Capítulo Único



Fanfic curtinha, mas feita com todo o amor do mundo. Depois de anos sem escrever, saiu isso aí. Espero que vocês gostem!


Boa Leitura!




Baby, I'm so into you
You've got that something, what can I do?
Baby, you spin me around, oh
The earth is movin, but I can't feel the ground


 


Porque com ela era assim. Desde quando essa guerra estúpida havia começado ela não tinha mais com quem contar ou com quem falar. Aos poucos, seus amigos haviam abandonado as conversas, abandonado seus postos e abandonado seus ideais por medo. E ainda no meio de tudo isso, ela contava com o fato de ter se apaixonado. O problema maior não era a paixão e sim o fato de que o garoto que ela havia se a apaixonado era ele: Draco Malfoy.


Ela sabia que ele era um comensal, sabia inclusive que ele a entregaria na mão de Voldemort por menos que um espirro ao seu lado. Onde ela estava com a cabeça quando começou a reparar nele? Onde estava todo aquele arrombo de paixão que ela sentia pelo Harry? E como ela explicaria para a sua família que seu tão aguardado casamento, após o fim da guerra, não iria se realizar?


 


That kind lovin'
Turns a man to a slave
That kind lovin'
Sends a man right to his grave


Está certo. Eu nunca fui o tipo de cara que fazia o bem apenas por fazer. Aliás, eu nunca fiz o bem. Fazia aquilo que me trouxesse o maior lucro e sempre funcionou muito bem assim. Então, onde raios eu estava com a cabeça de ajudar a Weasley em sua lição de poções? Claro, aquele velho Slughorn acha que as casas devem ser unidas e tudo mais. Pura baboseira. Mas isso não me interessa, o que me interessava era saber os planos do Lord e assim poder colocá-los em prática aqui no castelo, mas isso só foi possível até o momento em que aquele velho me designou do tutor da Weasley. DA WEASLEY!


 


- Vamos Weasley, não tenho a noite inteira. Mas alguma dúvida?


- Não Malfoy, está tudo bem. Ambos sabemos que não há real necessidade disso.


- Pois é, mas aparentemente os professores gostam que eu perca meu tempo aqui.


- Vai ver que assim, eles pensem que você mantém menos contato com Voldemort.


- Hum menina corajosa. Anda espalhando o nome do Lord das Trevas pelo castelo? Sem medo das conseqüênsias?


- É só um nome Malfoy, não é como se ele viesse voando pra me pegar. Aliás, eu não tenho medo dele e nem de nenhuma outra personalidade escondida nele. Graças a você e seu papai, eu já tive várias conversas com o sujeito chamado Tom RIddle.


- Eu não tive nada a ver com isso Weasley. Sempre foi idéia dele. Tudo... Tudo foi idéia dele, sempre.


Por alguma razão, Draco parara de falar de maneira abrupta. Parecia relembrar algo de seu passado que tanto o amendrontava. Algo que estava escondido dentro dele, a sete chaves.


- Malfoy, você não vai morrer aqui, não é? Quero dizer, não seria uma boa maneira e morrer e eu simplesmente não conseguiria te carr...


 


Gina olhava assustada para aquele loiro que havia feito ela parar de falar de forma tão abrupta. Quando deu por si, ela estava o beijando. Era um beijo desesperado, beijo de uma pessoa que clama por carinho e atenção. Então, naquele momento, ela resolveu deixar seu sentimento falar mais alto e dar a ele um pouco de sua maior fraqueza. O beijo durara cerca de minutos, porém, para ambos, durara horas. Quando finalmente se soltaram, um olhava para o outro, constrangidos, porém satisfeitos.


- Malf... O que foi isso? - disse Gina ofegante.


- Eu não sei onde estava com a cabeça. Não se preocupe, não vai repetir. Afinal, eu ainda sou um Malfoy e você uma Weasley. Não vai ser qualquer tipo de demonstração de amor que vá salvar a minha alma de ser condenada pelas trevas.


- Amor? Como assim, amor?


- Eu não sei se é amor Ginevra, porém, sempre houve algum tipo de eletricidade que emanava de nós. E eu gosto dessa eletricidade.


- Eu também confesso que gosto Malfoy. Mas podemos dar certo, depois da guerra, podemos tentar nos entendermos.


- Não depende de nós, infelizmente...


 


E falando isso, Malfoy deixou o recinto.


 


Malfoy se formou, logo após foi a vez de Gina. Desde então, eles se correspondiam, esperavam que aquele tormento um dia acabasse e eles pudessem vivenciar alguma experiência juntos.


 


Tell me, you're so into me
That I'm the only one you will see
Tell me I'm not in the blue, oh
That I'm not wastin
My feelings on you
Everytime I look at you
My heart is jumpin, what can I do?



Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.