Os contos de Beedle o Bardo e

Os contos de Beedle o Bardo e



Alguns dias se passaram e todos estavam alvoroçados com a primeira tarefa do torneio Tribruxo, ou como Emily gostava de chamar torneio Quadribruxo. A garota não conseguia falar com Amber desde aquele dia por conta das aulas muito puxadas.


– É serio, eu preciso saber o que aconteceu aquele dia – Disse ela a Harry enquanto caminhavam pelos corredores da escola.


– E eu preciso saber como derrubar um dragão – Disse ele.


– Como você sabe que é um dragão? – Perguntou Emily.


– Hagrid – Disse ele apenas.


– Hummm, se nós conseguíssemos achar Amber, talvez ela possa ajudar com isso e me dizer o que aconteceu aquele dia.


– Hum, tá curiosa em! – Disse Harry.


– Vou te dizer com o que estou curiosa... – Respondeu Emily brincando – Harry, me empresta sua capa?


– Que capa?


– Aff... Sua capa de Super-Homem, idiota.


Harry riu.


– A da invisibilidade...


– Como você sabe? – Perguntou Harry.


– Quando você me contou suas belas historias heroicas, me disse sobre ela, lembra? Pediria a da Amber, mas não a encontro...


– Ah! Sim... Tudo bem, mas onde ela arranjou a dela?


– Nem eu sei, acho que é de família ou alguma coisa do tipo...


– Essa garota me surpreende a cada dia... – Disse Harry.


– A mim também, Harry, e olha que a conheço há dez anos em...


Os dois caminharam de volta para a sala comunal da Grifinória, e Harry subiu as presas para seu dormitório para pegar a capa da invisibilidade para Emily. Enquanto isso, a garota subiu para seu quarto para pegar seu livro “Os contos de Beedle o Bardo” para levar a biblioteca, então ouviu Harry a chamar e desceu as escadas correndo.


– Aqui, toma cuidado porque ela... Am... Foi do meu pai – Disse ele enquanto entregava a capa.


– Tudo bem, eu tomo.


– Beedle o Bardo? De novo? – Perguntou ele intrigado.


– É... Eu... Am... Estou curiosa sobre uma historia, por isso preciso da sua capa...


– Mas se a historia está ai... Pra que vai usar minha capa?


– Porque, bem... A historia é estranha e tenho certeza de que é real, e sei que tem alguma coisa sobre ela na seção reservada, entende?


– Sim...


– Tudo bem, a gente se vê... – Disse Emily, dando um beijo no rosto de Harry e cobrindo-se com a capa.


Ela andou silenciosamente até a biblioteca e entrou sorrateiramente na seção reservada.


– Mas o que eu realmente estou procurando? – Perguntou a si mesma – Artes das trevas avançadas... Feitiços... Símbolos das trevas... É, pode ser esse... – Emily puxou da prateleira o livro intitulado como: “Símbolos das trevas”. E por fim saiu o mais rápido que pode da seção reservada.


A menina correu de volta para a sala comunal e subiu para seu quarto.


Ao chegar, Emily simplesmente jogou-se na cama.


– Um triangulo, um circulo e uma reta em vertical... – Começou a folhear o livro – A Marca negra... Caracas eles podem falar sobre isso?


 


A Marca Negra (Dark Mark)


Tem um formato de um crânio com uma cobra saindo por sua boca. Aparentemente quando projetada nos céus é formada por estrelas de esmeralda. Os Comensais da morte, (Servos, daquele-que-não-deve-ser-nomeado) possuem a marca tatuada na pele. Uma reprodução dela é deixada com a varinha em todos os lugares em que os Comensais atacam. O Feitiço para reproduzir a Marca Negra é: Morsmordre.


Quando aquele-que-não-deve-ser-nomeado se foi, a marca se tornou uma espécie de cicatriz em quem a possuía, deixando assim de arder“.


 


Emily observou o que estava escrito durante alguns segundos. Crânio com uma cobra saindo por sua boca? Já vira isso em algum lugar, conhecia alguém que possuía a marca, mas não se lembrava de quem. Então, ela voltou a folhear o livro procurando algum símbolo que tivesse alguma coisa a ver com a historia dos três irmãos, era muito real para ser inventada e disso Emily tinha certeza. Mas e realmente se fosse real? Pensou ela nesse mesmo instante avistou algo que chamou sua atenção. Não havia representação, estava apenas escrito:


As Relíquias da Morte”.


“Alguns dizem que as relíquias são reais, outros apenas dizem que é só uma historia para crianças...”.


“Segundo a lenda que pode ser encontrada no livro infantil (Os contos de Beedle o Bardo) As relíquias foram dadas a três irmãos que enganaram a morte.


A primeira delas é:


A Varinha das varinhas: A varinha que tudo faz, que derrota a todos. Está fora pedida pelo irmão mais velho, essa é conhecida como diversos nomes como por exemplo: Varinha da morte, Varinha do destino ou Varinha das Varinhas.


A segunda é:


A Pedra da Ressurreição: Uma pedra comum, exceto pelo fato de que ressuscita propriamente os mortos, mas apenas uma frágil impressão deles. Dada ao irmão do meio...


E a terceira, e não menos importante é:


A capa da invisibilidade: Pertencia a Morte, como diz a lenda. Nenhum feitiço pode penetrar na capa e ela nunca se desgasta. Está fora dada ao irmão mais novo.


Ninguém sabe o paradeiro das Relíquias da Morte, o que torna cada vez mais difícil de acreditarem nelas, mas dizem que quem possuir as três relíquias, se tornará o legitimo senhor da morte”.


“Só isso?” Pensou Emily.


– Não é possível que a única coisa que saibam sobre as relíquias da morte seja isso, francamente... – Emily fechou o livro com força. Ela tinha esperanças de achar algo mais nos livros, chegou até a cogitar a ideia de perguntar algo a Dumbledore, mas sabia que era muito improvável que ele dissesse alguma coisa a respeito, porem, não custava nada perguntar. Então, Emily levantou-se da cama e desceu as escadas, mas não era cedo e a sala comunal estava apinha da de gente. Harry estava lá também, junto com Rony ao canto que lhe dirigiram um belo aceno.


Emily que estava com a capa de Harry no bolso correu para entregar ao garoto.


– Obrigada, foi bem útil – Disse ela.


– De nada – Disse ele.


– Empresta a capa para ela e pra mim não... – Disse Rony.


– É que eu sou mais de confiança, Weasley – Disse Emily sorrindo.


– Não, não é – Rony torceu os lábios em forma de desaprovação.


– Cadê a Mione? – Perguntou Emily.


– Não sei, na biblioteca acho – Disse Rony.


– Ah... Harry, me empresta de novo, preciso devolver o que eu peguei...


– O que você pegou? – Perguntou Rony.


– Um livro da seção reservada...


– AAH! Eu sabia! É para ajudar aquela maligna... – Disse Rony.


– Que maligna?


– Amber, ela anda muito estranha, está aprontando alguma coisa, eu sei...


– Francamente, Weasley... E o que você tá lendo? – Perguntou Emily enquanto olhava o livro aberto na frente de Rony. No livro havia uma grande figura de uma cobra gigante, ao lado estava escrito: Basilisco


Emily puxou o livro da mesa e começou a ler em voz baixa.


“O Basilisco, que é conhecido também como rei das serpentes, isso por causa das marcas na cabeça que são semelhantes à de uma coroa.


O primeiro Basilisco que se tem noticia, foi criado por Herpo, o sujo, um bruxo das trevas de nacionalidade grega e ofidioglota, que descobriu após muitas experiências, que um ovo de galinha chocado por um sapo produzia uma cobra gigantesca dotada de extraordinários poderes perigosos.


O basilisco é uma cobra verde-vivo que pode alcançar quinze metros de comprimento. O macho tem uma pluma vermelha na cabeça. Suas presas são excepcionalmente venenosas, mas seus órgãos de ataque mais poderosos são os grandes olhos amarelos. A pessoa que o encara sofre morte instantânea. Se a fonte de alimentos é suficiente (o Basilisco come mamíferos, aves e a maioria dos répteis), ele pode atingir uma idade avançada. Acredita-se que o espécime de Herpo, o Sujo, viveu quase novecentos anos. A criação foi declarada ilegal desde a época medieval, embora a prática seja facilmente dissimulável, pois basta remover o ovo de uma galinha e colocar para que um sapo o choque, porem, logo em seguida o Departamento de Regulamentação e Controle das Criaturas Mágicas irá aparecer à sua porta.


Contudo, uma vez que os Basiliscos não são controláveis, exceto por ofidioglotas, eles oferecem tanto perigo à maioria dos bruxos das trevas quanto a qualquer outra pessoa.


Curiosidades: Basiliskos, em grego significa “pequeno rei”.


O Olhar do Basilisco causa morte instantânea


As aranhas temem mais os Basiliscos do que qualquer outro ser.


As presas do Basilisco possuem um veneno letal, seu único antídoto é as lagrimas de uma Fênix.


O Basilisco foge apenas do canto dos galos que lhe é fatal...”


– Basilisco? Pretende contrabandear um, Weasley? – Perguntou Emily.


– Não, é que Harry disse que os galos da propriedade foram mortos e a ultima vez que eles foram assassinados, bem... Foi no nosso segundo ano... – Disse Rony puxando o livro da mão da menina.


– Hum... Mas vocês trancaram aquilo lá bem, não é? Quero dizer não se pode mais entrar... – Disse Emily.


– Claro... Sem mencionar que o Basilisco que vivia lá está morto - Respondeu Harry.


Emily se retirou da presença dos meninos e foi até a biblioteca de fininho devolver o livro para a seção reservada.


Quando Emily finalmente devolveu o livro, ela foi para um local onde não havia ninguém, retirou a capa e a guardou no bolso, afinal, não precisava mais esconder-se, sem mencionar que ela sentia-se estranha de andar por ai invisível, sendo assim, Emily começou a andar pelos corredores em direção à sala comunal da Grifinória até que...


– Mcnold’s – A voz de Draco ecoou pelo corredor.


– Ai meu deus, o que eu fiz pra merecer esse menino?


– Corta essa... Você viu a Amber? – Perguntou ele.


– Como é que eu vou ver sendo que sou de outra casa? Anta-loura.


– Pare de me dar patadas, estou falando sério, você não viu ela?


– Não, Draco, não há vi direito esses dias... Pensei que estava com você...


– Não está... – Disse ele.


Ouviram-se passos no corredor e a figura de Amber, completamente molhada apareceu no corredor.


– Mas o que aconteceu? – Perguntou Emily.


– Onde é que você estava? – Perguntou Draco.


– Eu... Am... Bem... Cai no lago – Amber saiu correndo pelo corredor deixando Draco e Emily assustados.


– Eu vou atrás dela – Disse o menino – Como ela caio no lago se eu estava lá até agora?


– Ok. – Emily olhou ao seu redor e segui os passos molhados de Amber para saber onde ela estava, até que chegou a porta do banheiro da Murta. O corredor inteiro estava alagado, então, Emily foi até o banheiro e abriu a porta dando de cara com Daniel que estava ensopado também – O que é que você está fazendo aqui? – Perguntou ela


– Ah... Emi, eu vi tudo molhado e é... Am... Bem resolvi entrar para ver o que aconteceu... – Disse ele.


– Uhum...


– Eu vou... É... Tomar banho... E deitar... Sabe... Deitar... A gente se vê amanhã – Daniel saiu do banheiro.


Imediatamente Emily olhou ao redor.


– Murta! – Gritou ela.


Quando Murta finalmente apareceu, Emily assustou-se caindo de bunda e molhando toda a sua roupa.


– Mas que droga! – Exclamou a menina levantando-se – Murta? – Perguntou Emily ao notar que o fantasma estava tremendo.


– três, três, eram TRES!!!! – Gritou ela e mergulhou dentro de um vazo, mas o que era três?


Emily voltou à sala comunal e também estava molhada. Rony a olhou estranho, mas a menina nem deu atenção e subiu para trocar de roupa, entretanto as palavras de Murta ainda rodavam em sua cabeça “três, três, eram TRES!!” o que eram três?


Mais tarde, Emily desceu novamente para sala comunal e sentou-se ao lado de Rony Harry e Hermione que acabara de voltar da biblioteca. Passaram ali as ultimas horas do dia conversando sobre diversos assuntos. Harry contou sobre Lupin, sobre Sirius seu padrinho e diversas outras coisas, Hermione revisou com Emily os feitiços básicos que Emily já havia aprendido há décadas.


Emily por incidente transformou o chocolate de Rony em uma Aranha que fez o menino gritar por horas e fez com que Harry e Hermione apenas rissem do ocorrido. Por fim, todos tiveram que dar boa noite e voltar para seus dormitórios.

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