Capitulo 1 - Retorno!



N/A: Esta fanfic contera spoilers de Harry Potter e o Principe Mestiço e Harry Potter e as Reliquias da Morte. eu tambem nao possuo Harry Potter, inflizmente quem faz é JK Rowling, senao eu seria milionario e Harry teria sido um badass poderoso, nao um burro submisso seguidor e lambedor das botas de Dumbledore, sério ele parecia um comensal da morte beijando os pés de Dumbledore no sexto livro... mas deixa pra lá. Valeu...


Capitulo 1 – Retorno!


 


 


Harry abriu os olhos lentamente e observou o teto familiar antes de se espreguiçar e fechar os olhos novamente para voltar a dormir, mas de repente ele sentou-se na cama com um pulo tentando orientar-se. O garoto de olhos verdes fechou os olhos e concentrou-se rapidamente antes de perceber que o ritual que ele fizera havia dado certo e que ele encontrava-se novamente no verão antes de seu sexto ano na casa dos Weasley.


O garoto riu silenciosamente pelo fato de ter dado certo, muitos teriam zombado a ideia de viajar vinte anos no tempo, mas os bruxos eram geralmente de mente fechada e eles pensavam apenas em uma direção, nunca olhavam as arestas e as brechas, ele deveria saber, pois por anos ele pensara dessa maneira. Mas Harry Potter havia encontrado uma maneira de viajar através do tempo, ele sabia que não podia mandar seu corpo para o passado, afinal não poderia haver dois de uma mesma pessoa, mas ele poderia enviar sua mente de volta para o passado e fora o que ele fizera, levara anos de pesquisa e desenvolvimento de feitiços para ele conseguir tal proeza, mas finalmente ele conseguira.


Havia um motivo para ele ter escolhido esta data especifica. Primeiro, ele tinha acabado de chegar e não precisaria lidar com Dumbledore ou Snape antes de erguer suas barreiras de oclumência a cem por cento novamente. Segundo lugar, com a morte de Sirius que era seu guardião mágico ele poderia se emancipar aos olhos dos goblins e da lei bruxa, afinal já havia feito seus NOM’s.


Resolvendo colocar as coisas em prioridade, Harry deitou-se na cama novamente e fechou os olhos antes de se concentrar e iniciar o processo de organizar sua mente. Levou quase duas horas, mas ele finalmente conseguiu terminar de processar todas as suas memórias e organizá-las da maneira que ele havia feito antes, sua mente parecia uma gigantesca biblioteca, mas isso era para ele, qualquer um que tentasse invadir sua mente teria de passar por uma defesa de ferro, uma barreira de titânio e outra de diamante, algo praticamente impossível, pelo menos com legilimência passiva que era o que Dumbledore e Snape utilizavam em Hogwarts.


De repente Harry ouviu as portas do quarto sendo abertas violentamente e sentiu duas presenças adentrar em seu quarto, uma delas foi para a janela e a abriu revelando o sol já alto no céu. Somente então Harry abriu os olhos para olhar para os invasores.


- Nós não sabíamos que você já estava aqui! — disse urna voz alta e excitada, e Harry sentiu um movimento em sua direção e automaticamente ergueu a mão e segurou com firmeza o soco destinado a sua cabeça por Rony Weasley.


- Rony, não bata nele! — ralhou Hermione ao lado do garoto Weasley, ao qual Harry resmungou em desgosto.


- Tudo bem, Harry? – questionou Rony.


- Nunca estive melhor. — respondeu Harry. – E você?


- Nada mal. — replicou o ruivo, puxando uma caixa e sentando-se nela. — Quando foi que você chegou? Mamãe acabou de nos contar!


- Madrugada. – respondeu Harry em voz baixa fingindo sonolência, ele não estava com vontade de conversar com Rony Weasley neste momento.


- Foi tudo bem com os trouxas? Trataram você direito?


- Do jeito de sempre. - respondeu Harry no mesmo tom indiferente, enquanto Hermione se empoleirava na beira da cama. - E você como vai, Mione?


- Ah, estou ótima. — respondeu a garota, que o examinava atentamente, como se ele estivesse doente.


- Então, quais as novidades? – perguntou Rony excitado.


- Muito poucas, até agora estive encalhado na casa dos meus tios, não é? – retrucou Harry indiferente.


- Fala sério, cara! - exclamou Rony. - Você esteve viajando com Dumbledore!


- Viajando com Dumbledore? – perguntou Harry olhando para o ruivo como se ele fosse idiota, antes de falar com desprezo mal escondido. – Eu não diria que ser usado para contratar um novo professor era uma viagem emocionante.


- Ah. — Rony pareceu desapontado. - Pensamos que... - Hermione lançou-lhe um olhar de advertência, e na mesma hora Rony mudou de assunto. - Pensamos que poderia ser uma coisa dessas.


- Ah, é mesmo? – dessa vez o sarcasmo na voz de Harry ficou visivel.


- É... é, já que a Umbridge foi embora, é óbvio que precisaremos de um novo professor de Defesa contra as Artes das Trevas, não acha? Então, hum, como é que ele é? – perguntou Rony inseguro sobre a situação.


- Sei lá, não prestei atenção por que estava sendo exibido como um animal de circo. – grunhiu Harry indiferente. Merlin, ele precisava ficar longe daquele moleque antes que o matasse.


- Pelo menos não pode ser pior do que Umbridge. – disse Rony alheio ao sarcasmo de Harry.


- Eu conheço alguém, que é pior do que a Umbridge. - A irmã mais nova de Rony adentrou o quarto, irritada. - Oi, Harry.


- Qual é o problema? — perguntou Rony.


- Ela. - Gina se largou na cama de Harry. - Está me deixando pirada.


- Que foi que ela fez agora? - perguntou Hermione, solidária.


- É o modo como fala comigo, como se eu tivesse três anos de idade!


- Eu sei. - concordou Hermione baixando a voz. - Ela é tão sebosa!


- Será que vocês duas não podem parar de implicar com ela por cinco minutos?


- Ah, vai, defende. - retrucou Gina. - A gente sabe que você não se cansa dela.


Antes que mais alguém falasse a porta do quarto tornou a se escancarar, e Harry viu uma jovem parada no portal, e sua beleza era tão sufocante que o quarto pareceu ficar estranhamente abafado, mas Harry facilmente conseguiu superar o fascínio que Fleur exalava inconscientemente. Mas não deixou de admirar a figura alta e esguia, com cabelos compridos e louros que davam a impressão de refletir um leve fulgor prateado. Ela adentrou o quarto trazendo uma bandeja de café da manhã.


- Arry. - disse com uma voz gutural. - Faz tante tempe! - Quando cruzou o portal e foi em direção a Harry, a Sra. Weasley surgiu logo atrás, parecendo muito aborrecida.


- Não precisava trazer a bandeja. Eu mesma já vinha trazer!


- Nam foi trrabalhe nenhum. - disse Fleur Delacour, apoiando a bandeja nos joelhos de Harry e curvando-se num movimento ágil para lhe dar um beijo em cada bochecha. - Estave doide parra verr ele. Lembrra minhe irman, Gabrielle? Não parra de falarrem Arry Potter. Vaificarr encantade de reverr você.


- Eu também vou ficar feliz em vê-la, Fleur. – Harry disse sorrindo para a beleza francesa, Gui realmente era um cara de sorte, pena que ele era um babaca que não sabia apreciar o que tinha, mas Harry apreciara a veela no seu futuro, ele fizera questão de ajudar a moça sexualmente frustrada com um marido que não dava conta do recado; deixando um risinho mental de lado ele olhou para ele com um sorriso sincero. – Você está linda como sempre.


Ela riu e agradeceu antes de se virar graciosamente e saiu do quarto fechando a porta se fazer ruído.


- Mamãe detesta ela. - comentou Gina baixinho.


- Eu não detesto a moça! - protestou a Sra. Weasley num sussurro irritado. - Acho que se apressaram demais para noivar, só isso.


- Eles já se conhecem há um ano. - justificou Rony, que parecia estranhamente tonto com os olhos pregados na porta fechada.


- Ora, não é tanto tempo assim! Obviamente eu sei por que foi. Com toda essa incerteza por causa da volta de Você-Sabe-Quem, as pessoas acham que podem estar mortas amanhã, então tomam decisões precipitadas que normalmente demorariam a tomar. Foi o mesmo que aconteceu da última vez que ele se tornou poderoso, gente fugindo para casar a torto e a direito...


- Inclusive você e papai. - concluiu Gina astutamente.


- Verdade, mas seu pai e eu fomos feitos um para o outro, por que iríamos esperar? - justificou-se a Sra. Weasley. - Enquanto no caso de Gui e Fleur... bem... que é que eles têm realmente em comum? Ele é um rapaz trabalhador, uma pessoa que tem os pés no chão, enquanto ela é...


- Uma vaca. - emendou Gina, confirmando o que dizia com a cabeça. - Mas Gui não tem os pés no chão. É um desfazedor de feitiços, não é? Gosta de um pouco de aventura, um pouco de glamour... imagino que tenha sido por isso que se apaixonou pela Fleuma.


- Pare de chamar a moça assim, Gina. - falou com rispidez a Sra. Weasley, enquanto Harry e Hermione riam. - Bem, é melhor eu continuar... coma os ovos enquanto estão quentes, Harry.


Com um ar apreensivo, ela saiu do quarto. Rony continuava com cara de quem levara um soco; sacudia a cabeça como um cachorro que quisesse sacudir a água dos ouvidos.


- É patético. - explodiu Hermione, tomando distância de Rony e virando-se de frente para enfrentá-lo, de braços cruzados, ao deparar com a parede.


- "Você não quer realmente que ela fique aqui para sempre, não é? - perguntou Gina ao irmão, incrédula. Ao notar que ele apenas encolhia os ombros, continuou: - A mamãe vai dar um basta nessa história, se puder, aposto o que você quiser.


- E como ela vai conseguir isso? - perguntou Harry apenas por perguntar, ele já estava irritado e de saco cheio da conversa, mas tentou manter-se calmo.


- Ela não para de convidar a Tonks para almoçar. Acho que tem esperança de que Gui se apaixone por ela. Torço para que isso aconteça, prefiro muito mais a Tonks em nossa família.


- Estou mesmo vendo isso acontecer. - comentou Rony com sarcasmo. - Escute aqui, nenhum cara com o juízo perfeito vai preferir a Tonks se a Fleur estiver por perto. Quero dizer, a Tonks é legal quando não faz bobagens com o cabelo e o nariz, mas...


- Ela é muito mais bonita do que a Fleuma. - teimou Gina.


- E é mais inteligente, é uma auror! - falou Hermione lá do seu canto. E foi nesse momento que Harry se desligou da conversa e manteve seus pensamentos no que ele faria primeiro agora que voltara no tempo ao mesmo tempo que comia seu café da manhã, obviamente uma viagem ao Gringotts era primordial nas próximas horas.


- Hermione. – o gritou de Rony fez Harry ser retirado de seus devaneios por alto estampido e virou seus olhos apenas para ver um Rony preocupado olhando para uma cortina de fumaça negra. Nesse momento, Hermione reapareceu, tossindo, envolta em fumaça, segurando um telescópio e exibindo um olho roxo berrante.


- Eu apertei isso e... e recebi um soco! - arquejou a garota. E sem a menor dúvida, um punho minúsculo preso a uma comprida mola que saía da ponta do telescópio.


- Não se preocupe. – tranquilizou-a Rony, tentando visivelmente não cair na gargalhada. - Mamãe dará um jeito no seu olho, ela é ótima para curar pequenos machucados...


- Ah, esqueçam isso agora! - apressou-se Hermione a dizer. - Harry, ah, Harry... Sobre a profecia e tudo... - Ela tornou a sentar na beira da cama. - Ficamos imaginando, quando voltamos do Ministério... é óbvio que não quisemos lhe dizer nada, mas, pelo que Lúcio Malfoy disse sobre a profecia, que era sobre você e o Voldemort, bem, achamos que devia ser... ah, Harry...


- É matar ou morrer. – Harry resumiu em tom indiferente causando as outras duas pessoas no quarto a engasgar, mas Harry novamente os ignorou antes de levantar da cama e pegar alguns pertences pessoais e se dirigir para o banheiro, ele precisava de um banho para relaxar antes de enfrentar o mundo.


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30 minutos depois encontrou Harry descendo as escadas para o térreo vestindo uma muda de roupa limpa e carregando a bandeja de café de volta para a cozinha, quando ele chegou encontrou Hermione sentada à mesa da cozinha muito agitada, enquanto a Sra. Weasley tentava dar um jeito em sua cara de urso panda de um olho só.


- Não quer sair. - dizia ansiosa a Sra. Weasley, ao lado de Hermione, com a varinha na mão e um exemplar de O curandeiro aprendiz aberto no capítulo "Hematomas, cortes e escoriações". - Isto sempre funcionou antes, não consigo entender.


- Deve ser a ideia de brincadeira engraçada de Fred e Jorge, garantir que não saia. - comentou Gina.


- Mas tem de sair! - guinchou Hermione. - Não posso andar por aí com uma cara dessa para sempre.


- Você não vai, querida, vamos encontrar um antídoto, não se preocupe. – tranquilizou-a a Sra. Weasley.


- Gui me contu que Frred e Jorrge son mui te engrraçades! - disse Fleur, sorrindo calmamente.


- São, sim, nem consigo respirar de tanto rir. - retrucou Hermione. Ela se pôs de pé de repente e começou a dar voltas e mais voltas pela cozinha, girando os dedos. - Sra. Weasley, a senhora tem absoluta certeza de que não chegou nenhuma coruja hoje de manhã?


- Claro, querida, eu teria visto. - respondeu a bruxa pacientemente. - Mas mal acabou de dar nove horas, tem muito tempo ainda...


- Eu sei que fiz besteira em Runas Antigas. - murmurou Hermione febril. - Decididamente fiz no mínimo um erro grave de tradução. E o exame prático de Defesa contra as Artes das Trevas foi péssimo. No dia, achei que tinha me dado bem em Transfiguração, mas pensando melhor...


- Hermione, quer fazer o favor de calar a boca, você não é a única que está nervosa! - falou Rony com rispidez. - E quando receber os seus onze "ótimos" nos N.O.M.s...


- Não, não, não! - exclamou Hermione, agitando as mãos histericamente. - Sei que não passei em nada!


- An Beaubattons - disse Fleur com superioridade - fazems tude diferrante. Ache qu erra melhorr. Prrestávams exams depôs de sês ans de estude e non cinque come aqui, e depôs...


As palavras de Fleur foram abafadas por um grito. Hermione estava apontando para a janela da cozinha. Viam-se três pontos negros no céu, cada vez maiores.


- Positivamente são corujas. - falou Rony rouco, pulando da mesa para se juntar à amiga na janela. – E são três...


- Uma para cada um de nós. - disse Hermione num sussurro aterrorizado. - Ah, não... ah, não... ah, não...


Ela agarrou os cotovelos de Rony enquanto as aves estavam voando diretamente para A Toca, três belas corujas pardas, cada uma - tornou-se visível quando sobrevoaram a entrada da casa - trazia um grande envelope quadrado.


- Ah, não! - guinchou Hermione enquanto as corujas pousavam e estendiam suas pernas com as cartas, a garota pegou a dela enquanto à sua esquerda, Rony tentava soltar as próprias notas.


Ninguém falou nada na cozinha enquanto Harry estava completamente indiferente a tudo e pegou a carta sem se importar muito, em seguida ele abriu a carta e deu uma olhada nas notas já familiares que ele recebera em seus testes.


 


RESULTADOS NOS NÍVEIS ORDINÁRIOS EM MAGIA


Notas de aprovação                Notas de reprovação:


Ótimo (O)                               Péssimo (P)


Excede Expectativas (E)        Deplorável (D)


Aceitável (A)                          Trasgo (T)


 


RESULTADOS OBTIDOS POR HARRY POTTER


Adivinhação P


Astronomia A


Defesa contra as Artes das Trevas O


Feitiços E


Herbologia E


História da Magia D


Poções E


Transfiguração E


Trato das Criaturas Mágicas E


 


Nesse momento Rony pegou a carta da mão de Harry sem se preocupar em pedir licença e colocou a dele dizendo algo que Harry não se incomodou de decifrar.


- Só não passei em Adivinhação e História da Magia, mas quem se importa. - Rony comentou alegremente com Harry. - Eu sabia que você ia tirar a nota máxima em Defesa contra as Artes das Trevas. - disse ele, dando um soco no ombro de Harry. - Nos saímos bem, não?


- Parabéns! - exclamou a Sra. Weasley orgulhosa cortando Harry de responder, arrepiando os cabelos de Rony. - Sete N.O.M.s, é mais do que Fred e Jorge tiraram juntos!


- Hermione? - perguntou Gina hesitante, porque a amiga ainda não se virara. - E você, como foi?


- Eu... nada mal. - respondeu Hermione muito baixinho.


- Ah, corta essa. - rebateu Rony se aproximando e puxando os resultados da mão dela. - É: nove "Ótimo" e um "Excede Expectativas" em Defesa contra as Artes das Trevas. - E, encarando-a meio risonho, meio exasperado. - Você está realmente desapontada, não é?


Hermione sacudiu negativamente a cabeça, mas Rony riu.


- Bem, agora somos alunos do N.I.E.M.! - exclamou Rony sorridente. - Mamãe, ainda tem salsichas?


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Dois dias depois encontrou Harry deitado em sua cama a noite se mexendo inquieto. Nesses dois dias ele precisara manter-se com as conversas tolas de Rony Weasley e os olhares insistentes de Hermione, mesmo com toda a sua experiência futura ainda havia um pouco do adolescente rebelde que era inquieto demais para ignorar as coisas, mas Harry manteve-se firme enquanto planejava mentalmente passo a passo do que ele precisava fazer.


Harry sabia que Voldemort havia mantido um perfil baixo entre os puros sangues e o mundo bruxo, principalmente para poder se infiltrar mais facilmente no ministério. Seus comensais da morte estavam atacando apenas os trouxas, ao qual o ministério não ligava muito. Hoje a noite Harry iria dar sua primeira greve, principalmente para colocar medo nos puro sangues que não estavam aliados a Voldemort, mostrar que ninguém estava a salvo e eles precisariam escolher um lado logo.


Quando ele não sentiu mais nenhum movimento na casa e teve certeza de que estavam todos dormindo, Harry levantou-se lentamente da cama. Ele transfigurou um cobertor em uma forma sua adormecida e em seguida pegou a capa de invisibilidade de seu pai e colocou em volta de si próprio e saiu do quarto após lançar um feitiço silenciador em seus pés.


Cinco minutos depois Harry estava esgueirando-se pelo prado para longe da casa dos Weasley, ele passou por um guarda vigiando a casa. Harry não reconheceu a assinatura mágica, mas imaginou que fosse algum membro da ordem que havia morrido na segunda guerra. Demorou mais alguns minutos para que Harry chegasse até as bordas das alas de proteção ao redor da propriedade e quando ele finalmente passou, Harry Potter desaparatou.


Ele reapareceu a cinquenta metros de seu destino, a casa de Cornelius Fudge. Depois que o idiota fora deposto de seu cargo, ele teve de abandonar a Mansão Ministerial para Rufus Scrimgeour voltando assim para sua antiga residência. Harry lembrava-se vagamente que o homem havia fugido da Inglaterra pouco antes de Voldemort tomar o controle do governo, a ultima vez que ouvira dele o mesmo estava na Grécia, mas isso era irrelevante para ele agora.


Harry olhou para a propriedade e podia sentir as alas de proteção em torno da casa, ele usou sua magia para sondar ao redor e o que o encontrou o deixou levemente divertido com a coragem do homem a morar em uma casa com tão poucas proteções, era quase um convite para um ataque, tanto que Harry verificou duas vezes para confirmar que o homem encontrava-se realmente sozinho em casa. Depois de confirmar que sim, Harry lançou suas próprias alas ao redor do local, para impedir que o bruxo usasse a Rede de Flu, Chave de Portal ou desaparatasse, Harry não o deixaria fugir, não depois de toda a merda que ele havia feito em sua vida.


Obviamente Harry havia distorcido sua própria assinatura mágica usando a Horcrux que ainda estava em sua mente, se qualquer um tentasse rastrear quem lançou magia na casa de Fudge, a culpa cairia diretamente para Voldemort, era irônico na verdade, ele poderia matar qualquer pessoa e colocar a culpa no Senhor das Trevas.


Harry levou um total de cinco minutos para derrubar todas as alas de proteção da casa de Fudge sem alertar quem as havia colocado ou o ministério, era realmente patético o quão frágil eram as proteções ministeriais se você as conhecia e como Harry trabalhara no Departamento de Mistérios por 17 anos ele conhecia cada protocolo de defesa que eles tinham, afinal ele estudara detalhadamente tudo o que o Ministério tinha para lhe oferecer antes de voltar. Harry andou calmamente pela calçada e foi em direção a porta da frente da casa do ex-ministro antes de calmamente lançar um bloqueio total ao redor da casa.


Alohomora. – era realmente patético que um encanto do primeiro ano era tudo o necessário para abrir a porta, mas Harry não se incomodou com isso, ele entrou silenciosamente na casa de Cornelio Fudge e deslizou pela sala depois de trancar a porta, Harry encontrou o homem roncando como um porco em seu quarto, Harry entrou no quarto e aproximou-se do homem dormindo depois de ligar as luzes do mesmo com um feitiço, mesmo assim o homem estava ignorante a tudo. – Puro-Sangues. Sem instinto de sobrevivência e folgados demais.


- Você não vai prejudicar o mestre. – a voz esganiçada veio as costas de Harry, mas ele nem ao menos se surpreendeu, pois já estava aguardando pelo elfo doméstico do ministro para aparecer, a pobre criatura parecia chocado que não conseguia se mover, e tremeu de medo quando Harry se virou para ele sorrindo sombriamente.


Obliviate. – sussurrou Harry e os olhos da criatura desfocaram quando foi atingido pelo feitiço, mas Harry já estava lançando um feitiço cortante, que decepou a cabeça do elfo antes mesmo que ele saísse de seu estado confuso.


O feitiço de memória fora mais uma precaução, não era realmente necessário. Harry deixou o corpo sem vida do elfo domestico no chão antes de se voltar para o ministro da magia e usando sua magia o levitou antes de colocar o homem corpulento sentado na cama, em seguida Harry convocou a varinha do homem e a embolsou, era mais um prêmio para ele do que uma necessidade, ele tinha adquirido a peculiaridade de colecionar varinhas depois de ter adquirido a Varinha da Morte, algo que ele pretendia repetir nesse tempo também.


- O que? – a voz grogue do ex-ministro da magia reverberou no quarto quando Harry o acordou com um sonoro tapa no rosto, os olhos do homem estavam desfocados antes de se concentrar na figura encapuzada a sua frente, o ex-ministro arregalou os olhos ao perceber que estava imóvel pela magia do desconhecido. – Quem é você?


Silencio. – sussurrou Harry asperamente apontando a varinha para o mesmo, ele não estava disposto ao ouvir os balbucios do homem. Harry baixou o capuz e Cornelio Fudge arregalou ainda mais os olhos ao reconhecer Harry Potter, mas não conseguiu fazer nada quando o garoto colocou ambas as mãos em cada lado da cabeça do homem e olhou diretamente em seus olhos enquanto sussurrava. – Legilimens.


Harry entrou na mente do ex-ministro da magia sem um cuidado no mundo e atravessou por todas as lembranças que o mesmo tinha desde a época da escola até os dias atuais. Trinta minutos depois Harry retirou-se da mente do homem corpulento que causara tanto dano em sua vida somente agora percebendo até onde o homem tinha suas mãos sujas. Arquivando as informações para depois, Harry olhou para o homem que estava babando incoerentemente, Harry lançou um Imperius incrivelmente poderoso e modificado no homem e colocou ordens em seu subconsciente.


Assim que Harry terminou de dar suas ordens, Cornelio Fudge levantou-se sem reconhecer o bruxo em seu quarto antes de trocar de roupa e sair calmamente pela porta em direção a sala onde ele iria utilizar o flu para ir para o Gringotts. Harry reativou a entrada de flu apenas para Fudge e sentiu o momento que o homem se foi. Como um ex-ministro Cornelio poderia ir para Gringotts a hora que ele queria, afinal o banco funcionava vinte e quatro horas por dia, mas a noite somente os altos funcionários iam para o banco. Enquanto esperava para o homem voltar do banco Harry começou a fazer um limpa na casa do ex-ministro, qualquer coisa de valor que ele pudesse utilizar ou vender foi separada e colocado dentro de uma mala de viagem do próprio Cornelio Fudge, afinal o mesmo não iria precisar mais depois de hoje.


Cornélio voltou uma hora depois de ter saído e assim que encontrou Harry tirou dois malões encolhidos de seu bolso e imediatamente os colocou na frente do bruxo, Harry os ampliou e em seguida abriu ambos. Um deles continha apenas moedas de ouro, milhares de galeões que o ministro tinha em sua conta, o outro estava cheio de livros e objetos raros que o homem possuía, incluindo várias joias que Harry sabia que o homem tinha. Trancando os malões e os encolhendo novamente, Harry os colocou em seus bolsos, ele iria verificar depois o conteúdo que ele havia adquirido.


Harry colocou o homem para dormir e continuou a fazer um limpa na casa. Cerca de uma hora depois e dois cofres secretos abertos, Harry finalmente havia pego tudo o que lhe interessava, que incluía desde tapeçaria a peças de mobiliário, para até mesmo o bar particular do homem e todo seu estoque de bebidas raras e caras. As garrafas de whisky e hidromel fechadas fariam bem para presentes no futuro.


Colocando o capuz novamente Harry saiu da casa com o corpo do ex-ministro flutuando ao seu lado, ele jogou o corpo de Fudge displicentemente em frente a casa antes de cancelar e eliminar todas as enfermaria que ele havia lançado. Em seguida Harry acordou Fudge novamente que abriu os olhos antes de olhar na direção de Harry, mas tudo o que o homem viu foi a luz verde da maldição da morte atingindo-o no peito, Cornelio Fudge caiu de costas no chão sem vida olhando para o vazio.


Sem demonstrar nenhum remorso Harry virou-se para a casa e lançou fogo maldito sobre o lugar, o fogo iria consumir todo o local eliminando qualquer vestígio de roubo ou algo que Harry deixara passar. Para dar o toque final Harry apontou sua varinha para o ar enquanto murmurava.


- Morsmordre. – a marca negra enfeitou o céu naquele momento, uma lembrança macabra do que acontecera ali, Harry sorriu divertidamente antes de desaparatar.


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Nos dias que se seguiram ninguém falava em outra coisa do que o ataque na casa de Fudge, o Profeta Diário havia destacado o caso por dois dias antes de mudar o tópico para a vida do ministro e tudo o que ele havia feito. Harry nem se dignou a ler a reportagem, preferindo em vez ficar com um livro em suas mãos, o que surpreendeu muita gente na casa, Rony reclamou abertamente que ele era insano por estudar nas férias, Harry tinha apenas dado de ombros e continuado a revisar todos os seus livros de feitiços e transfigurações, afinal ele precisava de uma desculpa para seu súbito conhecimento quando voltassem a Hogwarts para as aulas, Hermione apenas olhava e o parabenizava como se ele fosse uma criança, algo que ele estava querendo mostrar a ela que ele não era.


Uma semana depois que Harry matara Fudge, ele deu seu segundo golpe por assim dizer. Harry sorrateiramente saiu a noite e foi para Londres onde ele tomou posse das enfermarias da Casa de Black e eliminou o feitiço fidelius lançado por Dumbledore, em seguida bloqueou o acesso de todos a propriedade, apenas ele poderia entrar ou trazer alguém para dentro. No momento em que ele havia feito isso havia duas pessoas dormindo na casa, ambas encontraram-se jogadas na rua sem remorso com suas coisas logo ao lado, em seguida Harry lançou um fidelius baseado em magia apenas, ou seja, somente alguém acompanhado por ele poderia entrar na casa, isso era para impedir que Dumbledore usasse sua fênix para aparecer ali dentro de surpresa.


Harry então garantiu a segurança da casa dando ordens a monstro para organizar o lugar para ele e não falar com ninguém e nem comunicar-se a não ser que fosse ele, o que o elfo resmungou em contrariedade, mas Harry realmente não se importava. Harry retirou da biblioteca Black livros sobre Runas Antigas, desde para principiante até os de nível Mestre, ele próprio era um perito em Runas, mas iria fingir estudar e praticar para apaziguar as curiosidades. Harry também deixou as coisas que ele pegara de Cornelio Fudge na Mansão Black, pelo menos por enquanto.


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Quase um mês se passou desde que Harry voltara no tempo e nesse meio tempo ele estudara para caramba com os livros escolares e os de Runas Antigas, na verdade ele ficou surpreso com o quanto de magia que ele deixou passar nos livros de feitiços e transfiguração por se ater apenas a grade curricular, ele nunca tinha reparado que os livros continham mais feitiços e informações do que eles aprendiam em sala de aula, mas tinha. Embora ele já soubesse disso, pois aprendera na pratica, somente servia para lhe mostrar o quão tolo ele fora em Hogwarts.


Ler todos aqueles livros de Runas Antigas novamente fora um tédio, mas serviu-lhe para revisar seu conhecimento do assunto, alem dele realizar um por um dos conjuntos de runas dos livros. Hermione estava acompanhando seu progresso de perto e com assombro, não que ele algum dia lhe diria a verdade, mas estava apreciando os olhares incrédulos e assombrados quando ele fazia as magias e os conjuntos de runas como se ele sempre as praticasse.


Rony e Gina pareciam completamente chocados que ele trocava diversão e quadribol por ficar estudando em suas férias, mas depois da terceira vez que ele mandara Rony pastar ele não fora mais incomodado pelos pedidos. É claro que ele praticava as magias quando estava longe dos olhares da matriarca Weasley, ele não estava disposto a ouvir sermão dela sobre o assunto. Hermione o repreendera no primeiro momento por praticar magia fora da escola até que ela percebeu que ele não estava recebendo nenhuma advertência do ministério, foi somente depois que Harry informou a ela calmamente que eles não conseguiam rastrear quem estavam praticando magia, apenas onde ela era praticada, portanto qualquer feitiço que eles fizessem ali seria considerado como se um bruxo adulto os fizesse, pois eles não podiam identificar quem estava realmente lançando os feitiços.


Foi só então que Hermione percebeu que os puro sangues podiam praticar magia em casa nas férias e começou a reclamar de quão injusto era para com os nascido trouxas, Harry não se importou com as reclamações da menina optando por voltar ao livro de feitiços do sexto ano que ele estava lendo e praticando.


No dia 31 de julho os Weasley fizeram uma festa de aniversario para Harry, uma festa indesejada, mas ele não podia recusar. Para o desgosto da Sra. Weasley, a festa de Harry foi perturbada pelos espantosos relatos feitos por Remo Lupin, que parecia magro e deprimido, os cabelos castanhos fartamente embranquecidos, suas roupas mais rotas e remendadas que nunca.


- Tinha havido mais dois ataques de dementadores. - anunciou ele, quando a Sra. Weasley lhe ofereceu uma grossa fatia de bolo de aniversário. - E encontraram o corpo de Igor Karkaroff em um barraco no norte do país. Sobre o local pairava a Marca Negra, aliás, para ser franco, fico surpreso que ele tenha sobrevivido quase um ano depois de desertar os Comensais da Morte; lembro que o irmão de Sirius, Regulo, durou poucos dias.


- Foi. - disse a Sra. Weasley - Mas quem sabe devíamos mudar o rumo dessa...


- Você soube o que aconteceu com o Florean Fortescue, Remo? - perguntou Gui, a quem Fleur não parava de servir vinho. - O cara que dirigia...


-... a sorveteria no beco Diagonal? - interrompeu Harry, sentindo um vazio desagradável no fundo do estômago por ter esquecido sobre estes ataques, ele sabia quem mais tinha sido atacado nesse dia.


- Foi levado à força, pelo estado em que ficou a sorveteria.


- Por quê? - indagou Rony; a Sra. Weasley olhou irritada para Gui.


- Quem vai saber? Deve ter aborrecido os caras. Era um bom sujeito, o Florean.


- Por falar em beco Diagonal, - lembrou o Sr. Weasley - parece que o Olivaras também desapareceu.


- O fabricante de varinhas? - exclamou Gina surpresa.


- O próprio. A loja está vazia. Não há sinais de luta. Ninguém sabe se foi embora porque quis ou se foi sequestrado.


- Mas e as varinhas, onde é que as pessoas vão conseguir varinhas? – perguntou Hermione.


- Terão de se arranjar com os outros fabricantes. - respondeu Lupin. - Mas o Olivaras era o melhor, e se o outro lado o tiver levado não será bom para nós.






N/A: E ai galera o que acham do começo. COmentem.


 

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