-Único-



INSANO


Aquela sonserinazinha maldita está me deixando completamente louco. Ela fica andando por aí, com aquele uniforme indecente e lançando sorrisinhos para os amigos e pensa que está tudo bem! Mas não está nada bem, claro que não. Marlene McKinnon é a única garota no universo inteiro consegue me deixar tão próximo da insanidade total. 

E por falar no demônio, olha lá quem vem pelo corredor, mordendo o lábio de um jeito pervertido e piscando na minha direção. 

-E aí, garotão? - Estávamos sozinhos no corredor, então eu podia xingá-la mentalmente enquanto apreciava a tortura. 

-Oi. 

-Eu estava aqui pensando... Será que você poderia me dar um ajudinha em Transfiguração? - A cria do Satanás estava quase encostando em mim e continuava mordendo o lábio daquele jeito. 

-Não. - Ela sorriu. 

-Medo de ficar sozinho comigo, Sirius? - Ela se apoiou em mim, ficando no meio das minhas pernas e ficou brincando com os botões da minha camisa. 

-Claro que não. Medo? Por que teria medo? -Quase gaguejei. Merda. 

-Porque sabe que não vai resistir à mim. 

-Engraçada você, hein McKinnon?Eu disse não porque... Só não vou ajudar a Sonserina, só isso. 

-Sei. - Ela riu. - Tudo bem, então. Vou procura outra pessoa que possa me ajudar. Tchau, gracinha. - Ela encostou os lábios no canto dos meus e deixou que eles escorregassem por ali, parando com uma mordida no meu lábio inferior. 

Me soltou e saiu rebolando como se nada tivesse acontecido. 

Agora você deve estar se perguntando porque eu não simplesmente pego ela de jeito e faço com que ela se esqueça do próprio nome como um bom Maroto faria. E eu lhe respondo, amiguinho. Não faço isso porque tenho princípios, regras que regem a minha vida e não deixam que ela se torne o caos completo. E uma dessas regras é: não tocarás em nenhuma Sonserina nojenta, não importa o quão gostosa ou provocante ela seja. 

 

-Hoje eu vou misturar vocês e quero que recriem essas poções aqui. 

Por favor, Slughorn, seja bonzinho e não me coloque com a McKinnon, por favor. O professor começou a ler uma lista que trazia e quando chegou no meu nome, eu gelei. 

-Sirius Black e Marlene McKinnon. 

Ah, fantástico. Realmente fantástico. 

Depois de terminar a lista, Slughorn pediu que nós fossemos até as bancadas com as nossas respectivas duplas e começássemos o trabalho. 

Sentei na ponta do banco e ela sentou ao meu lado, sorrindo. 

-Oi, bonitinho. - Sussurrou. 

-Pode começar a cortar as lesmas, eu vou moer as folhas que vamos precisar. 

Ela fazia o que eu havia pedido, em silêncio mas ainda sorrindo malignamente, quando derrubou a faca que usava. 

-Opa! 

A McKinnon abaixou e pegou a faca e, enquanto levantava de novo, arranhou a minha coxa, mordendo o lábio daquele jeito que me deixava maluco. Mordi a língua com força para conter um gemido e ela pareceu perceber. 

-Desculpa, bonitinho. - Sussurrou em meu ouvido. 

Continuamos a fazer a poção sem maiores incidentes até que ela resolveu que podia acender o fogo por mim. Mas é claro que ela tinha que se debruçar por cima de mim e apertar (de novo) a minha coxa enquanto fazia isso. 

Eu juro que agradeci a todos os deuses de todas as religiões existentes quando o sinal bateu e eu pude sair de perto dela. 

 

-Ô! SIRIUS! 

-Oi! Calma, Pottinho! Não precisa gritar!

-Precisa sim, tô tentando falar com você faz uns cinco minutos e você nem olha pra mim. 

-Foi mal. - Passei as mãos pelo rosto, tentando sair daqueles devaneios malditos. 

-McKinnon? - James perguntou abaixando o tom de voz. 

Contei o que tinha acontecido e ele só ficou olhando pra mim. 

-Talvez você devesse parar de resistir. Quem sabe ela não desiste depois de uns beijinhos? Essa garota não te faz bem, Sirius. Você vai acabar ficando doente por causa dela. 

-Eu já estou doente, Potter.  É insano o que ela faz comigo. Mas eu não vou desistir.

-Para de ser teimoso! Para com essa estupi...

Levantei e o deixei falando sozinho, fui dar uma volta pelo castelo. 

Enquanto andava, pensava naquela Sonserina doida que fazia de tudo para me deixar louco. Até que ela não era tão nojenta assim... Talvez uns beijos façam com que ela pare de me atormentar. E eu posso tirar alguma vantagem disso também, fazê-la pagar por todas as vezes que ela tinha me provocado. 

Virei uma esquina ainda pensando em como seria bom vê-la sem poder reagir e adivinha quem andava um pouco a frente? Exato, a discípula de Lucifer. 

Antes que mudasse de ideia, corri até ela e a abracei, prendendo o corpo dela contra o meu e colocando uma mão sobre a boca dela, para que ela não pudesse gritar. 

-Shhh. Sou eu. 

Ela segurava minha mão com força e pareceu relaxar ao ouvir minha voz. Tirei minha mão dali e a puxei até uma sala vazia. 

-O que quer de mim hoje, bonitinho? - Ela havia sentado em uma mesa e balançava as pernas enquanto eu trancava a porta. 

-Não sei. - Apoiei as mãos de cada lado do corpo dela. -Quero o que você tiver pra mim. Desde que eu não tenha tempo para pensar. 

Ela sorriu maliciosamente e me puxou, arranhando minha nuca. 

No momento que nossos lábios se tocaram, eu soube que não tinha volta. Mesmo que ela não quisesse mais nada comigo, eu não ia conseguir ficar longe daquela boca. A McKinnon me beijava de um jeito diferente, ela não queria me impressionar, muito menos me deixar satisfeito. Ela procurava prazer apenas para si mesma, e era aquilo que me atraía. Se quisesse ficar satisfeito com aquilo, teria que me esforçar mais.

Eu podia sentir as pernas dela envolvendo meu quadril e as mãos pequenas arranhando minhas costas por cima da camisa mas não podia pensar. Quando ela separou nossos lábios sorrindo, eu me dei conta de que precisava de mais. Precisava de mais daquela sonserinazinha nojenta e provocante. 

-Eu disse pra não me deixar pensar. 

Escorreguei alguns beijos pelo pescoço dela enquanto soltava o nó da gravata e a jogava longe. Trouxe ela para o chão junto comigo e ela sentou no meu colo, ainda me abraçando com as pernas. Soltou um gemido baixo e eu sorri contra a pele dela. Ponto pra mim. Ela puxou minha boca de volta para a dela e voltou a me beijar, dessa vez de um jeito mais furioso. 

A McKinnon me puxava e eu tentava trazê-la para mais perto do que era fisicamente possível. A essa altura,  já estávamos deitados no chão e eu sabia que tinha uns arranhões feios nas costas. Apertei a coxa dela por baixo da saia e ela gemeu de novo. Mais um ponto. 

Ela empurrou meus ombros e eu saí de cima dela. Tentava recuperar o fôlego enquanto ela ajeitava a camisa amarrotada. Pensei em puxá-la para mim de novo mas ela pareceu ler meus pensamentos. 

-Nem pense, gracinha. Foi ótimo, mas eu estou atrasada. Tenho que encontrar as meninas no Salão Comunal. - Ela pousou os lábios nos meus e saiu, batendo a porta. 

Me apoiei na mesa enquanto levantava mas encontrei uma gravata verde no chão. Peguei e a guardei no bolso. Podia usar aquilo como desculpa para conseguir mais daquela droga que me deixava insano. 

 


(N/A: YEEEY! Presente de aniversario da Mi (quase um mês depois masok) ta aí tchutchuca, espero que vc goste :3 Já to escrevendo uma continuaçao hehe' se aqui tiver pelo menos 10 comentarios, eu posto. obrigadinha alice que betou e tchau, não esqueçam de comentar. Ju B.)

 

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Comentários (2)

  • Fernanda Gusman

    Tá linda, maravilhosa e perfeita... AGORA POSTA LOGO A CONTINUAÇÃO !!!!! POR FAVOR (to até sendo educada) !!!!!!

    2013-07-02
  • Miiih McKinnon

    Que dez comentários.  Para de ser fresca.  Escreve logo uma +18  ja era u.u É tu posto logo pro meu aniversário,  vish.Mas enfm, deixando de lado os sermões.... FICO MUITO SUA VADIA. EU PRECISO DE MAIS. Sempre imaginei os dois em um romance proibido assim /hmE o Siriua falando de principios!!!!!!! Morri de rir nessa parte, mas blz. Enfim. Escreva logo a continuação pq eu amei e vc demoro pra posta essa primeira parte u.uAgora tiau e vo te ench o saco no Facebook. (Obrigada pelo presentinho *-*) 

    2013-07-01
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