O Significado Para Ela (Capítu

O Significado Para Ela (Capítu




“The Meaning Of Love”.


(G.A).


“... Desejo que você tenha quem amar, e quando estiver bem cansado, ainda... Exista amor pra recomeçar, pra recomeçar”.


(Frejat).


 


 


 


Eu nunca entendi muita coisa sobre o amor, sempre vivi no mundo da lua, com as minhas infantilidades no meu próprio mundo distante. Não é que um dia eu nunca havia ouvido falar desse sentimento raro. Na verdade pensei que um dia chegaria, e eu sorriria quando o nome dele viesse na minha cabeça; É claro que eu sempre sonhei quando fosse correspondida, mais em vez disso lágrimas banhavam o meu rosto, e os meus olhos ficavam cada vez mais turvos. Eu me sentia diferente das outras garotas, eu era, nunca gostei de saltos ou vestidos caros. Preferia jogar xadrez e ser a rata da biblioteca igual á minha mãe fora. Por anos eu escondi esse amor que eu sentia por ele. Mais descobri que estava o amando quando a primeira lágrima caiu, eu o encontrei se beijando com Beck Simpson.


Eu jurei á mim mesma que nunca mais sentiria aquilo, que eu apagaria da minha mente qualquer vestígio do meu amor, mais era cada dia mais difícil esconder isso. Mas de todas as vezes que eu era forte, que eu lançava uma magia para derruba-lo as palavras que ele me dizia me machucava ainda mais. Escórpio Malfoy nunca me amaria, disso eu sempre tive certeza. Ele, por, mas sendo melhor amigo do meu primo, nunca se sentiria atraído por mim. Nem que muitas das vezes uma pequena faísca me acordasse do meu estado de desilusão, antes mesmo de ser magoada. Eu nunca percebi o quão poderia ser dolorido.


Mas agora ali no corredor indo em direção á sala precisa vir que era algo muito gentil de minha parte ajuda-lo á enfrentar dementadores. Estávamos em pleno nosso quinto ano. E ele passava por sérias dificuldades em controlar seus medos, eu ainda me pergunto o que tanto seu pai o fez passar para ter tanto medo. Sentia-me entrando em uma emboscada, entre amor e o ódio, de dois inimigos declarados. Enquanto eu era a mocinha apaixonada, pelo o vilão daquela história toda. Sentia-me fraca e parva perto dele, mas não tive escolha de não aceitar ajuda-lo na aula, já que Alvo estava em detenção com o professor de Defesa Contra Artes das Trevas.


Uma pequenina lágrima caiu dos meus olhos azuis, enquanto eu fechava os olhos, e reabria a porta da sala dos nossos encontros que eu considerava babaquice da minha mente de pura utopia. Eu nunca pensei que ele fosse me afetar tanto, mais eu era como uma intocável boneca de porcelana ou de pano – aquela que podia se quebrar ou se rasgar tão facilmente. A minha boca estava com um sabor amargo de derrota, enquanto os meus cabelos esvoaçavam levemente, pelo o pequeno vento que sobrava de uma única janela aberta.


Aproximei-me dali fechando a cortina, não antes de observar as belas estrelas. Ouvir um murmúrio, enquanto o via entrando charmosamente dentro daquela sala de nossos encontros... A minha mente andava cheia de vontades de pessoas caducas e malucas, enquanto eu o via de longe, com o coração na mão. Eu nunca pensei que pudesse doer tanto, aquilo me sufocou. Mais permaneci quieta, enquanto pegava do meu pulso um elástico rosa e prendia o meu cabelo ruivo caracolados, que me fazia muitas vezes passar horas e horas na frente do espelho tentando melhora-los. Prendi com poucas dificuldades, enquanto apenas acenava com a cabeça para Malfoy, que me seguiu até o baú onde se encontrava o bicho-papão, que nos esperava.


– Eu quero primeiro que você faça o patrono rapidamente, antes de eu soltar a fera – disse com uma voz firme e cheia de convicção, aquela a minha máscara de frieza acabava quando ele estava distante. Vir uma marca de batom na cola de sua blusa social branca, desviei o olhar firmando-se em seus olhos cinzentos, enquanto tentava novamente fingir não sentir nada. Simplesmente nada.


O patrono dele era um lobo do tipo africano, que perseguia lebres. No caso o meu patrono era de uma lebre americana, que vivia em Texas. Não me surpreendi por esse fato, já que vivíamos em pé de guerra. Ele sorriu de uma forma tão serena o que me fez respirar fundo, e tentar esconder a minha decepção, por, mas que aquilo parecesse não fazer nenhum efeito nele. Nessas duas últimas aulas, eu tentava transparecer que estava bem. Mais nessa terceira, acho que o dementador veria em direção á mim. Dito e feito. A minha mente começou a borbulhar quando o dementador fora solto na sala, e eu não conseguia mover um musculo sequer, parecia paralisada.


Eu na verdade, no fundo do meu consciente queria aquilo, que a minha alma fosse sugada e talvez eu vivesse morta, como um vegetal. Assim, talvez Escórpio acordaria e me perceberia. Acho que sempre fui boa em rimas, só que naquele momento que me sentir caindo para trás, eu sentir a minha felicidade ir embora também assim, eu não sentia nada além da dor física. Os meus cabelos ruivos estavam jogados de qualquer maneira no chão, e eu olhava fixamente para o teto. Eu sabia que uma parte da minha alma estava me deixando. Eu tinha uma parte como fada que nunca contara á ninguém.


Parecia que uma libélula iria sair do meu corpo, assim que eu me via sendo destruída. Até que eu o vir, meio turvo ainda, pela a minha visão embaralhada pelas as lágrimas que molhavam copiosamente o meu rosto. O lobo que visitava o meu coração todas as noites, desde do primeiro treinamento. Eu tentei limpar a minha face, mais quando sentir os fortes braços do temido Malfoy me abraçando, parecendo preocupado aquilo me acalmou, eu ainda não conseguia mover um dedo sequer. Mais aquilo era confortante, me perpassa um sabor de pura alegria.


Ele olhou pro meu rosto como se procurasse algo, mais apenas depois de um tempo vir que ele fitava diretamente os meus lábios. Talvez por me sentir desprotegida perto dele, ainda tinha relutância, de saber o que realmente um Malfoy desejava. Parei de pensar quando ele apenas roçou os seus lábios aos meus. Mais aquilo pra ele e muito mais para mim, no que parecia, não era o suficiente. A sua língua sedosa com gosto leve de menta, e seu cheiro intoxicante de chuva. Deixou-me totalmente entorpecida. Queria acreditar que aquilo era de verdade, se não era mais um conto da minha mente apodrecida.


A maldita falta de ar se fez presente...


Seus dedos tocaram o meu rosto de uma forma tão natural, quase como se ele estivesse admirado por ter esculpido uma obra de arte. Sentir os meus movimentos voltarem, enquanto eu piscava milhões de vezes. Precisava de um beliscão talvez para voltar ao meu estado normal. Ele sorriu uns dos seus sorrisos mais lindos, enquanto me ajudava a sentar defronte para ele.


– Por que fez isso? – perguntei, enquanto sentia a queimação das minhas bochechas, sabia que estava ficando rubra por culpa daquele crápula sem coração. Ele gargalhou, logo em seguida apertou as minhas bochechas, com as duas mãos.


– Por que você fica tão linda quando está irritada... Não resistir... – ele brincou, me levantei arrumando a minha saia sem olha-lo. Sabia que ele zombaria de mim, já estou ouvindo seus amiguinhos dizerem: “Pobre Weasley, acha que um Malfoy se interessaria por ela”. Risos se enchiam em minha mente, extremamente mais perturbada do que antes desse beijo. Eu passei o dedo indicador nos meus lábios carmins rosado.


Enquanto sentia os meus olhos nublar, sabia que eu não podia chorar naquele momento. Simplesmente sair da sala correndo, sem querer novamente ver Malfoy rindo da minha cara. Fui para o banheiro da murta, e me prendi lá dentro, o que pareceu horas e horas. Fazia alguns floreios com a minha varinha enquanto tentava acreditar que Malfoy havia me beijado. É claro que não, senão ele teria vindo até mim, entender o que eu sentia. Ou tentar entender. Acho que eu nunca serei aquela Sra. Malfoy perfeita aos olhos das pessoas, não nunca, isso é algo irrealizável.


*(...)*


Os dias em Hogwarts passaram normalmente, Malfoy ignorava a minha existência, depois do que aconteceu na sala precisa, eu não me importei mais... Exceto a semana de eu ter chorado três vezes por vê-lo com uma Convirnal no corredor do quinto andar, aquilo acabou com todas as minhas esperanças.


Quando o Natal se aproximava, enquanto eu arrumava as minhas coisas, fungando muitas vezes. Nos meus livros empilhados se encontrava o meu gato ruivo, (cria de uma gata que Bichento se aproximou, assim, que formos morar na Estação das Flores). É claro que Nino não era diferente de Bichento odiava o Malfoy, e quando o via perto de mim, só faltava era voar em cima do mesmo e arrancar fio por fio daquele cabelo lindo loiro. E eu ainda tinha a certa mania de ficar o elogiando mentalmente, aquilo era uma das coisas que mais acabava comigo. Vir uma coruja caramelo pousar em frente á janela, não acreditei que a própria coruja de Malfoy se encontrava ali. Batendo no vidro, só acordei, quando Nino me arranhou me fazendo voltar á realidade. Fui até lá hesitante, li suas palavras e revirei os olhos.


“Querida, Weasley irei passar uma semana na Escócia, sei que vai sentir a minha falta”. “Eu só quero me despedi rapidamente de você, por que sei que seu pai não me deixa nem chegar perto de você na estação”.


(E.M).


Achei-me completamente maluca, enquanto ia em direção ao ponto de nossos encontros do novo trio de ouro de Hogwarts. Em frente á o lago, onde eu me lembro perfeitamente da minha pior briga com Malfoy enquanto Alvo tentava nos separar. No final nós dois por incrível que pareça, saímos em prantos. Ele estava ali me esperando em sua pose, uns dos caras mais perfeitos pra mim. Eu ia a sua direção, com o meu vestido florido favorito, enquanto ele sorria, sabia que aquilo podia ser fingimento, eu era muito paranoica, isso todos podem concordar. Fiquei defronte á ele, sem dizer uma única palavra.


Rose... – me recordo da primeira e última vez que ele me chamou do meu primeiro nome, eu tive a certeza naquele dia que eu o amava. Bem, naquele dia já era a segunda vez que ele me chamava, suspirando com um sorriso aberto. Só não entendi muito, a coloração das suas bochechas tão alvas quanto a neve. – Só queria lembra-la que aquele beijo, foi tão verdadeiro o quanto esse...


 


Por mais que eu não tenha palavras para expressar o quanto eu me apeguei á Malfoy, eu era a futura esposa como ele mesmo diz, matriarca. Ele sempre dizia que eu seria perfeita, por que eu sempre fora. Eu não acreditei quando ele apareceu na minha casa, onde eu morava com os meus pais, me pedindo em noivado. As vestes brancas iguais á um inteligente curandeiro me fizeram rir, quando vir o meu pai e meu irmão terem quase um AVC... Mais como toda apaixonada caduca na loucura, eu aceitei alegremente. Eram cinco anos de namoro, enquanto o meu pai me arrumava pretendes e eu me contentava só com um.


Aquele me esperando no altar, com um imenso brilho no olhar, enquanto me via entrar, com uns dos vestidos mais belo de noiva, que a minha avó havia bordado. Usando o conjunto de colar e brinco que Astória havia me presenteado...


E finalmente depois de toda essa história, de fazer pessoas que não amam romances dormi, enquanto outras talvez, aquele talvez bem chato, chorar, por que afinal, mesmo eu sendo a mesma Weasley eu sempre amaria aquele meu crápula.


Não pude deixar de me sentir amada na noite nupcial. Por mais que ele já tivesse enlaçado o meu corpo ao dele quando terminamos Hogwarts, aquela foi uma das mais especiais, que eu vou me relembrar, ele me olhava olho no olho. Sorrindo bobamente, no final, enquanto eu ficava entorpecida com aquele cheiro másculo que se alastrou pelo o quarto. Prendeu-me possessivamente em um abraço forte no final, enquanto murmurava algumas palavras, em que ele repetiu, mais uma vez.


“Eu te amo...” – colocando o dedo indicador nos meus lábios antes de eu proferir, e devolver aquele sentimento, ele começou á cantarolar uma música me fazendo dormi, com um sorriso desenhado, me aninhando mais ainda em si mesmo. – “E eu vou repetir ‘eu te amo’ pelo o resto da minha vida querida, Rose”.


 


Por: Rose Malfoy.


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