Cap.19: Meu Amado Filho



MEU AMADO FILHO


Como o combinado, Dom Samuel já esperava por Dumbledore em seu gabinete junto a Evangeline.


  - São 9:00 em ponto, ele deve estar a caminho - disse Samuel, e mal terminou de falar Dumbledore materializou-se na frente deles.


  - Como vão? - disse com um sorriso corinhoso no rosto.


  - Nada bem, eu não consegui dormir nem um atimo de segundo esta noite - disse Samuel.


  - Eu também não consegui dormir - disse Evangeline murcha.


  - Bem então acho melhor irmos - sugeriu Dumbledore.


  - Exelente ideia - disse Samuel.


  Trim, Trim, Trim...


  - Ai Jesus o telefone, só um momento Sr.Dumbledore - disse Samuel e atendeu o telefone - Dom Samuel na linha... ho sim... claro exelência só um instante. - e Samuel ofereceu o telefone a Evangeline - É para você Irmã.


  - Para mim? - Evangeline estranhou muito aquele fato, contudo pegou o telefone da mão do arcebispo - Alo?


  - Como você ousa sair de Amsterdam em tais circunstâncias e não me avisar Dona Moça! - quem estava do outro lado da linha era o padrinho de Otton, irmão mais velho de Evangeline e Arcebispo de Amsterdam, Dom Josefh Schnnayder's - meu afilhado internado e você não me diz nada Dona Evangeline - sua voz estava audivelmente alterada.


  - Abaixe o tom Josefh, ainda sou sua irmã - disse como se falasse com uma criança arteira - tente entender minha cituação, não estava raciocinando direito e... quem te contou?


  - Irmã Carmem, quem mais - disse em um tom de pilheria - vamos me diga onde você está?


  - No gabinete do Arcebispo de Londres indo ver Otton.


  - Muito bem, não saia dai, estou bem perto de você - disse calmo.


  - Como assim? - disse Evangeline confuza.


  - Oras minha cara irmã, simples peguei o primeiro avião para Londres e estou neste momento bem perto de onde você está, só um instante - "motorista vá em direção a Diocese de Londres por favor, obrigado", Evangeline escutou a voz do irmão muito provavelmente falando com o taxista - já estou chegando, não saiam dai sem mim ouviu Dona Moça, beijos no coração.


  - Beijos no coração Josefh - e desligaram junto seus respectivos telefones.


  - E então Irmã? - perguntou Samuel.


  - Meu irmão está vindo para cá neste exato instante, e disse para não sairmos daqui enquanto ele não chegar - disse Evangeline - ele é louco.


  - Tudo o que podemos fazer agora é esperar - disse Samuel - alguém aceita um café? - ofereceu.


  - Eu - disse Dumbledore.


  - Eu também - aceitou Evangeline.


  Cada um com sua respectiva xícara na mão, bebericando o conteúdo desta em mortifero silêncio não perceberam que dez minuos haviam se passado.


  - Exelência, Dom Josefh Schnnayder's, Arcebispo de Amsterdam deseja falar-lhe - disse Orlando adentrando o gabinete de Samuel - permito sua entrada exelência?


  - Sim por favor Orlando - disse Samuel - e filho escute bem, terei uma audiencia privada não sei quanto tempo durará, todavia durante este periodo não quero ser incomodado por ninguém, entendeu? - disse Samuel sério.


  - Claro exelência - disse Orlando chegando para o lado e dando passagem para Dom Josefh Schnnayder's passar, este entrou e Orlando se retirou.


  "Que estraho, não lembro de ter visto aquele senhor entrar" - pensou Orlando do senhor de cabelos prateados que estava dentro do gabinete de Dom Samuel, enquanto voltava a seu lugar na recepção.


  Dom Josefh Schnnayder's era alto, bem apessoado, com olhos verdes esmeralda, um nariz um tanto grande, usava oculos bifocais quadrados de armadura dourada, seus cabelos eram lisos e brancos como a neve apesar de ter somente 52 anos , o que fazia seu solideó violacea sobressair em sua cabeça, trazia na mão direita uma valise de couro preto e tinha a cara mais sarcástica do mundo.


  - Dona Moça, você nunca consegue fugir de mim não é mesmo? - disse aproximando-se lentamente de Evangeline e apontando o dedo indicador para ela em tom de pilheria, desviando seu olhar de sua irmã encarou Samuel e Dumbledore, porém dirigiu-se a Samuel primeiro - Obrigado pela hospitalidade de receber-me em seu gabinete exelência - disse em tom de sarcastico.


  - Espera - disse Dom Samuel olhando mais atentamente para Josefh - você é Joe, O Sem Rumo?


  - Como você sabe disso Samuka, O Atacado - disse Josefh arqueando a sombrancelha esquerda.


  - Não posso acreditar, da um abraço aqui rapaz - e os dois se abraçaram calorosamente.


  - Pera ai que eu ainda não intendi, o que esta acontecendo aqui? - perguntou Evangeline.


  - Simples Dona Moça, ele foi meu professor de Teologia no seminario - disse Josefh.


  - Ai, é informação demais de uma hora pra outra pra minha cabeça - disse Evangeline levando as mão a cabeça - pelo amor de Deus vamos de uma vez ver meu filho - disse insiziva.


  - Muito bem segurem-se em mim - disse Dumbledore.


  - Como assim? - indagou Josefh desconfiado.


  - É só encostar em mim Sr.Schnnayder's e não pensar em absolutamente nada, e de forma alguma tente desprender sua mão de mim - disse Dumbledore.


  - Haaaaaaa é aquele troço que o Oto faz, né Evangeline? - disse lembrando-se que uma vez desapareceu de seu escritório e reapareceu em um campo todo recoberto de flores coloridas no interios da Holanda junto com o afilhado.


  - Josefh, por favor modos - disse Evangeline - por gentelesa Sr.Dumbledore, prossiga.


  - Hiiiiii, que que eu fiz, cruz credo criatura - resmungou Josefh.


  - Calado Josefh.


  - Samuka, posso deixar minha vaise aqui? - perguntou Josefh.


  - Claro que pode - respondeu Samuel.


  - Todos preparados? - perguntou Dumbledore quando todos tocaram nele e desaparatou reaparecendo novamente na velha e conhecida recepção do hospital.


  - Temos sorte - disse Samuel avistando Dr. Hoyer, o qual assumiu o caso de Otton - Dr. Hoyer.


  O médico que estava de costas para Samuel, ao ser chamado girou nos calcanhares e andou até o arcebispo.


  - Sim - foi a resposta curta.


  - O horário de visitações já esta aberto doutor? - indagou Samuel.


  - Evidente - disse Dr.Hoyer - não vê a movimentação do hospital? Certamente que não, senão não teria perguntado, creio que deseja visitar o passiente Otton Schnnayder's, sugiro que aguardem na sala de espera, pois há uma fila de gente querendo vê-lo.


  - Mas eu sou a mãe dele - disse Evangeline um tanto exaperada.


  - Mãe? - Hoyer extranhou - não sabia que religiosos podiam ter filhos.


  - Ter não, mas adotar sim - disse Josefh sério.


  - Ho sim, atitude louvavel, bem siga-me senhora - disse Hoyer a Evangeline que o seguiu, com Josefh em seu encalso deixando Dumbledore e Samuel para trás.


  - Esqueceram de nós dois - disse Samuel brincalhão.


  - Bem, eles são a família dele - disse Dumbledore.


  - Mas que mania vocês tem de seguirem um ao outro - obsevou Dr.Hoyer ao chegar em frente ao quarto do paciente Schnnayder's.


  - É que eu sou padrinho dele doutor - disse Josefh.


  - Espere um momento aqui por favor - pediu Hoyer e adentrou o quarto, alguns segundo depois, de la saiu uma moça de cabelos cacheados castanhos, chorosa que só.


  Quando saiu do quarto onde o filho estava internado viu no corredor um padre e uma freira, "deve ser a mãe adotiva dele" - pensou.


  - A senhora é a mãe do Oto, Dona Evangeline? - perguntou Hermione a Evangeline.


  - Sim sou eu filha - disse Evangeline.


  - Eu sou Hermione, o Oto fala muito na senhora - disse sorrindo carinhosamente.


  - Hermione? Hermione Snape? - indagou Evangeline.


  - Sim, isso mesmo.


  - O meu Oto fala muito de vocês e do seu marido em suas cartas.


  - Se não for muito incomodo, Dona Evangeline, eu desejaria conversar com a senhora mais tarde - disse Hermione.


  - Claro filha, com todo prazer - disse Evangeline.


  Hermione sorriu para Mulher em sua frente e seguiu seu caminho.


  "O que será que ela quer falar comigo" - pensou Evangeline.


  - Aviso que se devem fazer o maximo de silêncio lá dentro, se quiserem falar falem o mais baixo possivel - avisou o médico.


  Com isso Evangeline e Josefh adentraram o quarto, Evangeline caminhou lentamente até o leito onde o filho estava, chorando baixinho, fazendo cafuné nos cabelos do filho e segurando sua mão.


  No entanto Josefh ficou estatico, parado olhando fixamente para o afilhado.


  - Vem Josefh, ele precisa de você também, afinal você é o padrinho dele dele, vocês sempre foram tão próximos - disse Evangline bem baixinho como havia recomendado o médico.


  Josefh aproximou-se e pegou a outra mão do afilhado e segurou-a firme.


  - Você vai sair dessa garotão, você sempre foi tão forte - disse Josefh com um belo sorriso no rosto bem baixinho - agente ainda vai desaparecer e reaparecer muito por ai campeão, você ainda vai me dar muito susto, ainda vai tocar muito piano pra gente ouvir, ainda vai fazer muita gente sorrir, ainda vai direcionar muito jovens para o caminho do bem e ainda vai jogar muita, mais muita bola - deu uma pausa e engoliu o choro o que desfez um pouco o belo sorriso que ostentava na face.


  "Por que fiseram-lhe isso, capeão" - pensou Josefh que abaixou a cabeça em oração.


  - Meu amor, mamãe tá qui querido, vai ficar tudo bem, não precisa ter medo - disse Evangeline acariciando o rosto do filho e com esse ato os olhos de Otton se mexeram, "Jesus Meu, será?" pensou Evangeline.


  - Josefh, olhe - disse Evangeline.


  Josefh levantou a cabeça e mal pode acreditar no que via, lentamente Otton estava abrindo os olhos.


  "Onde eu estou?" - pensou Otton, então ele percebeu que de um lado estava sua mãe e do outro seu padrinho.


  - Mamãe - disse lentamente Otton - Dindo, o que vocês fazem aqui? - disse surpreso porém um pouco fraco.


  - Shiiii, não se canse querido - disse Evangeline ao filho enchugando as ultimas lágrimas que haviam caido de seus olhos - você acabou de acordar.


  - Sim, mas onde eu estou, não é minha casa, não é o convento e não são meus aposentos em Hogwarts... - "pimba", de uma hora para outra Otton lembrou-se dos últimos acontecimentos em sua vida - Jesus - disse com os olhos arregalados.


  - O que foi filho? - perguntou Josefh.


  - Acabei de lembrar o que aconteceu - disse mirando o padrinho.


  - Que que aconteceu? - perguntou Josefh.


  - Nada que necessite ser relembrado - cortou Evangeline - meu amor descanse, tente não recordar o acontecido. Josefh você poderia chamar o médico dele, temos que avisa-lo que o paciente dele cordou - disse risonha Evangeline.


  - Como quiser madame - disse Josefh debochado fazendo uma reverência e saiu do quarto a procura do médico.


  - Ele nunca muda - disse Otton sorrindo - estava morrendo de saudades da senhora mamãe.


  - Ho, eu também meu querido, eu também - disse Evangeline e abraçou o filho.


  - Voltei com seu pedido em mão milady - disse Josefh abrindo a porta do quarto - seu servo sempre a obedece.


  - O paciente acordou? - disse Dr. Hoyer entrando pelo quarto a fora afobado que só.


  - Sim doutor, ele acabou de acordar - disse Evangeline satisfeita.


  - Perdão, mas terei que pedir que se retirem - disse Ernest Hoyer serissímo, dirigindo-se a Evangeline e Josefh.


  - Como queira milord - disse Josefh ao médico - fique bem garotão - agora dirigindo-se a Otton.


  - Pode deixar chefe - respondeu Otton ao que Josefh fez joinha.


  - Fique bem meu amor - disse Evangeline a Otton dando-lhe um beijo na testa, e em seguida ela e o irmão retiraram-se do quarto.


  - Bem façamos agora os exames - disse Hoyer.


  - Opa, opa, opa, opa. Que tipo de exames? - perguntou Otton.


  - São só alguns feitiços médicos - disse Hoyer.


  Em quanto isso Evangeline e Josefh caminharam até a recepção onde encontraram um Samuel e um Dumbledore apreencivos.


  - E então como ele esta? - perguntou Dumbledore.


  E com um grandioso sorriso, Evangeine abriu os braços e disse:


  - Ele acordou - e abraçou Dumbledore exponaneamente.


  - Se nós não nos abraçarmos ficará um tanto extranho - disse Josefh sério a Samuel, porém no segundo seguinte abriu um largo sorriso e abraçaram-se.


  - Quem acordou? - perguntou um jovem que apareceu derrepente, era Thiago, mas só Dumbledore sabia disso.


  - Meu filho, meu filho acordou, não é maravilhoso? - disse extremamente alegre Evangeline ao jovem.


  - Mas... quem é o seu filho? - perguntou Thiago.


  - Otton Schnnayder's.


  - Perai moça, repete o nome pra eu ouvir direito? - pediu Thiago.


  - Otton, o nome do meu filho é Otton Schnnayder's - disse Evangeline confusa.


  - Serinho, caraca, valeu Deus - Thiago correu até a sala de espera e gritou - gente, gente o Oto acordou.


  Foi a maior barulheira, mas barulheira de festa e alegria por Otton estar acordado, a consequência disso foi:


  *Thiago foi expuso do hospital por fazer barulho em demasiado, fato ao qual ele literalmente "não estava nem ai" pois o seu amigo estava bem novamente


  *Uma multidão de funcionarios tiveram que controlar a confusão, pois as pessoas estavam falando alto demais.


  No fim tudo se resolvel.


  - Não sabia que meu filho era tão querido - disse feliz Evangeline.


  - A senhora não sabe o quanto - uma voz forte falou atrás de Evangeline, ela virou para ver quem era.


  "Como ele parece com o Otton gente" - pensou Evengeline.


  - Quem é o senhor? - perguntou Josefh sério pensando a mesma coisa que a irmã.


  - Meu nome é Severo Prince Snape amigo do Oto - disse com um leve sorriso na face.


  - Prazer, sou padrinho dele - disse Josefh apertando a mão de Snape.


  - E eu sou a mãe dele - disse Evangeline imitando o gesto do irmão - meu filho fala muito bem de você e sua esposa nas cartas dele.


  - E isso é um bom sinal? - perguntou sarcastico.


  - Claro que é - disse Evangeline sorridente.


  - Gostei de você - disse Josefh - você é sarcastico, é dificil encontrar pessoas sarcasticas neste mundo... acho que vamos nos dar muito bem Sr. Snape - disse Josefh sorrindo apontando um dedo para Snape.


  - Tenho certeza que sim Senhor...?


  - Schnnayder's, Josefh Schnnayder's, aqui todos somos Schnnayder's, menos é claro Samuka, O Atentado - disse isto apontando para Samuel que deu uma leve risada - e este senhor de oculos meia-lua que acabo de descobrir que se chama Dumbledore e apontou também para Dumbledore - tirando isso, somos todos Schnnayder's - e fez um circulo acima da cabeça englobando a irmã que estava na sua frente e ele próprio.


  - Sra. Evangeline, eu e minha esposa esperamos a senhora amanhã, as 15:00 da tarde, na nossa casa em Spinner's End, gostariamos de conhece-la melhor já que o Oto fala tanto na senhora - disse Snape ostentando um leve e quase imperceptivel sorriso no rosto.


  - Claro, estarei lá.


  - Adoraremos estar em sua presença - disse Snape com uma pequena reverência - o senhor também está convidado Sr. Schnnayder's.


  - Com praser - respondeu Josefh.


  - Bem, com licensa - pediu Snape e retirou-se.


  - Com licensa, lembrei que tenho que falar algo com Severo, só um instante - disse Dumbledore, e saiu atrás de Snape - Severo o que você está armando?


  - Eu armando algo? - disse Snape fazendo cara de desententido - Do que você está falando Alvo?


  - Severo eu lhe conheço a 53 anos, e sei quando você está armando algo, o brilho nos seus olhos muda - disse Dumbledore - vamos me conte - perguntou curioso.


  - Você irá saber assim que chegar a hora - disse Snape com um sorrisinho debochado no canto da boca e seguiu seu caminho.

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.