Os Mcnold's.



Era cedo na casa dos Mcnold’s, Emily a filha mais nova estava descansando em seu quarto enquanto, Anne, sua mãe estava na cozinha preparando o café da menina e seu marido, Tom, já se encontrava no emprego. Emily se levantou sonolenta, apalpou o escuro, encontro o interruptor de seu abajur e o acendeu, agora, faltava apenas 48 horas para ela começar o ano letivo em sua nova escola, um lugar cujo nunca ouvira falar, mas sabia que seus pais frequentaram. Desde aquela tarde, a vida de Emily nunca mais fora à mesma e foi ali sentada em sua cama que ela relembrou os últimos meses.


 


“Era cedo e a família Mcnold’s como todos os sábados, decidiu ir fazer um passei no parque. Emily percebeu que seus pais estavam apreensivos de mais, ela nunca os vira assim antes, cochichavam coisas estranhas e ela mesma não entendia, mas não teve coragem de perguntar depois de um tempo voltaram para casa.
Assim que entraram na casa, Emily presenciou a cena mais esquisita que já vira na vida, uma coruja bege estava sentada no braço de seu sofá branco e se destacando no bico da ave uma carta.


– Eu sabia que ele ia manda-la – Disse Anne.


– Não era sem tempo. – Respondeu o pai da garota indo pegar a carta do bico da coruja, Tom pegou a carta e leu em voz alta.


 


"Caro Sr e Srª Mcnold’s, estou ligeiramente preocupado com Emily, pois ela já deveria ter sido mandada a Hogwarts há quatro anos e sabendo de quem ela é filha receio que já devesse ter sido bem orientada.


Bem, espero que este ano possa contar com a presença de Emily na minha escola, serei grato a vocês, mas e se ela não aparecer, receio que Hagrid adoraria ir busca-la, por favor, mande-me uma coruja o mais rápido possível.


No mesmo envelope encontrará instruções para o material do 4º ano de sua filha em Hogwarts


Atenciosamente


Albus Dumbledore".


 


Tom fechou a carta e encarou a mulher, ela acenou com a cabeça concordando com o que Dumbledore havia escrito.


– Devemos contar a ela – Disse o Pai se sentando na cadeira em que a coruja estava.


– Contar o que? – Emily perguntou assustada


– Emi, temos que te contar uma historia de família – Disse Anne sorrindo.


Emily se sentou no sofá da sala enquanto seus pais a encaravam.


– Filha – Disse Tom – Há quatro anos nós estamos tentando esconder de você o que nós realmente somos. – Tom parou e observou Emily e Anne por alguns estantes e continuou. – Nós... Bem... Nós não somos humanos quaisquer, nós, eu você e sua mãe, somos bruxos.


Ouve um silencio Emily não estava entendo absolutamente nada, a menina olhou perplexa para seu pai, pois ele acabara de dizer que todas as pessoas de sua família eram bruxos. Emily achou aquilo muito engraçado soltou alguns risinhos pensando que aquilo era alguma piada, mas percebeu que não era.


– Tudo bem, está me dizendo que eu sou uma bruxa e que você e mamãe também são? – Perguntou a menina erguendo a sobrancelha.


– Sim – Disse Anne com um sorriso de insegurança no rosto.


– Ok, isso explica as coisas malucas que eu faço acontecer – Emily concluiu.


– Isso mesmo filha – Respondeu sua mãe.


– Mas porque me esconderam isso? – Perguntou Emily um pouco irritada.


– Porque o mundo da magia está ficando cada vez mais perigoso, pois aquele-que-não-deve-ser-nomeado está voltando mais forte que nunca e nós queríamos que você ficasse fora disso, mas parece que Albus Dumbledore está de olho em nós e ele é o Bruxo mais poderoso desde aquele-que-não-deve-ser-nomeado, e como eu e sua mãe confiamos nele achamos que já estava na hora de você saber o que realmente é. – O senhor Mcnold’s parou para respirar e continuou - Este ano a partir de dois meses você vai ir para a escola de bruxaria e magia de Hogwarts.


– Péra ai! Tem uma escola de magia e bruxaria? E vocês estão dizendo que eu vou ir pra ela, mesmo estando quatro anos atrasada?


– Sim – Disse Anne constrangida. – Escuta filha, Albus nosso amigo acha melhor você ir, a partir de agora, será o lugar mais seguro para você.


A cabeça de Emily estava a rodar, ela acabara de descobrir que não era uma humana qualquer, que seus pais eram bruxos e que ela teria que frequentar uma escola para bruxos, tudo se encontrava confuso, Emily não conseguia compreender o que estava acontecendo, mas de um jeito ou de outro ela se sentiu um pouco aliviada, porque se essa escola existia, lá ela não seria tratada como uma aberração e ninguém se afastaria dela porque seu estojo voara na sala e colidira na cabeça de uma colega de classe. Ao mesmo tempo em que estava preocupada, ela se sentia mais feliz que nunca.


O silencio predominou longos minutos enquanto a menina digeria a noticia. Anne e Tom se entre olhavam enquanto esperavam uma resposta da filha. Até que a menina sorriu e seus pais suspiraram de alivio.”


 


Enquanto se recordava, Emily levou um susto, pois sua coruja Ed estava se debatendo na gaiola.


– Deixe-a sair – Berrou sua mãe do primeiro andar, então a menina levantou-se e abriu a gaiola de Ed.


– Bom passeio e volte em uma hora, ok? – Ela sorriu para a coruja e abriu sua janela, sendo assim a ave voou pela janela contente.

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Comentários (1)

  • Ceci96

    Olá! Gostei da escrita, mas ela não prende muito. Estou com uma grande expectativa sobre a fic!

    2013-09-17
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