entristecida na face, estava imersa em pensamentos? Não dar mais? Não dar mais o que? Se questionou, soltando um longo suspiro...


 


– O que Draco? você está me assustando, seja mais claro. – pediu, quase clamou


 


– Não dar mais para continuar essa farsa, não quero mais continuar com você, foi uma grande erro, nosso relacionamento acaba aqui. – disse Draco secamente, agora dessa vez olhando penetrante dentro dos olhos castanhos, que se perderam naquelas palavras, Hermione quase gritou um não em alto e bom som, mas esse apenas gritou em sua mente, sentiu um forte aperto em seu coração, era conseqüências daquelas palavras, sentiu como seu coração estivesse sendo esmagado, sentiu como se fosse a mão de Draco segurando seu coração, que o estraçalhou sem dô e tampouco piedade.


 


– O que você está dizendo? Porque está dizendo isso Draco? POR QUÊ? – frisou a frase em um doloroso sussurro, gritou no fim dela como se tivesse sendo sufocada, assim que se experimentou quando seu coração se quebrou dentro do peito como um frágil cristal.


 


– Simplesmente vi que tudo foi um grande erro Hermione, acordei agora para realidade, nunca seriamos felizes, somos diferentes demais. – disse justificando, mas nada daquilo pareceu justificável para Hermione, que não agüentou mais nenhum minuto daquela tortura, porque ele estava a torturando daquela maneira? Os olhos castanhos estavam marejados pela tristeza, e a face molhada pelas lagrimas doloridas, os soluços se tornavam cada vez mais altos, tornando-se o som daquele ambiente dominado pelo silencio.


 


– Não, isso não justifica nada Draco, por quê? Me diga exatamente o porque!!! Foi porque eu não abandonei o caso de Dumbledore não é? Foi porque me afastei e não me dediquei a nós não foi? Pelo menos tenha a dignidade de me explicar isso Draco, responda as minhas perguntas sinceramente Draco. – disse chorando descontroladamente, batendo lentamente com as mãos fechadas no peito de Draco, que ainda permaneceu indiferente e com olhar acinzentado perdido, olhava para Hermione, mas não parecia que era para ela que olhava ao mesmo tempo, nenhuma lagrima desceu, Draco realmente estava frio, não sentia nada naquele momento, apenas estava presenciando aquele ser frágil e sofrido a sua frente, fazendo mil perguntas das quais ele não tinha resposta, talvez tivesse mais não estava disposto a respondê-las, não agora.


 


– Não Hermione, não é por isso, eu já disse o porquê, somos diferentes demais... – disse pausadamente quase sussurrando, continuou. – Você está livre daquele castigo idiota de meu pai, você voltou a ser uma advogada Hermione e está livre para procurar emprego em outro lugar, não precisa mais ficar aqui nesse fórum, pegue suas coisas e vá Hermione. – disse frio, sentando-se em sua cadeira, passando o dedo levemente na têmpora, Hermione não acreditou naquelas palavras, insistiu uma aproximação, puxou Draco pela gola da camisa agressivamente, olhando fixo nos olhos frios do loiro, Hermione continuava a chorar, lagrimas silenciosas, os olhos vermelhos indiciava o choro incontido e a raiva que insistia para se instalar em seu coração.


 


– Você disse que me amava Draco, porque está fazendo isso agora? Você disse que havia mudado, que queria ser alguém melhor, cadê esse alguém melhor? Você está me largando como seu fosse lixo e por motivos banais, seja homem Draco Malfoy, diga a verdade pelo menos uma vez em sua vida, diga olhando nos meus olhos, diga-me o porque de esta fazendo isso!!! – exigiu com lagrimas banhando seu rosto, Draco sentiu aquelas palavras carregadas de raiva e desprezo, sentiu pela primeira vez que Hermione o estava odiando naquele momento, pela sua covardia, Draco não queria mais ouvir nada, não queria mais ouvi-la, queria apenas que tudo aquilo acabasse de uma vez por todas, mas se o fizesse, nunca mais veria novamente, nunca mais veria aqueles olhos castanhos tão belos, aquele jeito único dela de botar uma mecha do cabelo atrás da orelha, nunca mais veria seu rosto aborrecido quando estava chateada por uma ironia feita por ele, nunca mais a teria em seus braços todas as noites que pudesse, nunca mais sentiria o calor e maciez que apenas o corpo dela oferecia, nunca mais poderia ouvir os gemidos extremamente sexy e inocente que somente ela proporcionava para ele, nunca mais a teria enfim, queria apenas uma ultima vez provar o sabor daqueles lábios, mas ele teria que acabar com tudo de uma vez, acabar com essa tortura...


 


– Eu não amo mais você!!!!- esbravejou em rápido momento, ofegando em seguida, os peitos de Draco subiam a medida que ele buscava ar para os pulmões, compenetrou seu olhar na beleza de Hermione, vendo-a tão indefesa, tão sofrida, aquilo o contornou por inteiro, sentiu uma vontade insana de pega-la pelo braços e beijá-la intensamente e dizer que tudo aquilo era mentira, queria dizer que amava e sempre amou, mas não podia, não deveria!!! Mas isso não o impediu de puxá-la para seus braços abruptamente esbarrou com precisão os lábios contra os dela, investindo seus últimos desejos em cada toque, chupou lentamente aqueles lábios carnudos e doces da mulher que ele amava, todas as sensações foram interrompidas com um empurrão brusco de Hermione, Draco sentiu sua bochecha arder em brasa com a bofetada forte que Hermione lhe dera, deu com tanto raiva que quase o fez sangrar no canto da boca, Hermione limpou as ultimas lagrimas e andou até a porta, mas parou...


 


– Não agüento mais olhar para sua cara Malfoy, queime tudo que encontrar meu por aqui, jogue fora faça o que você quiser, não posso mais ficar nessa sala nenhum minuto sequer, não quero está em nenhum lugar que você esteja daqui por diante, nunca mais me procure, nunca mais, Não existe perdão para isso!  - declarou com desprezo, ainda derramando algumas lagrimas, mas Hermione limpava cada uma com agressividade do rosto, frisou as ultimas palavras com tanto desprezo, saiu da sala ao terminar, sem olhar para trás, bateu a porta com força, saiu desesperadamente daquele lugar, não agüentava mais ficar naquele ambiente nenhum minuto a mais, sentiu-se tonta ao adentrar o carro, dirigiu cuidadosamente para casa, adentrou o quarto com intuito de revirar suas gavetas e procurar pelas fotos dos momentos que tivera com Draco, rasgou todas e jogara no lixo, não relutou em fazer isso em nenhum momento, estava com tanta raiva, porque mais uma vez foi largada, lembrando de Draco terminando com ela a fez lembra de anos atrás o mesmo acontecera com Ronald, desatou-se a chorar em sua cama, tocando-lhe o ventre lentamente, reunindo uma pequena força para agüentar tudo aquilo, única coisa que restou para Hermione fora aquele bebê, unicamente ele...


 


CONTINUA...   


 


 


 


 


 


 

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