CAPITULO 1 – BROKEN MASKS



CAPITULO 1 – BROKEN MASKS


 


 


Harry Potter sempre fora uma pessoa simples, nunca exigira demais de seus amigos e nem esperara nada em troca. Ele sempre cultivou a amizade que tinha com Rony e Hermione, afinal foram seus dois primeiros amigos no mundo bruxo, mas depois daquela noite as coisas haviam mudado.


Naquele exato momento o Menino-Que-Sobreviveu estava na torre mais alta do Castelo de Hogwarts que dava uma visão clara do Lago Negro e das florestas ao redor de Hogwarts. Harry estava pensando em como havia chegado aquele ponto, em que seus supostos melhores amigos duvidavam de sua palavra e cochichavam por suas costas com os outros.


Ficara muito nítido a raiva e ciúme que Rony sentira quando seu nome fora anunciado no Calice de Fogo, mas em Hermione fora muito mais sutil e se Harry não tivesse se treinado nos últimos quatro anos ele não teria percebido o olhar que ela lhe dera no momento em que seu nome fora chamado.


Bastou apenas vestir sua capa de invisibilidade, que ele sempre carregava consigo,  depois que ele se despedira de Diggory e entrar na sala comunal da grifinória, pra ver metade deles festejando  e a outra metade cochichando. Harry seguiu dito para onde Rony e Hermione estavam e ouvir que os dois discutiam sobre ele.


A fúria e traição que sentiu enquanto os ouvia planejando como fazer com que ele confessasse quase o fez perder o pouco controle que tinha, ouvindo eles falando em si como um bruxo das trevas e que precisavam provar que ele estava se tornando um sob as ordens de Dumbledore deixou Harry sob a borda, ainda mais com a audácia que os dois tiveram de planejar jogar amigo bom e amigo ruim, uma alusão a polícia trouxa, sem dúvida ideia de Hermione. Pelo que Harry entendera, Rony agiria como um idiota e Hermione seria o ombro pra chorar até que fosse o momento certo para Rony voltar as boas graças de Harry Potter.


Harry simplesmente não podia ouvir mais, então saíra de lá o mais rápido possível subindo para seu dormitório, onde ele pegou algumas coisas de dentro e antes de sair lançou um feitiço de bloqueio no mesmo, um feitiço que apenas era aprendido no 6º ano em Hogwarts.


Harry ainda estava cego pela raiva enquanto andava pelos corredores do castelo aparentemente sem rumo até que ele se viu em um corredor familiar e soube pra onde incoscientemente ele estava indo. Harry abriu uma porta e encontrou-se em uma sala ampla e mal iluminada, nela havia uma cama que estava com os lençóis arrumados, também havia uma sacada que foi para onde Harry Potter se dirigiu, no caminho deixando cair um par de roupas e objetos no chão.


Harry aproximou-se da sacada e olhou para a visão lá fora, uma visão que sempre o ajudava a relaxar e pensar com mais clareza. Foi nessa posição que Harry Potter permaneceu pela próxima hora, até que alguém interrompeu seus pensamentos.


=========


 


Fazia quase uma hora que o Menino-Que-Sobreviveu estava olhando para os terrenos e o lago de Hogwarts enquanto pensava em seus próximos passos, a nítida traição e desconfiança de seus amigos apenas havia cimentado sua decisão e acelerado seus planos. Estava na hora de deixar a máscara cair e assumir seu verdadeiro lado e sentimentos, era hora de parar de fingir ser o que ele não era. Uma voz interrompeu seus pensamentos.


- Eu sempre quis saber o que você faria quando descobrisse que seus dois “melhores” amigos estavam espionando em suas costas? – perguntou uma voz feminina.


- Acho que você já sabe a resposta para isso. – respondeu Harry sem ao menos se virar, pois sabia muito bem a quem pertencia aquela voz.


- Como você sabe Harry, eu vejo as possibilidades. – disse a garota enquanto se colocava ao lado de Harry. – Existem dezenas de reações diferentes que você poderia tomar, mas apenas uma que você seguirá, a que esta seguindo agora.


- E como isso vai terminar? – perguntou Harry em tom neutro e sem emoção.


- Como eu disse, as possibilidades são infinitas. – respondeu a garota. – Mas você vai se dar bem, tenho certeza disso.


- Assim espero. – disse Harry finalmente olhando para a menina ao seu lado, notou os cabelos familiares e loiros, os mesmos olhos azuis que ele tanto gostava, a serenidade e calma que sua expressão transmitia, resumindo ela era linda.


- Conheço algumas pessoas que vão adorar saber de sua mudança de mente. – comentou casualmente a garota, havia um toque risonho nela. – Principalmente duas garotas do 4º ano vão vibrar de alegria ao saber que está largando a máscara.


- Achei que podia segurar ela pelo menos até eu matar Voldemort, mas acho que não era pra ser. – disse Harry em resposta.


- Voce estava indo bem, pelo menos até decidir vestir sua capa de invisibilidade. – disse a garota. – Se não tivesse feito isso, não teria descoberto tão cedo sobre Rony e Hermione, então iria continuar com seu plano. Iria passar pelo torneio como um garoto sem muito talento, Voldemort retornaria e você teria anos complicados a sua frente até matá-lo antes de completar dezoito anos. Namoraria Gina depois de seu sexto ano e se casaria com ela aos dezenove, porque você não queria largar mais a farsa com seus dois melhores amigos. Nesse meio tempo você condenaria Astória a ser esposa de Draco Malfoy e Romilda teria de se conformar com Simas.


- Você esta de brincadeira, certo? – perguntou Harry meio aturdido pela descrição da última parte da história de sua vida.


- Não mesmo. – disse a garota. – Voce ficaria tão ligado a Rony e Hermione que não conseguiria largar mais a farsa e ficaria casado com Gina, deixando todas nós apenas como “amigas” suas, o que nenhuma de nós quer. Astória iria ser obrigada a se casar com Malfoy, devido ao poder político que a família dele exerce no mundo, mesmo depois do pai ter sido preso como um comensal da morte após Voldemort ser morto. Nós todas queremos você, Harry.


- Eu percebi. – respondeu Harry meio sério, ainda sem acreditar na sorte que ele tinha em ter tantos anjos da guarda. – Eu queria saber o que vocês todas viram em mim?


- Além de ser um bruxo muito poderoso, famoso e rico, você é gentil, carinhoso e sempre tratou todas nós de maneira igual. – respondeu a menina. – Como você já sabe, o mundo bruxo é muito machista depois que você sai de Hogwarts, ou você casa com um bruxo e vira dona de casa ou você trabalha e fica sozinha.


- Vou mudar tudo isso. – afirmou Harry em tom sério. – Vou derrubar a política puro-sangue e erguer um novo poder. Um lugar onde as mulheres podem se casar com quem bem entendem, um lugar em que meus filhos possam se orgulhar de viver.


- E é por isso que nós gostamos de você, Harry. – afirmou a menina. – Posso dizer quais possibilidades do futuro, mas é difícil ver o que vai realmente acontecer entre tantas possibilidades, um motivo a mais para querer estar ao seu lado.


- Vou ativar os contratos de casamento entre a Casa Potter e a Casa Vane, assim como os entre a Casa Black e a Casa Greengrass. – disse Harry em tom pensativo. – Vai parecer muito presunçoso se eu disser que estou ansioso para ver como esse meu “Harém” vai trabalhar?


- Não. – a menina disse entre risos. – Nós vamos dar um jeito para que isso funcione, afinal todas nós queremos o seu bem. Voce vai parecer um cara poderoso quando desfilar com todas nós juntas, muitos te invejarão e odiarão por isso.


- Podem invejar o quanto quiserem, mas se tentarem algo, eu os derrubo como se fossem insetos. – disse Harry em tom perigoso e duro fazendo a menina tremer de emoção, em seguida Potter disse em tom possessivo. – Nada nem ninguém machuca ou toca o que é meu.


- Nossa Potter, desse jeito você me deixa toda quente. – disse a garota meio tremendo devido ao tom que Harry usara. – Mas deixando isso de lado, você vai sair tudo no aberto?


- Não. – respondeu Harry olhando para a garota com um sorriso de canto. – Vou apenas mostrar o suficiente para ninguém suspeitar de nada e aos poucos vou demostrando do que sou realmente capaz de fazer.


- E sobre sua “dupla personalidade”? – perguntou a garota, já que ela fora a primeira a saber sobre o lado mais sombrio de Harry Potter devido a sua visão.


- Como eu disse, ela vai se ajustando aos poucos. – disse Harry meio pensativo pensando na parte da alma de Voldemort que ele havia absorvido no final do seu primeiro ano.


Quando a sombra de Tom Riddle atravessara o corpo do jovem Potter, a parte da alma que se grudara em sua cicatriz havia se deteriorado o suficiente para a alma pura e inocente de Harry Potter absorver a parte maligna, ganhando assim todo o conhecimento e sentimentos negativos que Voldemort tinha no momento em que ele atacou a residência dos Potter.


O tempo que Harry passara adormecido depois do encontro fora necessário para seu corpo e mente se ajustar as mudanças em sua psique, escudos de oclumência estavam erguidos no momento em que ele acordou e quando Dumbledore olhou em seus olhos ele soube quais imagens deixar no aberto para o diretor ver e não suspeitar de nada.


Nos meses subsequentes Harry passou absorvendo e revendo o conhecimento de Riddle em magia e outras áreas como política e chantagem, quem eram os comensais principais e os mais fortes, além dos próprios planos de Riddle.


Foi por causa de seus dois “melhores” amigos e da amizade deles que Harry resolveu ocultar esse seu novo lado e semear a maneira como ele atuava antes. Até hoje Harry não sabia porque ele nunca havia dito a Rony e Hermione sobre seus outros amigos que ele havia feito nas férias de natal do primeiro ano, Daphne Greengrass da Sonserina e Suzana Bones da Lufa-Lufa, mas talvez fosse seu instinto de sobrevivência falando mais alto.


Foi através de Daphne que ele ficara sabendo sobre o contrato de casamento entre ele e a irmã mais nova dela, fora também através das duas que ele soubera que ele era na verdade o Herdeiro Potter, vindo de uma família importante e com muito dinheiro, foi ainda em seu primeiro ano que ele passou a questionar muitas coisas, como porque ele crescera com os tios quando muitas famílias o teriam aceitado de bom grado, a única resposta que ele conseguiu foi que alguém não queria que ele soubesse o quanto ele era rico e importante, esse mesmo alguém não o informou sobre a enorme fortuna que a Familia Potter possuía, alguém que tinha influência e poder.


Harry, Daphne e Suzana chegaram a apenas um nome com o poder e a influencia necessárias para esconder tudo aquilo de um Herdeiro, Alvo Dumbledore.


Nos meses após o natal quando ficou claro que Harry não sabia nada sobre a historia da sua família ou sobre seu estado no mundo bruxo, Daphne e Suzana pegaram para elas a ensinar tudo o que ele precisava aprender sobre si mesmo.


Aos poucos Harry fora conhecendo melhor ambas e ficando sabendo sobre um grupo que havia se formado na escola que se auto-denominavam “Os Anjos de Harry Potter”, meninas que tentavam ajudá-lo da melhor maneira possível sem se revelarem, foi daí que Harry descobriu de onde vieram alguns dos presentes que ele recebera e que nunca comentara com ninguém.


- Mundo Bruxo Para Harry Potter. Olá!! – disse a garota em tom risonho chamando o Menino-que-Sobreviveu de seus pensamentos. – Merlin, você estava longe, hein? E depois sou eu que fico sonhando acordada. Bem, eu fico, mas isso é por causa das minhas visões.


- Onde isso vai me levar? – Harry perguntou em tom sério enquanto olhava de maneira intensa para a garota, como se quisesse arrancar a verdade dela.


- A verdade? – perguntou ela em tom misterioso a ele e depois de ele acenar positivamente continuou. – Voce será o bruxo mais poderoso e temido de todos os tempos, superando Dumbledore, Voldemort e até mesmo Merlin a si próprio. Eu o vejo governando esse mundo, você será chamado de Imperador e terá muitas mulheres ao seu redor. Mas para isso ser verdadeiro você precisara passar por muitas provações e muitos testes.


- Então o futuro ainda é uma incógnita. – disse Harry mais para si mesmo do que para a garota com ele.


- Ele sempre é. – disse a garota em tom de sabedoria. – Cada pequena escolha que fazemos pode mudar nossos futuros para sempre.


- Acho melhor sairmos daqui, amanhã vai ser um dia e tanto. – murmurou Harry. – Hogwarts vai sussurrar e fervilhar em como eu sou uma fraude e enganador.


- Nisso você está correto. – disse a menina. – Mas nem todos são assim e agora é o momento certo pra você observar tudo ao seu redor, ver quem é facilmente influenciado por pequenas coisas e aqueles que apenas observam tudo, encontrar os que serão bons aliados e ver quem pode servir de fantoche para o futuro. Mas acima de tudo, lembre-se que você tem pessoas leais a você.


- Eu sei e vou aprender a valorizar isso agora mais do que nunca. – disse Harry com firmesa. – Hogwarts e o mundo bruxo nunca saberão o que os atingiu.


- Nisso eu concordo com você. – disse a garota enquanto ambos se dirigiam para a saída da torre escura.


- Boa noite, linda. – disse Harry pegando a garota pelo queixo e beijando-a nos lábios, um leve roçar de lábios, mas que prometia muito mais para o breve futuro.


- Boa noite, meu Imperador. – sussurrou a garota depois que Harry já havia desaparecido de sua visão, e com isso ela também dirigiu-se para seu dormitório.


 

N/A: Comentem galera.  Essa fanfic e para aqueles que gostam de historia com Harry com uma espinha dorsal e nao tomando porcaria de ninguem. Ele vai usar seu lado slytherin para manobrar muita gente... Ah, lotes de meninas tambem...
 

Compartilhe!

anúncio

Comentários (3)

Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.