Reencontro agradável



Comunicado oficial, haha
 "Agradeço a todos que se dispuseram ler a fic. Muito obrigada!


Nenhum destes personagens me pertencem, tudo da JK Rowling estão apenas seguindo o exemplo dela e escrevendo uma história.


Pessoal, apenas para avisar que eu matei o Ronald Wesley e os pais de Hermione e mais alguns para deixar a história um pouco mais dramática. Gente, eu adoro um drama, estejam avisados!"

 


Capitulo 1 - Reencontro agradável


Hermione Granger encontrava-se sentada em um banco em frente A Toca, era a festa de comemoração de seis meses sem Voldemort, a seis meses ele estava morto, a seis meses o mundo bruxo realmente sentia-se seguro, todos comemoravam dentro da casa, mas Hermione Granger não conseguia ficar lá dentro, aquela bagunça, aqueles risos exagerados, aquelas pessoas, ela olhava para eles e lembrava-se “deles”, daqueles que haviam morrido, Fred, Remo, Tonks, Moody, Rony, seus pais e todos os outros que ela já nem mais conseguia contar quantos foram, mesmo que Voldemort estivesse morto, mesmo assim não estava realmente feliz, agora ainda mais, parecia faltar algo.


Estava tão dispersa em pensamentos que nem ouviu o barulho de Severo Snape desaparatando praticamente ao seu lado, a imagem de seus pais sendo torturados e mortos por comensais ainda não saiam de sua cabeça, de seus pesadelos, junto com essas lembranças vinham lágrimas da dor que era estar sem eles. Foi um pulo de susto que ela deu quando ouviu a voz macia e sedosa de Snape.


- Sozinha aqui fora, Granger? Sabe bem que ainda é perigoso, nem todos os comensais foram presos e levados a Azkaban.


- Não, o senhor ainda está aqui não é?! – Ela recuperara-se rápido do susto, já não tinha mais medo de Snape, esse que não pode deixar de surpreender-se com o comentário da menina mas acabou por ignorar.


- Tenho certeza que eles adorariam encontrar a senhorita assim... Podes imaginar o que eles poderiam lhe fazer? – Sua voz não passava de um sussurro calmo e frio, rapidamente um arrepio passou pelo corpo de Hermione, a voz sussurrada dele a deixou levemente desconcertada, mas não assustada, não ainda.


- Sim, eu tenho. Fiquei em posse deles por algumas horas durante a guerra o senhor esqueceu? Foi você mesmo quem me tirou de lá – Ela disse com uma calma falsa, quase arrogante. Mas seus olhos brotando lágrimas ao recorda-se desse momento acabara por denunciar o quão frágil estava, aconteceu logo depois que Hermione salvou Snape, ela levara a Fênix de Dumbledore para ajudar a salvar o professor.  Aquela realmente havia sido uma noite turbulenta para todo o mundo bruxo.


- Eles poderiam agora terminar o que começaram... – Antes que Snape pudesse continuar uma explosão de gargalhadas ecoou de dentro da casa. Enfim, Snape entendeu por que Hermione Granger estava fora da casa, por que estava sozinha e no frio. Ele notara como ela mudou desde a guerra, como tudo a havia afetado. Não conseguia ver quase nada além da dor nos olhos da castanha, a não ser aquele sempre presente pontinho de esperança que ele também sempre encontrava nos olhos de Dumbledore. Algo que sempre pareceu acalma-lo.  Como se quando ele ali olhasse seus males desaparecessem, como se mais nada no mundo fosse ruim.


Então ainda olhando os olhos puros de Hermione ele sentou-se no pequeno banquinho ao lado dela, em frente A toca, com todas aquelas risadas e todo o calor, a comida e as pessoas felizes lá dentro, ele estava ali como ela, sem a mínima vontade de participar daquilo e o pesar dela pareceu puxar-lo para o seu lado, por isso ali estava ele, Severo Snape sentado ao lado de Hermione Granger, simples assim. Para eles aquilo parecia ótimo, silêncio, paz e calmaria. Não puderam evitar encostar-se quando Hermione decidiu se mexer um pouco, seus braços, seus ombros, muito próximos, podiam sentir a fragrância que exalavam, Snape, uma mistura de ervas, inebriantes, misteriosas. Hermione, algo como morango e chocolates, doce e encantador.


Ficaram assim, sem dizer uma palavra sequer, apenas sentindo um o cheiro do outro, pensando em coisas agradáveis, parecia que um dava ao outro o que desejava. Davam-se paz, paz de espírito, paz no coração. Calma e até um pouco de confiança, para ela a presença dele dava segurança também e para ele redenção.  Não precisavam conversar, nem mesmo se olhar, apenas estar ali em silêncio, mas não sozinhos. Apenas seguros.


 


 

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